[Sala] Aula Prática

23.12.18 13:51

Relembrando a primeira mensagem :

Aula Pratica

Algumas Aulas praticas são necessárias para aprender uma série de Habilidades Gerais na vida do shinobi. Esse ambiente será destinado ao aprendizado de tais técnica, seja por meio de um instrutor NPC ou pelos pergaminhos disponíveis na prateleira

Toda a informação poderá ser obtida em um One post de acordo com os critérios de avaliação e concederá Experiência de acordo com a regra de treino acrescentando 20%(Bônus por treinar na academia)

Observações: Esse ambiente é um campo de treino a céu aberto nos pátios da academia. O treino aqui é opcional.

22.01.19 5:42

Hey!

Tem uma barata ai... Bem na sua testa.

C

Kido estaria na academia aquele dia. Ficava refletindo sua trajetória ninja, enquanto estaria sentada no alto de um muro, com queixo para cima e olhando o céu. Estava bem quieto e sem muito vento. A jovem de fato, estaria meio entediada com tudo aquilo. Mas as coisas logo mudariam de figura, pois seu pai havia ido até a academia aquele dia para lhe falar e ensinar algo a respeito de sua família e clã. Um segredo que não haveria problema de ser feito a céu aberto e na academia ninja, pois o assunto em questão se tratava respectivamente aos Aburames e não haveria ninguém naquele mundo que pudesse replicar suas técnicas, mesmos podendo copiar ou ouvindo cada detalhe de como usar tais poderes.

A passos mansos e decididos, o pai da jovem ia se aproximando e adentrando na escola. Procurou por algum sensei e um deles disse ter avistado a garota Aburame no pátio aonde os demais estudantes praticavam suas habilidades e técnicas. O sujeito agradeceu e se dirigiu até o determinado lugar. Ao chegar lá, o homem calmamente foi buscando avistar sua filha, até que finalmente a encontrou. Não esboçou um sorriso costumeiro que todo pai demonstrava ao ver seus filhos, pelo contrário, manteve a expressão fria. Era comum entre os Aburames serem um tanto... Centrados demais e não demonstrarem emoções facilmente. Voltando ao presente, o Aburame foi chegando até sua filha e uma vez perante a jovem que estaria no alto e já percebendo a aproximação de seu pai, ela já esperava pelas palavras de seu pai.

Kido... Tem algo que preciso lhe contar a respeito de sona família. E além disso, te ensinar.

Imagino que seja algo sério e importante. Estou a ouvidos, papai. A garota não fazia rodeios ou brincadeiras, então o homem não se demorou em começar a falar.

Você que nosso clã é um dos quatro clãs nobres de Konohagakure,. Somos caracterizados pelo uso de insetos como armas. Desde que nascemos, somos hospedeiros de insetos por toda a vida. A nossa relação entre o shinobi e os insetos é mutuamente benéfica. Nós, os hospedeiros concedemos abrigo aos insetos e permitimos que eles se alimentem de nosso chakra, com o corpo tornando-se um ramo de vida de dezenas de milhares desses insetos, e em troca os insetos obedecem as nossas ordens sem pestanejar, permitindo que o shinobi execute técnicas de ninjutsu do tipo sem a utilização de selos de mão ou de conversão chakra.

Compreendo pai. Isso é um conhecimento fundamental entre nossa família.

Exatamente, querida. Mas há coisas que você ainda não sabe. Por exemplo... Um inseto fêmea pode ser deixado em um alvo, que então pode ser rastreado pelo cheiro pelo inseto macho, ou insetos exploradores podem ser enviados para fora e voltar para contar as informações para o você sobre a área. Por esta razão, nós membros do clã Aburame somos especialistas em espionagem, pois podemos se comunicar com os insetos, e os insetos se especializam em discrição, porque eles não fazem barulho ou movimento durante o combate. Além de utilizar insetos no campo de batalha. Há um grupo seleto entre nós, que possuem um tipo especial de inseto que é raro mesmo entre os membros do clã. Alguns até mesmo criam novas especieis com muito estudo. Mas isso é algo que você poderá fazer futuramente após ter maior conhecimento sobre as variadas raças de insetos.

Intrigante. Eu desconfiava de algo do tipo, mas nunca tive certeza. A natureza é vasta e por essa razão sempre acreditei nessa possibilidade.

Correto. Todavia, não vim apenas para lhe contar contos históricos do clã. E sim para lhe ensinar o estilo de luta dos Aburames. Como utilizar nossos insetos em batalha.

Kido estreitava os olhos e saltava de onde estava, ficando de frente a seu pai.

Então podemos começar agora.

Muito bem. Agite seus insetos e repita meus comandos. Vamos a primeira lição.

Com os Aburames não havia muito papo ou conversa, a coisa funcionava era na vera. O experiente Aburame revelava seus insetos escondidos. A aspirante a futura líder dos Aburames, também fazia o mesmo, concentrando seu domínio sob os pequeninos e logo eles estariam saindo pelas mangas e gola da jaqueta da garota. Ambos ficavam parado um diante o outro. O pai da garota então começava seu primeiro movimento. Dando ordens aos insetos através de seu chakra, o sujeito fazia os kikaichuus voarem linha reta até um boneco de madeira que estaria a alguns metros. Os insetos iam de encontro com o boneco e tomavam seu corpo. Kido via aquilo e repetia a forma de enviar os insetos, como se fosse um jato forte de água.

A seguir, o homem retornava seus insetos. Sua filha também fazia o mesmo. Tudo era feito com uma sincronia quase perfeita. Seguindo o treino, o homem enviava novamente os insetos em linha reta. Contudo, ao estarem a um ou dois metros do alvo, eles se dividiam para dois lados opostos e fazendo um arco, os insetos flanqueavam o boneco de madeira pela direita e pela esquerda. Uma tática para não abrir brechas las laterais e impedir o inimigo de fugir. Logo então, os insetos pousavam no boneco, como parte do ataque, para roupar o chakra, caso fosse um shinobi real. Kido analisava cada movimento e repetia. Entretanto, ela cometia alguns deslizes na hora de dividir os insetos. Era um movimento simples, mas exigia certa coordenação de sua energia. Ela repetia uma segunda vez e concertava suas falhas.

O treino se seguiu com várias outras formas de manipular os insetos. A terceira consistia em enviar os insetos retos e ao se aproximar do alvo, eles repetirem o movimento do segundo passo, mas dessa vez haveria um terceiro detalhe. Os insetos não ficariam juntos, eles ao irem para os lados, também aumentariam a altura em que cobriam, fechando e formando uma esfera entre o boneco de madeira, que ficava completamente preso. Era uma forma boa de atacar sem dar espaço ao inimigo.

Após isso, o Aburame ensinou como usar a fêmea para que Kido pudesse atacar inimigos que conseguissem fugir em determinado momento. Mostrava como o taijutsu era importante nessas horas, para poder por a fêmea no corpo do alvo. Era várias formas de usar aquilo. Kido ia aprendendo várias maneiras como nunca havia visto de utilizar seus insetos. Era um novo mundo para ela, que agora se sentia uma Aburame mais orgulhosa e sábia sobre sua própria história e cultura. O treino chegava ao fim e Kido estaria um tanto cansada do treino incomum, porém vital.

Por hora é tudo que tenho a te ensinar. Agora torne-se uma gennin e honre nosso clã com sua graduação. Esperarei em casa com sua mãe. Até logo.

Certo pai. Farei como diz assim que a hora chegar.

Ambos agora se separavam. O pai da garota retornava para casa e a jovem se dirigia para um bebedor afim de se hidratar e continuar seu dia na academia ninja.

Kido

HP: 10/10

CH: 10/10

Considerações:
- Estilos de Luta: Hiden (Kikaichuu no Jutsu)
- Estilos de Luta: 15 pontos de experiência.
- Virtude Brilhantismo +10% de xp.
- 20% xp treino na academia.

22.01.19 15:26

@ 15,75 de xp + estilo de luta adquirido.
Ps: Brilhantismo passou a dar 5% de xp e o bônus da academia só é válido para técnicas básicas.

23.01.19 14:02

So this is how it starts

The basic jutsus!

