Trama do RPG - Resumo
Prólogo
Houve um tempo de guerra que assolou o País do Fogo por inteiro, dizimando famílias, campos e gerações a fio fosse a mando da honra ou do dinheiro. Esta era ficou conhecida como a Era dos Estados Combatentes. Cansados do derramamento de sangue intenso recorrente dentro das dependências do lar, as gerações passaram a adotar medidas de paz e cessar fogo, gerando um tempo de paz depois de anos em guerra.

Para dar um fim a tudo isso, o Tratado de Wakai foi assinado pelas quatorze cabeças dos clãs combatentes - e restantes - na presença do Daimyo Shimitsu, um termo de posse em uma região específica no interior do País, demarcado em quatorze territórios. Devido a convivência frequente das famílias em função da proximidade, a convergência dos territórios era iminente. Um segundo encontro diplomático entre os líderes resulto no que veio a ser chamado pouco tempo depois de União do Fogo, governada simultaneamente por estes, em uma junta democrática nomeada Conselho do Fogo.

Junto desta união nasceu um sistema de organização militar, hierarquizando aqueles que chegassem em determinados níveis de poder em um modelo de poder guiado e determinado pelo Conselho. Enquanto alguns já ganhavam altos postos, a preocupação com a educação das crianças das famílias surgia igualmente e, com isso, nasce a Academia Ninja e os futuros talentos que protegerão a União no futuro.
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Ficha Ficha : Hyūga Ayako
Vila Vila : União do Fogo

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31.12.18 13:37
Acordei na casa de Shitori depois de um longo e merecido descanso pós missão. Ainda não acreditava que tinha realizado um feito tão impressionante quanto derrotar um pervertido com um só golpe, mas o que mais me compelia naquela manhã era a necessidade de ampliar meus fundos financeiros para enfim sair da casa de Shitori e ter uma moradia apropriada para quando minha mãe retornasse da longa missão que ela havia sido enviada. Me sentei à mesa e comecei a comer um dos pães que estava disposto em um cesta, puro, sem nenhum acompanhamento além de uma xícara pequena de café e algumas bolachas de sal. Meu tutor apareceu de seu quarto com uma cara de sono tremenda, me encarou com sua carranca e o olhos brancos ameaçadores, como se encarasse um fardo que tinha de carregar. Ele sentou à mesa com uma xícara de café para si mesmo, adicionou um pouco de leite e misturou.

— Como está sua carreira como shinobi? — indagou bebericando da caneca com as duas mãos segurando-a.
— Bem. — respondi da forma sem entusiasmo como sempre fiz.
— Acha que está preparado para treinarmos? — abriu a boca para fazer mais uma indagação.

Eu não estava certo do que ele falava, podia estar mencionando tanto as arte Hyuuga, como qualquer prática ninja, afinal, ele era um dos ninjas de maior prestígio dentro da família principal. Retornei para mais uma mordida em meu pão e um grande gole em minha xícara de café, amadurecendo a ideia de partir em mais um treinamento intenso com Shitori. Ao longo do tempo que deixei a academia para trás e adquiri mais experiência, compreendi que era possível me tornar um grande ninja sem o auxílio deste homem. Ao mesmo tempo, eu compreendi também que ele seria uma grande porta de entrada ao menos para o domínio das artes do clã Hyuuga. Mesmo que eu não gostasse dele como pessoa, ainda poderia contar com ele como o que ele se propôs a ser para mim: apenas um tutor.

— Acho que sim. — titubeei ao respondê-lo, ainda incerto do que eu queria.
— Vista-se e vamos para o lado de fora. — falou engolindo o resto de sua xícara e indo para o lado de fora.

A escolha estava feita e eu não podia dar para trás no compromisso que firmei com Shitori. Terminei meu pão e minhas bolachas meio às pressas, tomando goles mais esporádicos de café para ajudar na deglutição, agora além de acelerada, estabanada. Corri até meu quarto e peguei minhas roupas surradas - as únicas que eu tinha -, as quais eu usava todos os dias e em breve mereceriam uma bela de uma lavagem. Me vesti apressadamente durante o caminho e finalmente me encontrei de frente para meu tutor, que ainda vestia o kimono usado por alguns adultos para dormir. Shitori estava de braços cruzados e com a mesma feição sisuda costumeira dele em todos os momentos; eu me sentia quase um soldado em um quartel, sendo observado por um general.

