Trama do RPG - Resumo
Prólogo
Houve um tempo de guerra que assolou o País do Fogo por inteiro, dizimando famílias, campos e gerações a fio fosse a mando da honra ou do dinheiro. Esta era ficou conhecida como a Era dos Estados Combatentes. Cansados do derramamento de sangue intenso recorrente dentro das dependências do lar, as gerações passaram a adotar medidas de paz e cessar fogo, gerando um tempo de paz depois de anos em guerra.

Para dar um fim a tudo isso, o Tratado de Wakai foi assinado pelas quatorze cabeças dos clãs combatentes - e restantes - na presença do Daimyo Shimitsu, um termo de posse em uma região específica no interior do País, demarcado em quatorze territórios. Devido a convivência frequente das famílias em função da proximidade, a convergência dos territórios era iminente. Um segundo encontro diplomático entre os líderes resulto no que veio a ser chamado pouco tempo depois de União do Fogo, governada simultaneamente por estes, em uma junta democrática nomeada Conselho do Fogo.

Junto desta união nasceu um sistema de organização militar, hierarquizando aqueles que chegassem em determinados níveis de poder em um modelo de poder guiado e determinado pelo Conselho. Enquanto alguns já ganhavam altos postos, a preocupação com a educação das crianças das famílias surgia igualmente e, com isso, nasce a Academia Ninja e os futuros talentos que protegerão a União no futuro.
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24.12.18 12:41
Relembrando a primeira mensagem :

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02.01.19 12:26


——  Missão D: Gari 2.


O empregador alertou Tenma de outras duas tarefas não muito interessantes -- Como deve saber ontem teve um pequeno evento próximo ao complexo residencial Senju. No caminho até aqui creio que viu o estado das ruas não? Então garoto, seu trabalho é limpar todas elas. Aliás - pausou coçando a cabeça e revirando alguns papeis em sua mesa -, vou aproveitar a sua localização e te encaminhar para a casa da viúva Sara. Ela tem um porão lá que precisa de limpeza. Ela mora em umas das ruas que terá que limpar. Pode ir garoto -- Terminou fazendo um sinal com a destra dispensando o garoto de seu gabinete. O genin encheu os pulmões e bufou descontente. Apesar de já acostumado a tarefas como aquelas, revirar lixo não é das funções mais agradáveis. Se levantou de seu assento. Levou as mãos aos bolsos de sua jaqueta azul clara, ornada por lã de ovelha em sua gola, e se retirou do recinto. Uma vez fora do gabinete do superior. Olhou para os céus da União e resmungou consigo mesmo - " Limpar rua de novo não é. Vamos lá Tenma " - Retornou sua visão a sua fronte iniciando sua caminhada ao complexo senju.

Não houve interrupções, e logo chegou até seu destino. As vielas do complexo se recreavam por latas, papeis e outros mais objetos não identificáveis. O genin ja havia servido de gari algumas semanas atrás, mas aquela oportunidade a rua não se encontrava tão imunda quanto as de hoje. Bufou pela terceira vez torcendo o beiço para a direita. Cerrou os olhos retirando novamente o ar dos pulmões e direcionou seu caminhar até a sua casa que se encontrava alguns quarteirões mais abaixo. Lá ele buscou uma vassoura de palha e uma pá, pegou também alguns sacos onde guardaria todo aquele lixo. Intencionava pedir a ajuda de seu irmão mas velho, que para a sua sorte, não se encontrava em casa - " E lá vamos nós" - Resmungou pela milésima vez. Retornou ao local do serviço colocando alguns dos sacos no chão e iniciou seus golpes de vassoura. Para lá e para cá ele dançava empunhando o limpador. O encontro da palha contra a terra vermelha fazia a poeira subir e tomar conta do ambiente. Tenma parou sua odisseia e golpeou o ar com a palma da mão a fim de fazer esvair a poeira. Tossia como se a tuberculose atacasse seus pulmões -- Olá jovem. Precisa de ajuda com isso? Recomendo não usar vassoura por aqui. Sabe como é, ruas sem calçamento são um porre. Me espere pegar algumas luvas em casa --
Disse uma voz feminina na qual, devido ao fumo, Tenma não conseguiu enxergar. Minutos depois a moça voltou com um par de luvas e entregou-as ao jovem que agradeceu a gentileza -- Obrigado senhora. Prazer. Sou Tenma. Como posso te chamar? -- Indagou recolhendo os utensílios e calçando-as em suas mãos.
-- Ah! Eu te vejo sempre andando por ai Tenma. Conheço o seus pais. Me desculpe. Eu sou Sara -- Retribuiu com um sorriso elegante.
-- Ah. Então é o porão da senhora que precisa de uma geral! Me mandaram fazer isso também. Farei assim que terminar aqui.
-- Eu não diria geral. Preciso apenas me desapegar de algumas coisas - Sorriu novamente -, depois te explico. Moro ali. Farei um chá para você -- Apontou a moça e partiu para a sua casa.
O Senju não entendeu oque a moça quis dizer exatamente, mas logo retornou sua atenção para as, ainda sujas, ruas da vila. Passou ali alguns minutos catando os lixos com as mãos e depositando-os nos sacos pretos. Reuniu-os ao canto da viela e deu duas batidas a porta de Sara que atendeu de prontidão. Convidou o garoto a se sentar e serviu um chá ervas.

Enquanto degustavam da bebida a moça começou a desabafar quanto ao que tinha no porão -- Então Tenma. Meu marido faleceu a alguns anos. Resolvi guardar suas coisas no porão por covardia de desfazer-me de tudo - tomou um gole do chá - Não entro lá a algum tempo pois sempre que o faço me recordo dele. Não faça essa cara criança. Hoje eu já superei a sua morte, mas ainda tenho receio de abrir aquele lugar -- Terminou dando mais um gole em seu chá.
-- Sinto muito Sara-dono - lamentou abaixando a cabeça - não precisa entrar lá se não quiser. Deixe que eu limpo tudo e quando estiver ok eu te chamo -- Confortou-a o garoto. Ela apenas consentiu com a cabeça e pegou uma lamparina para o genin adentrar a escuridão do cômodo -- Leve isso. -- Ascendeu o lampião e entregou na mão do jovem. Tenma logo partiu até o local munido apenas de sua luz e uma luva na mão esquerda. Precaveu-se também por tapar sua vias respiratórias com um pano a fim de a poeira do local não prejudicar seus pulmões. O cômodo era minúsculo, continha apenas algumas caixas que prejudicaram a locomoção no mesmo. Posicionou o lampião ao primeiro degrau da escada e começou a retirar os caixotes. Foram exatos cinco caixas antes de esvaziar o local. Levou todas elas para fora da casa junto aos sacos pretos. Pegou a vassoura de antes e varreu toda a poeira acumulada no cômodo e depositou-a em uma das sacolas de lixo. Com o serviço terminado ele chamou Sara para alerta-la, contudo a mesma não respondeu aos berros do genin. Quando se retirou do local, pode vê-la revirando um dos baús do falecido marido. Tenma se aproximou e viu o semblante da moça provido de um sorriso apartado -- Veja Tenma. É a primeira vez que consigo sorrir ao me lembrar dele - devolveu os utensílios a caixa -, pode leva-los. E obrigado criança -- Despediu-se bagunçando o cabelo do senju e munindo seu rosto por um grande sorriso.
-- Se importa se eu deixar isso aqui por alguns minutos senhora? Não consigo levar tudo de uma vez só.
-- Tudo bem Tenma. Quantos forem necessários. Será sempre bem vindo em minha casa meu jovem.
-- Obrigado senhora -- Agradeceu-a com um sorriso cintilante no rosto. Fizera três viajem para locomover tudo aquilo até seus respectivos locais. Despediu-se pela ultima vez de Sara acenando para a moça na janela da casa. Logo partiu para o quartel relatar seu sucesso nas missões.

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O Criador
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02.01.19 22:16
Avaliação: A narração atendeu aos quesitos avaliativos e teve um bom desenvolvimento, construindo um bom enredo bastante fluido

Experiência adquirida: 30 & 10 mil ryous.
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03.01.19 0:58


——  Missão C/D: Gravida e o ladrão.

-- Então jovem. Essa é minha esposa. Podes ver que seu imenso barrigão cultiva nosso herdeiro - se abaixou o homem beijocando a barriga da mulher - Já esta quase em seu ultimo mês e temo que logo logo a criança berrará em nossos ouvidos. Por favor, junte-se a ela em sua rotina pela União de Fogo e não desgrude dela por nada. Normalmente eu mesmo o faria contudo meu serviço como professor da academia tem me tomado muito tempo - Após uma longa pausa analisando o Senju dos pés a cabeça, o sensei o reconheceu - Espere um pouco. Você não é a aluno que corriqueiramente fugia de minhas aula? -- Indagou levantando a sobrancelha esquerda levando ambos os punhos até sua fina cintura.
Antes mesmo de responder já saltava de seu cenho uma gota de suor -- Na na não senhor. Deve estar me confundindo co com outra pessoa -- Retrucou o senju coçando a testa enquanto o olho esquerdo tremulava.
-- E qual outra pessoa nessa vila possui esses traços vermelhos na bochecha senão Senju Tenma? -- Vociferou o homem engolindo o genin com seu olhar amedrontador.
Tenma desconcertado desviou o olhar e cruzou os braços enquanto seu beiço fazia bico como se ele não quisesse admitir.
O professor logo se aproximou do jovem, que ainda mantinha seu olhar distante, e levou sua mão a cabeça do genin moldando em seu rosto um grande sorriso -- É incrível te ver com essa bandana criança. Agora você é um ninja de verdade. Parabéns. Por favor cuide de minha esposa e de meu filho -- Disse o homem retirando o peso da cabeça do menino e direcionando até sua esposa para uma breve despedida. Logo partiu para a academia ninja deixando sua família nas mãos de seu antigo aluno.

Tenma curvou-se perante a moça em um cumprimento cerimonial. Ela retribuiu com um sorriso no rosto e um convite para que o genin seguisse-a para onde quer que esteja a ir -- Então se chama Tenma não é. Bom, eu sou Sugu. É um prazer criança -- Apresentou-se enquanto caminhava pela rua da União.
-- O prazer é meu senhora -- Retrucou brevemente o senju.
Seguia a moça por dentre vários caminhos. Foi até a padaria da esquina. Em uma loja de roupas. Outra de bijuterias. E uma mais de imóveis. Fazia da sombra da mulher, o próprio.
-- Já disse ao meu marido que não precisava de uma escolta dessas. O médico disse que o bebe nasceria daqui algumas semanas. Não há do que se preocupar. Mas ele insiste tanto com isso que acabo cedendo - pausou secando o suor em sua testa - Sinto estar te entediando garoto - dissera ainda em passadas lentas - Prometo que logo voltarei para a casa e poderemos degustar de um ótimo almoço e quiçá de prosas ainda melhores. Me canso muito quando falo enquanto carrego esta imensa barriga. Inclusive acho que já falei demais -- Sorriu a moça levando ambas as mãos até o corpanzil avantajado
-- Não se preocupe senhora. Estou aqui justamente para isso -- Respondeu Tenma.
Continuaram a caminhar lentamente por dentre varias lojas. A gravida buscava em cada uma delas, ingredientes distintos. Parecia estar com um grande cardápio em mente e nele requeria vários condimentos.
Curiosamente uma silhueta caminhava junto aos outros dois. De longe, aparentava ser um ninjas, mas conhecia tão bem a vielas da longínqua vila que se mostrou imperceptível aos olhos de um Genin como Tenma, mesmo o senju dobrando sua atenção para o seu entorno.
A ultima loja que visitaram, foi a segunda de bijuterias. Na qual a moça pegou ao balcão um brilhante colar de diversos ornamentos. Guardou em sua elegante bolsa de palha e logo se retirou do estabelecimento onde o genin fazia a guarda.
-- É engraçado ser escoltada assim - sorriu levando a destra ate a boca na tentativa de esconder os lábios - Vamos para casa jovem. Como prometido nos prepararei algo delicioso -- Terminou com um breve sorriso, dessa vez visível ao jovem Genin.
Tenma consentiu com a cabeça e continuou ao pé da mulher. Carregava as comprar da mesmas que se ateve apenas de sua bolsa cor de bege.

O estranho suspeito continuava a seguir os passos da duplas por dentre as vielas mais obscuras da vila. Agia como um verdadeiro predador, a espreita esperava apenas uma distração de sua presa para enfim dar o bote e, não demorou muito para ele mostrar os dentes. Tenma em um súbito momento, desviou seu olhar da prenha para um botequim que parecia bastante agitado. Foram os segundos necessários para o misterioso surgir da penumbra e arrancar da moça a sua bolsa.
-- Tenma! -- Berrou a moça fazendo o senju devolver sua visão a sua fronte e presenciar o meliante dobrar uma das esquinas.
-- Vou pega-lo senhora, não se preocupe! -- Falou passando pela mulher em uma corrida ligeira. Usou o máximo de suas aptidões para encurtar a distancia do ladrão que se mostrava bastante ágil. Naquele momento os papéis se inverteram. Tenma era o predador que perseguia a sua presa e, quando a caça é mais veloz que o caçador, este deveria mudar sua estratégia se quisesse capturar o perseguido -- Ele é mais rápido do que eu... Tsc... Assim vou perde-lo de vista. Ele esta seguindo para um local dentro da vila na qual eu pouco conheço. Bom. Se eu o encurralar em um território conhecido talvez eu consigo pega-lo - pensou enquanto corria por cima dos telhados e girava a cabeça buscando se localizar no vilarejo - Droga! Estou muito distante de algum local que eu conheça com as palmas da mão. Apenas o complexo senju, mas estamos a mais de dez quarteirões de lá - Resmungou mentalmente enquanto ainda perseguia o ladrão, que a cada segundo acrescia a distancia entre ambos -- Não tem outro jeito! -- Exclamou tecendo com ambas as mãos o selo do carneiro. Sabia que utilizar o shunshin para percorrer longas distancias comeria uma grande quantidade de seu chakra, mas não viu outra alternativa. Munindo os pés de chakra Tenma saltou do telhado de uma das casas e interrompeu a fuga do ladrão quando pousou em sua frente com um tipo de teleporte. Sem muitas cerimônias, mirou um soco ao queixo do mesmo, que, em uma reação incrível, se esquivou por pouco da investida de Tenma. Ousou um contra ataque mirando uma joelhada ao estômago do senju. O albino espelhou o golpe do oponente, defendendo-se assim com o joelho esquerdo. Deu um passo para tras e tecendo mais alguns selos, criou três clones idênticos a si. Não passavam de meras ilusões é verdade. Contudo seu oponente não sabia disso. Os clones logo cercaram todas as direções do ladrão -- Desista e me entregue a bolsa! -- Urgiu o garoto munido por um semblante de ódio.
O ladrão era persistente, não disse nada, apenas balançou a cabeça negativamente e partiu em uma ofensiva contra um dos clones e, logo se deu conta da ilusão quando sua investida atravessou um deles. Não lhe restou reação para esquivar quando o senju cravou seu punho a maça de seu rosto, lançando-o para cima e fazendo soltar a bolsa roubada. No instante seguinte outros ninjas chegaram. Aparentemente chunins que faziam a guarda da vila há alguns metros dali. Imobilizaram o meliante e levaram-no para o quartel. Quanto a Tenma, recuperou a bolsa e partiu em disparada a viela na qual deixou a gravida sozinha.

Quando chegou ao local de desencontro, a mulher não estava mais lá -- Droga! Cadê ela? Por buda, onde ela foi parar? -- Berrou no meio da rua. Um comerciante que presenciou a cena, veio de encontro ao genin -- Está procurando Sugu? Ela foi para a casa e... -- Antes que pudesse terminar, Tenma partiu em direção a casa da moça em velocidade máxima. Suando por toda a epiderme, chegou a residência da mulher abrindo ignorantemente a porta -- Sugu-dono! -- Gritou almejando uma resposta, que veio logo -- Estou aqui, na cozinha -- Disse a mulher demonstrando serenidade em sua voz. O senju logo que chegou a cozinha presenciou a moça na mais tranquila paz sacudindo o conteúdo da panela de barro com uma colher de madeira.
-- A senhora está bem? Não está assustada nem nada?! -- Indagou o jovem ofegante
-- Por que estaria? Meu marido me confiou a você e seu julgo esta quase sempre correto. Sabia que voltaria logo então resolvi adiantar o que prometi quando disse que faria um belo almoço -- Respondeu sorrindo e continuando remexer sua panela.
O genin se aliviou com um longo suspiro retirando todo o ar de seus pulmões e logo devolveu-o com uma respiração ainda mais lenta -- " Ok...ok " -- Pensou consigo fechando os olhos e deixando seu corpo exausto cair sobre o sofa da sala. Colocou a bolsa da mulher na mesa e permaneceu ali inerte, controlando sua respiração a fim de fazer volta-la ao normal, afinal seu coração ainda acelerava intensamente. Não demorou muito para Sugu servi-lo uma incrível sopa de camarão. Sua barriga roncava e sua boca enchia d'água. Tenma nem pensou duas vezes antes de atacar o alimento. Pediu permissão para repetir. A moça sorriu -- Nem precisava pedir. Eu te sirvo -- Disse Sugu enchendo sua cuia pela segunda vez. No ultimo golpe de sua colher, o sensei abriu a porta e presenciou o sucesso do Senju. Agradeceu-o e almoçou ao seu lado. Ao termino, Tenma se despediu recebendo o convite para ir ver o bebe quando estivesse nascido. Prometeu que voltaria e logo partiu. Mal sabia ele que seria recompensado pela captura do ladrão de bolsa...