Minha respiração estava levemente mais rápida do que o de costume. Hoje colocarei em prática as habilidades mais básicas de um ninja, e claro que não seria diferente: pergaminhos, livros. Uma biblioteca imensa cheia de conhecimentos e instrutores para nos auxiliar! Bom, só de pensar nisso já entendo o que levou minha respiração a esse tom. À medida que me deixava embarcar nas emoções do prazer que sentia em pensar nos conhecimentos que irei adquirir, meus passos iam em direção à academia ninja. De tanta paixão, sentia como se meus pés começassem a dançar sozinhos no ritmo desse desejo que me levava as generosas estantes.

Parei de encontro ao portal daquela tão sonhada sala. Antes de atravessa-lo, observei atentamente por entre a porta. Tive a imediata sensação de ter minhas bochechas corando ao ver quantas pessoas haviam ali. Eu já sabia que não seria a única, mas não esperava que outras tantas pessoas também aguardavam o mesmo dia que eu. Mas bem, nada que fosse me impedir de chegar lá. Empurrei a porta com cuidado para não atrair nenhum tipo de atenção com a minha chegada, e continuei com leves passos até o meu objetivo: as prateleiras.

Arregalei meus olhos por um instante, no qual facilmente pude deslumbrar tudo o que havia imaginado, ao ficar cara a cara com o arsenal de pergaminhos e livros da biblioteca. Por toda a minha paixão pelo conhecimento, claramente não é a primeira vez que venho até aqui, contudo, hoje é o que em que colocarei em prática todas as minhas leituras. Certamente sinto-me prepara para tal, todos os meus estudos contribuíram para que nesse momento um soubesse o que fazer. Ou melhor, por onde começar. Com isso, recolhi cuidadosamente os pergaminhos correspondentes às técnicas que fui aprender.

Estando agora preparada, dirigi-me ao campo de treinamento da academia. Tratava-se de um lugar a céu aberto próximo aos pátios, não muito longe de onde havia pego os pergaminhos. O espaço é grande o bastante para que eu pudesse encontrar um canto para treinar sem atrapalhar ninguém.

春 Bikō Ninjutsu

Comecei por uma habilidade bastante simples, Bikō Ninjutsu, na qual o ninja esconde-se dentro de uma caixa ficando invisível aos olhos de terceiros. O pergaminho diz que pode ser uma técnica útil para fugas ou infiltrações, já que por meio dessa invisibilidade a presença do ninja pode passar despercebida, abrindo uma deixa. Bem, não parece ser tão difícil de ser executada, visto que consiste em se esconder dentro de uma caixa ou outro objeto do gênero. Acredito que o ponto chave da habilidade seja controlar a respiração e os movimentos, para assim não deixar vestígios transparecerem o disfarce — assim como todo método de se esconder.

Peguei uma caixa qualquer disposta no campo de treino para iniciar o processo de aprendizado da técnica, e então me escondi dentro dela, basicamente entrando por baixo, fazendo da caixa como uma caverna, ou quando me escondo dentro dos cobertores de casa para ler um livro. Bom, já ali dentro, não tinha muito mais o que fazer a partir disso, a não ser respirar pausadamente, acostumando-me com o ambiente ali dentro e diminuindo a frequência pulmonar aos poucos. Até um certo ponto que acreditei que seria válido para ter aprendido a habilidade. E foi o suficiente para me deixar mais animada para as que estariam por vir.

春 Chakura Hōshutsu

O próximo pergaminho continha os ensinamentos de uma habilidade mais complexa que a anterior. Utilizando-se do chakra, o usuário libera uma porção dessa energia por um tenketsu em um ponto chave de seu corpo, para assim originar uma fina camada de chakra usada com intuito defensivo. Chakura Hōshutsu, como é chamado o jutsu, tem caráter defensivo e parece ser muito bom em batalhas. Um método que me parece bom para treinar essa técnica é provocar um nível de dor em um ponto do meu corpo, e depois repetir essa dor, mas liberando o chakra. Assim posso averiguar se consegui bloquear os danos causados ou não.

Pois bem, estendi meu braço esquerdo para frente e com o direito desferi um golpe no mesmo. Balbuciei um gemido de dor, mas controlado, pois sabia o que estava fazendo. Em seguida, fechei os olhos por um instante para assumir controle de meu chakra e libera-lo em um tenketsu do meu braço, afim de moldar a camada mencionada pelo pergaminho. Pude visualizar uma aura azulada sobre meu braço, e então desferi outro golpe. Dessa vez não senti a menor necessidade de exclamar de dor, eu apenas senti como se estivesse empurrando. Pelo visto a técnica foi aprendida.

春 Fūnyū no Jutsu

O pergaminho da vez contém os conhecimentos do Fūnyū no Jutsu, ou Técnica de Anexamento. É uma habilidade genérica para o uso da arte ninja de fūinjutsu — a qual já estudei a respeito aqui na academia ninja. Fico bem entusiasmada pois desde que li a respeito dessa modalidade fiquei bastante ansiosa para aprende-la, acredito ser um ótimo artifício em batalha. Afinal, a vantagem de carregar um arsenal inteiro de projéteis, ou simplesmente uma arma pesada, em um mero pergaminho de mão, é com certeza grandiosa! Certo, eu posso fazer uso de equipamentos aqui mesmo do campo da academia para realizar o selamento. Para isso eu preciso de um objeto simples, como uma kunai ou shuriken, e um pergaminho em branco. A academia ninja dispunha de um arsenal com itens básicos para os treinamentos dos estudantes, provavelmente encontraria o que preciso. Feito isso, teria conseguido uma kunai e um pergaminho em branco, então agora poderia executar a habilidade.

Com os itens necessários, sentei-me de pernas cruzadas no cruzadas no chão, abri o pergaminho em branco e posicionei a kunai por cima. Segurei o pergaminho da técnica para ler atentamente mais uma vez os passos requeridos para sua execução, para de tal forma ter mais chance de sucesso. Posicionei minha mão direita sobre a kunai e comecei a concentrar meu chakra na ferramenta, deixando-o transpassa-la até munir parte do pergaminho.

Uma série de símbolos começaram a se formar em torno da arma ninja. Mais um pouco de concentração foi necessária, senti que poderia perder o fluxo de energia a qualquer momento. Respirei fundo e continuei a emanar o chakra, assim como prescrito no pergaminho. Os símbolos, cada vez mais difundidos, tomaram forma de círculo, circunscrevendo a kunai. De forma repentina, uma fumaça se originou do anel formado, e se alastrou sob a minha mão até se dissipar. Após isso, a arma não estava mais lá, e em seu lugar havia uma espécie de kanji. Dessa maneira a arma estava selada.

春 Kaifū no Jutsu

Logo após realizar a técnica de lacramento, peguei-me pensando em como faria para utilizar a arma selada quando preciso. Então lembrei-me de alguns parágrafos do livro que li a respeito na academia, e então minha mente foi esclarecida de que isso fazia parte de outra técnica — Kaifū no Jutsu, ou Técnica de Deslacramento. É uma habilidade padrão que possibilita ao usuário invocar um objeto ou qualquer outra coisa que foi selada usando fūinjutsu pela técnica Fūnyū no Jutsu — jutsu aprendido anteriormente.

Não parecia ser algo tão complexo, visto que ninjas habilidosos são capazes de realizar o deslacramento de maneira simples e bastante ágil. Dessa maneira, levemente encorajada por meus pensamentos, segurei o pergaminho da técnica correspondendo e continuei lindo seu passo a passo. Assim como anteriormente, cada trecho citado deveria ser relido até que eu soubesse exatamente o que precisasse ser feito.

Ainda me encontrava sentada de pernas cruzadas quando olhei bem para o selamento que havia feito. Dei um leve suspiro imaginando a concentração que estaria prestes a fazer. Mais uma vez posicionei a palma de minha mão sobre aquele pergaminho, antes em branco, agora repleto de símbolos. Fechei meus olhos, respirando fundo como forma de auxiliar no controle do fluxo de chakra aos poucos começaria a se formar. Pude sentir a energia se manifestando, e ao abrir meus olhos consegui ver aquele azul cintilante criando uma conexão entre a palma de minha mão e aquele círculo formado por símbolos. Ao que tudo indica, tudo ia conforme os preceitos do jutsu, eu só precisava continuar mantendo aquele fluxo de chakra. Assim como antes, uma fumaça se originou de forma repentina e se estendeu até minha mão, e após ela se dissipar vi que a kunai estava ali, e os símbolos já não estavam mais presentes no papel.

