- AyakoGenin
- Ficha : Hyūga Ayako
Vila : União do Fogo
[Treinamentos] Ayako
31.12.18 13:37
Acordei na casa de Shitori depois de um longo e merecido descanso pós missão. Ainda não acreditava que tinha realizado um feito tão impressionante quanto derrotar um pervertido com um só golpe, mas o que mais me compelia naquela manhã era a necessidade de ampliar meus fundos financeiros para enfim sair da casa de Shitori e ter uma moradia apropriada para quando minha mãe retornasse da longa missão que ela havia sido enviada. Me sentei à mesa e comecei a comer um dos pães que estava disposto em um cesta, puro, sem nenhum acompanhamento além de uma xícara pequena de café e algumas bolachas de sal. Meu tutor apareceu de seu quarto com uma cara de sono tremenda, me encarou com sua carranca e o olhos brancos ameaçadores, como se encarasse um fardo que tinha de carregar. Ele sentou à mesa com uma xícara de café para si mesmo, adicionou um pouco de leite e misturou.
— Como está sua carreira como shinobi? — indagou bebericando da caneca com as duas mãos segurando-a.
— Bem. — respondi da forma sem entusiasmo como sempre fiz.
— Acha que está preparado para treinarmos? — abriu a boca para fazer mais uma indagação.
Eu não estava certo do que ele falava, podia estar mencionando tanto as arte Hyuuga, como qualquer prática ninja, afinal, ele era um dos ninjas de maior prestígio dentro da família principal. Retornei para mais uma mordida em meu pão e um grande gole em minha xícara de café, amadurecendo a ideia de partir em mais um treinamento intenso com Shitori. Ao longo do tempo que deixei a academia para trás e adquiri mais experiência, compreendi que era possível me tornar um grande ninja sem o auxílio deste homem. Ao mesmo tempo, eu compreendi também que ele seria uma grande porta de entrada ao menos para o domínio das artes do clã Hyuuga. Mesmo que eu não gostasse dele como pessoa, ainda poderia contar com ele como o que ele se propôs a ser para mim: apenas um tutor.
— Acho que sim. — titubeei ao respondê-lo, ainda incerto do que eu queria.
— Vista-se e vamos para o lado de fora. — falou engolindo o resto de sua xícara e indo para o lado de fora.
A escolha estava feita e eu não podia dar para trás no compromisso que firmei com Shitori. Terminei meu pão e minhas bolachas meio às pressas, tomando goles mais esporádicos de café para ajudar na deglutição, agora além de acelerada, estabanada. Corri até meu quarto e peguei minhas roupas surradas - as únicas que eu tinha -, as quais eu usava todos os dias e em breve mereceriam uma bela de uma lavagem. Me vesti apressadamente durante o caminho e finalmente me encontrei de frente para meu tutor, que ainda vestia o kimono usado por alguns adultos para dormir. Shitori estava de braços cruzados e com a mesma feição sisuda costumeira dele em todos os momentos; eu me sentia quase um soldado em um quartel, sendo observado por um general.
Nosso ambiente de treinamento era nada mais do que a parte traseira da casa em que eu vivia, próximo a uma árvore de uma fruta a qual eu não sabia dizer qual espécie se dava. Encontrei mais uma vez o pé de frutos que golpeei no passado mais de mil vezes durante um dia inteiro no meio de uma tentativa falha em aprender a arte do Punho Gentil. É claro que eu não demorei a deduzir que este seria o treinamento de hoje, mas não só mais um treino, tratava-se da minha provação como um ninja do clã Hyuuga. Justamente a minha intenção de me inserir num meio em que eu não era bem-vindo poderia ser minha derrocada, porém eu precisava tentar isso, precisava mostrar que mesmo não tendo o sangue puro, eu ainda conseguiria viver como um membro da linhagem.