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03.01.19 11:25


——  Missão D: Aluno desaparecido.

Tenma se encontrava, mais uma vez, diante de seu empregador -- Olá de novo Senju. Hoje de manha um aluno da academia ninja fugiu da sala de aula tentando... Como os jovens dizem mesmo? Matar aula?... Isso. Correu da sala para matar aula. Mas a questão é que o menino ainda não voltou para casa, ou seja, está desaparecido. Vá encontra-lo Tenma -- Ordenou o superior dispensando o senju de seu gabinete. Tenma não disse nada, apenas consentiu com a cabeça e se retirou do local tomando direção a academia ninja. Apertou o passo a fim de chegar ligeiramente. Não demorou muito para estar diante do sensei na qual "perdeu" o seu aluno.
-- Olá senhor. Sou Tenma. Mandaram-me encontrar um aluno perdido. Pode me dar mais informações? -- Indagou o senju ao homem aparentemente esbaforido.
-- Ah. Finalmente você chegou! Sou professor da academia. Confesso que minhas aulas não são das mais interessantes, mas isso não vem ao caso. Ele correu da sala de aula e partiu para aquela floresta - apontou o indicador -, acredito que ele se perdeu por lá. É a maior floresta dentro da vila. Talvez se estivesse assistido minha aula de geografia da vila ele saberia pra onde seguir -- Disse mostrando nervosismo.
-- Tudo bem sensei. Vou encontra-lo -- Acalmou-o Tenma adentrando a floresta.

Como todos já sabem, Tenma não é o melhor rastreador entre os genins, mesmo fazendo isso em algumas oportunidades. A primeira coisa que fez ao entrar pela floresta foi se ajoelhar na entrada e buscar as pegadas do desaparecido. Analisou o terreno por alguns minutos até que encontrou passos de uma pequena sandália -- Ele certamente passou por aqui - disse passando o indicador e o médio na pequenina pegada -, mas o solo mais firme adiante não pegou o restante das pegadas. Acho melhor seguir pelo alto a partir daqui -- Refletiu o genin. Muniu as solas dos pés com chakra e escalou uma das árvores. Observou todo o entorno e não encontrou mais nenhuma pista. Pulou de galho em galho como um verdadeiro primata. Hora ou outra visionava uma pegada que não levava a lugar algum - " Pareço estar andando em círculos " - Refletiu quando pareceu observar uma pegada idêntica a anterior. Foi ao solo para analisa-la melhor - " Realmente parece ser a mesma de antes " - Pensou consigo mesmo. Antes mesmo de voltar a um dos galhos, conseguiu observar outra pegada, que dessa vez parecia estar desnuda. Ficou alguns segundos refletindo sobre oque aquilo poderia significar. Talvez o garoto tenha perdido um dos calços ou quiçá tenha o tirado propositalmente. Tenma logo retornou para analisar as pegadas ocasionadas pelas sandálias - " Hhm. Se olhar bem elas parecem fora do padrão comum. Se eu considerar o tamanho da criança, o espaçamento entre um pé e outro é longo demais... A não ser que... Tenham sido feito a mão. O espertinho tirou as sandálias e fez as pegadas manualmente para driblar um possível perseguidor. Inteligente! " - Devaneou o senju seguindo as pegadas nuas -- Essas aqui terminam exatamente nessa árvore -- Sussurrou olhando para o tronco da árvore quando finalmente visionou um garotinho no tronco maior. Este que cochilava como se estivesse em seu habitat natural.

Tenma então deixou que dormisse. Pegou a criança cautelosamente pelo colo provando que seu sono era tão pesada quanto a maior rocha do pais das rochas, e carregou o menino, que aparentava uns cinco anos, até a academia ninja -- Não se preocupe sensei. Não encontrei nenhum ferimento. Ele está apenas dormindo - tranquilizou o professor que espantado estava - Este aqui é bastante esperto sensei. Conseguiu me enganar por algum tempo. Cuide dele agora -- Terminou entregando o menino aos braços do sensei quando finalmente acordou. Assustado, ele foi engolido pelo olhar repreendedor do sensei. Tenma não tinha muito mais oque fazer ali. Partiu ao quartel sem saber que fim levou o garoto. Provavelmente levou a maior bronca de todos os tempos...

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03.01.19 13:05
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04.01.19 14:49


——  Missão D: Orquídeas...

Mais um dia e mais uma missão. Tenma já estava diante da kunuichi recebendo instruções sobre o seu próximo afazer.
-- Olá. Sou a enfermeira chefe aqui do hospital. Não tenho muito tempo para falar pois ultimamente estamos tendo muito trabalho devido a uma epidemia que atingiu uma região da União. Não é nada muito grave. É como uma gripe comum, não muito difícil de ser resolvida, mas estamos sem os recursos necessários para curar os enfermos. Preciso que vá ao extremo sul da vila, em uma pequena floresta, e colha algumas orquídeas. Não é difícil de identifica-las. Suas cores são bastante chamativas, amarelas, vermelhas e brancas. As roxas raramente encontrará por lá, mas não precisamos delas se conseguir encontrar as outras. Normalmente nascem nos troncos das árvores ou ao pé dos troncos. Pegue o máximo que conseguir, por favor. Se encontrar algumas folhas serrilhadas com um aspecto áspero, pode traze-las também, vai ajudar bastante -- Ordenou a mulher. Logo saiu as pressas quando uma outra kunoishi berrou seu nome -- Já estou indo! --

Tenma percebeu uma certa agitação no hospital quando adentrou. Contudo não contava que uma epidemia havia tomado conta de uma das regiões da vila. Não parecia nada demais, é verdade. Mas a proliferação de uma doença, mesmo que simples de resolver, causa um reboliço em todos os moradores. Sem demoras, Tenma partiu em direção ao sul da vila. Correu durante alguns minutos até alcançar o bosque. Havia passado anteriormente em uma loja para pegar uma saco de palha na qual depositaria as ervas. Assim que adentrou ao arvoredo, de cara localizou algumas das ervas. As mais comuns delas, as amarelas, nasciam em montes nos troncos estreito das árvores mais pequenas. Catou aproximadamente dez dessas somente no primeiro perímetro em que sondou. As ervas vermelhas, carinhosamente apelidares de orquídeas de sangue, se encontravam mais a fundo do bosque. Tenma angariou umas oito dessas e mais cinco douradas no recinto seguinte. Alguns passos à diante, alcançou a mais bela dentre elas, conhecida como orquídea dente de leite devido a alvo de sua cor. Catou doze dessas e mais um bocado das outras espécies. Ateve-se também em apanhar as folhas serrilhadas da qual comentou a enfermeira chefe.

Com um numero considerado em sua sacola, partiu de volta em direção ao hospital que ficava ao centro da vila. Era relativamente distante do centro da união, que possuía ao todo imensuráveis metros quadrados. Matemáticos arriscariam dizer que entre a biblioteca e a floresta, possuía dois mil metros, sem contar os diversos desvios na qual as vielas proporcionavam. Para adiantar seu retorno, o Senju optou por correr por cima dos telhados das estabelecimentos, afinal era um ninja. Procurou a kunoichi responsável pelo estabelecimento e a entregou o saco que mais parecia um arco-íris devido a diversidade de cores -- Você voltou! Ainda bem. Obrigado meu garoto. Agradeço-o também pelos enfermos que ajudou a curar -- Disse a moça tomando para si a sacola e partindo em disparada para fazer das plantas, remédios -- Não há de quê! -- Gritou Tenma enquanto a kunoichi corria entre os corredores do hospital. Então partiu para o quartel a fim de pegar sua recompensa.

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04.01.19 14:55


——  Missão D: Instrutor

Tenma relatou o sucesso de sua ultima missão em ajudar o hospital e logo que pegou sua recompensa com o superior, indagou-o sobre uma outra possível tarefa -- Então senhor. Tem mais algo para mim ou já completei todas as missões de nível D da vila? -- Carregou uma certa ironia, tanto em suas palavras, como em seu semblante.
-- Sempre tem tarefas para realizar criança. Há sempre uma dona de casa precisando de ajuda com suas compras, ou um cachorro que precisa de um passeio, ou até mesmo de ruas precisando de faxinas, criança - debochou dos serviços realizados por um genin enquanto muniu seu semblante com um ar de soberba. Normalmente o Senju retrucaria, mas sabia que mereceu tal resposta. Ao invés disso, entrou na brincadeira -- Entendi. Qual a próxima rua que o lixeiro aqui vai limpar, ou o próximo cachorro que farei cagar pelas ruas? -- Perguntou mostrando não ter se incomodado com os dizeres do superior que respondeu com uma risada.
-- Hahaha. Bom. Recebi aqui uma solicitação da academia ninja. Aparentemente estão precisando de orientadores para auxiliar os alunos mais novos. Você tem experiência na academia. Deve dar conta do recado. Pode ir jovem. Boa sorte com isso -- Disse o Jonin dispensando Tenma de seu gabinete.

O Senju se retirou rumando até a academia ninja, na qual se encontrava a dois quarteirões dali. Com as mãos nos bolsos e uma caminhada preguiçosa, demorou mais do que o necessário para chegar a academia ninja, que ja se mostrava um tanto agitada com o excesso de alunos no local. Parecia como o primeiro dia letivo do ano, onde nenhum aluno sabe qual realmente é a sua sala de aula e o entorno da escola fica absurdamente lotado. Tenma caminhou diante daquela imensidão de crianças quando finalmente chegou no responsável de lhe passar as instruções de sua missão -- Graças a buda mandaram alguém. Já estou desesperado - disse suando por todos os poros possíveis enquanto pegava uma prancheta e entregava ao genin - Esta vendo os nomes da lista e os números na frente? Então. Vai fazer como uma chamada. Vá la fora e chame o nome deles e indique a sala na qual devem seguir -- Instruiu o superior que logo partiu levando um montante de estudantes. Tenma com as papeladas em mãos, caminhou até o pátio da academia e subiu na mesa mais alta que encontrou -- Aaaalooowww - gritou tomando atenção para si - Silencio crianças! Sei que estão perdidos quanto para onde seguir e é por isso que eu estou aqui. Preciso que prestem muito bem atenção no que vou dizer a partir de agora. Vou chamar o nome de vocês e dizer o turma e o numero dela. A ala "A" fica no primeiro corredor da academia. A "B" no segundo. A "C" no terceiro e por ai vai. As numeração das salas seguem em ordem crescente, então não será difícil localizarem isso. Vamos lá. Hiru; Bê dois. Hiruko; A um. Sato; C Cinco .... - assim foi até o ultimo nome da lista - E por ultimo. Hiruzen; Ê três... UFFA. Acabei. Aos que ainda não foram para suas respectivas salas. Andem logo ou levarão falta em seu primeiro dia de aula -- Foi o ultimo dizer com a voz um tanto rouca de tanto gritar.

Desceu da mesa e tudo parecia estar mais bem organizado. Os alunos percorriam em fila indiana ate suas respectivas salas de aula. Não demorou muito para o sensei da prancheta aparecer e agradece-lo por seus serviços -- Obrigado jovem. Tenma não é? Vi os registros na academia. Fois um bom aluno apesar das faltas acima da média. Não sei oque faria sem sua ajuda. Na verdade sei sim. Convocariam outro ninja para me ajudar. Mas isso não vem ao caso. Agradeço-lhe imensamente -- Disse se curvando perante ao genin e pedindo sua prancheta de volta -- Não foi nada senhor. Tome! -- Respondeu com rouquidão e entregou-lhe a prancheta. Retornou então ate o quartel para pegar sua recompensa.

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04.01.19 22:29
AVALIAÇÃO


—— Missão D: Orquídeas, atendeu todos os quatro pontos desejados, conseguindo criar uma narrativa sem enrolação, objetiva e fluída.

—— Missão D: Instrutor, atendeu todos os quatro pontos desejados, conseguindo criar uma narrativa sem enrolação, objetiva e fluída.

Recompensas: 30 de experiência & 10 mil ryous.

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05.01.19 1:02


——  Missão D: Velha guarda.

-- Então meu jovem. Sua missão de hoje será vigiar uma casa – disse o empregador entregando um pequeno pergaminho para o Senju – Ai estão as coordenadas. Não é muito difícil encontra-la, já está caindo aos cacos. A quem diga que um sopro é o suficiente para o casebre desabar – deu uma breve risada – Pode ir criança. Quando voltar já terei outra tarefa para você, pode ter certeza! – Terminou o Jonin fazendo, como sempre, um sinal para o genin se retirar de seu recinto.

Tenma pegou o pergaminho que lhe foi entregue e, enquanto o homem ainda tagarelava, o abriu, lendo o seu conteúdo. Teve conhecimento que a casa não era distante dali, aliás o Senju passava por lá constantemente em suas andanças pela União de Fogo – Obrigado senhor – Agradeceu levantando de seu assento e se retirando do gabinete do superior. Guardou o folheto no bolso e logo partiu em direção a seu destino.

Quando chegou foi recebido por um velho homem que cultivava em seu queixo, uma longínqua e grisalha barba de lenhador. Seus cabelos, também castigados pelo tempo, chegavam até seus finos ombros – Olá meu jovem. Deve ser o ninja que irá vigiar a minha casa não é mesmo? – Indagou. Tenma consentiu com a cabeça e o velho prosseguiu – Como pode ver. A casa não está nos melhores de seu estado. Não é difícil invadi-la enquanto eu não estiver aqui. Guardo lá bens de valor. Contudo, estou planejando uma reforma e preciso ir buscar as ferramentas que chegaram hoje de manhã no portão da vila. Só preciso que vigie a casa até eu voltar. Não mais do que trinta minutos ou uma hora – o velho dando tapinhas no ombro do Senju – Fique a vontade para adentra-la... Mas não toque em nada ou saberei quem foi o responsável – Terminou com uma risada amedrontadora e logo partiu em direção aos portões da vila. Seu caminhar era tão lento que Tenma temeu ter que espera-lo por mais de horas.

Não foi exagero do Jonin em dizer que um sopro derrubaria toda a estrutura. O casebre mais parecia uma casa abandonada do que uma residência de verdade. A madeira apodrecida era visível a quilômetros de distância, sem falar no mofo em alguns madeirites. O genin não se deu ao trabalho de adentrar ao recinto. Buscou um lugar alto na qual pudesse observar todos os ângulos da casa a fim de não deixar que nenhum dos lados estivessem fora de sua visão. O casebre do vizinho foi sua melhor opção. Permaneceu lá em cima em posição de lótus balançando seu olhar de um lado para o outro na intensão de buscar um suspeito que ousasse adentrar na casa. Surgiu um ou outro curioso que esticava o pescoção a fim de observar melhor o interior da casa, mas quando viam seu estado, pouco lhe atiçavam a curiosidade de adentra-la.

Em pouco mais de trinta minutos, o velhinho retornou com duas carroças. Uma carregada por madeira e o outro completamente vazio. Quando o avistou, Tenma desceu do telhado e pousou a frente do velhaco – Ninguém ousou adentrar em sua mansão senhor. Nem mesmo eu – Revelou o senju, despertando um breve sorriso do homem.
-- Obrigado meu jovem. O seu serviço aqui está completo. Se bem que precisarei de uma mãozinha aqui. Mas deixe para lá. Aproveitei para passar no quartel e pedir a ajuda de outros ninjas. Não devem demorar a chegar. Adeus criança – Despediu-se o velho com um breve aceno. Tenma retribuiu e partiu dali, rumando o quartel general.


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05.01.19 1:05


——  Missão D: Reconstrução.