春 Shunshin no Jutsu

Já estava contente com o aprendizado até o momento. As técnicas de selamento e deslacramento com certeza eram minhas favoritas até o momento — pretendo usa-las em campo. Contudo, ainda faltavam alguns jutsus para completar os requisitos da academia. Então, daria prosseguimento com os treinos. A próxima técnica seria a conhecida por Shunshin no Jutsu, a Técnica de Cintilação Corporal. Trata-se de um jutsu pelo qual o ninja movimenta-se em alta velocidade, conseguindo percorrer longas distâncias em segundos e sem se quer ser percebido — dando até um efeito de teleporte aos olhos de quem ver a execução da técnica. Ao meu ver uma técnica extremamente importante para qualquer ninja, e para mim não seria diferente. Contudo, ela é claramente mais complicada, pois creio que não sou tão boa em movimentos corporais — pelo menos não é algo que eu tenha costume.

Segundo o pergaminho do jutsu, a técnica é realizada ao concentrar o chakra nas extremidades do corpo para permitir a aceleração do movimento, e claro: quanto maior a distância a ser percorrida, maior a quantidade de chakra para a execução do jutsu. Pois bem, levantei-me e de pé comecei a trabalhar a minha concentração. Seguindo atentamente o passo a passo. Respiração contida e profunda, alinhando bem a postura de meu corpo como auxilio. Fechei os olhos para evitar distrações, tentando limpar minha mente, quase como uma meditação. Até chegar ao ponto de sentir aquela energia azulada fluindo por entre meu corpo. Nesse momento conseguia me sentir mais capaz, mais encorajada, meu corpo estava vitalizado pelo chakra. No dado momento, era hora de realizar o movimento. Abri meus olhos, com olhar determinado, flexionei os joelhos e então disparei em um avanço rápido e repentino. Quase como um piscar de olhos eu estava quase do outro lado do campo. Então, pude constatar que consegui aprender a técnica, mesmo não colocando muita fé no início.

春 Kawarimi no Jutsu

Os pergaminhos que ainda não havia lido eram poucos, sendo assim faltavam apenas três. Pegando um desses, constatei que o seguinte dava-se sobre a técnica Kawarimi no Jutsu, o famoso Jutsu de Substituição. Técnica chave de todo ninja, por assim dizer, está presente em quase todas as lutas ou histórias sobre shinobis que já havia lido. É um jutsu bem famoso e basicamente a marca registrada de um ninja. Portanto, fiquei bastante animada em estar prestes a aprender tal técnica. Sobretudo, o usuário substitui sua presença por algum objeto em campo, normalmente um pedaço de tronco de árvore, pouco antes de ser atingido por um ataque. Concretizando assim um efeito de ilusão de ótica, o qual o ninja pode tirar proveito para escapar ou contra atacar.

Vejamos o que será preciso para a aplicação da arte: um objeto para substituir. Bem, o campo de treinamento possui várias coisas, e uma delas são pedras jogadas por aí. Dessa forma, peguei uma do chão e fui treinar o jutsu. Segui os passos do pergaminho, e então imaginei que estaria prestes a receber um ataque, como um arremesso de kunai. Então, rapidamente tentei trocar de lugar com a pedra — o que a princípio não me pareceu funcionar muito bem. Então, fui até o arsenal do campo e peguei uma pequena bomba de fumaça. Retornei e fui executar a técnica novamente. Agora assim parecia estar certa.

春 Henge no Jutsu

Já estava na reta final, agora faltando apenas dois jutsus para serem aprendidos, sendo o próximo: Henge no Jutsu, ou Técnica de Transformação. Outro jutsu de muito valor no mundo shinobi, esse que por sua vez permite o ninja transformar sua aparência, desde assumir a forma de outra pessoa até objetos, animais. Logo comecei a pensar no que me transformaria. Primeiro melhor eu começar com algo básico, como me transformar em outra pessoa.

Bom, vamos lá, pelo o que consta nas escrituras, é mais uma técnica que visa o controle do chakra. Devo primeiro concentrar-me, deixar a energia fluir. Fecho os olhos, respiro fundo e passo a mentalizar a pessoa que iria assumir a forma. Poderia ser qualquer um, apesar de que não tenho uma vida social muito ativa, não conheço muitas pessoas, e confirmação disso foi que a primeira pessoa a passar pela minha mente foi a bibliotecária. Pois bem, e nela em quem iria me concentrar para realizar a técnica. Logo comecei a sentir aquela energia novamente fluir por todo o meu corpo. Ainda não era o bastante. Continuei me concentrando, pensando em cada detalhe da pessoa em que iria me transformar. Cada vez mais conseguia sentir meu chakra inundando todo o meu corpo, até chegar ao ápice da técnica. Uma fumaça cobriu todo o meu corpo, e quando se dissipou, olhei atentamente e vi que minha forma havia mudado.

春 Bunshin no Jutsu

Por fim, mas não menos importante, o último pergaminho continha os ensinamentos de Bushin no Jutsu, ou Técnica de Clonagem. É uma arte bastante útil em luta, visto sua capacidade de confundir um inimigo e propiciar o sucesso de um ataque. Como seu próprio nome sugere — assim como outros jutsus — ela permite ao seu usuário criar uma cópia de si, um clone. Entretanto, essa imagem criada não passa de uma cópia intangível, portanto não é capaz de atacar. Mesmo assim, aliado a uma boa estratégia pode vir a ser uma técnica bastante útil em uma batalha.

Partindo de seu pressuposto e junto aos ensinamentos do pergaminho, novamente deveria concentrar meu chakra. Dessa vez, deveria projetar minha energia para forma de meu corpo, e torna-la uma cópia de mim. Sendo assim, fechei meus olhos mais uma vez, respirei fundo e comecei a concentrar-me novamente. Já estava pegando a prática de assumir o controle de chakra para isso, afinal executei esses mesmo passos várias vezes hoje. Mais uma vez, comecei a sentir a minha energia fluindo e então comecei a projetá-la para fora de meu corpo, acumulando-a a alguns centímetros à minha frente. Mantive minha respiração sob controle para não deixar que o fluxo de chakra escapasse. Então comecei a mentalizar minha própria imagem sobre aquela energia projetada. E então novamente uma fumaça se formou. Abri meus olhos e vi minha imagem espelhada.

春

Bom, depois de tantos treinos, olhei atentamente para os pergaminhos reunindo-os com calma sobre meus braços. Com um breve sorriso, levio-os de volta à biblioteca e segui rumo a minha casa.

Considerações:

Haru HP: 10 | CH: 17 | ST: 05

Awful

23.01.19 15:30

@ 66 de xp e jutsus adquiridos.

23.01.19 17:22

—— UM NOVO DESAFIO

Amanhecia, e os primeiros raios solares começaram a perturbar o sono de Higashi. Sem ter como barrar os feixes de luz, sua única opção fora levantar a contragosto, dotado de seu costumeiro mau humor.
Não Se preocupava muito com o que iria vestir, apenas laçou as peças de roupas dispersas pelo seu quarto e carregou consigo alguns biscoitos que tinha em casa. Tinha saído antes que os demais de seu clã acordassem.
Seguiria caminhando em meio à mata e acenando com a cabeça para os cervos que faziam a segurança da região.

-Osu!

Poucos minutos já conseguia ver o pátio com seus demais colegas chegando.
Apenas parou para observar vários jutsus sendo praticados.

BIKŌ NINJUTSU

As instruções estavam sendo dadas. Todos ali portavam um tipo de caixa. Por sorte tinha encontrado uma ali jogada. Seu sensei estava explicando a atividade mais uma vez para um colega que ainda não tinha compreendido.

– Essa técnica consiste em fazer da caixa seu refúgio, um esconderijo. É uma técnica bem simples, porém bastante útil.

