Trama do RPG - Resumo
Prólogo
Houve um tempo de guerra que assolou o País do Fogo por inteiro, dizimando famílias, campos e gerações a fio fosse a mando da honra ou do dinheiro. Esta era ficou conhecida como a Era dos Estados Combatentes. Cansados do derramamento de sangue intenso recorrente dentro das dependências do lar, as gerações passaram a adotar medidas de paz e cessar fogo, gerando um tempo de paz depois de anos em guerra.

Para dar um fim a tudo isso, o Tratado de Wakai foi assinado pelas quatorze cabeças dos clãs combatentes - e restantes - na presença do Daimyo Shimitsu, um termo de posse em uma região específica no interior do País, demarcado em quatorze territórios. Devido a convivência frequente das famílias em função da proximidade, a convergência dos territórios era iminente. Um segundo encontro diplomático entre os líderes resulto no que veio a ser chamado pouco tempo depois de União do Fogo, governada simultaneamente por estes, em uma junta democrática nomeada Conselho do Fogo.

Junto desta união nasceu um sistema de organização militar, hierarquizando aqueles que chegassem em determinados níveis de poder em um modelo de poder guiado e determinado pelo Conselho. Enquanto alguns já ganhavam altos postos, a preocupação com a educação das crianças das famílias surgia igualmente e, com isso, nasce a Academia Ninja e os futuros talentos que protegerão a União no futuro.
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27.12.18 17:55
Missão – A Joia Perdida
 
O sol mal havia terminado de se mostrar quando logo de cara alguém batia em minha porta, caminhei até ela com meus olhos ainda sonolentos e a abri, demorei cerca de 10 segundos para abri-los por completo e assim conseguir observar a figura que estava parada ali, —Bom dia, posso ajudar? — perguntei com uma voz sonolenta enquanto esfregava meus olhos sem parar numa tentativa falha de espantar o sono.

Meu visitante mal respondeu, ele estendeu sua mão até meu ombro e ficou a me encarar, —Hoje você receberá a sua primeira missão— falava, meus olhos se abriram de uma forma tão tensa que parecia que havia acabo de injetar uma dose de adrenalina em mim, —MINHA PRIMEIRA MISSÃO?! — perguntei euforicamente, —Sim, sua primeira missão—, o homem seguia me observando, sua face de tédio era incrivelmente notável, ele certamente estava cansado de repetir esse tipo de entrega.

—Ela é bem simples garoto, uma senhora bem vista em nossa vila perdeu uma joia inestimável e achamos que seria uma boa experiência pra você começar as atividades— Com um enorme sorriso no rosto e cheio de boa vontade, eu agradeci ao homem e perguntei qual deveria ser meu destino, pergunta essa que foi bem mal recebida por ela, —Essa é a sua missão garoto, você tem que investigar e descobrir se ela foi realmente perdida ou roubada. Aqui está a localização da dona— ele completava e então seguia me entregando um pequeno papel com a localização da residência da tal senhora.

Após concluir sua tarefa o homem deu as costas seguindo seu rumo enquanto eu me aprontei e rapidamente segui para o local indicado, minha caminhada foi lenta, afinal de contas ainda era cedo e eu não podia bater na porta de ninguém a essa hora. Segui observando o céu que naquele momento ainda tinha algumas nuvens, ao longe por entre as montanhas os primeiros raios de sol se apresentavam e com isso a vila começava a ser iluminada e por algum motivo, talvez a sorte ou até mesmo o destino, aqueles mornos porém grandiosos brilhos me ajudaram de uma forma magnífica. Eles refletiam em alguma coisa em meio a grama alta dos canteiros que cobriam as ruas da vila e de alguma maneira chamou minha atenção, “Será?” me questionei, se realmente fosse aquilo que eu imaginava certamente poderia jogar na megasena pois o prêmio já seria meu.


Me aproximei rapidamente do brilho e delicadamente afastei a grama com minhas mãos, a sorte foi certeira... Ao tirar a grama da frente eu pude ver claramente, era uma joia maravilhosamente linda e sua beleza explicava com perfeição o motivo de ser inestimável, era um colar de ouro com “infinitos” cristais, em sua parte mais extensa uma ruby tão vermelha que parecia a junção de todas as chamas do mundo. Sem pensar ou pestanejar, peguei o tal objeto e corri, corri feito um louco até a tal residência, assim que chegasse eu bateria na porta e aguardaria pela recepção, se feita, estenderia minhas mãos, --Missão cumprida”—e assim daria meu dever como cumprido.
 