O genin fazia o caminho de volta até o quartel general na qual relataria o sucesso de sua missão e provavelmente pegaria outra tarefa. Uma vez diante de seu superior, começou o seu relatório verbal – Missão cumprida senhor. Precisei apenas ficar vigiando o recinto e para minha sorte, ninguém tentou nada de suspeito contra a residência do homem – Balbuciou a espera de sua recompensa.
-- Muito bem Senju... Muito bem – pigarreou o jonin em uma breve pausa para vasculhar algumas papeladas em sua mesa, quando finalmente encontrou o que procurava – Ah. Aqui está. Um velho passou aqui a alguns minutos atrás. Disse que precisava de ajuda para demolir a sua casa. Curiosamente se trata da mesma coordenada de sua missão anterior. Pode ir lá ajuda-lo com isso. E antes que eu me esqueça, aqui está a sua recompensa – Disse o homem destinando o Senju ao mesmo local na qual acabara de voltar.

Se questionando sobre a sua próxima tarefa, Tenma pegou a bolsa de moedas e partiu novamente em direção ao antigo casebre – “ Então era isso. O velho não quer reformar aquela casa e sim reconstruí-la. Talvez seja mesmo a melhor opção “ – Ponderou que uma reforma seria inútil e que seria infinitamente melhor uma reconstrução. Quando chegou ao local, pôde observar que outros dois ninjas já estavam conversando com o velho dono da casa. Este que passava instruções para os, aparentemente, genins. Ao termino de sua conversa, os garotos adentraram da casa e começaram a tirar alguns pertences que se salvam naquela pocilga.
-- Olá novamente senhor – disse Tenma direcionando-se ao velho – Estou aqui para ajuda-lo com isso. Oque tenho que fazer? – Indagou o Senju
-- Então acabou voltando não é mesmo? Bom, pedi para os outros garotos esvaziarem a casa. Creio que não vão conseguir salvar muita coisa lá dentro, apenas algumas joias que deixo guardado em meu criado mudo, que por incrível que pareça, continua em ótimas condições. Vamos esperar os outros voltarem para eu explicar todos de uma vez – Disse o velho pegando um cavalo, que carregava a carroça vazia, pela rédea. Posicionou o alazão em frente à casa. Longe o suficiente para oque viria a seguir.

Não demorou muito e os outros shinobis voltaram carregando o criado mudo da qual o velho havia falado. Certamente foi o único pertence que retiraram do local, afinal o restante parecia tão podre quanto as paredes do estabelecimento. Mas com certeza naquele criado havia coisas importantes para velho, caso contrário não solicitaria uma guarda para a casa – Botem o criado por ali – gesticulou – Isso, isso, podem deixar ai. Venham aqui. Como estão vendo a casa está quase desabando, mas o velhinho aqui não conseguiria sozinho, por isso chamei ninjas. Façam o que quiser para fazer desabar esta casa. Vamos, vamos. Soltem algum jutsu ou algo explosivo. Vamos ver ela desabando – Os ninjas se entreolharam e um deles tomou a frente – Tudo bem. Deixem que eu faço isso. Provavelmente só queria se exibir. Teceu alguns selos e enunciou o nome do jutsu – Suiton: Mizurappa – Então cuspiu por sua boca uma grande quantidade de água que chocou com o pé de uma das vigas podre da estrutura. O restante funcionou como um efeito dominó, o casebre foi desabando como se nele havia passado um tornado. A poeira subiu por todos os lados.

-- Haha. Muito bem meu jovem. Vamos. Não fiquem ai olhando. Me ajudem a colocar oque sobrou dentro dessa carroça – Ordenou o velhote adentrando na poeira e pegando as madeiras caídas e despejando na carroça vazia. Tenma chegou a elogiar o outro ninja pela técnica que usou. Perguntou-o onde aprendeu pois certamente adentraria para o seu arsenal. Trocaram algumas ideias até que, depois de alguns minutos, haviam terminado depositar todos os destroços, empilhando madeira podre na antes, vazia, e agora cheio, carroça. O velho logo subiu na mesma e partiu para o portão da vila. Provavelmente levaria aquele tanto de lixo para o local correto – Obrigado meus jovens. Podem voltar agora. Os pedreiros cuidaram do resto – Berrou acenando para os jovens, que logo se dispersaram e tomaram caminhos distintos. Onde Tenma, seguiu ao quartel a fim de pegar a sua segunda recompensa do dia.


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06.01.19 0:12


——  Missão D: Ninho de rato

-- Você de novo? Não se cansa garoto? Eu mesmo já estou cansado de ver a sua cara aqui fazendo pedidos e mais pedidos – pigarreou o jonin responsável por transferir as missões para os ninjas mais baixos da pirâmide hierárquica – Muito bem sente-se ai. Tenho algo para você. Deixe-me ver aqui – revirou a papelada na mesa até finalmente encontrar um pergaminho com um grande “D” em seu selo – Aqui está! Já te adianto que se trata de uma infestação de pestes. Boa sorte com isso – Finalizou o homem sinalizando para que o Senju se retirasse.

Tenma pegou o pergaminho e ouviu atentamente as instruções – “ Pestes? Não acredito que tem haver com os ratos que vi perambulando pelas ruas. Odeio aqueles bichos ! “ – Pensou consigo mesmo, visionando a possibilidade de ter que lidar com ratos, o que não lhe apetecia muito. Após ouvir os dizeres de seu superior, se retirou do gabinete enquanto abria o pergaminho a fim de buscar mais informações. E quando o leu, seu temor passou a ser um fato – Droga! – Resmungou quando obteve a confirmação que teria que destruir um ninho de rato nas redondezas.

Então o garoto rumou até as coordenadas indicadas. Deveria partir para um complexo vizinho ao centro da vila, e por isso não demoraria a chegar. Enquanto se aproximava do local, já poderia perceber a infestação das pestes, que perambulavam entre as vielas da União. Não eram muitos é verdade, mas o suficiente para seguir o rastro dos bichos até seu ninho – “ Parecem vir daquela direção “ – Ponderou observando o sentido na qual algumas pestes vinham, e outras que iam. Caminhou durante alguns minutos, e a cada segundo o número de ratos aumentavam, acusando que o mesmo estivesse seguindo o caminho correto. A proliferação parecia vir do fundo de uma residência, aparentemente abandonada. Tenma dobrou a esquina e alcançou os fundos da casa, mas para a sua má sorte, não estava ali um ninho deles, apesar da aglomeração. Os bichanos estavam por se reunir em uma caixa cheia de lixos na qual o odor era intragável – Merda! – Resmungou o genin tampando o nariz com o antebraço direito.

Memorizou o local para no futuro solicitar uma varredura do lixo a céu aberto, mas ainda não havia alcançado o ninho de pestes e deveria resolver este problema. Resolveu então por subir pelos telhados de alguns estabelecimentos e ter uma melhor visão sobre de onde os ratos estavam saindo. Observou que se aglomeravam em dois locais distintos. Um era os fundos da casa abandonada na qual o próprio já havia checado. Lhe restou estão ir de encontro ao outro recinto em que as pestes saiam. Poupou tempo saltando pelos telhados. Alcançou assim uma árvore com um grande buraco em seu pé. De lá, as pestes saiam e entravam como se fosse de seus domínios – Não tem erro! Deve ser aqui! – Deduziu acertadamente o Senju. Com isso em mente não foi precipitado em explodir o ninho dos bichos, afinal se o fizesse causaria ainda mais sujeira que sobraria para ele mesmo limpar. Buscou então alguma loja que vendesse pesticida, o que quer que fosse para fazer daquele ninho o cemitério das pestes. Encontrou uma loja na qual um velho o indicou umas rações na qual jurou levar os ratos a óbito com uma única mordida. Tenma então confiou em suas palavras e retornou com um quilo de veneno. Despejou tudo no buraco ao pé da árvore, que se mostrou mais fundo do que o próprio imaginou. Os ratos se agitaram no inicio, mas acabaram por adentrar ao ninho e devorarem até o ultimo grão de veneno. Aparentemente o serviço já estava feito, não teria como uma peste sequer, sair vivo dali. O senju então retornou para o quartel a fim de relatar sua missão.


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06.01.19 0:13


——  Missão D: Ajudante de cozinha 2.

-- Ah. Então já voltou garoto. Creio que resolveu o problema daquelas pestes insuportáveis – Disse o jonin assim que viu o senju entrando pela porta de seu gabinete.
-- Sim senhor – falou sentando-se na cadeira de madeira – Encontrei o ninho daqueles bichos e envenenei tudo. Duvido ver um rato andando pelas ruas da vila. E se ver, acredito que estará morto em algum canto – Brincou o genin dando um breve sorriso ao canto da boca.
-- Muito bem Senju. Conhecendo você, creio que veio não só pegar a sua recompensa como também outra missão – Ponderou o homem, lhe entregando um saco de moedas e esperando uma positiva para entregar também, outro pergaminho.
-- Acertou senhor – retrucou o genin tomando posse do pequeno saco de moedas e já mirando o pergaminho na outra mão do jonin.
-- Muito bem! Toma. Se trata de um restaurante precisando que cubra um dos funcionários que adoeceu. Deve ter algo haver com essas pestes haha. Pode ir garoto – Instruiu o homem lhe entregando o pergaminho e permitindo que se retirasse.

Tenma logo se retirou do local enquanto lia as informações do pergaminho – “ Restaurante de novo? “ – Recordou da oportunidade na qual serviu como ajudante de cozinha. Aparentemente faria o mesmo, mudaria apenas a sua função. Sem delongas, ele partiu em direção ao restaurante, que se encontrava a alguns quarteirões dali. Antes mesmo de adentrar ao local, pôde observar que as pessoas iam e vinham do estabelecimento, era um restaurante famoso e com bastante movimentação – Estou vendo que terei bastante trabalho – Deduziu enquanto adentrava-o e direcionava ao balcão para se apresentar ao serviço
-- Boa tarde. Sou Tenma. Me disseram que um funcionário adoeceu e que precisam de alguém para cobri-lo. Eis-me aqui! – Disse o garoto com um grande sorriso no rosto.
-- Ah! Ainda bem que chegou. Pode entrar Tenma. Vou lhe apresentar a cozinha e oque deve fazer – disse a idosa dona do estabelecimento – Eu sou Chi. Estes são Ryu, Kai, Mori e Sara. São os cozinheiros – apresentou-os ao genin que fez o mesmo - E não se preocupe em cozinhar nada. Você apenas terá que lavar os pratos. E a pia já está cheia haha – brincou a velho mostrando-lhe a pilha de vasilhames que deveria lavar.

Então iniciou os seus serviços. Trajou-se adequadamente com seu avental, retirou da testa a sua bandana e deu lugar a touca branca. Ligou a torneira e pegou sua ferramenta fundamental, a palha de aço. Enquanto lavava um prato, outros dois surgiam. Se viu obrigado a acelerar sua limpeza, que mesmo assim não foi o suficiente para um segundo de descanso sequer. Clientes surgiam assim como sujavam os pratos. Tenma já suava pela testa tentando acelerar ainda mais o seu serviço quando Sara, a cozinheira mais velha, tomou alguns minutos para o auxiliar em seu serviço. Deu graças ao buda, pois se seu anjo da guarda não o ajudasse agora, sequer completaria a sua missão. Agradeceu a moça, que praticamente sozinha, limpou toda a pilha de vasilhas. Quando menos se deu conta, o expediente havia acabado e o restaurante fechado as portas. Chi disse que ele poderia ir, mas fez questão de limpar o restante das vasilhas. Gastou ali mais alguns preciosos minutos. Terminado o serviço, se despediu de todos e voltou exausto até o quartel. Seus braços e ombros latejavam como se acabasse de participar de um intensivo treinamento. Assim que buscou a sua recompensa. Partiu para a sua casa descansar seu corpo e mente.


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O Criador
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06.01.19 0:23
[Missões - One Post] Tenma - Página 2 ThriftyEducatedGaur-size_restricted
AVALIAÇÃO

Aprovado, Tenma.

Comentários: Todas as missões mantiveram um bom padrão de qualidade e atingiram todos os critérios de avaliação com sucesso.

+ 60 de experiência.
+ 20 mil ryous.

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Vila Vila : União do Fogo

[Missões - One Post] Tenma - Página 2 Empty Re: [Missões - One Post] Tenma

06.01.19 1:43


——  Missão C: Obra de arte

Tenma já não se lembrava mais quando foi a última vez que viu o sábio Senju. Normalmente quando está em sua companhia, se enjoa de ouvi-lo falar seus vocábulos e metáforas de difícil entendimento. Mas já havia se passado tanto tempo que o genin sentia a falta da sabedoria do velho. Sua profissão ninja tomou sua vida e raramente está em casa e, quando está, é em sua cama descansando para o dia seguinte.

Decidiu tirar aquela tarde para finalmente rever o seu mentor, que quase sempre está em sua casa meditando ou conversando com seu parente, outro veterano de guerra que Tenma e seu irmão via frequentemente. A casa do senhor não era muito distante da residência de Tenma. Foram necessários atravessar alguns quarteirões apenas, para enfim chegar a seu destino. Quando chegou, deu três batidas na porta e logo foi recebido, justamente por quem foi procurar – Tenma? Que surpresa garoto. Vamos, entre! – Disse o velho surpreso pela visita e convidando-o a entrar. Mas quando o genin ousou adentrar, foi interrompido por um mensageiro que borbulhava suor – Senju Tenma? Estão solicitando sua presença no quartel general. Estão precisando de seus serviços! – Falou o homem esbaforido que após dar seu recado, partiu.

-- O dever lhe chama garoto! Sabe onde me encontrar... – Proferiu o sábio com toda a sua rouquidão – Eu voltarei Tyr. Até mais velho – Despediu-se com um breve aceno e um sorriso no rosto. Só de rever seu mentor já o carregou de alegria e disposição para a sua próxima tarefa. Então, com certa pressa, partiu até o quartel general a fim de ter conhecimento sobre o seu próximo afazer.

Quando chegou, topou com um superior na companhia de uma mulher elegante. Trajava um vestido florido tricolor que arrastava ao chão. Em seu pescoço perdurava um colar tão brilhante que quem ousasse olhar para ele perderia a visão brevemente. Em seus braços pulseiras dos mais diversos tons de joias. Os cabelos rubros encaracolados despejavam toda a sua elegância até a altura de seus ombros. O olhar azul claro carregava consigo um quê de superioridade. Certamente fazia parte da mais alta hierarquia da vila.

Tenma curvou-se em um cumprimento formal. A mulher, sem se dar ao trabalho de um cumprimento a altura de sua elegância, apenas balançou a cabeça enquanto o jounin a seu lado carregava consigo uma estátua em miniatura, na qual muito se identificava a uma silhueta masculina.
– Escute Tenma! Esta é a senhora Yen. Pode não parecer, mas ela é a melhor escultora do país. Deveria se sentir honrado por estar ao lado dela – bajulou a moça que ainda permanecia com um olhar indiferente – Como pode ver. Essa escultura foi encomendada por um dos parentes do Damyo. Ou seja, tem valor imensurável. Muitas pessoas matariam para ter um objeto de tal valor em mãos e já chegou aos ouvidos de muitos, que tal obra está aqui, na União do Fogo. E recentemente alguns estrangeiros se hospedaram na vila. E boatos levam a crer que não estão aqui atoa. Me arrisco a dizer que já estão de olho nesse gabinete, apenas esperando sairmos para tentar pegar a relíquia. Mas podem nem saber que o objeto está aqui. De qualquer forma é melhor prevenir. Você tem que fazer com que isso chegue intacto aos portões da vila. Lá já está preparado a carroça que levara a obra até as terras vizinhas. Fizemos com que parecesse uma entrega de alguns grãos, mas a verdadeira intensão é transportar essa estátua – Explicou-o a situação e o que ele deveria fazer.

A mulher, que permaneceu calada até dado o momento, quebrou o silencio -- Vocês não têm outros ninjas mais hábeis para tal tarefa? Deixar isso nas mãos de uma criança é um absurdo. Ele sequer consegue mensurar o valor dessa obra em zeros – Pigarreou a moça com uma expressão descontentemente revoltante.
O jonin não se calou diante de tal afronta
– Desculpe senhora, mas somos ninjas! Aptos a fazer qualquer tarefa que nos forem solicitadas. Tenma é um de nossos melhores Genins. Eu mesmo ordenei que chamassem ele. Não se engane pelo tamanho ou pela idade – Disse o homem, fazendo a mulher virar o rosto e permanecer de boca fechada.

-- Não se preocupem sei muito bem o que tenho que fazer. Podem confiar em mim – Retrucou o Senju tomando posse da estatueta. Apesar do volume, escondeu-a debaixo de seu casaco e com ambas as mãos no bolso e tentou um disfarce. A mulher ainda preocupada, não disse mais nada. E o jonin na qual o atribuiu a tarefa, parecia ter total confiança no genin, que de maneira alguma poderia decepcioná-lo.