Higashi observaria ainda os outros por alguns instantes, conferindo os símbolos feitos com as mãos e o método usado para concentrar o chakra. Sua facilidade com ninjutsus tornava aquele desafio de aprendizado uma diversão. Era um simples método de concentração.

Seguindo as instruções do mestre, Higashi fecharia os olhos e faria o selo de mão – o primeiro que tinha aprendido. Juntaria as palmas, cruzando os dedos como de costume e sentindo aquela energia começar a fluir. O chakra percorreria o seu corpo. Seu interior se estaria pronto para fazer algo. Para uma criança de doze anos era um inicio eufórico.

Uma vez fazendo o chakra fluir – sem muita dificuldade – adentrou na caixa e repetiu o processo algumas vezes. Teve de encontrar um equilíbrio, momento no qual seu professor indicou que a técnica tinha sido executada com sucesso. Era algo bobo, mas o garoto se sentia como se fosse o maior ninja do mundo.

CHAKURA HŌSHUTSU

O próximo jutsu era mais impressionante por conta de seu visual. Ele consistia de expelir o chakra como uma camada extra, que era usada para defender ataques físicos. O chakra tinha uma cor azulada, às vezes tomando um tom levemente roxo.

Esse era um ninjutsu que seu avô dominava, estava animado para tentar. Executaria um selo de mão e se concentraria naquilo; focou na respiração, tentando qualquer manipulação mínima de chakra, direcionando a energia para fora.

Aos poucos, uma fina camada quase que uma leve película ia se formando ao redor de suas mãos e ia se estendendo pelo corpo. Tomados pela flama azulada, manteve o treinamento por aquela técnica durante alguns minutos. Tinha certa facilidade com ninjutsu, e se permitiu até usar de criatividade para aflorar a técnica. Imagina várias maneiras de isso ser ligado ao taijutsu.

FŪNYŪ NO JUTSU

Depois de uma pausa, o grupo se reuniu na área externa. Todos seguravam um rolo de papel. A instrução era simples: executar o selo necessário na palma da mão, e deveria ser selado no pergaminho. Esse era de fato um Fuinjutsu, tal como se recordava da aula teórica anteriormente.

Higashi fez o mesmo exercício de concentração dos jutsus anteriores manipulando o chakra dentro de si, focando a palma da mão, segurar arma e focar o pergaminho. Ali o controle era mais específico, o que tinha como necessidade uma maior durabilidade do direcionamento do chakra.

Após muita tentativa e erro, o jovem Nara ia conseguindo calibrar seu controle e duração do jutsu. Após algum tempo, a mioria terminaria por dominar a técnica. Afinal, mesmo sendo novatos, os jutsus ensinados ali eram os básicos. Sem eles, não serviriam nem para ser um gennin.

KAIFŪ NO JUTSU

Tinha chegado a hora de aprendera como desanexar o item que havia anexado

-HEH, Tá pra mim!

Então, o professor demonstrou o Kaifu no Jutsu, que nada mais era o inverso do selamento, liberando o que quer que estivesse dentro do pergaminho. Isso fez Higashi pensar que muitas vezes os inimigos poderia colocar armadilhas neles justamente para evitar que o que estivesse selado fosse revelado.

O Kaifu não era muito diferente de qualquer outro jutsu que já tinham feito. Apenas uma breve concentração de chakra focando no pergaminho e o item apareceria acima do papel.
Após um breve momento, e umas repetições suficientes. Daria uma pausa pra observar se os demais tinham tido a mesma facilidade que ele. Não era o caso.

SHUNSHIN NO JUTSU

Haviam todos retornado da pausa para o almoço. Estava novamente quente, e a brisa era pouca.

"País do fogo afinal huh?..."

O professor havia se revelado como se tivesse se tele portado. Essa era uma das técnicas básicas mais utilizadas por todos os ninjas; uma espécie de aumento de velocidade.
Para Higashi, isso significava que suas técnicas de luta melhorariam consideravelmente. Os animais que habitavam ao redor de sua casa eram velozes demais para um garoto de doze anos. O jovem Nara faria aquilo ser diferente.

Mas para o Shunshin funcionar, o corpo inteiro precisaraia receber chakra. As crianças treinaram à exaustão. Focado em melhoras as técnicas que favoreceriam o combate, Higashi tentava se empurrar ao limite. O esforço compensava. Periodicamente, tinham que revisar os jutsus aprendidos anteriormente e a manipulação de chakra era bem melhor do que antes. Com as sessões de treino sendo seguidas à risca, o Shunshin foi aprendido algum tempo depois. E Higashi estava impressionado consigo mesmo. Tanto poder dentro de um garoto daqueles.

KAWARIMI NO JUTSU

– Bem, agora vocês irão aprender a Técnica de Substituição.

Naquela altura, a curiosidade já tinha devorado a mente de Higashi a ponto de tê-lo feito lembrar do livro de Ninjutsu por completo. Ele sabia, então, que a Técnica de Substituição era, nada mais nada menos, que uma troca: alguém tentava te acertar com algo, você escapava e entregava a esse alguém algo para ele acertar. Na mente da criança, era quase que um pequeno jogo. Um trocadilho.

Com o auxílio de outro ninja, o sensei executou a técnica. A kunai voou em sua direção e, de forma impressionante, Kuro desapareceu de vista, dando lugar a um pedaço de madeira cuja arma de metal fora cravada. Nos livros, na teoria, nada era tão bonito e dinâmico. Higashi aplaudiu – e ele não estava sozinho. Todas as crianças se impressionaram.

O jovem Nara se juntou com uma colega de sala que ainda não conhecia. Era uma menina do clã Hyuuga e não sabia ao certo como começar, mas manteve-se pronto. Quando vieram mais instruções sobre a execução da técnica, ele se preparou para a substituição.

A garota enviou o pedaço de papel em sua direção; no mesmo estilo do Shunshin, Higashi ampliou sua condição física para se substituir por um pedaço de madeira. Ele compreendia a ideia daquele jutsu, e sua afinidade com ninjutsu facilitou a troca.

Deixou a colega tentar e se surpreendeu. Realmente ela tinha um poder de família deveras interessante, conseguia ver o fluxo do chakra.

Algumas repetições foram o suficiente para o Nara assimilar o seu uso.

HENGE NO JUTSU

Como o Teste Gennin se aproximava e todos temiam ser reprovados. Desde que a União do Fogo surgiu, algumas gerações de ninjas já tinham passado pela academia e muitos alunos sequer conseguiram a primeira patente na hierarquia, então o medo era real.

O professor deu segmento a explicação de como realizar o Henge no Jutsu. Novamente seguindo a ideia de ter o selo de mão certo e a concentração de chakra por todo o corpo, você poderia se transformar em qualquer coisa. Entretanto, técnicas sensoriais conseguem facilmente desfazer esse jutsu.

Higashi já acreditava ser um dos mais habilidosos daquela turma, mesmo que em seu subconsciente.
De início, tinham que se transformar no próprio professor. Após realizar a transformação corretamente poderia tentar se transformar em qualquer coisa. Se transformou então em um dos animais que vira no começo da manhã ao se dirigir para a academia. Depois em seu avô.
Eram transformações engraçadas, dos demais alunos, e poucos não conseguiram realizar satisfatoriamente, fazendo com que o professor ficasse satisfeito e passasse para a última técnica.

BUNSHIN NO JUTSU

Essa era uma espécie de técnica de distração. Criava-se uma imagem de si mesmo que não se mexia e que não era tangível, apenas numa tentativa de confundir o inimigo. Dessa vez o chakra deveria ser expulsado do corpo para justamente fazer a imagem surgir. Aquela já era uma técnica mais difícil, mas, ainda assim, com muito treino seria adquirida.

Higashi exercitou o dia todo, até o fim da aula. As técnicas de ilusão não eram tão fáceis e interessantes para ele como as taijutsu e ninjutsu. Depois dali, só mais alguns dias restariam até o temido Exame Gennin, o qual ele seria testado em tudo que aprendeu na academia.
Mal sabia o que esperar. Somente sabia que tinha dominado todas as técnicas básicas.