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27.12.18 22:56
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28.12.18 11:54
 Missão C – Proteção
 
Minha primeira missão, o que falar da primeira experiência como um verdadeiro shinobi? Meu corpo estava em chamas e minha mente não conseguia assimilar aquela sensação, as únicas coisas que vinham era que eu desejava seguir com aquilo, eu sem dúvidas precisava de outra missão para que eu deixasse de lado a euforia da primeira. Eu estava deitado em meu quarto quando uma voz indesejada atravessou os cômodos e preencheu o vazio dali, —GOENJI!!!! Desça aqui agora moleque — a voz do meu pai me dava náuseas, e aquela sensação de felicidade era totalmente invertida, dando lugar ao ódio que eu sentia daquele desgraçado, eu não queria descer, não fazia nem mesmo questão de olhar na cara dele, afinal.... Desde meu nascimento o mesmo me amaldiçoou e fez de tudo para que eu realmente me mostrasse um amaldiçoado, meu coração não remedia nenhum sentimento familiar para com ele.
 
Me levantei revirando os olhos, caminhei lentamente até minha porta e fui em direção as escadas, pelo som ele deveria estar na sala ou na cozinha bebendo alguma daquelas porcarias alcoólicas. —Porque demorou tanto, por acaso não meu ouviu da primeira vez? — me questionava com aquele olhar, ninguém além dele me olhava daquele jeito, eu via através dele, sabia que ele desejava a minha morte a todo custo, sabia que se não fosse a minha mãe, certamente ele já teria findado a minha existência, —Eu vim o mais rápido possível — respondi —Que diabos é isso? — me questionou novamente, ele estava com um pergaminho em mãos com o símbolo do fogo gravado, —Você virou um shinobi e não me disse nada moleque? — ele não parava de falar, sacou uma faca de cozinha como se eu tivesse feito a pior coisa do mundo, —Não era isso que você queria? Estou apenas tentando honrar o seu clã — não sabia o motivo, mas algo me fazia não responde-lo da forma que eu queria, eu sabia que naquele momento eu não seria um obstáculo para ele, afinal ele era um membro forte do clã.
 
—HONRAR O MEU CLÃ, COMO VOCÊ PODERIA FAZER ISSO SENDO UMA MALDITO? —palavras duras que não eram merecidas por mim... Minha pouca idade não impediram que eu impregnasse um ódio eterno do meu pai, cada palavras que ele usava para me rebaixar mais alimentava aquele ódio, e eu aguardaria todos os dias da minha vida para cala-lo, e principalmente mostrar que eu era merecedor de carregar aquele nome. Eu não o respondi, abaixei a cabeça enquanto mordia meus lábios... —Já abri essa porcaria, você tem que escoltar uma carroça até um vilarejo vizinho. — ao menos ele foi útil naquele dia, explicou a minha missão... pelo menos isso, —Vá logo imbecil, estão te esperando no portão — era triste uma coisa daquelas. Como um pai pode odiar tanto o próprio filho? Certamente aquela era uma resposta que jamais teria a resposta... Assim que eu me virei para seguir até o ponto de encontro, ouvi ele dizendo bem baixinho... —Você deveria arrancar seus próprios olhos —
 
Eu não podia deixar aquilo me abalar, o ódio crescia mas eu ainda tinha uma missão para cumprir, meu dever a partir de hoje era ajudar a vila e a todos que precisassem de minha ajuda para que no final eu estivesse forte o suficiente para obter a minha redenção. Depois de ter arrumado minhas coisas, segui de imediato até o local indicado, não podia perder mais tempo porque a essa hora certamente já deveriam estar murmurando o meu atraso. O dia estava limpo hoje, as nuvens quase não ofuscavam o azul do céu e o sol queimava moderadamente, nada que eu já não estivesse acostumado. —Bom dia, desculpe o atraso— falaria assim que avistasse e me aproximasse dos contratantes, um sorriso no rosto seria deixado por mim para esconder a raiva que ainda restava em minha mente. Por sorte meus contratantes não era as piores pessoas do mundo, era um casal de idosos que aparentemente viviam de busca e trás de encomendas, eles me olharam com um sorriso no rosto e me ofereceram um bolinho de arroz, ato esse que foi muito bem recebido por mim e até mesmo me fez esquecer um pouco oque havia acontecido.
 