Logo saiu do estabelecimento com as mãos no bolso e um andar despretensioso. Não ousou acelerar a passada, sua caminhada foi preguiçosa como sempre. Talvez fosse a melhor forma de que ninguém suspeitasse que estava com ele a tal estatueta. Se manteve atento a todo o instante. Em nenhum momento virou a cabeça, se ateve apenas a balançar os olhos para todas as direções a fim de alcançar um possível perseguidor. Usaria de uma mesma estratégia que em uma missão semelhante. Para se certificar que não estava sendo seguido, adentrou em um estabelecimento comercial e, disfarçadamente, olhou para a porta gravando o rosto das poucas pessoas que adentraram depois dele. Na loja, comprou um pano e enrolou o objeto no mesmo, carregando-o agora em uma sacola. Quando saiu, observou duas figuras na qual havia adentrado no mesmo instante que ele. Seriam eles, dois suspeitos.

Algumas quadras mais adiante, Tenma usou da mesma estratégia e adentrou em outro estabelecimento. E os dois suspeitos o seguiram, não tinha como errar, estavam perseguindo o jovem. De duas, uma. Ou não eram tão inteligentes e especialistas em perseguição, ou não queriam perder o Senju de vista de maneira alguma. Contudo revelaram seus disfarces e Tenma já sabia  quem eram - " Se são estrangeiros, não conhecem a vila tão bem quanto eu. Posso usar isso a meu favor e driblar eles " - Pensou consigo tomando direção a uma das ruas mais movimentadas da União, a avenida central. Quando chegou lá, os homens estavam cada vez mais em seu encalço. Pareciam prestes a dar o bote, mas com tanta movimentação não ousaram uma investida. Em meio a multidão, o Senju mudou a sua identidade. Isso mesmo. Com Henge no Jutsu, assumiu a aparência de seu mentor, Tyr. Aquela altura os homens já estavam tão perdidos que sequer sabiam onde o outro estava.

Logo o garoto teve a oportunidade de acelerar sua passada e alcançar os portões da vila. Entregou discretamente a obra de arte para o transportador e retornou ao quartel, ainda ocultando a sua identidade, assim evitaria que os meliantes o atacassem ou o seguisse novamente. Quando retornou, a moça ainda se munia por um olhar preocupante e amargurado enquanto o Jonin permanecia tão tranquilo como se o mundo estivesse em paz.
-- Desculpe senhor. Não pode entrar sem permissão -- Alertou o Jonin sem se dar conta de que aquele era Tenma, que ao ouvir suas palavras, desfez a sua técnica.
-- Senhor. Senhora. Missão cumprida. Despistei dois homens. Se quiser posso voltar e dar um jeito neles -- Relatou Tenma.
-- Não precisa. Viu só senhora... Ele é bom - direcionou a sua palavra a mulher que mudou o semblante no mesmo instante - Tome sua recompensa Tenma -- Disse o jonin entregando-o um saco de moedas.
A mulher se levantou e foi em direção a Tenma -- Me desculpe criança... É que ... Eu dou muito valor ao meu trabalho --
-- Eu também senhora... Eu também -- Retrucou aceitando as desculpas e se retirando do local, partindo em direção a casa de seu mentor.


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Illyasviel
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06.01.19 13:14
[Missões - One Post] Tenma - Página 2 ThriftyEducatedGaur-size_restricted
AVALIAÇÃO

Aprovado


  • 1. Coerência:Ok
  • 2. Estrutura e fluidez:Ok
  • 3. Adequação à proposta:Ok
  • 4. Organização e ortografia:Ok


+ 30 de Experiência
+10.000,00 Ryous

Tenma
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Genin
Genin
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Vila Vila : União do Fogo

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07.01.19 12:58


——  Missão D: A fazenda.

Os campos verdejantes da aldeia conhecida como União do Fogo, são tão admiráveis quanto os mais belos horizontes. O País do Fogo se privilegiava por terras férteis, onde nascem os mais diversos tipos de flora capazes de proporcionarem vistas inesquecíveis. Naquele instante, Tenma estava diante de uma dessas, ali mesmo, dentro da União. Avistou uma das, senão a maior, fazenda de todo o vilarejo. O campo dava inicio a alguns cercados de madeiras e consecutivamente um jardim de flores e plantas inumeráveis, onde a miscigenação de cores muito se assemelhava a um arco-íris em pleno solo. Mais adiante havia outros cercados, que dessa vez delimitavam os espaços dos diversos animais. Vacas, bois, porcos e até mesmo galinhas. Todos estes em espaços distintos, obviamente. E ainda mais a fundo, algumas pequenas moradias, também cercados por um grande jardim florido.
-- Vamos Tenma! Temos muito trabalho a fazer ainda -- Disse o homem que acompanhava o Senju em sua empreitada, abrindo o cercado principal e adentrando no imenso sítio. Tenma o seguiu por um caminho de terra que culminava no estabelecimento central do rancho.

O homem deu três batidas a porta do estabelecimento até que uma garota de cabelos lisamente negros e olhos castanhos, trajando uma roupa tão rica quanto a sua delicadeza e poucos anos mais velha que o genin, atendeu-a convidando os dois shinobis para adentrar -- Olá. Podem entrar - enunciou a garota ajeitando os óculos redondos em seu rosto alvo, levemente envermelhado na região das bochechas, talvez por timidez ou vergonha - Podem se sentar. Papai está descendo para conversar com vocês -- Terminou a garota ficando ainda mais avermelhada e subindo as escadas na qual anunciou a seu pai a chegada dos shinobis.

Um homem logo desceu. Com seu chapéu de palha na cabeça, um paletó negro e uma calça de couro, era um verdadeiro fazendeiro, sem mencionar a bota de cano longo com suas esporas no calcanhar -- Olá senhores. Chegaram cedo - puxou o cinto enquanto descia as escadas - Vou colocar-los a par da situação. Como podem ver essa é uma fazenda enorme. Não dou conta de tudo sozinho. Já contratei alguns rancheiros, mas vão chegar apenas amanha.Precisarei que alimentem os animais, colha os milhos e limpem o celeiro. Se sobrar tempo podem ajudar minha esposa com o jardim, mas não priorizem isso. Só preciso dos animais alimentados e o celeiro limpo. Podem começar se quiser. As ferramentas estão todas do celeiro, inclusive a ração dos bichos -- Pigarreou o homem enquanto ascendia um cigarro de palha e enchia os pulmões de fumo.
-- Tudo bem senhor - disse o chunin que acompanhava Tenma e partiram para fora do estabelecimento a fim de darem inicio ao serviço que não era nada simples.
-- Então Tenma. Eu vou começar com o milharal. Se quiser pode me ajudar ou ir direto para o celeiro -- disse o chunin rumando até as plantações. Tenma optou por começar no celeiro tomando caminhos distintos.

Caminhou durante alguns segundos até alcançar o gigante celeiro vermelho que se encontrava ao fundo da fazenda - " Melhor limpar tudo isso, depois alimento os animais " - Pensou consigo pegando um garfo com dobras nas pontas, comumente usados para puxar feno. E foi justamente para isso que o usou. Juntou todo o feno ao fundo do celeiro que se encontrava com um cheiro insuportável de esterco. Utilizando outro garfo, dessa vez com três pontas. Catou todas as fezes dos cavalos, depositando todas elas em um carrinho de mão feito de madeira. Arrastou tudo aquilo para fora do celeiro e depositou em seus devidos locais. Assim que terminou a limpeza no local, partiu para as rações na qual pegou um saco que daria para os cavalos. Foi de cercado em cercado dando aos animais as proporções que julgou necessário, talvez estivesse pondo demais ou de menos, afinal era a sua primeira vez com aquilo. Logo terminou com os cavalos. Partiu então para os demais. Carregou em seu ombro esquerdo a ração dos porcos e com a destra carregou os milhos das galinhas pois já sabia que ambos se encontravam próximos. Caminhou até a entrado dos cercados que eram significativamente longe do celeiro. Para as galinhas, apenas jogou os milhos e para os porcos, adentrou ao cercado sujando toda a sua sandália de lama. Despejou a ração em seu vasilhames e retornou até o celeiro para verificar se algo mais faltava - " Acho que já posso ir para o milharal " - Confirmou partindo em direção a plantação. Aquela altura, suas vestes azuis e brancas, estavam todas sujas, sem falar em suas mãos e rosto que carregavam poeira, provavelmente já não inalava dos melhores perfumes.

Quando chegou a plantação viu que o Chunin havia por colher todos os milhos. Se surpreendeu com o serviço do homem e, aproveitando a ocasião, partiu em direção ao jardim colorido na qual o fazendeiro disse que sua esposa cultivava.
Quando chegou ao local, conseguiu ver a mulher aguando as plantas e em sua companhia a garota de antes, que ao ver o genin, avermelhou suas bochechas assim como da primeira vez. Sua timidez era nítida e, antes mesmo de Tenma dizer algo, a garota correu para o casebre.
-- Não se preocupe com ela jovem. Essa garota é tímida demais para trocar palavras com um shinobi. E... Eu acho que ela gostou de você -- Disse a mulher fazendo com que dessa vez as bochechas do genin se avermelhassem.
Quando presenciou tal cena deu algumas risadas -- Vamos criança. Pegue aquele tesourão ali e comece a cortar da esquerda para a direita. E por favor, tente manter a simetria -- Ordenou a mulher que parecia a versão envelhecida da menina, a única diferença era que a progenitora não usava óculos.

Munido com o tesourão, Tenma deu inicio aos serviços assim como lhe foi ordenado. Começou o podar a plantação pela esquerda, partindo para o meio e culminando na sua direita. A cada corte conseguinte, ele mensurava o anterior para assim mante-los em simetria. Não deu muito certo é verdade, mas para uma primeira oportunidade, deixou a mulher satisfeita com o serviço -- Muito bem garoto. Não está perfeito mas fez um ótimo trabalho. Obrigada. Pode ir pegar a minha recompensa com o meu marido. Creio que ele e seu parceiro estão lhe esperando -- Disse a mulher despedindo-se do genin que olhou para a janela do casebre e avistou a tímida garota lhe acenando em uma breve despedia. O garoto devolveu o aceno meio desconcertado e logo partiu. Pegou sua recompensa com o fazendeiro e na companhia do chunin, retornou para a casa.

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Vila Vila : União do Fogo

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07.01.19 18:42


——  Missão C: O espião.

Como era bom estar conversando com o velho Tyr. Depois de muito tempo tirei algumas horas para ir visita-lo. Estava forte e velho como sempre. Sua barba grisalha parecia ainda maior que da ultima vez, assim como sua cabeça parecia mais branca do que nunca. Ele, como sempre, filosofava me transferindo todos os seus conhecimentos, que eram infinitos. Como um heroi de guerra, o que mais tinha em sua memória eram historias. Confesso que muito de suas metáforas eu era incapaz de compreender, apesar de me julgar uma pessoa inteligente, talvez não o suficiente, ou que a hora de decifra-las ainda chegaria. Me ative apenas a discursar sobre a minha vida ninja, na qual andava tão movimentada que me impedia de vê-lo com frequência. Também o coloquei a par de minha evolução como um shinobi. Em pouco tempo havia aprendido milhares de coisas, inclusive o descobrimento de minha afinidade Elemental, onde o velho prometeu me ensinar mais sobre, quando disponível.

Conversamos durante horas e mal vi o relógio correr, já estava prestes a escurecer quando decidi me despedir do velho e voltar para a casa, ou quem sabe dar a boa e velha passada na biblioteca da vila, afinal havia lá alguns volumes na qual me faltava conhecimento. Após deixar a casa de Tyr, parti em direção ao centro da vila com minha caminhada costumeiramente preguiçosa. Demorou alguns minutos para alcançar o gigante estabelecimento. Quando ousei adentra-lo, fui interrompido por um homem. Este que estava devidamente trajado com o colete tradicional da vila e a bandana em sua testa acusava-o um shinobi.
-- Com licença. Isto é para você - disse retirando de sua bolsa um pergaminho enrolado na qual seu selo possuía uma grande gravura de uma letra "C", acusando o nível de minha próxima tarefa.
Logo que peguei o pergaminho, abri-o e decifrei oque nele continha. Se tratava de uma missão de espionagem. O conteúdo do pergaminho não dizia muita coisa, apenas dava-me o endereço na qual deveria ir onde possivelmente obteria mais informações.

Então tomei um novo rumo em direção ao sul da vila, onde se localizava a região mais privilegiada da União do Fogo. Passei por alguns casebres até finalmente culminar em meu destino; Uma choupana incomum, na qual seu tamanho chamava a atenção.
Assim que cheguei fui recebido por um homem elegantemente trajado com um gibão de couro esmeraldino e uma calça listrada em preto e branco, sem falar em suas botas de couro enrijecido que parecia ser provinda de um jacaré ou parentesco. Não parecia ser velho, nem novo demais, algo entre trinta e quarenta anos de idade. Seus olhos verdes e cabelos enegrecidos, davam um contraste perfeito com as suas vestes -- Por sua bandana, julgo que é o ninja na qual contratei. Sou Hitori - curvou-se levemente em um comprimento formal que seria devolvido por mim.
-- Sou Tenma. É um prazer --
-- Então, Tenma. Não temos muito tempo até minha esposa sair. O convidaria para entrar mas se ela te ver levantaria suspeitas - informou desconfiado e me arrastando para uma viela em busca de sigilo - Deve estar se perguntando quem deverá espionar. Pois então. Será a minha esposa. Não faça essa cara garoto, tenho todo o direito de suspeitar dela. Já ousei pergunta-la o que ela tanto faz a tarde da noite quando vai sozinha para o centro da vila. Cheguei a insistir em ir com ela, mas ela recusou irrefutadamente. Ela tem agido estranho já tem algumas semanas. Se negando a fazer coisas de casais, se é que me entende, entre outras coisas. Temo que ela esteja saindo com outra pessoa - abaixou a cabeça com um semblante tristonho - Por favor. Tire essa angustia do meu peito e descubra onde ela está indo -- Terminou o homem com um olhar desesperador e enchendo d'água.
-- Pode deixar senhor -- Assenti balançando a cabeça positivamente.

Hitori entrou em sua casa e disse para me esconder pois Saori, sua esposa, não demoraria a sair. Dito e feito. Cinco minutos depois a mulher deixou o casebre indo em direção ao centro da vila. Esta que possuía cabelos dourados e longínquos que terminavam um pouco acima de seu bumbum. Trajava um vestido longo na qual parecia mais querer esconder seu corpo há denotar suas curvas. Seu caminhar era munido de desconfiança e pressa, parecia estar desconfortada perambulando pelas ruas da União em um horário como aquele. Me precavi a segui-la pelos telhados das casas, assim dificilmente ela conseguiria me ver. Ela estranhamente rumou até o hospital da vila, isso mesmo, o hospital. Naquele momento eu temi pelo pior, agora fazia sentido ela estar se "escondendo" do marido. Pensei que ela estivesse com alguma doença contagiosa ou quiçá mortal. Não tinha como saber. Obviamente não tinha acesso a conversa da mesma com a medica responsável.

Ela ficou algumas horas no hospital, talvez duas ou três e nesse meio tempo não pude deixar de refletir sobre o que eu falaria para o seu marido. Certamente ele ficaria contente em descobrir que não era vitima de traição. Contudo poderia descobrir algo ainda pior. Talvez deveria apenas dizer que ela seguiu para o hospital e nada mais. Assim que a moça saiu, permaneceu alguns minutos na porta do hospital olhando para um lado e para o outro, parecia desconfiada de algo - " Droga. Será que fui descoberto? Mas como? " - Deduzi o mais óbvio quando a moça berrou forte -- Eu sei que está ai! Não queria que descobrisse assim Hitori! --
Foi quando pensei estar certo. A mulher não só desconfiava de um perseguidor como carregava consigo alguma doença. Logo desci do telhado e confrontei a moça  -- Não acha que seu marido deve saber? Ele está preocupado com você, e se esconder dessa maneira não é digno de uma esposa! -- Pigarreei nervoso e inquieto. A moça teve uma reação inesperada, quando me viu se sentiu aliviada por não ser o seu marido e quando fui confronta-la novamente, ela desabafou -- Descobri tem duas semanas. Eu ia contar para ele mais cedo mas... mas sei como ele é desesperado. Eu queria que fosse uma surpresa --
-- Surpresa? Do que esta falando mulher? -- retruquei confuso.
-- Estou grávida --  
Dessa vez o alivio tomou conta do meu semblante, estava redondamente enganado e cheguei a me sentir desconcertado perante a moça. Cocei atrás da orelha enquanto uma gota de suor escorria por meu cenho -- Então é isso? Graças ao Buda! - disse bufando aliviado - Oque quer que eu diga a seu marido? -- Perguntei.
-- Diga que...que estou indo em uma casa branca perto da padaria no centro da vila. É a casa de minha mãe, ele deve acreditar -- Finalizou a mulher.