Em sua mente estava preparado, sentia-se confiante. Faria sua família sentir-se honrada com seu teste. Mas agora era hora de retornar para casa e descansar, tinha se empenhado bastante.
Com seu mau humor rotineiro e preguiça, tudo que queria era comer e descansar, deixaria para se preocupar mais depois.
Seu avô o lembraria disso de qualquer maneira.
Agradeceria o seu professor e ao ser dispensado da aula acenaria para os seus demais colegas, enquanto seguia sua trila em meio a mata que ligava ao clã nara.

Considerações:

23.01.19 18:38

Scarlet Titan — Uchiha Erza

Introduzindo a Vida Ninja

Agora era hora da garota aprender ainda mais técnicas, visto que tinha sido aprovada como uma Gennin da Folha. Feliz, e determinada, se dirigia até a Sala de Aula Prática, onde teria que mostrar o que tinha aprendido. Quando entrava, pedia o que queria, que era aprender algumas técnicas básicas. Um professor, de barba e cabelos compridos, lhe deu uma pancada de pergaminhos. Vestia suas vestes comuns, compostas por uma saia e uma armadura prateada, seguia rumo a academia novamente, um dia após ter virado Genin.

A primeira era praticamente uma técnica de ocultação. — Então, posso me tornar praticamente invisível ao me esconder em uma caixa ou algo do tipo? Interessante. Isso aqui pode ser muito efetivo em uma fuga, ou algo que eu precise usar como distração. — Então, Erza procurava uma caixa que a coubesse, para repetir a técnica. O professor barbudo ia até a caixa, e abria, para certificar que a técnica tinha sido bem executada. — Pra uma casca grossa como você, até que você leva jeito pra isso. Gostei de ver. — Feliz, Erza retoma ao campo, e termina a leitura do pergaminho por completo.

O outro, mesmo se tratando de uma técnica simples, era bem complexa. Tratava de um técnica para se defender, usando do fluxo de chakra. O usuário libera chakra através de seus tenketsu e o acumula pela superfície do , usando isso como defesa para golpes de Taijutsu e até mesmo de Ninjutsu. Erza estava pronta para executar a técnica. Mais uma vez o barbudo vem, e avança na garota, buscando lhe acertar um chute fraco no abdômen dela. Usando a liberação, a garota consegue repelir o golpe do homem, que mais uma vez, fica incrivelmente surpreso com o desempenho da garota.

O próximo passo, era uma técnica de selamento, mais um que nunca foi visto por Erza. Usando o chakra, mas as capacidades de fuinjutsu, podia se selar técnicas dentro de um pergaminho por exemplo, para usá-la futuramente. Não tinha muita noção do que fazer, então, pediria ao professor uma dúzia de kunai, onde tentaria selar todas elas, junto de um pergaminho. Quando o mesmo a entregava, ela abria o pergaminho, estendia-o pelo chão, e começava o processo. Todo o chakra necesário era usado, e ela colocava as kunais em cima do pergaminho, e rapidamente, as mesmas eram seladas no mesmo.

Já aproveitando que a garota tinha aprendido uma nova técnica, o barbudo entrega outro pergaminho a ela, além do que ela selou as armas. — Agora que as selou, preciso delas de volta. Faça o processo para invocar as armas, e cuidado para não machucar ninguém mocinha. — Agora, o processo seria mais complexo do que o anterior. Mas, parecia seguir a mesma ideia. Esticava o pergaminho novamente ao chão, e usava o chakra na palma de suas mãos, tocando o pergaminho, onde todas as armas eram expostas para fora do pergaminho novamente. — Era isso que queria? — Contente, aguardava a próxima lição.

Agora, era algo que estava mais ligado a Erza. Uma técnica de deslocamento. — Quero que saiba desde já, que a técnica a seguir não é um teletransporte. É uma aceleração. Ninjas que usam taijutsu costumam usar muito essa técnica, que dá auxílio a ele aumentando sua velocidade por um curto período, enquanto utiliza a técnica. — Entregava o pergaminho para Erza, e a mesma rapidamente lia. Como já tinha uma aptidão maior em velocidade e força, achava ser fácil. Começava uma corrida usando ao máximo a velocidade, e realizava um selo, onde utilizava o Shunshin, aprimorando um pouco sua velocidade atual.

Estava quase finalizando, restavam apenas três. Kawarimi no Jutsu, era a próxima técnica. Basicamente, ao levar um golpe, o afetado troca de lugar com algo. O barbudo pronto, lança uma kunai na direção da perna de Erza, que tinha focado trocar de lugar com um troco pequeno ali perto. Quando a kunai de aproxima, ela ativa o mesmo, e fica cinco metros da sua posição anterior, que agora, estava o tronco. — Cara, isso foi muito irado. Fiz certo? — Questionava ao barbudo, que aprovava a técnica.

Após a elogiar, ela já sabia o próximo passo. A técnica de transformação. Dava um sorris de canto, pois achava a técnica engraçada. Concentrava o chakra necessário, e após os selos de mão, mudava sua aparência, se transformando perfeitamente no barbudo professor. — E ai? Cuidado hein mocinha. — Debochava do mesmo imitando sua fala anterior, visto que estava imitando sua aparência.

E por último, era a técnica que tinha feito na sua aptidão para se graduar como Gennin. O Bunshin agora era a técnica preferida da garota, que sem muita demora, fazia os selos necessários, e criava duas cópias de si mesma, fazendo um sinal de joia para o professor. — Muito bem, você concluiu esses treinos. Irei lembrar dessa piadinha na próxima vez. Está aprovada. — Feliz e sorrindo, retornava para casa.

Considerações:

HP: ( 10 • 10 ) | CH: ( 15 • 15 ) | ST: ( 05 • 05 )

24.01.19 1:58

Mais uma aula se iniciava, sendo esta puramente de prática. Todos os alunos se encontravam fora da sala de aula, em um campo aberto para seus exercícios. Cada um havia pego os pergaminhos disponíveis que lhes chamaram a atenção na sala de aula antes de irem para ali, e assim eu peguei os meus. Haviam poucos interessantes, porém serviriam bastante ao meu ver.

Chakura Hōshutsu:

O primeiro pergaminho que havia em minhas mãos me mostrava justamente uma técnica de defesa, que também podia ser usada como ataque pelo que podia ver. Se tratava de manter um fluxo contínuo de chakra ao redor de seu corpo, ou em sua parcialidade, enrijecendo tal energia ao ponto de mante-la como um tipo de barreira corporal, como melhor podia dizer.

Já com ela em mente procurei testar tal teoria. Meu chakra por sua vez exalava por cada parte do meu corpo, tomando uma tonalidade azulada enquanto me envolvia. Aos poucos fui sentindo um certo formigamento, que logo sumia conforme obtinha um maior controle sobre ele. Não demorava muito, e logo percebia que a técnica em si se mantinha constante, e que após alguns golpes não recebia ataques.

Kawarimi no Jutsu:

A segunda habilidade era a mesma que havia aprendido a pouco tempo atrás, o jutsu de substituição. Observava o local ao meu redor procurando algum objeto com mais ou menos o meu tamanho, afim de usa-lo como troca. Não havia muita coisa, apenas um pedaço de tronco que pelo que podia ver todos usavam.

O sensei veio em minha ajuda, se preparando para utilizar uma arma contra mim. Havia feito os selos necessários, expelido o chakra para o exterior após ver o objeto que usaria. E assim me deixei ser atingido. Uma fumaça por usa vez tomava minha posição, deixando em meu lugar aquele tronco que tinha visto.

Shunshin no Jutsu:

Agora havia um outro jutsu a aprender, sendo esse ainda melhor por se tratar de uma técnica de escapatória, aonde minha velocidade era ampliada. Conforme dizia em meu pergaminho eu tinha que simplesmente canalizar chakra em minhas pernas, para assim impulsionar-me para frente ou para o alto. Respirei profundamente buscando fazer o que me era instruído da melhor forma possível. Não era algo muito complicado, tanto que consegui utiliza-lo após algumas poucas tentativas, me dando a liberdade de passar para o próximo jutsu.