—Acho que podemos iniciar a viagem né garoto? — falava o senhor de chapéu de palha e um sorriso quase que sem dentes, —Com toda certeza senhor.... qual é seu nome mesmo? — aproveitei o momento e questionei sobre o nome do homem, afinal eles ainda não haviam se apresentado, —Eu me chamo José e minha esposa se chama Maria— dois nomes bem comuns e que combinavam perfeitamente com eles. Com isso, me ofereceram um lugar na carroça para que eu pudesse me sentar e então seguimos viagem até a vila onde eles deveriam levar alguns mantimentos. A velocidade da carroça estava moderadamente rápida, por sorte o burro que a puxava ainda era jovem e cheio de energia, seria uma pena se não fosse assim, com certeza estaríamos viajando com metade da velocidade atual.


—Vocês pretendem ficar por lá, no lugar onde estamos indo? — perguntei curiosamente, eu não queria ter que voltar sozinho e a pé pra vila, com toda certeza eu demoraria o dobro do tempo e isso não seria lá muito agradável, —Não não, estamos indo unicamente para fazer está entrega e provavelmente voltaremos antes do cair da noite— respondia o Sr.João. A viagem prosseguia tranquilamente e após três horas de viagem já podíamos ver uma humilde e alta torre de observação, —Estamos chegando— falou a Sra.Maria, assim saltei da carroça e caminhei lado a lado, fiquei observando os arredores para manter a segurança dos dois até que entrássemos nas dependências daquele vilarejo, —Está tudo certo— falei em um sinal de positivo, os dois desceram da carroça e logo foram recebidos por uma porção de gente que foram de imediato descarregar toda a mercadoria, —Ei garoto, não suma... talvez precisaremos de você de novo—  aquele sorriso quase sem dentes novamente, acho que o meu dia não seria tão ruim igual começou, —Tudo bem, irei esperar por vocês—
 
 
 
Rikudou Sennin
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28.12.18 13:25
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28.12.18 13:59
 Missão C – Proteção l

Sr. João, tudo bem por aqui — Perguntava enquanto me aproximava do bom e velho contratante. Estávamos a um bom tempo por aquele vilarejo e não podia deixar de sentir um pouco de saudades de casa, afinal aquela era a primeira vez que eu tinha saído da vila, e mais ainda, para longe da mesma. O céu que outrora estava azul e com os sol queimando as nossas cabeças, agora estava coberto por nuvens carregadas de chuva e uma lua amarela, parecia até que havia sido pintada com uma tinta da pior qualidade, —Tudo sim meu garoto, e acho que estamos prontos para partir. Será que pode fazer novamente nossa escolta até a vila? — Seu joão explicava a situação e então perguntava se eu podia fazer a volta com eles, —Posso sim, mas o senhor terá de reportar ao meus superiores, assim eu receberei por duas missões, ida e vinda —
 
Olha lá, que garoto estranho, o cabelo dele é tão branco quanto o do velho HAHAHAHAHAHAH — palavras de gozação eram lançadas para mim, “Bando de idiotas” pensava enquanto observava aquelas palavras burras de pessoas mais burras ainda... Aquilo me fazia recordar algumas coisas que meu pais vivia me dizendo e isso fez que eu voltasse a ter aquela sensação de ódio, mas dessa vez não era só com meu pai, ali eu descobria que existiam outras pessoas desagradáveis no mundo, e que não podiam ver ninguém diferente que já arrumava um jeito de rebaixa-las, —Não ligue para elas, não sabem oque estão falando — mesmo com as palavras do velho, eu não me importava mais, o ódio plantado pelo meu pai já me faziam descrer em todos aqueles que usassem do poder das palavras para ferir alguém.
 
Não, tudo bem... chame a sua esposa e podemos partir — Respondia enquanto eu escondia minhas emoções, não era justo eu expor tudo, eles não tinham nada com aquilo, só eram um casal de idosos que vivam do próprio suor. Dona Maria se aproximou de nós com aquele olhar gracioso enquanto carregava uma sacola, —Vocês aceitam um bolinho— perguntou retirando levemente dois bolinhos de dentro da sacola, eu claro... aceitei um dos bolinhos e agradeci, —Muito obrigado senhora— eu estava desde cedo sem comer nada, até mesmo sai de casa sem comer pra não ter que ficar nem um minuto a mais com aquele maldito, —Será que teria mais um? É que não comi nada hoje— perguntei, eu estava varado de fome e um bolinho apenas não ia jamais matar aquela fome. Foi uma atitude mal educada de minha parte, mas eu não podia fazer muito, sorte a minha que a dona Maria era uma boa pessoa e não esperou, antes que eu pudesse completar a frase ela já estava a retirar um segundo bolinho dali para me entregar.
 