Logo retornamos para a residência. Obviamente ela tomou a dianteira enquanto eu fiquei de longe pois não poderia ser visto em sua companhia ou Hitori desconfiaria de algo. Minutos depois de ela entrar, o marido saiu desesperado a minha procura -- E então Tenma! O que descobriu? -- Perguntou afoito.
-- Eu não sei senhor, mas a vi entrando em uma casa branca próximo a padaria ao centro da vila. Não consegui espionar seu interior pois... --
-- Graças a Buda meu jovem - interrompeu-me o homem aliviado - Eu temi pelo pior. Ela so está visitando a mãe. Eu sou um péssimo marido. Como pude suspeitar assim de minha amada? Tome isso garoto! Sua recompensa. Pode ir criança. Vou conversar com ela agora -- Disse entregando-me uma montante de moedas. Logo despedi-me a parti dali e, antes mesmo que pudesse dobrar a primeira esquina, pude ouvir um grito de alegria vindo da residência do casal. Sim sim, era Hitori recebendo a noticia que seria pai.


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07.01.19 20:52
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AVALIAÇÃO

Aprovado


  • 1. Coerência:Ok
  • 2. Estrutura e fluidez:Ok
  • 3. Adequação à proposta:Ok
  • 4. Organização e ortografia:Ok


+ 60 de Experiência
+20.000,00 Ryous

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08.01.19 11:09


——  Missão D: Família assombrada?

E cá estava eu novamente. Sentado em uma cadeira dentro do gabinete do ninja responsável por me entregar as diversas missões. Em um momento de reflexão eu percebi que nessas idas e vindas, não o chamei por nada além de senhor. É estranho que mesmo em tantos encontros, ainda não sabia o nome daquele ninja, E, antes mesmo que ele começasse a tagarelar, ousei indagar seu nome – Desculpe senhor. O vejo praticamente todos os dias e ainda não sei o seu nome – Disse enquanto coçava atrás da orelha com um sorriso sem graça e os olhos fechados.
-- É verdade Tenma. Eu sou Ryu. Sinto lhe desapontar, mas sou um ninja sem sobrenome. E mesmo que soubesse por qual sobrenome ser chamado, não me importo muito com isso, sei que muitos enchem a boca para falar de seu sangue. Contudo nunca fui este tipo de ninja. Talvez por isso ainda não descobri – disse olhando ao fundo de meus olhos azuis – Agora que já sabe. Vamos para a sua próxima tarefa. Confesso que estou receoso em lhe passar essa missão Tenma – mostrou apreensão – Me arrepio todo quando falo daquela família –
-- Mas do que você está falando Ryu-san? – não pude deixar de mostrar minha curiosidade, afinal deveria saber já que fazia parte de minha próxima missão.
-- Já ouviu falar da casa dos Lanik? – aproximou seu rosto ao meu e em sussurros continuou – Os estrangeiros ao sul da vila? Pois então garoto. Eles são muitos influentes. Uma família rica cercada de privilégio e mistérios. Dizem as más línguas que sua casa é mal-assombrada. Quem inventou essa história? Não sei! Mas é inegável que eles agem muito estranhos. Tão estranhos a ponto de solicitar um ninja para registrar em papel, sua reunião de família – deu uma breve pausa carregando seu semblante de suspense – Entendeu agora Tenma? Você é o encarregado por registrar essa reunião – Terminou a amedrontadora explicação.
-- Deixa de bobagem. Isso de mal-assombrado não existe. O senhor já tem idade para discernir isso muito bem Ryu-san - duvidei de que tudo aquilo fosse real, mas ainda sim mostrando insegurança.
-- Muito pelo contrário garoto. Tenho idade o suficiente para não duvidar do que essas más línguas tem a dizer. Agora - outra pausa de suspense - se tanto descredita. Pode confirmar suas palavras investigando a residência enquanto escreve sua reunião - terminou me passando as coordenadas do casebre.

Logo parti para meu destino munido com um pote de tinta preta e uma pena para caligrafar as palavras dos familiares. A aparência do casebre não era nada assustador. De fora, parecia tão comum quanto qualquer outra, oque diferenciava das demais era o seu tamanho. Dei duas batidas a porta quando fui atendido por um homem trajado no que parecia um terno em preto e branco, incomum para aquela região do Pais do Fogo e para nossa cultura. Certamente era estrangeiro. O seu cabelo lambido para tras e seu bigode simétrico, eram outros fatores de que estava em terras distantes.
-- Pode entrar garoto. Nem precisava trazer seus utensílios, temos bastantes canetas por aqui. Veja. Tome isso - retirou de seu bolso um objeto pontudo e entregou em minhas mãos. Chegou a me apresentar os demais familiares: Sua esposa; Uma mulher cumprida e magricela com cabelos longos e unhas tanto quanto; seus dois filhos; uma menina que mais parecia  a miniatura da mãe e um garoto rechonchudo de mesma idade; O mordomo, um homem tão grande que quase chocava a cabeça contra o teto da residência. Tinha também o irmão do pai; Um gordinho careca com olhos fundos e contornos negros. Certamente o mais estranho daquela família incomum.
-- Escute garoto. Vamos discutir sobre as economias da família. Parece meio estranho ter alguém para registrar tudo. Mas é que somos meio esquecidos. Se é que me entende. Vamos começar meu jovem. Pode se sentar naquela mesa e usar o caderno ali em cima para escrever. Espero muito que sua caligrafia seja melhor que os últimos que contratei -- Informou com um sorriso bizarro e me arriscaria dizer, psicótico. Talvez eu estivesse delirando e com os contos de Ryu em minha cabeça, distorcendo o meu julgo com aquela família, que apesar de estranha, não pareciam morar em uma casa assombrada.

Não vou negar que sentei naquela mesa com desconfiança. Tanto que geralmente balançava os meus olhos para lá e para cá a fim de visionar algo suspeito naquela residência. E até dado momento, não havia presenciado nenhuma bizarrice além de uma estátua de uma grande mão. Talvez fizesse parte da cultura daquela família. Mas pouco importava. Escrevia cada palavra na qual diziam. Virgula por virgula, sílaba por sílaba. Não era muito complicado pois os únicos que conversavam eram a mulher e o marido, onde hora ou outra o careca se intrometia. Pensei que seria obrigado a escrever sobre alguma bizarrice estrangeira. Contudo discursavam apenas sobre seus inúmeros negócios pelo País do Fogo e consequentemente a União, onde buscavam meios de expandir o negócio com a ideia de compra de algumas empresas agrícolas, já que as terras da União era tão férteis quanto a mais bela virgem. E isso é claro, foi a comparação na qual a mulher estranha obrigou-me a grafar.

Com a atenção redobrada, busquei alguma outra coisa suspeita além das ações estranhas do mordomo e dos pestinhas. Mas não encontrei nada na qual pudesse afirmar que o casebre tinha alguma anormalidade. Ao fim da reunião. O homem educadamente indagou-me se queria usar o seu banheiro. Concordei tão somente para ter a oportunidade de checar outro cômodo da casa. E nada encontrei senão um banheiro comum. Convidou-me até mesmo a tomar um chá, na qual fui obrigado a aceitar para ter mais alguns breves minutos de observação. Estava tudo nos conformes. Eram sim, estranhos a sua maneira, tanto no gosto do café, quanto em seu sotaque, mas nada demais. Logo me despedi dos familiares e retornei ao gabinete de Ryu para provar que estava certo.
-- Missão cumprida senhor. E bom. São deveras estranhos, é verdade, mas não há do que se suspeitar quanto a assombração de sua casa. Não tem nada demais - relatei a Ryu que adotou um semblante duvidoso
-- Tudo bem Tenma. Acredito em você. Aqui esta duas recompensas. Até amanha -- pigarreou o homem me despejando de seu recinto. Despedi-me e parti para casa.

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09.01.19 11:22


——  Missão D: Um dia na academia

Hoje me solicitaram na academia ninja. Provavelmente deveria realizar alguma missão como das ultimas vezes que passei por lá. Apenas me houve tempo de tomar meu chá da manhã antes de partir para o meu destino. Quando cheguei, fui recebido por um sensei na qual começou a me passar as instruções -- Tenma não é? Que ótimo. Temos um aluno aqui que está precisando de uma aula particular. Ele é bom no que faz mas é muito cabeça dura. Não pensa muito em atacar seu adversário. Essa ferocidade é bom as vezes, mas nem sempre. Dê a ele um treino tático - disse o homem entrando em uma das salas da academia - Pode nos esperar no pátio -- Terminou.

Caminhei então para o pátio da academia, na qual era normalmente usado para treinos práticos e combates amistosos. Sentei-me em um tronco cerrado e esperei a chegada de meu aluno, se é que poderia dizer assim. Admito que sempre fui bom em aprender, dizem que o sangue de minha família tem esse dom natural. Não sei se há verdade nisso, mas não tenho oque reclamar. O que matutava minha cabeça era como eu, com meus onze anos de idade, teria autoridade o suficiente para ser chamado de Sensei. Ensinar não é o meu forte. Me perguntei como poderia faze-lo e quais palavras usar. Consegui recordar do dia em que fui professor. Por incrível que pareça, naquela oportunidade, meu "aluno" se deu bem, apesar de eu não ter feito muito coisa. O moleque era bom e consequentemente conseguiria com, ou sem minha ajuda - " Treino tático?..." Devaneei sobre por onde começar. Esse termo é tão extenso que pouco sabia sobre. Mas para a minha sorte já havia lido diversos exemplares, sem contar as filosofias de Tyr que hora e outra discursava sobre este assunto nas entrelinhas.

Não demorou muito para o Sensei voltar na companhia de um garoto -- Esse é Hiroi. Boa sorte para vocês -- Disse o professor retornando para a academia.
O menino parecia tímido, não tinha mais do que sete anos de idade, sem duvidas era demasiado novo para estar frequentando academia, e isso era bom. Assim que me apresentei, logo comecei a discursar, afinal só precisava fazer com que ele compreendesse a necessidade de uma tática e como ela funciona.
-- Escuta Hiroi. Tática se trata de um estratégia montada com a finalidade de alcançar a sua meta - o menino pareceu me entender muito bem, então mudei minha tática - Você já jogou xadrez não é? A meta do jogo é matar o rei. E para alcançar esse objetivo, tu pode usar de infinitas estratégias. Como sacrificar uma peça para matar duas peças adversárias. E durante um jogo, sua estratégia muda conforme suas peças. Não adianta mover as peças aleatoriamente e esperar que vença. Em uma batalha real é a mesma coisa. Você tem que ter ciência das suas vantagens e desvantagens, assim como a do adversário - dei uma breve pausa para ele assimilar as informações - Do que adianta você trocar soco com alguém mais forte que você? Ou apostar corrida com alguém mais rápido? Para vencer o mais forte, tu tem que ser mais inteligente e buscar um meio de superar a sua força. Assim como superar a velocidade de alguém mais rápido. Tudo isso requer estratégias distintas. Consegue entender Hiori? --
-- Sim sim sensei. Se eu for mais forte que meu adversário. Me convém trocar socos com ele. Ou se mais rápido, me convém correr -- Assimilou inteligentemente o jovem.
-- Isso mesmo criança. Mas as melhores estratégias são quando a desvantagem é sua. O que fará se seu adversário é mais forte que você? -- indaguei.
-- Trocando soco não será! -- respondeu com um sorriso no rosto.
-- Haha. Basicamente isso garoto. Acho que conseguiu entender! -- retruquei com algumas gargalhadas.
Aparentemente o menino havia entendido. Não me restava mais nada a lhe ensinar, então me despedi e voltei para a minha residência.

-- Ei Tenma - disse o sensei interrompendo meu caminhar - Já acabou com o Hiori não? Porque não aproveita a estadia e vem ver um confronto de chunins conosco? É um ótimo exemplo para os estudantes e diria que se não lhe for útil, será no mínimo divertido - convidou-me o sensei a presenciar uma apresentação de nível chunin. Obviamente não poderia recusar, mas o convite veio carregado de segundas intenções.
-- Bom. Vou te adiantar já. Vamos precisar que alguém limpe o pátio depois do confronto. Não estou te convidando exclusivamente por esse motivo. Mas junta o útil ao agradável não é mesmo? Não é sempre que se presencia ninjas desse nível em um treino amigável - disse com uma risada sem graça.
Ele tinha razão. Queria mesmo ver aquele confronto, mesmo que posteriormente eu tivesse de realizar algum serviço.
-- Uhum entendi sensei, entendi. Aceito o seu convite. De qualquer modo terei de voltar para limpar tudo. Não seria mal se pelo menos presenciasse quem fez a bagunça toda -- respondi tomando direção a um campo aberto onde os shinibis ja estavam a postos. Assim como a plateia de aspirantes a ninja.

Os dois ninjas não pareciam muito mais velhos do que eu. Me arriscaria a dizer que cinco anos de diferença ainda era muito. O que fez-me atiçar ainda mais minha curiosidade. Os shinobis eram mais promissores do que imaginei. Iniciaram o confronto em velocidade moderada. Trocaram golpes de kunais, fazendo tinir as ferramentas em cada choque. Gradativamente aumentaram a velocidade dos movimentos. Tanto que me foi difícil acompanha-los. Pareciam especialistas em Taijutsu. Trocavam golpes com maestria. Cada acrobacia enchia os olhos da platéia mirim, assim como a minha. Minutos depois começou o confronto em media distancia. Lançavam shurikens para todos os lados. Algumas grudavam a parede da academia, e outras aos troncos das árvores. Foi fascinante.
Quando menos esperei, haviam terminado. Não foi longo mas deu ora sentir o gostinho de uma batalha de auto nível. Para meu desespero, o campo estava todo desconcertado. Ferramentas ninjas espalhavam-se por todo o campo. Shurikens, makibichis, kunais e até mesmo alguns pergaminhos, grandes e médios.

Foi então que iniciei meus serviços de limpeza. Poderia dizer que naquela arte, eu era especialista. Já nem me lembro mais quantas vezes fiz serviços semelhantes, mas eram muitos. Me recordo até hoje do dia em que limpei o porão de uma viúva, mas isso não importa. Catei todos os objetos, que pareciam ser infinitos. Não seria má idéia em guardar aquelas ferramentas para mim, mas o sensei foi bastante específico quanto a isso, deveria deixar tudo no almoxarifado da academia. Assim como foi ordenado, guardei tudo em seus respectivos locais e, após ser recompensado por minhas tarefas, fui-me embora para um descanso merecido.

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10.01.19 12:11


——  Missão D: Festa

Eu dormia como se o mundo estivesse parado. Estava tão cansado que não me importei em me levantar nem mesmo quando a luz do sol atravessou a janela e atingiu meu rosto. Normalmente aquele era o meu despertador, mas não hoje. Virei-me da cama em uma posição na qual os raios do sol atingissem somente minhas costas. Ainda incomodava, confesso, não o bastante para me erguer da cama, não mesmo. Foi fácil pegar no sono novamente, e assim perdurou por mais algumas horas até que a janela do quarto ruiu uma sonora semelhante a madeira tocando o vidro. Não pude ignorar, afinal me incomodava tanto quanto o sol em minha cara. Quando ousei ver oque ali jazia. Dei de cara com um pássaro bicando incessantemente o vidro. Levantei-me de meu aconchego e fui checar o proceder daquela ave que se tratava de um mensageira, trazendo consigo uma missão para mim. Por alguns segundos torci para que estivesse na janela errada e aquela mensagem fosse para Kafka, mas não era.

Antes mesmo de averiguar o conteúdo da carta, fui a meu guarda roupas e trajei-me adequadamente para o serviço, mesmo sem o conhecimento do que faria daquela vez. Após uma breve ida ao banheiro para, bom, você sabe oque, rompi o selo do manuscrito e decifrei o que nele continha - " Ajudar em uma decoração para festa. Bom, já fiz coisas piores! " E bota piores nisso. Nunca deixo de esquecer as infinitas tarefas de faxineiro na qual fui submetido. Decorar um casebre para uma festa de criança não era nada, sequer me empolgava, mas o costume para com tarefas como aquela já era realidade. Resmungava no inicio, hoje não mais.