Henge no Jutsu:

Mas uma das habilidades que eu havia lido no livro a pouco tempo atrás. Pelo que eu entendia tudo se limitava a uma simples canalização de energia ao meu redor enquanto executava um selo, tendo em minha menta a forma que eu queria para assim me transformar. Fiz o que era dito, exalando o chakra enquanto executava os selos. Observava o sensei, para que pudesse me transformar nele mesmo. Não era muito difícil, precisei de algumas tentativas até enfim acertar.

Bunshin no Jutsu:

O novo jutsu se tratava de uma cópia de mim mesmo, que apesar de ser apenas uma ilusão não entrava na área dos genjutsus. Com isso me empenhei, deixando meu chakra escapar por todo o corpo tomando uma área ao meu lado. O selo de mão era feito, e logo uma forma era vista sendo tomada ao meu lado. Ao fim minha imagem era nítida, claro que após algumas tentativas falhas.

Fūnyū no Jutsu:

Mais uma habilidade interessante, sendo essa uma arte de selamento. Pelo menos era o que dizia no pergaminho. Havia um segundo logo ao lado, este estando totalmente em branco para o uso naquele exercício, como tinha dito o sensei. Tínhamos que selar uma arma no interior do pergaminho em branco, para depois retira-lo de la. Não demorei a tentar, liberei meu chakra através do objeto e o fundi ao papel a minha frente de forma simples, permitindo-me de guarda-lo.

Kaifū no Jutsu:

Logo em seguida vinha o jutsu seguinte, aquele que servia para retirar a arma posta no pergaminho. Pelo que eu lia também era algo simples, tanto que eu certamente conseguiria fazer sem muito esforço. Com isso canalizei meu chakra mais uma vez no papel, respirando profundamente afim de desprende-lo do pergaminho. Como via não demorava, logo a lamina estava em minhas mãos.

Bikō Ninjutsu:

Por ultimo uma técnica simples de camuflagem, aonde eu me colocava no interior de uma caixa para me esconder. Havia algumas espalhadas pelo local, estando uma delas bem ao meu lado. Não me contive, fui logo ao seu encontro para tentar. Exalei meu chakra afim de fazer aquilo que dizia no pergaminho. Com facilidade também executava, terminado então toda a minha aula. Pude então partir, para descansar em casa.

HP: 20/20 CH: 20/20 ST: 0/5

Considerações:

24.01.19 2:44

Higashi, 66 de experiência adquirida & conhecimentos.
Atena, 66 de experiência adquirida & conhecimentos. (quando for adicionar seus exp, adiciona o % lá na postagem, por favor)
Kira, 66 de experiência adquirida & conhecimentos.

25.02.19 8:32

[Sala] Aula Prática - Página 3 8bf4828586f32d8e70b77d770d59ef74c3c7b85d_hq

Zen ponderava diante o diário de seu pai, devorando cada página com o receio interno daquele livro acabar. Ouvia com distância o barulho de crianças mas isso não importava, ele queria ter somente a companhia de seu pai.

— Sim, você é incrível! — Gritou o garoto em êxito enquanto se debruçava sobre seu livro.

— Com quem você está falando Zen? — O professor do gorro azul feio se aproximou e observou o menino do cabelo branco. — Não importa, estamos começando as aulas práticas, você vem? — O homem apoiou seu braço direito em seu braço esquerdo contra seu peito, enquanto acariciava seu próprio rosto. — O que ensinaremos aqui nenhum livro ensina com perfeição. — O homem piscou em brincadeira e se foi. Zen ficou confuso, mas seguiu-o. O conselho do homem dias atrás fez o ficar pensativo e considerar o que ele dizia.

Henge no Jutsu, 変化の術

— Diferentemente do que vocês imaginam, começaremos com uma das técnicas mais difíceis, o Henge no jutsu. — O professor passeava pelo enorme pátio enquanto observava todos os alunos distribuídos por ali. — É difícil pois requer uma constante emissão de chakra para manter a forma. — Ele continuou andando de um lado para outro até que se aproximou de Zen. — Mas você sabe o que é o Henge no jutsu, Zen? — Claramente perguntou para provocá-lo pois o garoto tinha faltado na aula teórica da qual explicava o que eram os jutsus e o que eles faziam.

— É uma técnica que transforma sua aparência similar a de outra pessoa. — O garoto respondeu, sendo surpreendente para o professor. Ele podia ter faltado as aulas mas estava sempre lendo no diário do seu pai as informações que ele deixava para seu filho, tais quais ele gostava muito mais do que essas merrecas da academia.

— É, tipo isso. — O professor se afastou, um pouco decepcionado por não ter dado uma lição de moral em Zen que tanto faltava nas aulas. — Vocês farão esse e os próximos exercícios em duplas que eu selecionei pra vocês, então por favor se organizem logo.

...

Zen acabou por fazer dupla com a garota arrogante de aulas atrás, a menina que ele mal conhecia e já não sentia nenhuma simpatia por ela. Mas seria obrigado a fazer aquilo e provavelmente tudo seguinte com sua companhia.

— É necessário um bom controle do seu próprio chakra pra isso. — A menina, agora que Zen sabia o nome, Yumi, aproximava suas mãos e efetuava selos, consecutivamente, transformando si mesma em uma versão perfeita do menino. Era como se ele estivesse olhando a si mesmo em um espelho. — Bom, sua vez. — Ela cancelou e voltou para sua aparência anterior, infelizmente. Zen conseguiria olhar-se o dia inteiro.

O Hatake fez os selos necessários, Cão, Javali, Bode. Sentia seu Chakra fluir sobre seu corpo e mentalizava a imagem da garota. Instantes depois sentiu seu corpo mudar-se, mas pela reação dela provavelmente teria dado errada.

— Ei! Eu não sou feia assim! — Ela o chutou, fazendo-o cair e também a transformação ser cancelada. — Faça direito! E pare de me zoar! — Ela acreditava que ele estava fazendo de propósito mas ele estava simplesmente fracassando. Talvez isso não fosse nítido.

Zen tentou novamente, fazendo os mesmos selos e mentalizando a imagem de seu alvo, mesmo que esta fosse um pouco desagradável. Seu corpo se moldou e se transformou nela, desta vez completamente.

— Isso! Você conseguiu! — Yumi comemorou mas segundos depois parou, ao ver que o garoto já retornara ao normal. Não conseguiu manter a transformação por muito tempo.

— O Henge no Jutsu, quando interagindo com o ambiente ou outras pessoas tende a falhar caso você não tenha uma concentração mental suficiente pra mantê-lo. — O professor, anteriormente observando os dois, se aproximou e falou.

— O Henge no jutsu bla bla bla bla — O garoto falou, logo depois de se transformar igualzinho ao professor e conseguir manter a versão por muito mais tempo.

— Ótimo. Agora vamos pro próximo jutsu. Veremos se você é tão bom assim. — Em um resmungo o capuz-azul se afastou.

Bunshin no Jutsu, 分身の術

— Agora este jutsu pode até lembrar vocês um pouco o anterior, mas diferente dele, você cria uma ou várias versões de si mesmo. Mas quem disse que não pode ser utilizada como a anterior? — O instrutor se manifestou. — Mas esses clones são frágeis, dissipando-se em contato com algo, servindo somente como distração ou alguma estratégia. Eles não conseguem carregar peso muito menos causar algum tipo de dano físico. — E finalizou a respeito do jutsu, do qual se chamava Bunshin no jutsu.

— Ou seja, ele é inútil. — Uma criança brincalhona qualquer se manifestou, levando a risada de outros consigo.

— É o que um ninja pouco sagaz pode achar. Mas eles são muito úteis em batalha, e são essenciais para o aprendizado de aprimoramentos, tais quais como clones que realmente atacam. Ou você acha que pode pular uma etapa sem aprender a anterior? — E deu um sermão no aluno, este que abaixou a cabeça e ficou em silêncio. — Agora tentem. — Ordenou, após executar o jutsu e criar cópias de si.

— Isso é muito fácil! — Yumi falou e quando Zen a olhou já tinha mais de uma versão dela. Para não se atrasar, ele canalizou sua energia e executou os selos necessários. Carneiro, cobra, tigre. Sentiu seu corpo se multiplicar e era como se sua mente estivesse fragmentada. Ele conseguia ordenar esses clones a fazer o que ele queria.