Com o bolinho em mãos e a fome sendo combatida, nós três subíamos na carroça e finalmente começávamos nossa viagem de volta, como era noite não poderíamos exagerar na velocidade, todo cuidado na escuridão era pouco. Passando alguns minutos a gente se deparava com uma floresta meio alta que dava acesso a um atalho, seu José não perdeu tempo e seguiu por ela, nosso puxador, o burro estranhou e cravou as patas no chão fazendo a carroça parar imediatamente, —QUE FOI BURRO!!?? — Gritou seu José no susto com a parada repentina do burro. —Talvez ele tenha visto alguma coisa— falava a dona Maria, suas palavras me fizeram saltar para fora da carroça com os olhos arregalados, “Será que alguém está preparando alguma armadilha”, era uma probabilidades, afinal eles movimentavam quantias em dinheiro, não era um grande valor, mas para quem não tem nada, com toda certeza chama a atenção.
 
Não... esse burro não viu nada, ele só é medroso mesmo— explicava José enquanto ia em direção ao burro, ele parava exatamente na frente do animal e o encarava nos olhos, passava as pão bem no centro de sua cabeça, acariciando levemente e murmurando algumas palavras para ele e lentamente o burro parecia se acalmar e tirar a pressão que estava colocando para não sair do lugar, —E ai, tudo bem? — perguntei meio sem jeito e evitando me aproximar do animal, —Tudo ótimo por aqui, e acho que podemos seguir viagem— respondia o seu Zé retornando para a carroça. Com os três novamente na carroça e o burro mais tranquilo nós seguimos viagem por entre a floresta escura, pouco a pouco escutávamos alguns barulhos, animais gritando, troncos sendo partidos, arranhados, quebrados... mas nada de anormal, a viagem em si corria mais tranquila do que antes, a tranquilidade da noite e o silêncio eram agradáveis demais para serem destruídos.
 
Chegamos!! — Falava a dona Maria ao ver o grande portão da vila, seu zé esticou seu sorriso vazio de novo e me olhou, —Obrigado garoto, você pelo jeito nos trouxe sorte—, não entendia direito oque ele estava dizendo, mas se aquilo significava que fiz meu serviço, então era aquilo que me interessava, —Obrigado pela companhia e pelos bolinhos, quando precisarem já sabem quem procurar haha— completei. Após entrarmos na vila minha missão estaria encerrada e era hora de voltar para o inferno que era a minha casa.
 
Com a cabeça baixa e um olhar meio perdido eu caminhava para longe dali, o caminho era o mesmo de sempre e eu nem precisava olhar por onde eu estava andando pois meu próprio corpo já havia gravado todo o caminho... Naquele momento eu já podia ouvir aquela voz falando comigo —Seu maldito, some daqui—, —Você devia ter morrido—, —Você é uma vergonha—, palavras que constantemente estavam em minha mente, me alimentando e me mantendo forte, palavras que no futuro seriam úteis, palavras que me manteriam de pé independente de tudo... o ápice veio ao observar a janela da cozinha acesa, acelerava meus passos e assim que cheguei até a porta, levei lentamente minha mão para não fazer nenhum barulho e assim passei e fui diretamente para o meu quarto, eu estava torcendo para que ninguém tivesse percebido a minha chegada.... pois só assim eu ia ter uma noite tranquila e sem interrupções.

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[Missões- ONE POST SOLO] Goenji Uchiha Empty Re: [Missões- ONE POST SOLO] Goenji Uchiha

28.12.18 15:39
@ 30 de experiência adquirida e 10 mil ryous.
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30.12.18 11:41
 
Missão D – Dia da Caça 


A chegada na surdina em minha casa foi deveras tranquilizadora, pode facilmente deitar em minha casa e repousar para assim poder buscar minha nova missão. Com uma noite de sono tranquila e sem interrupções eu estava pronto para outra, assim então me levantei e desci pelas escadas até a cozinha, o silêncio ali era absoluto era o sinal de quem não havia ninguém em casa e isso era o ponto chave da minha tranquilidade. Com meu café tomado eu pegava meus equipamentos, vestia minhas roupas e logo tratava de sair. O dia estava claro, as nuvens cobriam boa parte do céu e o sol como de costume queimava a cabeça dos desprotegidos, caminhava tranquilamente enquanto observava as belezas da vila, as gramas estavam verdes e bem aparadas, as casas estavam lindas e bem pintadas e as ruas bem postadas com seus bloquinhos perfeitamente posicionados. 