Como todo o ninja que se preze, sai de casa com meu protetor de testa e minhas ferramentas ninjas, na qual certamente não usaria, mas deixa-las em casa já não era mais uma opção, pois já passei aperto as vezes em que as deixei em casa. Apesar de passadas lentas, não demorei a chegar no casebre na qual deveria enfeitar. Almejava que alguém estivesse la para me instruir sobre oque fazer, caso contrário os enfeites não seria nada além da nua e crua aparência da residência. Dei três batidas na porta. Alguns segundos depois a maçaneta girou e por trás do limiar uma moça dos cabelos rosas, olhos esmeraldinos e pele clara. Certamente sua aparência era mais jovial do que sua idade, e oque acusava seus anos de vida era o traje de uma dona de casa que carrega sempre contigo, um avental -- Pode entrar. Temos muito trabalho a fazer antes de anoitecer - Arreganhou a porta permitindo-me adentrar em seu conforto, que já ameaçava uma transformação - Eu sou Beta. É um prazer. Sente-se se quiser. Vou se passar os detalhes -- terminou.

Sentei-me na única cadeira presente ai salão principal. Aparentemente as demais ja faziam parte de outro cômodo e que a sala de estar seria o local a ser decorado -- Sou Tenma. É um prazer --
-- Bom, Tenma. Hoje o meu menino faz cinco anos de idade. Ele está bastante animado e convidou todos os coleguinhas. Como pode ver pelos enfeites, o tema de sua festa é ninja. Quero fazer uma surpresa com um de verdade. Não precisa fazer muito, basta provar que é um ninja de verdade que vai bastar. E bom. A casa não vai se arrumar sozinha então mãos a obra garoto - disse dando um soquinho no ar mostrando toda a sua empolgação. Certamente a parte de ser o convidado de honra não fazia parte do contrato, mas sequer me dei ao trabalho de questionar, afinal festa significa comida grátis e o sabor é  melhor ainda não sendo um penetra.

Como já havia observado. A casa já estava nos conformes. Cômodos arrastados e sala limpa. Apenas tive que grudar alguns adesivos na parede e outros colocados na mesa do bolo. O tema da festa, obviamente, era shinobi, e os adesivos se limitavam a shurikens e kunais de papel. O chapéu cônico do aniversariante, foi substituído por improvisadas bandanas ninjas, na qual eu teria a tarefa de distribuir para todos os convidados. Não demorou muito para o cair da noite, assim como para terminarmos de enfeitar a sala. O filho de Beta ainda não havia chegado, para ele, seria uma surpresa toda aquela bugiganga quanto a minha presença.

Os menores chegaram em multidão. Cerca de dez crianças, incluindo o aniversariante. Quando adentraram no casebre, seus olhos brilharam como se estivessem em um parque de diversões. Logo me apresentei. Saltei a frente de todos tão somente para impressiona-los --  Olá crianças. Sou Senju Tenma. Um Genin da União do Fogo. Vamos todos. Peguem suas bandanas e coloquem em suas posições. Vou lhes mostrar do que um ninja é capaz -- Discursei entregando-lhes seus improvisados protetores de testa. Então me posicionei no que se tornou um palco improvisado, em que a plateia fez do chão da sala suas cadeiras. Como disse Beta, não precisei fazer muita coisa. Manuseei alguns selos e clonei-me em três -- Este é o Bunshin no Jutsu -- Conseguintemente, teci mais alguns selos e me identifiquei como o aniversariante da festa -- Este é o Henge no Jutsu -- Podia ver aos olhos de cada um, como brilhavam intensamente. Talvez por admiração ou incredulidade, apesar poderia afirmar a felicidade em cada semblante -- Vamos brincar crianças, depois mostro mais algumas coisas. Doces a esquerda e salgados a direita. Vão -- ordenei tomando o mesmo rumo que a maioria, a esquerda, é claro. Me empanturrei de doces e salgados.

E como uma flecha que atinge seu alvo em questão de segundos. A festança alcançou o seu fim. As crianças iam gradativamente indo embora na presença de seus pais que iam busca-los. Alguns já dormiam ao chão da sala enquanto outros ameaçavam fazer o mesmo. O aniversariante, de tanto festejar, já estava apagado no colo da mãe. E quando o ultimo convidado se foi, Beta, ainda carregando seu menino no colo, veio até mim -- Muito obrigado Tenma. Não creio que eles esquecerão deste dia e é por sua causa. Pode levar alguns doces de quiser garoto. Até mais! -- despediu-se a mãe autorizando-me a levar algumas guloseimas. Levei aquilo como uma ordem, muni minha destra com alguns doces e logo parti -- Até mais Beta. Foi bom conhece-los -- Certamente o melhor de tudo foi encher a pança. Então parti para casa a fim de fazer aquilo que todo mundo faz ao chegar em casa depois de encher a barriga....

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11.01.19 10:46


——  Missão D: Construtor.

Munido com martelo, pregos e pá, caminhava na companhia de um pedreiro que teria de realizar duas tarefas. A mais simples delas, restaurar um antigo monumentos da União do Fogo. Mais precisamente uma figura importante na cultura de algum clã importante. Não poderia dizer qual, afinal era de desconhecimento de ambos. Por não saber os autores de tal atrocidade, espalharam boatos de que fazia parte do boicote de uma família rival. Muitos duvidavam dessa teoria já que a recém formada União viviam tempos de paz. Pouco importava os autores, sobrou para mim e para o construtor dar vida a estátua novamente.

Contudo aquela seria apenas um dos serviços na qual deveríamos realizar. O empecilho da restauração do monumento, acarretaria em uma atraso em uma obra na qual o pedreiro estava por fazer. Esta que também seria construída para outra nobre família da União -- Veja só garoto. Isso certamente foi obra de alguns pirralhos sem mãe que sequer sabem mensurar o valor dessas estátuas antigas. Semana passada mesmo, tive que reconstruir o chafariz do lago ao norte, e tudo isso sem a ajuda de um shinobi. Ainda bem que está aqui hoje garoto -- resmungou o já grisalho pedreiro, estalando os beiços ao analisar os danos do monumento. Este que nada mais era a imagem semelhante a um homem. Não qualquer um é claro. Em sua originalidade se tratava se um homem - desconhecido para mim - em posição de lótus e meditando enquanto equilibrava em sua cabeça algumas frutas como pêras, maçãs e amoras. Mas em sua atual conjuntura, lhe faltavam os dois braços e um pedaço do joelho esquerdo, sem falar que nada carregava em sua cabeça. As partes do monumento se espalhavam por todo o chão do recinto -- Vamos começar garoto. Enquanto eu preparo minha mágica tu pode catar as peças da estátua no chão - ordenou o construtor abrindo sua imensa mochila e tirando dela uma garrafa d'água, um balde, e um pó misteriosamente branco. Misturou a água junto ao pó no balde e começou a remexe-lo com um pedaço de galho seco - Vamos lá garoto. Não fique me olhando trabalhar. Mão na massa -- chamou-me a atenção o pedreiro.

Logo tratei de catar as peças do quebra cabeça. Não demorou muito afinal todas elas estavam no solo próximo ao monumento. O construtor ordenou que iniciasse de baixo para cima, assim a primeira peça a ser devolvida era a parte faltante do joelho do homem misterioso. O rebocador, enfiou um pincel no liquido branco que se formou no balde. A homogeneização deu ao liquido uma propriedade viscosa e firme. O homem então, pincelou a rachadura do joelho faltante e ordenou que a fixasse de volta e segura-la por alguns segundo até que a química fizesse efeito. O fiz como foi ordenado e cerca de cento e vinte segundos depois, algo em torno de dois minutos ou mais. Soltei a peça que por incrível que pareça se manteve firme -- Anda garoto, antes que a cola vire pedra nesse balde. Ainda faltam os braços e a cabeça -- exigiu pressa o homem exigente. O processo foi idêntico para as outras peças do monumento. Ele passava a cola e eu a grudava em seu devido lugar. Demorou cerca de vinte minutos para fixar as peças e esconder as visíveis rachaduras nos locais atingidos. Que seria feito por um outro liquido viscoso e algumas seções de lixa -- Acabamos aqui criança. Vamos para a próxima -- sinalizou o construtor tomando direção ao próximo objetivo.
-- Licença senhor. Mas como se chama mesmo? -- indaguei
-- Bill -- respondeu sem cessar sua caminhada desengonçada.

Não pude deixar de perceber o seu nome um tanto incomum, arriscaria dizer que se tratava de um estrangeiro apesar da aparência ser comum para um nativo, mas isso pouco importava. Algum tempo depois, chegamos em nosso destino; Uma residência semi-erguida. Os pilares e vigas mais importantes, já estavam prontos, mas ainda faltavam os pisos e os telhados -- Escute bem garoto - fuxicou a mochila e tirou um par de luvas e um capacete - Tome isso. Faz parte do protocolo. Use aquela pá e passe um pente fino no nivelamento da casa. Enquanto isso vou terminar de colocar os madeirites e quando você terminar me ajuda com as telhas -- ordenou Bill iniciando os seus serviços.
Ao uso da pá, carreguei um montante de terra de cada vez. Não foi necessário muito, é verdade. A casa ja estava em um nivelamento aceitável, apenas corrigi alguns erro para facilitar a colocação do piso de madeira. Logo fui ajudar Bill com as telhas. Passava uma a uma e ele as encaixava em sequência. Com minha ajuda ele logo terminou o serviço. Confesso que todas as atividades pareciam estar invertidas, afinal uma casa é construída de baixo para cima, e o telhado já estava pronto antes mesmo do piso. Mas quem sou eu para ensinar um construtor a construir.

O próximo passo era terminar o piso. E assim como no telhado, fui apenas passando os pedaços de madeira enquanto Bill os encaixava no chão. Algumas vezes o auxiliei em encaixar o piso nos cômodos mais longos. Minutos depois o casebre já parecia em perfeitas condições. Faltava apenas pintar seu interior e exterior. Nesse assunto eu ja tinha certa experiência, fiz um serviço semelhante a semanas atrás. Usando um rolo e uma tinta amarela, pintei o interior da casa enquanto Bill usava de uma tinta marrom para ilustrar a parte de fora. Me ative a usar o pincel para alcançar os locais mais estreitos. Foi-me necessário passar três camadas de tintas e por isso pausei hora ou outra para a tinta secar em alguns pontos. O ultimo golpe de pincel veio com o por do sol. O tempo havia passado tão rápido que não me dei conta de que fiquei ali a tarde inteira -- Acho que acabamos aqui garoto. Pode ir para a casa. Vou dar um geral ai dentro e terminar o serviço. Já me foi útil em demasia e não vou mais tomar seu tempo -- enunciou Bill com um breve sorriso e em tom de despedida. Guardei as ferramentas e parti para casa a fim de descansar, afinal havia feito um extremo esforço físico aquela tarde.

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Rikudou Sennin
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O Criador
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11.01.19 13:54
@
120 de experiência adquirida & 40 mil ryous.
Tenma
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Genin
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Vila Vila : União do Fogo

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12.01.19 0:17


——  Missão D: Corrida contra o tempo.

Antes mesmo de minha refeição matinal, mamãe disse que havia uma mensagem para mim. Dessa vez sem a necessidade de pergaminho ou algo do tipo -- Bom dia Tenma. Disseram para ir a academia assim que estivesse pronto -- Mais uma vez foi solicitado a minha presença na academia ninja. Agradeci pelo recado e fiz minha refeição ligeiramente. Despedi de mamãe e parti em direção a academia, como sempre, munido com minha bandana da União e minha bolsa de equipamentos.

A primeira impressão que tive foi que a academia estava vazia, mas pude ouvir os burburinhos mais ao fundo do estabelecimento, onde normalmente é o espaço usado para as aulas praticas e combates amistosos. Julguei que a segunda opção fosse mais plausível, afinal todos os estudantes gozavam por um combate, mesmo que amistoso. Quando cheguei no campo aberto, pude presenciar um pequeno evento. A plateia estava cheia enquanto os competidores disputavam uma corrida de 100 metros. Aparentemente a "torcida" esta deveras agitada por se tratar de uma corrida de poucos segundos.
-- Olá Tenma. Estava te esperando - se aproximou um antigo sensei na qual tive a honra de ser seu aluno - Venha aqui garoto. Estou vendo que é um Genin de respeito - sorriu -, não é atoa que te chamei aqui. Como está vendo, estamos em um mini-evento para divertir a molecada. Prometi a eles que veriam uma corrida entre ninjas de verdade. Veja - apontou o indicador para um ninja, aparentemente de minha idade ou um pouco mais velho -, ele será seu adversário. Não importa quem vencer. É apenas para animar as crianças -- Terminou o sensei, levando-me até o meu adversário naquela corrida amistosa.

Cumprimentei o garoto, que sequer teve o trabalho de olhar para mim. Seu rosto permaneceu inerte presenciando a corrida dos menores. Pensei que estivesse distraído. Logo voltei a cumprimenta-lo e dessa vez ele virou o rosto para o outro lado. Aparentemente não era tão amistoso assim para ele. Confesso que não entendi nada, mas não insisti com meu cumprimento. Não demorou para chegar minha vez de correr. Meu adversário de nariz empinado, tomou sua posição na linha de largada e cravou os pés no chão e assumiu uma postura de um corredor profissional, apenas a espera do "já" para iniciar sua "maratona". Cerrei a sobrancelha e olhei para o sensei com um semblante interrogativo. Ele balançou os ombros como se não fizesse a mínima ideia do que se passava com o outro Genin.

Então tomei posto a minha posição, ao lado do competidor. Não imitei sua posição pois sequer tinha conhecimento daquela impulsão inicial. Apenas mantive ambas as mãos unidas, preparado para assim que autorizado, usar o shunshin no jutsu para potencializar minha corrida. Normalmente não me daria o trabalho de usar aquilo, mas se meu adversário queria mesmo competir, teria ele uma competição -- Então crianças. Será uma corrida de cem metros. Não tem muito oque fizer. Quando eu disser já. Pode iniciar! -- Anunciou o sensei enquanto começou sua contagem até três, e no segundo seguinte deu a largada "JÁ!". Foi quando ativei o shunshin e me impulsionei metros a frente surpreendendo assim meu adversário, que largou relativamente rápido, já que não usufruiu da técnica básica. Mesmo se tratando de uma curta distância, não conseguiria manter o jutsu por muito tempo, afinal requeria muito de meu chakra. Contudo me foi o suficiente para me distanciar o necessário e manter a liderança da corrida. Não tinha muito oque fazer ou correr. Cerca de dez segundos depois, alcancei a fim da corrida, chegando dois segundos antes de meu adversário. Tentei voltar a cumprimenta-lo, e dessa vez ele retribuiu, ousou até elogiar minha performance. Não entendi muito, apenas o agradeci enquanto a plateia mirim se amimava, mesmo alguns sequer conseguindo acompanhar nossas corridas. Ao fim o se sei me agradeceu e eu pude partir, e dessa vez tomei direção ao quartel da união a fim de pegar outra missão, já que a anterior tomou-me pouquíssimo tempo.

-- Aha. Então você finalmente voltou Senju. Já estava te esperando - disse o empregador ao me ver atravessar a porta de seu gabinete, enquanto já espalhava a papelada em sua mesa a procura de minha próxima tarefa - Nem precisa se sentar garoto, já achei a sua próxima tarefa - falou ao entregar-me um pequeno pergaminho - Hoje pela manhã um velho senhor deu queixa sobre o furto de seu relógio. Bom, sabe como são esses velhos. O relógio sequer estava em sua posse quando lhe foi tomado. Ele alegou que saiu de casa e quando voltou o artefato já não estava mais na escrivaninha na qual ele havia deixado. Vá lá descobrir se o velhinho se enganou ou se foi realmente roubado -- terminou autorizando minha retirada.

Então parti em direção a casa do velho roubado. Assim que cheguei bati em sua porta e fui imediatamente atendido pelo senhor. Sua coluna já se curvava pela idade, os olhos eram tão brancos que cheguei a duvidar que havia pupilas. Os cabelos, tão brancos quanto os olhos, contrastava muito bem com o grisalho de seu imenso bigode que chegava a se curvar para cima e formar um pequeno redemoinho. Era certamente uma aparência peculiar.
-- Entre garoto. Vou te passar os detalhes -- pigarreou com toda a sua rouquidão. Sentei-me em uma cadeira desgastada que chegou a grunhir quando recebeu meu peso. O velho, com certa dificuldade, sentou-se em uma poltrona de madeira -- Então criança. O meu relógio é um bem de família, passado de geração em geração. Mas receio que este morrerá comigo, assim como minha linhagem, afinal a guerra não me permitiu um herdeiro. Cheguei a ter uma esposa, mas esta foi engolida por uma doença mortal, mas isso não vem ao caso. Já consegui mensurar o valor daquele artefato. Ele é coberto de prata e seguro por uma corrente de alumínio. Um relógio de bolso - pausou para uma tosse - Eu o deixei na escrivaninha aqui mesmo - deu leves tapas no cômodo que se encontrava ao lado da poltrona - Saí para comprar algumas coisas e quando retornei já não estava mais aqui. Receio que meu erro foi deixar a janela aberta - terminou o velho apontando para a janela entreaberta.