— Atacar! — O Hatake olhou a menina que parecia ter quase uma interrogação em cima de sua cabeça. Seus clones se movimentaram partindo pra cima dos da menina, que entrando em choque ambos sumiram. — Agora resta apenas eu e você — Ele deu uma risada de brincadeira e a garota riu em conjunto.

— Deixem isso para os próximos exercícios. — O professor alertou. E as crianças que concluíram o jutsu observaram as outras também tentarem terminar.

Kawarimi no Jutsu, 変わり身の術

— Essa é uma das técnicas básicas que eu julgo mais útil.— E, como sempre, ele dando seu discurso pessoal sobre as técnicas. — Kawarimi no Jutsu consiste em você substituir seu corpo por, geralmente, um tronco de madeira quando atacado. Com isso, criar uma distração pro oponente e atacá-lo pelas costas. — E era quase exatamente como o pai de Zen explicou.

— Meu pai disse que atacar um ninja pelas costas é um ato desonrado. — Uma menina falou após a explicação do professor.

— Isso tudo depende do que você acha honrado em uma batalha. Será que um inimigo com a intenção de te matar pensa em honra? — Ele lançou a pergunta no ar e nada mais falou. As vezes o professor pegava um pouco pesado com questões para crianças de, em torno de dez anos. — Podem começar. — Ele foi sentar-se enquanto as crianças que faziam todo o esforço.

— Então vamos ver você se transformar em um tronco. — Yumi falou em um tom de ódio e se aproximou eufórica pra cima de Zen. Seus punhos se preparavam pra desferir um soco no rosto de Zen, que desviou.

— Ei! Eu não sei fazer isso ainda! — Ele dizia, enquanto tentava desviar dos golpes da garota, que parecia extremamente motivada.

— É em momentos de sufoco que aprendemos. — E ela continuava a tentar socá-lo e socá-lo, até que Zen sentiu seu rosto quente e suas bochechas doloridas. Um punho atingiu direto sua face e fez seu corpo chocar no vento ao seu lado. — Isso doeu? — Ela parou de se movimentar e o olhou com dor..

— Óbvio! O que você acha? — O Hatake acariciou o próprio rosto que ardia de dor.

— Que pena. Irá doer mais se você não conseguir. — E ela nem esperou o momento dele de superar a dor e foi tentar se aproximar com um chute. Zen desviou dando uma cambalhota no ar e já concentrava sua energia dentro de seu corpo, que agora estava com um objetivo de concluir aquilo mais que nunca. Desviando dos ataques, ele fazia os selos sem que ela visse.

— Acho que você vai precisar de umas bandagens depois disso aqui. — E Yumi continuava, até que sua perna direita chocou-se direto em um tronco de madeira e ficou um pouco atordoada pela fumaça que se fez próxima de si.

— Xeque-mate. — Zen apareceu atrás dela e deu uma palmada nas costas da menina, que caiu no chão.

Chakura Hōshutsu, チャクラ放出

— Vamos aproveitar o clima de batalha que vocês estão e ir para o Chakura Hoshutsu. É um jutsu basicamente defensivo, que cria uma camada de chakra que diminui, quando não anula, o dano físico. — Ele pausou, mas em instantes prosseguiu. — Não é difícil, só exige um bom controle de chakra, ainda mais em áreas específicas. Pode ser um pouco complicado pra quem não tem o domínio do Chakra em seu corpo inteiro.

Não demorou para Zen olhar Yumi, que continha um olhar de agora irei me vingar.

— Minha vez de começar a dança! — O Hatake brincou mas logo se movimentou para perto dela. Agora seria vez dela de executar o jutsu pela primeira vez em plena pressão de combate. Se ele conseguiu, ela conseguiria. E ele também já estava com dor demais pra ser o primeiro a fazer aquilo.

— Não sou uma covarde. Vamos, dê tudo de si! — Ela gritou e parecia morder os próprios lábios. Zen tentou desferir um chute no estomago dela, mas ela se agachou e desviou em uma cambalhota baixa. Logo em seguida ela fez o contrário, deu uma cambalhota em sua frente, facilitando a abertura a ataques e de proximidade, o que fez tudo parecer muito suspeito.

— O que? — Zen atacou o braço esquerdo dela mas o impacto na pele dela foi muito diferente, era como se ele tivesse atingido uma parede densa de água. Não sentiu colisão e o rosto dela também não demonstrou dor.

— Sinto muito, mas essa técnica aqui minha família domina. — E agora a presa se voltou contra o predador. Ela iniciou a investida o que fez o menino vulnerável e tentando disfarçar apenas andando para trás, sem olhar para onde estava indo. Sentiu suas costas colidir com algo duro e ao olhar era uma árvore. — O Xeque agora é meu. — E ela desferiu um chute na direção pélvica dele. Ele sentiu seu corpo esquentar e conseguia sentir seus tenketsus liberando energia e a condensando.

— Sinto muito, mas eu acho que não. — Uma camada fina e rígida o protegeu daquele ataque físico, do qual julgara que doeria muito caso ele não tivesse conseguido.

Bikō Ninjutsu, 尾行忍術

— Sinto muito atrapalhar a batalha de todos vocês mas os próximos treinamento serão um pouco mais... divertidos. — E ele aterrorizou todos os alunos. Crianças claramente tinham medo de quando algum adulto falava que algo era divertido. Estavam esperando palavras cruzadas ou algo do tipo. — A técnica de agora será o Biko Ninjutsu, que como vocês todos sabem, serve pra se esconder e se tornar 'invisível' dentro de algum objeto. É um jutsu bom para esconder-se e se camuflar. E com isso brincaremos de esconde-esconde. — Algumas crianças comemoravam e outras apenas ficavam desanimadas. — O local está repleto de esconderijos e caixas das quais pode me confundir - pois serei aquele que procura - mas vocês podem se esconder somente com esse jutsu. Mas será que conseguirão executar com tanta perfeição? — Ele sacudiu os braços, como se estivesse mandando as crianças embora, e em seguida, virou-se contra uma parede e começou a contar.

— Se escondam! — Uma criança gritou e todas as outras começaram a correr pelo pátio. O corpo de Zen chocou-se contra o de Yumi pois estavam perto demais um do outro. Os dois caíram no chão e ao notar todas as outras crianças já tinham corrido e, provavelmente, se escondido. Estavam atrasados.

— Vamos logo! É humilhante ser a primeira a ser achada. — A menina agarrou a mão do Hatake e o puxou pelo pátio, até uma parte que tinha uma árvore com um balanço. Havia diversas caixas por ali.

— Agora irei procurar! — O professor gritou, o que demonstrava não estar muito longe.

— Merda! — Zen puxou uma caixa e entrou debaixo dela. Yumi ficou sem saber o que fazer e fez o mesmo.

— Isso é mesmo um Jutsu? Não estamos apenas nos escondendo? — Ela questionou. Por que ela não entrou em outra caixa? Agora estavam os dois exprimidos em um lugar apertado.

— O ponto chave é controlar a respiração e seu corpo, de modo que não faça barulho. — Ele falou e ela reagiu como se aquilo tivesse sido óbvio. Ele julgava que aquela técnica não era ideal naquele momento até porque o professor sabia que eles iriam efetuar aquela técnica e se esconder em caixas, então meio que era inútil, mas a única alternativa era esperar ele procurá-los.

Shunshin no Jutsu, 瞬身の術[/right]

— Então iremos começar... — O professor estava atrás de vários alunos alinhados. Tudo parecia uma corrida prestes a começar.

— Professor? — Yumi gritou. Ele tinha simplesmente esquecido de encontrá-los e deixou eles escondendo-se achando que ele estava procurando-os. Zen podia sentir a raiva da garota ao seu lado.

— Ei. Vocês dois. Esqueci de procurá-los. — Zen e Yumi se aproximou. Ela estava com uma cara de 'Ah, é mesmo?' e o menino com um olhar de quem já esperava algo do tipo. — Farei uma explicação rápida pra vocês. É uma corrida, quem chegar em primeiro lugar ganha um prêmio muito bom. Podem usar o Shunshin no Jutsu, a quem eu já expliquei. É basicamente um exercício de quem utilizar a técnica com maior maestria, já que simplesmente correr durante esse trajeto não ajuda muito. Estarei no ponto final de chegada. — As crianças vibravam com a simples palavra de prêmio. Alguns julgavam ser uma aprovação imediata de gennin, outros uma arma rara, outros comida. Yumi e Zen não imaginaram o que a recompensa podiam ser, mas apenas a desejavam e assim foram até a linha de inicío.