Os moradores estavam espalhados pela vila, as lojas, os cafés e os restaurantes, por sorte minha fome já havia sido combatida porque se não o cheiro infinito de inúmeras comidas estariam fazendo meu estômago doer de fome. Enquanto eu caminhava reparei em um aglomerado de gente próximo a um enorme jardim, me aproximei já perguntando oque estava acontecendo, --Licença, o que se passa?—falava com um senhor logo a minha frente, ele me olhou com um olhar assustado falando, -- Uma besta está causando problemas—falava ele.


Suas palavras fizeram aumentar minha curiosidade e então avancei mais, passei pela multidão e então me deparei com dois shinobis, aparentemente do mesmo nível que eu, ali observei que estavam  imersos em uma missão e não pude deixar de pensar em ingressar naquela procura. –Ei o que exatamente estamos procurando?—questionei em alto e bom tom para um dos garotos ali presentes, ele me olhou e nem pensou duas vezes em responder, --Um urso, ele estava aqui agora a pouco mas sumiu, temos de encontrá-lo e alertar o grupo de captura com este sinalizador—Um sinalizador era tudo que eu precisava, ali ainda com aquele garoto eu saltei pela mureta e pedi que ele me desse um de seus sinalizadores, assim que me entregou eu caminhei a fundo em direção a mata que tinha por ali pois se havia um urso, ele sem dúvidas estaria ali.


Meus olhos estavam atentos a cada passada que eu dava ali e parecia que tudo tinha para dar certo, até o momento que uma voz surgiu em meio ao nada, --Ele é o amaldiçoado, não deixem que ele ache o monstro—aquelas palavras fizeram a imagem de meu pai e o ódio que eu sentia por ele se materializar na minha frente, ódio que quase me fez atacar um dos garotos que estavam ali comigo, a sorte fora que em vez disso o urso surgiu com uma gigantesco rugido que me despertou do ódio me dando a única possibilidade de saltar para longe enquanto disparava o sinalizador para chamar o grupo de captura.


Eles apareceram como um raio, não eram necessariamente grupo de captura e sim a elite anbu da vila, um deles parou em minha frente me dando os parabéns e em seguida fizeram o trabalho que deveriam fazer.


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02.01.19 22:22
Avaliação: Boa narração e bom enredo. Atendeu aos requisitos avaliativos. No fim cheguei a pensar que poderia ter um pouco mais de emoção. haha

Experiência obtida: 15 & 5 mil ryous.
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04.01.19 14:07
Missão C – BANHO E TOSA

Minha euforia havia finalmente passado depois de quatros boas missões, agora eu podia me ver tranquilamente como um shinobi do país do fogo e mais, sem precisar me preocupar em ser um novato ou não pois toda a tensão e adrenalina de início havia partido, agora eu era apenas eu, um jovem Uchiha que não tinha o amor e nem o apoio do próprio pai. “Hora de levantar e seguir com minha miserável vida” pensava enquanto ainda deitado em minha cama ouvia alguns gritos de meu pai, —Anda logo moleque, eu não trabalho pra ficar sustentando vagabundo— suas palavras como sempre me despertavam um desejo mortal de fazê-lo se calar.

Sem saber mais ao certo o que era sonho ou realidade eu me colocava de pé ali mesmo e ia de encontro com a minha janela, admirava dali a vila e suas belezas colocando em dúvida o motivo da existência de alguém tão ruim igual o meu pai, naquele instante eu me colocava em seu lugar, como o pai de uma criança e não conseguia de forma alguma me ver odiando-a e principalmente, amaldiçoando um fruto que fora criado por mim, era algo absurdo e ao mesmo tempo louco.

Voltei-me em direção a porta e segui o caminho, desci lentamente a escada com uma cara de poucos amigos já esperando que meu pai fosse me descascar com suas palavras amaldiçoadas, —Já estou aqui, pode ficar tranquilo que não vou tomar seu tempo em casa— falava sem nem se quer seguir até a mesa do café, —Tenho uma missão para fazer, provável que eu nem volte hoje— expliquei e caminhei em direção a porta de saída, —Por mim que você não volte nunca mais— falava o maldito com aquela cara fechada e aqueles olhos vermelhos, a linhagem maldita daquele clã mais maldito ainda.
Suas palavras não despertavam mais nada em mim além do ódio, nem mesmo a tristeza podia ser mais plantada ali, tudo que nascia não passava do mais puro rancor e ódio, —Talvez eu não volte, talvez eu até morra e te livro dessa “maldição” — falava ao transpassar a porta e seguir em direção ao quadro de missões. O dia estava bonito, o sol estava morno e a brisa refrescava a pele que a pouco fervia de raiva pelas palavras ditas pelo maldito e desgraçado pai. A vila estava linda aquele dia e as pessoas estavam começando a movimentar as coisas por ali, os comércios abrindo, as crianças brincando... tudo como de costume.