Assenti e logo me levantei de meu assento para investigar que fim levou o relógio. O primeiro lugar investigado foi a dito cuja escrivaninha, também desgastada, assim como todos os cômodos naquele casebre. Ao analisar o estado da madeira, além da falta de tinta, pude perceber pequenos arranhões na beira do objeto -- O senhor tem algum animal domestico? -- perguntei recebendo uma negativa no instante seguinte. Abri as gavetas do criado mudo, tão somente para checar se o velho estava delirando a ponto de ter esquecido o objeto ali, mas nada havia nas gavetas. Tomei então direção a janela na qual ele julgou ter passado o ladrão. E mais uma vez, ao analisar o local, observei mais alguns arranhões na janela. Tão pequenas a ponto de julgar ser de um gato ou algo semelhante. Em meio a um devaneio, escutei ao telhado do casebre um miado de um felino. Logo fui checar o bichinho, quando meu julgo se provou correto. O animalzinho carregava entre os dentes, um relógio metálico que brilhava ainda mais que os olhos do felino. Não deixei que ele ousasse uma fuga. Usando de shunshin me aproximei a velocidade máxima e agarrei o bichano entre os braços. Foi inevitável não levar uns arranhões no braço e na mão, mas consegui tomar posse do artefato -- Aqui está senhor. Estava na boca de um gato. Guarde bem isso já que tem tanto valor assim -- disse entregando o relógio ao velho e retornando para a minha casa com uma breve despedida.

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13.01.19 22:50
Delírio do dinnheiro
Missão C/C/D
Já perdi as minhas habilidades introdutórias. Já escrevi tanta coisa que sequer sei dar um ponta pé inicial em um texto, mas isso não importa muito, afinal este é meu diário e apenas eu vou lê-lo. A não ser que mamãe ouse abri-lo de alguma forma, mas duvido muito que ela o faria após ver o imenso cadeado que o tranca a sete chaves. Hoje saí pela manha a fim de realizar mais algumas missões, isso mesmo, mais missões. Já perdi a conta de quantas eu já fiz. Talvez vinte, trinta ou quiçá quarenta. Minha vida após a graduação genin se resume a isso; Acordar trabalhar e dormir. O velho Tyr disse que essa é a vida de um trabalhador e que deveria estar comemorando por não estar dormindo em meio a uma guerra, como ele fez durante muitos anos. Para minha sorte, quando nasci, os confrontos já tinham se arrefecido e não demorou muito para a união entre todos os clãs. Vamos ao que interessa, minhas missões. Bom, já adianto que não são nada demais, digo, nada mesmo, normalmente eu sirvo de faxineiro, carpinteiro, construtor, ou até mesmo carteiro. Não é nada que um shinobi esteja acostumado a fazer, mas talvez assim seja melhor.

Sai de casa bem cedinho, por volta das seis ou sete da manhã. Peregrinei pelas ruas da vila até o meu destino que era o quartel general. Caminho aquele que já estava farto de seguir. "Vire a segunda esquerda, siga reto até o centro, esquerda mais uma vez e finalmente a direita". Esse era o caminho que fazia toda a manhã para ir pegar uma missão, exceto quando a missão vem a minha porta. Aah como isso é bom, mas são raras as vezes que um mensageiro me passou uma tarefa, se me lembro bem foram duas ou três, no máximo. No geral eu ia até elas, e hoje não foi diferente. Quando cheguei fui convidado a entrar pelo ninja responsável, na qual também via quase todo o dia, podia dizer que compartilhávamos de uma certa intimidade.
-- Aha. Bom dia Tenma. Já estava te esperando - pegou um copo de café e deu uma golada duradoura e continuou - Tenho algumas coisas para você. Sente-se ai que vou te explicar tudinho. Mas preste a atenção que não é pouca coisa não -- disse sentando-se em seguida. Eu fiz como foi ordenado, sentei-me e cheguei até a pedi-lo um copo de café para ouvir o que ele tinha a dizer. De bom grado, ele me deu, inclusive encheu o copo demasiado, o que indicou que sua explicação não seria nada breve.

-- Escute. A alguns dias uma nobre família veio até a União. Eu sei eu sei, não precisa fazer essa cara garoto. Deve muito bem saber que estes tipos de missões importantes sempre tem uma família influente no meio. Isso não é segredo para você nem para ninguém. Sei muito bem que não gosta de se envolver com essa gente, mas é inevitável. São eles e os Senhores Feudais que movimentam todo o comércio - rangiu a garganta - Voltemos ao que importa. Eles aparentemente estão passando mais tempo aqui do que deveriam. Não que não sejam bem vindo aqui, mas querendo ou não eles atraem atenções indesejáveis. Já fizeram algumas queixas de que alguém estava vigiando sua casa e pior, eles não foram vistos a alguns dias, semana até. Não se sabe se estão se mantendo presos em casa com medo, ou se algo aconteceu com eles. Me arrisco a dizer que estão se mantendo escondidos de propósito pois algo está os amedrontando. Mas escute garoto, você terá que ir até lá, se certificar que estão bem e convencê-los a ir embora da União do Fogo. Sabemos que estamos em paz mas nem todos são favoráveis a ela. Se algo já não aconteceu, será difícil de impedirmos o pior - terminou sua bíblia e encarou-me por alguns segundos. Permaneci em silencio até que ele voltou a pigarrear.
-- Atah, deve estar se perguntando por que julgamos que é a melhor pessoa para cumprir tal tarefa - levantou de seu assento e pegou um livro gigantesco na qual começou a folear parando em uma das páginas - Não é difícil meu jovem. Aqui está. Senju Tenma: Graduação: Genin. Realizou mais de quarenta missões e não falhou em nenhuma. Acho que já está explicado - fechou o livro e tacou em cima da mesa - Você não é mais anônimo Tenma. É um dos melhores genins da União e ganha cada vez mais olhos. Esta tarefa é sua e de mais ninguém - terminou voltando a seu assento.

Obviamente, não deixei de me surpreender com tais informações, se antes não sabia responder quantas missões havia feito, agora sei, mais de quarenta -- Hum Ryu! Tem certeza que é tudo isso? É, talvez eu seja realmente bom -- vangloriei-me retirando do homem algumas gargalhadas -- Vá logo criança! Algo me diz que tem muito trabalho a fazer -- Dispensou-me de seu gabinete com um aceno usando a destra. Logo me levantei e sai do estabelecimento, tomando rumo ao casebre na qual deveria investigar, e não só isso, convencer seus moradores, que não eram simples plebe, a se retirarem da União antes que o pior aconteça. Certamente o conselho da vila julgou que se algo acontecesse com eles, que fosse longe da União e que não sejam responsabilizados por isso, afinal aquela família não era dispensável como algumas ali dentro.

A explicação pareceu rápido, mas somente pareceu. O Ryu era um verdadeiro tagarela e quando falava não acabava mais, tanto que quando saí de seu gabinete já estava perto do meio dia e minha barriga implorava por um almoço, mas ignorei. Continuei o meu caminho até finalmente topar com o dito cujo casebre. Este que não era nada humilde. O maior da região certamente. Tão grande que me arriscaria a dizer que tal família sustentava dez crianças, afinal, apenas isso justificava a sua imensidão. As janelas estavam todas fechadas e cobertas por cortinas negras, uma prova de que não queriam ser xeretados, apesar de muito duvidar que alguém comum alcançasse suas janelas do segundo e terceiro piso. Antes mesmo de ir até a residência, precavi-me de dar algumas voltas na rua a fim de alvejar algum possível suspeito que estivesse vigiando tal casa, mas nada encontrei, assim vi caminho livre para bater a porta. Pensei em fazer isso, é claro, talvez fosse o mais óbvio e o mais plausível a ser feito de imediato, mas não tinha nada de ninja nisso. Mesmo assim o fiz, e porque seria diferente? Dei três batidas na porta, aguardei alguns segundos e ninguém veio para me receber. Dei mais três batias e nada. Quiçá já estivessem bem longe dali ou pior...

Resolvi então investigar o entorno, antes de entrar a força. Perambulei por volta da casa a fim de buscar alguma pista, mas não vi nada além de janelas fechadas. Usando uma técnica simples eu caminhei pelas paredes da residencia e alcancei o telhado, e nada. resolvi encontrar alguma aresta nas janelas que me possibilitasse enxergar seu interior, e nada. Contudo, em um dos cômodos, eu pude ouvir um burburinho, nada além de um cochicho quase inaudível. Agucei meu ouvidos e reinei em silêncio, mas não consegui ouvir mais nada. Aquela altura poderia ser a família quanto algum sequestrador, pelo menos foi o meu primeiro julgo.

Então resolvi retornar a porta e derruba-la a força. Contudo antes de chutar sua maçaneta, resolvi dar mais algumas batidas. Cinco no total, bati com tanta força que quase arranquei-a sem nem precisar do pontapé. Aguardei alguns segundos, e nada. Tomei distancia, flexionei os joelhar, a perna de apoio na frente e a dominante atrás, estava na posição perfeita para dar o meu bicudo e, quando ameacei fazê-lo, a maçaneta rodou timidamente. Mudei meu semblante do mesmo instante. Pela velocidade em que se abria, eu me precavi caso fosse o inimigo. Levei a destra até minha bolsa de armas e já estava preparado para sacar minha kunai quando uma moça entreabriu a porta e colocou entreolhou para fora. Parecia querer se esconder de algo ou buscar sua privacidade -- Quem é? -- Indagou sem permitir ser vista. Naquele momento eu não sabia o que responder. Se dissesse ser um ninja, os sequestradores poderiam se precaver, ou se me identificasse como qualquer outra pessoa, seria dispensado sem mais nem menos. Permaneci alguns segundos calado, refletindo na melhor das respostas até que a moça indagou uma segunda vez -- Quem é? --

-- Eu sou o... Tenma. Sou Tenma. O conselho me enviou para discutirmos algumas coisas -- Disse na esperança que fosse bem atendido -- Um ninja você diz? -- Indagou desconfiada.
-- Isso! Um ninja! -- Resolvi dizer a verdade e esperar pelo melhor, caso contrário estava preparado para um contra ataque, que para a minha surpresa, não foi necessário.
-- Pode entrar! -- Pigarreou a mulher abrindo a porta, mas ainda escondendo-se por trás da mesma. Adentrei meio desconfiado, minha mão em nenhum momento saiu de minha bolsa. Uma vez dentro do casebre, pude presenciar a mulher. Estava bem vestida, parecia ser jovem e estava bastante aflita. Alguns segundos depois um segundo elemento desceu as escadas -- Finalmente mandaram alguém. Já não suporto mais me esconder aqui dentro -- Pigarreou o homem trajado com certa elegância. Apresentei-me e logo fui convidado a me sentar, e quando o fiz começaram a explicar a situação.

-- Escute garoto. Estamos sendo perseguidos por alguns bandidos ou sei lá oque! E isso não é de hoje Já não saímos a dias e estou ficando louco! Quero ir embora dessa aldeia o mais rápido possível, mas eles estão sempre a espreita, esperando uma única oportunidade para nos atacar. Todas as noites eu consigo vê-los, ficam em cima dos telhados nos ameaçando com os olhares. Não posso me dar ao luxo de sair daqui sem uma escolta descente. Vá até o quartel e solicite reforços! Preciso sair daqui! Ou melhor, não, não. Já devem saber que está aqui! Droga, se você se arriscar a sair daqui vão te pegar também, e depois será a nossa vez -- Disse desesperado.
-- Quem são eles senhor? Quem tanto te odeia? --
-- Não interessa crianças! Somos ricos o bastante para não ter motivo para nos matar. Dinheiro. Fama. Poder. Nada justifica, mas esses tempos são assim, é inevitável, achei que aqui estava pacífico o suficiente para prosperarmos, mas não está -- retrucou.
-- Eu não vi ninguém quando cheguei aqui. Não acredito que estejam vigiando esta casa --
-- Está me chamando de louco criança? Eu sei muito bem oque eu vi. Estão aqui e já sabem que você também está --
-- Desculpe senhor! Mas estou aqui justamente para tirá-los daqui! Podem confiar em mim, podemos sair agora se quiserem --
-- Não! De jeito nenhum, teremos que aguardar alguém dar falta de nós e seremos resgatados. Dias, semanas, meses. Não importa, vamos aguardar. Alguém vai surgir, cedo ou tarde, afinal, você mesmo veio não é garoto? Então! -- surtou o homem dando um soco no criado mudo, assustando a mulher e a mim.
-- Sim, e eu vim justamente para tirá-los daqui, não temos tempo a perder senhor, arrumem as malas e vamos embora! -- confrontei o homem que pareceu ainda mais irritado
-- Não brinque comigo criança! - cerrou o cenho levantando de sua poltrona e tinindo os dentes - Você não é capaz de lidar com essa situação, mandaram um recém nascido para cá e ele acha que sabe de tudo, me poupe, não vou sair daqui e ponto --
-- Fique calmo Ky. O garoto não tem nada haver com isso, está aqui para ajudar -- arrefeceu a mulher que parecia mais lúcida. O homem, irritado, subiu os degraus e saiu do recinto.

-- Ele é sempre assim? -- direcionei-me para a mulher.
-- Quase sempre! Olha garoto, Tenma não é? Ky não está bem da cabeça. Eu juro que não vi ninguém na qual ele afirma estar nos perseguindo. Mas já é uma grande ajuda você ter vindo. Escute - aproximou de mim - Eu posso convencê-lo de ir embora pela manhã. Mas você terá que convencê-lo que não está sozinho nessa escolta -- sussurrou a mulher
-- Tudo bem - disse após alguns segundos pensando - Consigo fazer isso. Volto pela manhã, essa noite vou me certificar que não tem ninguém os vigiando! - terminei. A mulher assentiu e subiu as escadas atrás de Ky, enquanto eu sai da residência e tomei direção a uma construção, alta o suficiente para me permitir vigiar a casa e provar que não tinha ninguém ali, além do casal.

Para minha sorte, aquela região provinha de muitos estabelecimentos enormes, não mais do que o casebre daquela família, mas suficientemente grande para pegar um ângulo na qual me possibilitasse enxergar toda ela, como o seu entorno. Logo a noite caiu, e nesse meio tempo, não presenciei uma alma sequer passar por ali. Comecei a acreditar que Ky estava realmente delirando, assim como sua mulher suspeitava. Assumi uma posição e lótus e assim fiquei durante toda a noite. Confesso que uma hora e outro o sono bateu e umas pescadas foi inevitável, mas ainda sim, com pequenas distrações, não pude ver ninguém além de mim. Logo o galo cantou, a manhã chegou e o gigante vermelho veio junto. Era hora de retornar para o casebre o provar ao homem de alguma maneira que eu não estava sozinho. Durante toda a noite eu sequer pensei em como solucionar esse empecilho, mas foi-me necessário apenas alguns minutos de reflexão para resolver isso.

Antes de bater a porta, teci alguns selos e realizei o Bunshin no Jutsu, fazendo assim três clones idênticos a mim, que depois assumiriam outra identidade, provavelmente de ninjas mais velhos, para assim provar a Ky que aquela escolta era o suficiente, apesar de saber que nem precisavam de tal escolta. Dei cinco batidas na porta e a moça atendeu de prontidão -- Ainda bem que chegaram! Já arrumamos as malas e estamos prontos para ir embora -- disse a mulher enquanto o homem descia as escadas com duas bolsas em mãos -- Vejo que conseguiu a escolta garoto! Não quero saber como você saiu daqui e conseguiu sobreviver, mas não me importa, vamos embora antes que alguma coisa aconteça. Anda, anda mulher, vamos embora -- Pigarreou o homem apressando a sua ida.

Eles estranhamente cobriram-se com um manto preto a fim de esconder suas identidades, apenas dei uma risada e disse para que me seguissem. Não demorou muito para chegarmos ao quartel general, na qual os riquinhos contrataram uma carroça escoltada para os levarem de volta para a casa. A mulher agradeceu-me imensamente antes de partir. O homem, apesar de carrancudo, fez o mesmo e, antes de ir, entregou-me uma bolsa de moedas estranhamente gorda. Certamente aquela foi a maior recompensa na qual havia recebido em uma missão. E apesar dos pesares, valeu muito, mas muito a pena. Retornei para casa feliz da vida, tão feliz que me dei ao trabalho de escrever sobre tudo isso. Este diário me serve para isso afinal, pouco escrevo nele, apenas as histórias que valem a pena ser contadas, se for ruim para quem ler, não me importa muito, o importante é que saí com o bolso cheio hoje, cheio até demais.