— Muito bem. — vociferou Shitori descruzando os braços. — Novamente estudaremos os fundamentos do Punho Gentil. — disse assumindo a posição de combate que normalmente se dava para a execução deste estilo de luta. — Você deve expelir chakra por seus tenketsus, aqueles que você sente toda vez que utiliza sua energia. Deste modo, você apenas deve atingir seu alvo com um golpe suave, pois não existe necessidade de aplicar força quando o chakra já fara isso por você. Agora você sabe o que tem de fazer: golpeie a árvore. — ordenou.
De fato, este treinamento tinha passado pela jurisdição de minha mãe uma vez e uma segunda vez pelas mãos de Shitori. Em nenhuma delas eu consegui dominar o Punho Gentil. Desde o último treinamento eu evolui monstruosamente como um combatente, meus conceitos de taijutsu ampliaram-se imensamente e eu nunca me senti mais pronto do que quando encarei aquela árvore pela segunda vez na vida.
Não demorei em assumir a posição de combate. O Byakugan se manifestou em meu olho esquerdo, a perna dominante foi à frente, enquanto a esquerda serviu de apoio e se posicionou para trás; o braço direito com a palma aberta se prostrou em contrapartida ao esquerdo, que curvou-se na altura de meu abdômen com os dedos virados para baixo e palma igualmente aberta. Finalmente fui a frente com o primeiro golpe da destra, expelindo chakra pelos tenketsus que se localizavam na região de minha mão; conectei um golpe com o cotovelo usando a mão de apoio e novamente mais chakra foi liberado para golpear o tronco da grande árvore. Minha velocidade só aumentava, não havia tendência era a de não parar, conforme eu me mexia e realizava golpes contundentes contra meu alvo, mais eu ampliava minha desenvoltura e também os efeitos dos golpes eram vistos tanto no alvo, quanto em minhas mãos, agora sangrando.
Tudo parecia se conectar em um ciclo vicioso, golpes se conectando a cada vez que um novo golpe era desferido, uma lasca da árvore era retirada com o pleno golpe do chakra, minha velocidade se intensificava e mais um talho era feito na palma de minha mão. Enquanto tudo era de extrema repetição, apenas a imagem de minha mãe sorridente e o vulto de meu pai a seu lado vinham à minha mente, servindo de motivação para mostrá-los um dia o quanto eu tenho potencial.
Houve um momento em que eu não aguentei e meu corpo tombou. muito provavelmente pela falta de sangue e também por exaustão corporal. Não fosse Shitori impedindo minha queda, eu teria caído com as costas no gramado.
— Você foi bem, garoto. — disse Shitori encarando um "eu" debilitado.
— Obrigado... sensei. — respondi com um sorriso.
Esta foi a primeira vez que o chamei pelo nome correto. Shitori não era um pai, mãe ou um simples tutor, mas sim meu sensei, um mestre. Meus olhos caíram em escuridão e eu tombei para o lado.
— Como está sua carreira como shinobi? — indagou bebericando da caneca com as duas mãos segurando-a.
— Bem. — respondi da forma sem entusiasmo como sempre fiz.
— Acha que está preparado para treinarmos? — abriu a boca para fazer mais uma indagação.
Eu não estava certo do que ele falava, podia estar mencionando tanto as arte Hyuuga, como qualquer prática ninja, afinal, ele era um dos ninjas de maior prestígio dentro da família principal. Retornei para mais uma mordida em meu pão e um grande gole em minha xícara de café, amadurecendo a ideia de partir em mais um treinamento intenso com Shitori. Ao longo do tempo que deixei a academia para trás e adquiri mais experiência, compreendi que era possível me tornar um grande ninja sem o auxílio deste homem. Ao mesmo tempo, eu compreendi também que ele seria uma grande porta de entrada ao menos para o domínio das artes do clã Hyuuga. Mesmo que eu não gostasse dele como pessoa, ainda poderia contar com ele como o que ele se propôs a ser para mim: apenas um tutor.
— Acho que sim. — titubeei ao respondê-lo, ainda incerto do que eu queria.
— Vista-se e vamos para o lado de fora. — falou engolindo o resto de sua xícara e indo para o lado de fora.