Meus olhos ardiam um pouco, talvez o calor estivesse irritando minhas vistas ou sei lá, só sabia que ardiam e lacrimejavam... Eu acelerava os passos para chegar ao meu destino logo e queria também aproveitar para beber alguma coisa no caminho, uma água ou um suco, qualquer coisa que pudesse aliviar a minha garganta seca. Meus passos firmes e rápidos eram quase que uma benção, pois nunca demorava tanto e logo eu podia me deparar com o ponto em que eu desejava chegar, dessa vez também não foi diferente, depois de algum tempo logo podia avistar o lugar onde todas as missões eram ranqueadas e distribuídas para seus respectivos shinobis. Segui calmamente por entre a porta principal olhando para todos os lados, ali devia ter uma recepção já na entrada, mas por algum motivo não existia, tinha ali apenas uma placa com uma setinha indicando que eu devia seguir em frente para chegar na recepção.

—Bom dia, estou precisando de uma missão, da pra ser ou tá difícil? — perguntei num tom descontraído, não sabia o porquê, mas eu não via a necessidade de descontar a raiva que sentia do meu pai em outras pessoas, até porque não fazia sentido algum. Ali uma moça estava inclinando o corpo em cima de um balcão e seu olhar não era nada amigável, —Não saía gritando assim garoto— me repreendia e em seguida me entregava um pergaminho, —Você vai ter que dar banho no cachorro de uma velha senhora, tome cuidado— ela explicava rapidamente a que se tratava minha missão e em seguida voltava ao seus afazeres.

“Dar banho num cachorro, sério isso?” me questionava enquanto seguia rumo ao local indicado no pergaminho, as vezes eu me perguntava o porquê de algumas missões, algumas eram tão mesquinhas e fáceis que qualquer criança poderia fazer, mas não... ele tinham que colocar nós, ninjas pra fazer. Enquanto eu reclamava comigo mesmo eu mal havia notado que já tinha chegado no local em que deveria chegar, era uma casinha pequena e simples, porém as portas e janelas pareciam de ouro de tão brilhantes, —Alguém em casa? — perguntei enquanto dava duas batidas na porta, dali pude ver o tal cachorro, não era la grandes coisas, na verdade ele era menor do que uma pedra de 20 cm e isso era uma maravilha para mim.

Ninguém respondia... virei-me para o cachorro, peguei uma mangueira de água q tinha ali e fui em direção a ele, —Vamos lá garoto—, falava enquanto começava a molha-lo lentamente, o pobre animal parecia assustado comigo e isso o fez ficar praticamente imóvel durante todo o tempo do banho, a gente estava de frente para uma janela e ali eu pude ver um rosto nos observando, “Maldito... estava em casa e não quis me receber... aaaaa desgraçado” pensava mas não interrompia meu serviço. O animal dócil estava limpo e pronto para ser entregue novamente para seu dono, e eu novamente segui até a porta, —Alguém ai? — falava e batia na porta, dessa vez ela se abriu e uma senhora podia ser completamente vista por mim, —Obrigado meu jovem, eu estava arrumando a casa por isso não te recebi antes— ela então explicava o motivo de não ter me recebido e eu me dava por satisfeito, —Não tem de que, precisando é só falar— concluía e logo dava as costas para a casa e rumava para a minha boa, famíliar e aconchegante casa, a ironia era uma maravilha, ainda mais quando usada por mim contra mim mesmo, isso que era uma maravilha.


 
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[Missões- ONE POST SOLO] Goenji Uchiha Empty Re: [Missões- ONE POST SOLO] Goenji Uchiha

05.01.19 15:09
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AVALIAÇÃO

Aprovado

Comentários: Muito boa a narração. Bem construída, fluída. Qualidade desejada.

+ 30 de experiência.
+ 10 mil ryous

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[Missões- ONE POST SOLO] Goenji Uchiha Empty Re: [Missões- ONE POST SOLO] Goenji Uchiha

08.01.19 11:50
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