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Ficha Ficha : Senju Tenma
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13.01.19 23:18
Panfletando
Missão D
Cara, hoje definitivamente foi um dia bom, tive que realizar uma missão um tanto chata que acabou por se tornar mais animada do que eu pensei. Sim, sim, eu sei que disse que escrevo aqui apenas coisas que valem a pena ser escritas, mas o dia, apesar do monótono, teve lá sua positiva. Recebi uma ótima noticia, que me animou o bastante para registrar este acontecido.

Acordei logo cedo, como se costume, para ir até o quartel e pegar uma missão, afinal sou um trabalhador e o último elogio de Ryu, dizendo que sou um dos melhores genin, e a recompensa que peguei do casal rico de ontem, me motivaram ainda mais para realizar mais e mais tarefas. Contudo quando cheguei ao gabinete de Ryu, ele me veio com uma missão um tanto quanto insuportável -- Oh vê se não é o Tenma! Parabéns por ontem garoto, fiquei sabendo que saiu de mão cheia se é que me entende. Então o homem estava mesmo delirando não é? Haha, não pense assim garoto, ainda acho que ele viu algo, mas menos mal que você não precisou lidar com eles - pausou para tomar um gole de seu café - Bom, não está aqui atoa não é. Já tenho algo para você - pegou uma bolsa com vários papel e jogou em cima da mesa - Aqui está! Você vai panfletar hoje. Hehee, não pense que eu tenho algo contra você Senju, são apenas tarefas que têm que ser feitas -- Sim, ele ousou mandar uma dessas.

Cerrei o cenho descontente, mas no fim acabaria por aceitar tal tarefa -- Tudo bem Ryu. Tudo bem! Já trabalhei de carteiro não é? Não faz mal entregar alguns panfletos também! --
-- Ah e não se esqueça garoto. Estes são os panfletos para o evento que irá acontecer daqui algumas semanas. Espero te ver lá! --
-- Do que está falando Ryu? Que evento? -- indaguei curioso, me bastava ler o papel para descobrir.
-- Veja por si só garoto. Um festival seguido por um exame chunin! Isso é deveras empolgante! Andam dizendo por ai que o clã Uzumaki colocou uma recompensa na cabeça de alguns nukkenins. Parece que o tempo de paz não durou muito afinal! -- Explicou dando-me conhecimento do que estava por vir. Me animei com a possibilidade de me graduar e deixar aquelas tarefas chatas de genin para lá. Contudo sabia que ainda não estava preparado para aquela empreitada, não mesmo.

Confesso que saí pelas ruas panfletando mais animado do que faria antes de receber a notícia. Fui até correndo para entregar o máximo que conseguisse, afinal era um evento na qual eu intencionava estar presente, e ter uma plateia não seria nada mal. Sem contar que queria terminar o mais rápido possível para iniciar o meu treinamento. Corri o mais rápido que consegui, não poupei nem mesmo as idosas e crianças, quem passava em minha frente recebia um panfleto. Algumas pessoas se interessavam e outros viravam a cara e chegavam até a recusar a pegar o papel, para estes eu não insistia apesar de muito querer. Não demorou muito para a papelada acabar. Logo tratei de retornar ao quartel e pegar minha recompensa. Sequer conversei com Ryu e tomei direção ao campo de treinamento.


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Jin
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Genin
Genin
Ficha Ficha : Uchiha Takashi .
Vila Vila : União do Fogo.

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14.01.19 0:06
@. Exp de 120 e 40 de Ryous.
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Genin
Genin
Ficha Ficha : Senju Tenma
Vila Vila : União do Fogo

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14.01.19 13:17
Missões D
A cozinha e o escritor
Era estranho como estava empolgado esse manha. Não sei por que motivo. Não, na verdade em sei sim, recebi a notícia de que um festival estava próximo, e melhor do que isso, um exame chunin também. Almejava muito participar de tal evento, contudo não me sentia devidamente preparado para ele, havia poucos jutsus em meu arsenal, apenas o básico do básico. Estava me preparando para ir até o campo de treinamento para dar um jeito nisso. Sai de casa correndo e empolgado. Lembrei que o velho Tyr disse que me ensinaria quando a hora chegasse, e hoje eu fui cobrar.

Enquanto perambulava pelo complexo senju, fui interrompido por um mensageiro. " Droga! Uma missão logo agora ". Dito e feito, o rapaz trazia consigo alguns pergaminhos. Entregou-me dois deles, selados em formato de uma letra D -- Isso é para você Senju Tenma! -- disse indo embora em um pulo acrobático. Logo tratei de abrir o primeiro manuscrito, que me informava sobre um serviço em um restaurante próximo. O endereço indicava o mesmo estabelecimento em que fui a algumas semanas atrás " Não é possível que terei que lavar pratos novamente " desanimei-me no mesmo instante. A empolgação foi tomada pela preguiça, mas missão dada é missão cumprida, já dizia o soldado.

Obrigado a mudar meu rumo, andei em direção ao dito cujo restaurante na qual já conhecia. Assim que cheguei, fui recebido pela mesma garota de olhos negros e cabelos longos de mesma cor. Ela era bonita, sim, mas era muito mais velha do que eu, apesar de ainda jovem -- Olá Tenma. Então você veio. Me desculpe encher-lhe novamente com isso, mas outro dos nossos adoeceu novamente -- Disse a moça mostrando toda a sua elegância em educação por meio das falas e do sorriso brilhante.
-- Não se preocupe com isso. Estou aqui para isso. O que vou fazer dessa vez? -- com um sorriso amarelo, eu tentei disfarçar meu descontentamento. Contudo não era de tão ruim, não sei por que, só de estar na presença da moça, já me sentia melhor. Mas isso não duraria muito tempo, afinal ela convidou-me a entrar e explicou qual seria a minha tarefa.

Quando adentrei na cozinha. Já estava lá alguns conhecidos, apenas um rosto me era entranho, afinal da última vez ele não estava ali e eu fui seu substituto. O outro na qual conhecia, não estava presente, dando a entender que o próprio estava doente. Cumprimentei a todos enquanto trajava meu avental e minha toca de cozinheiro -- Bom Tenma. Não tem segredo. Basta lavar os pratos. Prometo que não vão ser tantos quanto da última vez - deu um breve sorriso - Esse horário normalmente tem poucos clientes do que a noite. Então não terá problemas! -- Informou retornando para o balcão.

Como era chato aquele serviço. Fiquei durante horas ensaboando e enxaguando pratos e cuias. O bom é que tu mal vê o tempo passar. E apesar menos serviço do que da última vez, o tempo voou como naquela oportunidade. Logo estava a lavar o último dos talheres. A clientela já havia ido embora e a mulher já me havia dispensado, mas fiz questão de limpar até o último dos pratos. E para ser recompensado, a moça permitiu que jantasse ali mesmo. Não havia por que recusar. Degustei o delicioso lámen de camarão e recebi minha recompensa em dinheiro ali mesmo. Despedi-me da moça e de todos os outros funcionários.

Já corria em direção a casa do velhote quando me lembrei que havia mais um pergaminho em um de meus bolsos " Droga! " Resmunguei enquanto fitava-o com o olhar. O manuscrito não dava detalhes, epenas localizava a posição de um escritor na qual deveria ajudar. Achei estranho. Como eu poderia de alguma maneira ajudar um escritor? Não sabia como, descobriria assim que chegasse lá. Não demorou muito a me encontrar com o homem. Quando cheguei, ele estava em uma mesa ao centro da vila, com a caneta na mão e uma caderneta em capa dura. Não estava escrevendo nada, parecia estar meditando ou formulando as palavras em sua mente. Não ousei interrompê-lo, fiquei apenas observando, mas de alguma forma, chamei a sua atenção.

-- Ei garoto! --
-- Sim senhor --
-- Vai ficar ai me olhando ou vai me ajudar? -- interrogou
-- Não queria atrapalhar a sua, sua meditação se assim posso dizer. Mas com certeza estou aqui para ajudar senhor -- retruquei
-- Muito bem criança. Você não tem cara de quem escreve muito não é? --
-- Então senhor...
-- Não precisamos dessas formalidades, me chame de Roy -- ordenou o escritor
-- Tudo bem Roy. Eu não costumo escrever muito. Mas ultimamente estou aderindo a prática e confesso que estou gostando em demasia. Diria que até mais do que ler, que sempre foi o meu forte --
-- E oque costuma escrever? -- curioso, levantou uma das sobrancelhas e indagou-me
-- O meu dia a dia como um ninja. Mas não tem nada de emocionante senh... Roy --
-- Bobagem criança. Há sempre algo interessante a se registrar. Eu por exemplo escrevo sobre tudo. Filosofia, economia, história. E recentemente estou fazendo um artigo sobre a União do Fogo e como chegaram a um denominador comum e puseram um fim a guerra de anos --
-- Me desculpe, mas confesso que não sei muito sobre isso. Apenas que vai fazer cinco anos de União. Quando começou eu tinha seis, e os confrontos não eram tão rotineiros como antigamente, por isso fizeram um conselho para oficializar o fim dos confrontos. Não sei mais do que isso senho... Roy --
-- Não precisa dizer mais nada meu jovem. Já me ajudou bastante! -- sorriu ao canto da boca e começou a escreve incessantemente.
-- Mas como assim ? Eu não falei nada que todo mundo não saiba -- estranhei
-- Cale-se criança. Estou escrevendo. Não preciso de muito para criar uma boa história - puxou do bolso um montante de moedas - Aqui está criança, pode ir. Muito obrigado. Mustang Roy, já já estará a venda, leia se quiser -- dispensou-me o escritor enunciando seu nome completo a fim de em um futuro próximo eu procurasse por sua obra. Certamente o faria, afinal estava demasiado curioso com oque ele tinha a escrever. Logo estava finalmente livre para ir treinar, e fiz sem titubear.


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Genin
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Ficha Ficha : Uchiha Takashi .
Vila Vila : União do Fogo.

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14.01.19 13:55
@. 30 de Exp e 10 mil ryous.
Tenma
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Genin
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Ficha Ficha : Senju Tenma
Vila Vila : União do Fogo

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15.01.19 15:10
Missões D
perdido no bosque
A passos lentos eu sai da biblioteca e rumei em direção a casa do velho Tyr a fim de que ele me passasse mais alguns de seus conhecimentos e dar continuidade ao meu treinamento, afinal o exame chunin era daqui a alguns dias e meu arsenal ainda deixava a desejar. Pelo caminho eu me perdi em meio ao odor extremamente agradável de um restaurante um tanto quanto famoso da região. Meu estômago roncou assim que meu cérebro processou as informações de que aquele era um lámen de camarão, minha comida predileta. Mentiria se dissesse estar com fome, mas cometeria a mesma gafe ao dizer não querer experimentar, nem que uma colherzinha sequer, daquele macarrão. Me encontrei em um dilema, e a cada segundo para na frente do estabelecimento, mais vontade me dava, provavelmente se ignorasse o odor a vontade iria embora comigo, contudo me foi inevitável não adentrar no restaurante. Com água na boca eu fui direto para o balcão. Uma senhora, pouco mais de cinquenta anos, estava como balconista, e parecia descontente -- Ainda não me acostumei com isso Hime. No meu tempo não existia restaurantes ou lugares coletivos. Quando estavam todos reunidos, era para batalhar em uma guerra. Agora aqui estou eu, servindo a quem chamei de inimigo! -- Resmungou para a mais nova que a acompanhava no balcão -- Tudo bem vó! Depois conversamos sobre isso. Atenda o garoto por favor -- Disse a moça dos cabelos incrivelmente púrpura que brilhavam a cada remelexo.
-- Ei garoto! Para de encarar minha sobrinha - repreendeu-me - Já temos problemas demais com o irmão dela desaparecido --
-- Não precisa dizer essas coisas para os clientes vovó! Pode ir para a cozinha que eu atendo o garoto! -- fartou-se a garota dispensando sua avó para a cozinha e com um sorriso amarelo veio em minha direção.

Quando mais próxima percebi algumas sardas em sua bochechas que lhe davam uma aparência ainda mais delicada e bonita. Confesso que fiquei a admirar seus olhos castanhos como se estivesse de alguma forma hipnotizado, suas bochechas coraram e percebi nela o desconforto ou timidez -- Ah me desculpe. Uhum uhum -- sai da hipnose desviando o olhar para o cardápio a minha frente -- Não precisa se desculpar. Minha avó...bom, ela viveu em outros tempos sabe. Ela é assim mesmo. O que vai querer? -- Indagou-me com uma gentileza ímpar -- É tão incrível - disse olhando em seus olhos, quando ela os arregalou e desviou o olhar um tanto sem graça - Digo, esse cheiro, o cheiro. É camarão não é? Vou querer um, por favor -- terminei fazendo a moça se desconcertar e ir a cozinha pegar o meu pedido -- Ah sim. Já volto! --
Era estranho como uma garota tão jovem trabalhava em um restaurante movimentado como aquele. Ao meu ver a menina não tinha muito mais que quinze anos, mas não importa. Ela logo trouxe-me a cuia de macarrão, que de perto, o aroma era ainda mais incrível. Com meus hachis em mãos, ataquei a comida com certa ignorância, que despertou na moça um breve sorriso, na qual tentou esconder - em vão - com uma das mãos. Então retomei minha postura como alguém comum, até por que estava passando uma imagem errônea de minha pessoa -- Uhum uhum - pigarreei levando a destra até meus lábios - Então, Hime não é? O que aconteceu com o seu irmão? Não prometo muita coisa, mas de repente eu posso ajudar -- Falei levando um montante de macarrão a minha bocarra faminta - ou nem tanto -
-- Ele é complicado. Ele disse que nosso cachorro desapareceu e foi procurá-lo. Não falou para onde ia e ainda não voltou para casa. Vamos atras dele assim que acabarmos o expediente. Não se preocupe com isso garoto --
-- Tenma! Me chame de Tenma. E bom, não sou o melhor rastreador da vila mas já fiz alguns serviços semelhante. Me diga onde foi visto pela última vez que posso ver o que consigo, se achar uma pista já valerá a pena -- elegi-me para procurar o garoto perdido
-- Jura? Você faria isso? -- indagou com um olhar esperançoso
-- Claro! -- afirmei

Ela logo me passou a localização de onde ele foi visto pela última vez, não era muito longe dali, afinal eles moravam bem atrás do restaurante. Após realizar minha refeição, me despedi e parti em direção a viela de trás, justamente onde o garoto foi visto. Pela descrição de Hime, ele tinha aproximadamente cinco anos, e procurava um cachorro preto com algumas listras brancas. Quando cheguei no estabelecimento, pude ver algumas pegadas barrosas de um cão de porte médio, casava exatamente com a descrição, mas as pegadas seguiam em direção a uma floresta e para minha má sorte, não havia rastros do garoto perdido. Logo adentrei pela floresta sempre olhando para o chão a fim de perseguir a pegada do bicho. Aparentemente o cachorro andou em círculos, suas pegadas sempre acabavam por dar no mesmo lugar. Parei próximo a uma das árvores, avaliei todo o terreno e não encontrei nada. Olhei várias e várias vezes para cima e encontrei apenas folhas e insetos. Já estava prestes a desistir e retornar ao ponto na qual as pegadas se iniciavam, quando pude ouvir uma tentativa de berro de uma voz exaurida. Não pensei duas vezes em correr na direção da sonora, e quando cheguei em sua fonte, vi lá, uma criança, seu pé estava machucado e ele não conseguia se erguer sozinho -- Me ajuda. Acho que eu quebrei o meu pé. Por favor, me ajuda! -- disse desesperado e com dificuldades. O seu cão, ao seu lado, lambia o seu rosto e resmungava sem nada poder fazer. Não sabia ao certo o que havia acontecido com a criança, apenas que ele precisava imediatamente de um apoio médico. Peguei o garoto no colo e corri a todo o vapor na direção do hospital da vila. Uma vez lá, as enfermeiras o levaram para uma das salas e cuidaram de seu estado, o cãozinho, não pode o acompanhar para dentro, e ficou choramingando do lado de fora. Não demorou muito para uma das enfermeiras vir até mim -- Ainda bem que o trouxe a tempo! Ele fraturou o tornozelo, aparentemente pisou em falso. Ele vai ficar bem, mas terá que ficar aqui esta noite! Você é parente dele? É bom ele ter companhia --
-- Não. Mas vou chamá-los -- respondi tomando direção ao restaurante, na qual informei a Hime, que foi em direção ao hospital imediatamente, mas antes disso, agradeceu-me com um abraço apertado e entregando-me uma bolsa de moedas.

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