[RP] É Assim uma Despedida?

23.01.19 6:12

Hyuuga Angelise

[ HP: 09/10 | CH: 08/10 | ST: 05/05 ]

Mais uma vez Angelise passou todo o caminho quieta. Queria falar ao menos mais um pouco com o seu primeiro amigo antes de retornar para casa e deixá-lo retornar para a dele, mas não fazia a mínima ideia do que dizer ou mesmo de como abordá-lo quando conseguisse pensar em algo. Era estranho; ela tinha praticamente imposto a Takashi a sua companhia, mas não tinha o que fazer quanto a isso – nem naquele momento nem agora. Deveria ser normal para ela – ou para ambos? – abrir esse abismo entre si e as outras pessoas, mas não era. Dizemos, não mais.

– Sabe... Takashi... – ela enfim abriu a boca, quando já estava quase chegando com o amigo ao distrito Uchiha. – Eu também achei muito legal te conhecer, também quero te encontrar de novo, e também estou pedindo para você ficar bem e cuidar dos seus machucados.

Angelise tentou sorrir, mas, por algum motivo que não podia entender, não conseguiu. Estava triste, mas não sabia dizer por que; tinha ganhado um amigo – um ótimo amigo – naquele dia, tinha o ajudado a se livrar de uma encrenca daquelas, tinha aprendido algumas coisas novas... enfim, tinha experienciado muito. Mas estava triste. Por causa da despedida, quem sabe? Ela bem queria dizer a Takashi que, se ele precisasse de alguma coisa que ela pudesse fazer, bastava ele procurá-la lá no bairro Hyuuga. Mas, se não a encontrasse logo de cara, não adiantaria perguntar dela a outros membros do clã; eles não deveriam saber nem mesmo da existência dela.

– Nós... nos vemos por aí. – ela murmurou.

E, se Takashi não tivesse mais nada a dizer, a loira estenderia a mão direita na direção dele, para, quando ele a segurasse, cumprimentá-lo – sim, exatamente como tinha feito quando o conheceu.

And I wanna live, not just survive.

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23.01.19 15:26

R.Po;

A despedida.

Takashi então ergueria as sobrancelhas ao ver que a garota iria com ele de novo. Pensou até que o local dos Hyuuga era para outro canto. Mas coincidentemente era para a mesma direção. Então, com um sorriso, ele novamente aceitaria sua companhia, passando a andar com ela, com as mãos nos bolsos e portanto, ao lado dela. Tocou-lhe o ombro e lhe guiou. — Vamos nessa então. — E lá se foram eles novamente, um ao lado do outro como dupla, indo para casa.

Após algum tempo andando, próximos da area de residência dos Uchiha, Takashi parou, ao lado dela com as mãos nos bolsos observando a de lado. E ela finalmente proferiu as palavras que tocaram-lhe o coração. Aquilo fez com que entreabrisse os lábios e depois de um sorriso, processando aquilo por um sorriso, ele sorriria para a garota. — Sim. Eu também adorei te conhecer, espero que possamos nos ver mais vezes. Pra treinar, conversas, fazer coisas de amigos. Pois você é a minha primeira. — Diria ele, tocando-lhe o ombro, aproximado bem a face para analisar a Hyuuga melhor. Podia até sentir o hálito dela, quente.

— Oh. — Diria ele, rindo. — Quotando minhas fala, eh? — E então, os olhos negros se fixariam na mão que jazia estendida em direção a ele: era um cumprimento. Ele então estendeu a mão, dessa vez sem qualquer hesitação. Mas ao invés de tocar totalmente os dedos nos dela, ele enganchou os dois dedos nos outros dois dela. — Esse é o nosso símbolo. O símbolo da união dos shinobis. Mas esse aqui é mais que isso, é o símbolo dos nossos laços.

— Oh. — Diria ele, rindo. — Quotando minhas fala, eh? — E então, os olhos negros se fixariam na mão que jazia estendida em direção a ele: era um cumprimento. Ele então estendeu a mão, dessa vez sem qualquer hesitação. Mas ao invés de tocar totalmente os dedos nos dela, ele enganchou os dois dedos nos outros dois dela. — Esse é o nossos laços o mundo shinobi sempre dá a uniao aos ninjas. Nunca, nunca se esqueça disso. Nós vemos novamente. Não vou desistir de você. Certo? Eu tenho que ir agora. Mas, se quiser, sempre to na floresta. Me encontre lá, no mesmo lugar que me achou. — Explicaria ele.

— Até, Angie. — Ele lhe daria um beijo na testa dela e daria meia volta, erguendo uma das mãos e sumindo diante dos olhos dela..