A escolha estava feita e eu não podia dar para trás no compromisso que firmei com Shitori. Terminei meu pão e minhas bolachas meio às pressas, tomando goles mais esporádicos de café para ajudar na deglutição, agora além de acelerada, estabanada. Corri até meu quarto e peguei minhas roupas surradas - as únicas que eu tinha -, as quais eu usava todos os dias e em breve mereceriam uma bela de uma lavagem. Me vesti apressadamente durante o caminho e finalmente me encontrei de frente para meu tutor, que ainda vestia o kimono usado por alguns adultos para dormir. Shitori estava de braços cruzados e com a mesma feição sisuda costumeira dele em todos os momentos; eu me sentia quase um soldado em um quartel, sendo observado por um general.
Nosso ambiente de treinamento era nada mais do que a parte traseira da casa em que eu vivia, próximo a uma árvore de uma fruta a qual eu não sabia dizer qual espécie se dava. Encontrei mais uma vez o pé de frutos que golpeei no passado mais de mil vezes durante um dia inteiro no meio de uma tentativa falha em aprender a arte do Punho Gentil. É claro que eu não demorei a deduzir que este seria o treinamento de hoje, mas não só mais um treino, tratava-se da minha provação como um ninja do clã Hyuuga. Justamente a minha intenção de me inserir num meio em que eu não era bem-vindo poderia ser minha derrocada, porém eu precisava tentar isso, precisava mostrar que mesmo não tendo o sangue puro, eu ainda conseguiria viver como um membro da linhagem.
— Muito bem. — vociferou Shitori descruzando os braços. — Novamente estudaremos os fundamentos do Punho Gentil. — disse assumindo a posição de combate que normalmente se dava para a execução deste estilo de luta. — Você deve expelir chakra por seus tenketsus, aqueles que você sente toda vez que utiliza sua energia. Deste modo, você apenas deve atingir seu alvo com um golpe suave, pois não existe necessidade de aplicar força quando o chakra já fara isso por você. Agora você sabe o que tem de fazer: golpeie a árvore. — ordenou.
De fato, este treinamento tinha passado pela jurisdição de minha mãe uma vez e uma segunda vez pelas mãos de Shitori. Em nenhuma delas eu consegui dominar o Punho Gentil. Desde o último treinamento eu evolui monstruosamente como um combatente, meus conceitos de taijutsu ampliaram-se imensamente e eu nunca me senti mais pronto do que quando encarei aquela árvore pela segunda vez na vida.
Não demorei em assumir a posição de combate. O Byakugan se manifestou em meu olho esquerdo, a perna dominante foi à frente, enquanto a esquerda serviu de apoio e se posicionou para trás; o braço direito com a palma aberta se prostrou em contrapartida ao esquerdo, que curvou-se na altura de meu abdômen com os dedos virados para baixo e palma igualmente aberta. Finalmente fui a frente com o primeiro golpe da destra, expelindo chakra pelos tenketsus que se localizavam na região de minha mão; conectei um golpe com o cotovelo usando a mão de apoio e novamente mais chakra foi liberado para golpear o tronco da grande árvore. Minha velocidade só aumentava, não havia tendência era a de não parar, conforme eu me mexia e realizava golpes contundentes contra meu alvo, mais eu ampliava minha desenvoltura e também os efeitos dos golpes eram vistos tanto no alvo, quanto em minhas mãos, agora sangrando.
Tudo parecia se conectar em um ciclo vicioso, golpes se conectando a cada vez que um novo golpe era desferido, uma lasca da árvore era retirada com o pleno golpe do chakra, minha velocidade se intensificava e mais um talho era feito na palma de minha mão. Enquanto tudo era de extrema repetição, apenas a imagem de minha mãe sorridente e o vulto de meu pai a seu lado vinham à minha mente, servindo de motivação para mostrá-los um dia o quanto eu tenho potencial.
Houve um momento em que eu não aguentei e meu corpo tombou. muito provavelmente pela falta de sangue e também por exaustão corporal. Não fosse Shitori impedindo minha queda, eu teria caído com as costas no gramado.
— Você foi bem, garoto. — disse Shitori encarando um "eu" debilitado.
— Obrigado... sensei. — respondi com um sorriso.