— Eu ganharei isso! — O Hatake apontou para o próprio peito, provocando a então já considerada amiga.

— Veremos. — Ela falou e seus olhos brilhavam.

— Preparar... — O professor iniciou sua fala de abertura da corrida, e claro, demorava de propósito pra provocar todas as crianças. — e... — demorou ainda mais de propósito. — Já! — Gritou, após minutos de espera e de deixar as crianças ansiosas.

As crianças utilizavam seus próprios métodos de vitórias. Os passos de pisos fortes no chão eram inevitáveis de serem ouvidos. Uns empurravam uns aos outros, já outros pulavam no ar e em árvores. Zen mantinha-se olhando em frente, apenas desejando chegar em primeiro. Ele era competitivo e odiava perder. Ao olhar para seu lado, onde esperava ver Yumi, havia ninguém. Achava que teria passado ela, mas olhou para trás e viu somente outras crianças.

— Seu otário! Estou aqui! — Ela acenou bem a sua frente, enquanto fumaça caía em sua cara. O que ela teria feito ele gostaria de fazer, mas simplesmente começou a apressar seus passos. — Como você fez isso? — Ele a alcançou e estava agora ao lado dela.

— Simplesmente corri.

— O simples correr não é o necessário. — E ela desapareceu e um monte de fumaça se criou. Após o bafo branco sumir ele a viu bem em sua frente, como se ela tivesse se teletransportado. Zen se lembrou dos ensinamentos de seu pai e apenas tentou materializar aquilo.

— Você não vai vencer. — Ele gritou ao ar. Conseguia ver a linha de chegada e o professor distante. Algumas outras crianças o alcançava também. Ele começou a concentrar sua própria energia, e com ela, vitalizar seu corpo. Sentia seu corpo se movendo muito mais rápido Para outras pessoas seria como um teletransporte, mas ele correra tão rápido que sentia o vento chocar contra seu corpo. Ele jogou-se contra a linha de chegada.

— Parabéns pra você! — O professor gritou. Zen julgara ser ele que tinha ganho, mas ao olhar o juiz ele segurava a mão de Yumi. — Yumi é a vencedora.

— E o que eu ganhei? — Ela perguntou com um olhar cheio de brilho.

— Nada mais nada menos do que experiência! — O professor declamou e Yumi ficou estressada. Zen descansou sua cara no chão em alívio por não ter perdido nada demais e as outras crianças também demonstraram-se felizes por não ter perdido e nem ganho nada.

Fūnyū no Jutsu, 封入の術

— Cada um de vocês recebeu um pergaminho. Ensinarei duas técnicas que não falei necessariamente nas aulas. — As crianças observavam os pergaminhos em sua frente e também ficaram animadas por aprender algo novo que não conheciam. — Vocês já devem ter ouvido falar do Fuinjutsu, técnicas ninjas baseadas no selamento de coisas e é isso que aprenderemos hoje, mas é claro que em uma versão muito mais básica. — Ele começou com sua mania de andar de um lado para outro. — Vocês podem selar armas ninjas, animais e até mesmo técnicas ninjas.

— Animais? Quem faria essa monstruosidade? — Uma garota pálida se manifestou.

— Um dia você descobrirá o porque. Não posso entregar tudo de imediato. — O professor se agachou no chão em frente a seu próprio pergaminho e demonstrou como teria que ser. Com um buque de kunais ele as selou dentro de pergaminho, com muita habilidade e manejo. — Não é de fato difícil, mas exige uma boa concentração de chakra. Vocês já podem tentar. — E ele largou os alunos para fazerem por si só.

— Será que nisso você ganha? — Yumi provocou Zen.

— Depende, eu só ganho se tiver alguma recompensa. — E ele debateu.

— A recompensa pode ser simplesmente o gosto da vitória. — Ela piscou e voltou a se concentrar em seu próprio pergaminho.

O Hatake olhou pra baixo e agarrou a Kunai que o professor emprestara pro exercício. Ele visualizou o pergaminho e imaginou como seria bonito escrever nele mas... um pouco desorganizado também. Folhear páginas era algo que ele gostava demais e ali era um pouco impossível. Zen posicionou a kunai na frente do papel com uma mão e com a outra posicionou acima. Iniciou um controle de Chakra em suas ambas mãos, despejando em cima do pergaminho, cada vez mais aproximando a arma ninja e a aderindo em cima do pergaminho. Aos poucos sentia ela atravessando ali até ela se fazer simplesmente parte do pergaminho. Alguns símbolos se formaram e continuavam a se formar em sequência mas continuar a executar aquilo era um tanto quanto difícil, fazendo o garoto perder um pouco da concentração e regredir no progresso. Ele persistiu ao olhar para o lado e Yumi quase finalizando o processo. Uma fumaça então se formou e a kunai havia desaparecido, estando somente no papel.

— Acho que dessa vez eu ganhei. — Zen provocou Yumi, que perdeu um pouco da concentração em seu próprio processo. Imaginar como aquilo seria útil em batalha novamente era incrível. Antes na parte teórica não imaginou quão incrível isso seria. Selar uma arma imensa e pesada em um simples pergaminho e diminuir seu tamanho por total e surpreender o inimigo em batalha era algo que ele gostaria de testar um dia.

Kaifū no Jutsu, 開封の術

Quase todas fechaduras haviam uma chave. E a chave é a única maneira de revelar o que há escondido atrás daquele sistema de bloqueamento. Excluindo arrombamento, claro, mas incluindo isso a metáfora não tem sentido. Os pergaminhos estavam todos com seus símbolos variados e agora tudo que restava era retirar o que estava ali dentro dali. A metodologia para fazer seria basicamente o contrário. Para destrancar uma tranca você faz o processo contrário do qual a fechou ali dentro, não?

— Como vocês podem estar pensando, sim, a técnica de deslacramento é tipo o oposto do de selar. Tem que ser algo ágil pra ser utilizado em batalha. Vocês fazem com a intenção de retirar o objetivo dali, até podendo jogar a arma na direção do inimigo. Mas lembrem-se que é apenas um treinamento, então apenas retirem o objeto selado sem machucar alguém. — E o professor preguiçoso voltou-se a sentar.

Zen, ainda sentado na frende de seu pergaminho, tentou fazer o processo inverso do que o anterior. Mentalizou retirar sua kunai dali de uma maneira que ela aparecesse misteriosamente em sua mão. Seria muito mais legal se você não tivesse que mostrar o pergaminho ao inimigo, apenas retirar a arma misteriosamente no ar. Mas se as coisas eram assim, ele teria que fazer assim. Ou quem sabe aprimorar a técnica um dia?

Ele esticou a palma na frente do pergaminho e concentrou seu chakra em direção do papel, que antes sem nada, continha vários símbolos, e claro, a kunai em seu interior. Será que aquelas escritas eram a kunai em si ou ela teria parado em alguma outra dimensão? mistérios do mundo ninja. Após instantes concentrando e concentrando chakra nada ocorria, e outras crianças já tinham conseguido concluir o jutsu. Libertar a arma se mostrou algo mais complicado a ele. Minutos depois, finalmente, uma arma se fez, e após dissipar ali estava a kunai que ele teria selado.

...

— E se foi a última aula de hoje. Obrigado pela presença e tentativa de todos, vocês todos foram ótimos e acredito já estarem próximos pro próximo passo na vida de vocês. Vejo vocês no futuro! — E ele dispensou todos os alunos, que sem nem cogitar, foram logo pra casa, cansados.

— Adeus Zen... quem sabe um dia eu te vejo novamente? — Yumi, um pouco distante, o chamou.

— Ou nós podemos tomar um lámen um dia desses.

— Nem pensar. — Ela riu e foi embora.

Status e Considerações:

[Sala] Aula Prática