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23.01.19 21:49

Hyuuga Angelise

[ HP: 09/10 | CH: 08/10 | ST: 05/05 ]

Angelise estranhou aquela aproximação exagerada do Uchiha, mas tentou não deixar nada transparecer, tanto que continuou com a mão estendida para dele, esperando que ele a segurasse para poder cumprimentá-lo. Porém, mais uma vez ele lhe veio com uma coisa diferente: não só o cumprimento era inusitado, as palavras dele, sobre o dito cumprimento, também eram. Amigos precisavam de símbolos para confirmar seus laços?, ou aquilo era só algo a mais, algum tipo de ritual único de Angelise e Takashi?

Apesar de confusa – e ainda triste –, a loira finalmente voltou a sorrir para o amigo. O que não tinha conseguido dizer a ele, pôde ouvir dele, e então se sentiu segura de que não voltaria a ficar sozinha; a despedida dos dois era apenas temporária, e logo mais eles voltariam a se encontrar e ainda agiriam como se nada tivesse acontecido em sua separação.

[...]

Quando Takashi sumiu do alcance da visão da loira, ela se virou e retornou ao bairro Hyuuga. A noite estava começando, e só agora ela percebia como o seu dia tinha sido longo, cheio e cansativo. Ela precisava descansar, de preferência com um banho bem relaxante e uma dormida tranquila. Porém, seus planos já começaram a se frustrar no momento em que ela retirou as roupas e passou em frente do espelho; finalmente viu os hematomas que tinha ganhado nos braços e teve até medo da agonia que sentiria quando os esfregasse com o sabonete. Os dois estavam igualmente horríveis.

Depois, ao sair do banho, Angelise se sentia tão renovada e leve – mesmo que ainda mais dolorida que antes nos braços –, que perdeu o seu sono. E, para melhorar as coisas, não sabia como recuperá-lo nem tinha ideia do que poderia fazer enquanto esperava que ele chegasse novamente. Então se limitou a abrir uma das janelas do seu quarto e a se sentar no parapeito da mesma, para poder olhar lá para fora... e para cima, para o céu noturno. E que lindo! Então era por isso que Takashi tinha lhe perguntado se ela gostava da noite? Angelise se deixou aproveitar aquela calmaria e sentir as brisas que passavam às vezes.

...até que, finalmente, depois de quase uma hora inteira, pegou-se com sono de novo. Desceu da janela e a fechou, caminhou até a sua cama e se deitou, e tão logo adormeceu.

And I wanna live, not just survive.

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23.01.19 23:19

R.Po;

A despedida.

Assim, após andar algum tempo e sumir por dentro das ruas, Takashi parou, virando a cabeça para trás. Tudo o que aconteceu foi que já não via Angelise. Ele até mesmo pensou em voltar atrás, mas, talvez ela já estivesse ido, deixando-o sozinho. Após isso, ele apenas dobrou a cabeça para cima, onde pôde observar o céu noturno. — Hum... — Faria, colocando as mãos brancas dentro dos bolsos do casaco. Após um suspiro, ele então voltou a caminhar lentamente, indo então reto na rua, sumindo na escuridão, sendo iluminado somente com alguns postes oscilantes. Ele estava finalmente voltando para casa. Mas também, de repente ele não estava mais com vontade de voltar para casa também, era um misto de sentimentos estranhos, mesclados que se acumulavam dentro dele de modo a não deixar nada distinto.

Após chegar em casa, ele tirou o casaco e deixou-o no cabide ao lado do cômodo do quarto. Tirou a camisa preta e colocou no mesmo lugar de antes. Então, ele parou para se olhar no espelho do guarda roupa. Estava um trapo, estava ferido, estava machucado, batido, amassado, socado, chutado e tudo que tinha direito. Por esse motivo ele não contara a mãe que havia chego em casa. Seu corpo nu da cintura para cima, revelavam as marcas da agressão, do preconceito e do ostracismo. Assim, ele tratou de ir tomar um banho para depois se curar sozinho com o fino do fino.

Após algum tempo, ele parou para observar a noite da janela. Estaria tão linda, tão brilhante e estrelada. Mas haveria de ter então uma pequena maconha negra, anuviada que se aproximava pelo canto estrelado e azulado. E em pouco tempo, relâmpagos e trovões, ventania e muita chuva cairiam sobre a ala residencial. Talvez em outros cantos também. Takashi então fecharia a janela e se deitaria na cama. Ele ficaria observando o teto com Angelise passeando por sua mente até adormecer sozinho.

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