Nosso ambiente de treinamento era nada mais do que a parte traseira da casa em que eu vivia, próximo a uma árvore de uma fruta a qual eu não sabia dizer qual espécie se dava. Encontrei mais uma vez o pé de frutos que golpeei no passado mais de mil vezes durante um dia inteiro no meio de uma tentativa falha em aprender a arte do Punho Gentil. É claro que eu não demorei a deduzir que este seria o treinamento de hoje, mas não só mais um treino, tratava-se da minha provação como um ninja do clã Hyuuga. Justamente a minha intenção de me inserir num meio em que eu não era bem-vindo poderia ser minha derrocada, porém eu precisava tentar isso, precisava mostrar que mesmo não tendo o sangue puro, eu ainda conseguiria viver como um membro da linhagem.

— Muito bem. — vociferou Shitori descruzando os braços. — Novamente estudaremos os fundamentos do Punho Gentil. — disse assumindo a posição de combate que normalmente se dava para a execução deste estilo de luta. — Você deve expelir chakra por seus tenketsus, aqueles que você sente toda vez que utiliza sua energia. Deste modo, você apenas deve atingir seu alvo com um golpe suave, pois não existe necessidade de aplicar força quando o chakra já fara isso por você. Agora você sabe o que tem de fazer: golpeie a árvore. — ordenou.

De fato, este treinamento tinha passado pela jurisdição de minha mãe uma vez e uma segunda vez pelas mãos de Shitori. Em nenhuma delas eu consegui dominar o Punho Gentil. Desde o último treinamento eu evolui monstruosamente como um combatente, meus conceitos de taijutsu ampliaram-se imensamente e eu nunca me senti mais pronto do que quando encarei aquela árvore pela segunda vez na vida.

Não demorei em assumir a posição de combate. O Byakugan se manifestou em meu olho esquerdo, a perna dominante foi à frente, enquanto a esquerda serviu de apoio e se posicionou para trás; o braço direito com a palma aberta se prostrou em contrapartida ao esquerdo, que curvou-se na altura de meu abdômen com os dedos virados para baixo e palma igualmente aberta. Finalmente fui a frente com o primeiro golpe da destra, expelindo chakra pelos tenketsus que se localizavam na região de minha mão; conectei um golpe com o cotovelo usando a mão de apoio e novamente mais chakra foi liberado para golpear o tronco da grande árvore. Minha velocidade só aumentava, não havia tendência era a de não parar, conforme eu me mexia e realizava golpes contundentes contra meu alvo, mais eu ampliava minha desenvoltura e também os efeitos dos golpes eram vistos tanto no alvo, quanto em minhas mãos, agora sangrando.

Tudo parecia se conectar em um ciclo vicioso, golpes se conectando a cada vez que um novo golpe era desferido, uma lasca da árvore era retirada com o pleno golpe do chakra, minha velocidade se intensificava e mais um talho era feito na palma de minha mão. Enquanto tudo era de extrema repetição, apenas a imagem de minha mãe sorridente e o vulto de meu pai a seu lado vinham à minha mente, servindo de motivação para mostrá-los um dia o quanto eu tenho potencial.

Houve um momento em que eu não aguentei e meu corpo tombou. muito provavelmente pela falta de sangue e também por exaustão corporal. Não fosse Shitori impedindo minha queda, eu teria caído com as costas no gramado.

— Você foi bem, garoto. — disse Shitori encarando um "eu" debilitado.
— Obrigado... sensei. — respondi com um sorriso.

Esta foi a primeira vez que o chamei pelo nome correto. Shitori não era um pai, mãe ou um simples tutor, mas sim meu sensei, um mestre. Meus olhos caíram em escuridão e eu tombei para o lado.

10; 9; 3;

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[Treinamentos] Ayako Empty Re: [Treinamentos] Ayako

31.12.18 15:05
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