Esta foi a primeira vez que o chamei pelo nome correto. Shitori não era um pai, mãe ou um simples tutor, mas sim meu sensei, um mestre. Meus olhos caíram em escuridão e eu tombei para o lado.
10; 9; 3;
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- Byakugan
Descrição: O Byakugan (白眼; Literalmente significa "branco do olho") é o dōjutsu kekkei genkai do clã Hyuga. É um dos Três Grandes Dōjutsu (大三 瞳 术, Daisan Dōjutsu), juntamente com o Sharingan e o Rinnegan. Aqueles que herdam o sangue deste clã quase inexpressivo, tem olhos brancos. Quando o Byakugan é ativado, as pupilas do usuário se tornam mais distintas, e as veias se elevam perto dos olhos. Parece também que ao contrário dos outros dois grandes dōjutsu, todos os membros do clã possuem e podem usar a kekkei genkai desde o nascimento, em oposição à necessidade de despertar ou mais, não herdá-lo em tudo.
As Habilidades do Byakugan deixa-o muito cobiçado por outras aldeias, como evidenciado por Kumogakure que tentou roubá-lo, um evento que levou até o que é conhecido como a "Questão dos Hyūga". Ao de Kirigakure foi capaz de obter um único Byakugan de um Hyūga que ele derrotou, e utiliza grandes forças para protegê-lo. Ao mesmo tempo, Danzō Shimura tentou igualmente recuperar ou destruí-lo. Ao contrário de um Sharingan transplantado, um Byakugan transplantado pode ser ativado e desativado a vontade.
Jūken
Descrição: O Punho Suave (柔拳, Jūken) ou Arte do Punho Suave (柔拳法, Jūkenpō) é uma forma de combate à palma da mão usado por membros do Clã Hyūga. Ele provoca danos internos através do ataque ao Sistema de Circulação de Chakra do corpo, posteriormente, ferindo os órgãos que estão intimamente ligados com a área da rede que tenha sido atingido. Para fazer isso, o usuário cirurgicamente injeta uma certa quantidade de seu próprio chakra no oponente via sistema de chakra, causando danos aos órgãos adjacentes, devido à sua proximidade com o sistema circulatório de chakra. Mesmo o menor toque pode causar danos internos graves, daí o nome do punho "suave". Fechando o tenketsu, o usuário do punho suave pode controlar o fluxo de chakra, criando uma confusão na rede de chakra do adversário. Esses pontos especiais, 361 no total, são interceptações na rede circulatória do chakra, assim, pode-se, à força, abri-los ou fechá-los da maneira que o usuário do Punho Suave quiser, assim, é uma poderosa opção tática para ter. O usuário pode aumentar o fluxo de chakra no corpo do oponente, ou interrompê-lo por completo, impedindo-os de usar técnicas, como visto na luta de Neji com Hinata durante os Exames Chūnin, e durante seu combate com Kidōmaru.
Neji Hyūga observou que qualquer substância feita de chakra pode ser destruída por esta técnica. Como visto em sua luta com Kidōmaru, é feito por vazamento de chakra a partir das aberturas de chakra nas mãos e moldando-o em uma forma de agulha para cortar através do chakra. No entanto não se sabe se esta técnica pode ser feito por qualquer usuário Punho Suave ou apenas aqueles que podem ver o tenketsu.
Como o sistema de circulação do chakra é invisível a olho nu, o Byakugan é necessário para este estilo ser utilizado de forma eficaz. Desde que o Byakugan é exclusivo para o Clã Hyūga, ele se tornou o seu estilo de assinatura de combate. A capacidade de infligir traumas internos é grave, com força externa mínima, combinada com a manipulação da rede de chakra, faz com que o Punho Suave seja o estilo de Taijutsu mais respeitável e temível conhecido em Konohagakure. Em contraste com isto, a técnica também pode ser usada para fins complementares, tais como ajudar companheiros no campo de batalha. Isso foi exibido por Hinata durante a Quarta Guerra Mundial Shinobi, quando ela usou a técnica para corrigir a articulação do ombro deslocado de Naruto.
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