[Missões] Uchiha Erza

Scarlet Titan — Uchiha Erza

O Primeiro Ato como Shinobi —

O fulgor da manhã descia como uma carga explosiva em Erza. Era por volta das seis e meia da manhã, a jovem estudiosa e determinada, sabia do peso de carregar o nome de seu clã, por isso, despertava a começava o dia completamente animada. Natsu e Gray dormiam, e ela fazia o café, se alimentava e já ia se arrumar. Queria servir a Vila como Gennin pela primeira vez, por isso, partia para o Centro, onde buscaria pelo Quadro de Missões, para sair da rotina de estudante, e fazer tarefas de um ninja de verdade. Não queria algo muito complexo, pois mesmo que fosse muito auto-suficiente, não queria estragar sua primeira missão com algum erro bobo por nervosismo ou algo do tipo. Então, olhava bem o quadro, e decidia ir por uma missão de Rank baixo primeiro. Tinham várias, e todas elas com os mais diversos tipos de ajuda para moradores da Vila. Era algo que Erza se atentava, pois servir a Vila, não necessariamente envolvia algo fora da mesma, ou lutas e etc. Queria apenas fazer um bom ato, além de mostrar serviço. Então, após alguns minutos ali plantada, olhando missão por missão, pegava a primeira missão de sua vida.

Era uma simples missão, onde ela teria de recolher alguns ingredientes para um medicamento que o Centro de Pesquisas da Vila estava realizando. Eram três tipos de plantas, que deveria recolher e levar ao Quartel, para a entrega ao Centro. Eram dois caules de Delfínio, dois de Astilbe e dois de Calêndula. Erza jamais tinha visto esse tipo de flor, então mantinha focada na descrição delas, que estavam no pergaminho. Saía pelo campo da Vila, e começava desde já explorando para identificar as flores o mais rápido possível. Começava pela Calêndula, que era a mais fácil de encontrar. — Apenas uma por caule, com pétalas amareladas e compridas. É fácil. — Então, procurava na sessão de flores amareladas, e logo, a encontrava. Recolhia com cuidado, dois caules, e colocava no seu bolso, apenas o caule. A próxima, seria a Astilbe, que era bem diferente. Sua cor era quase que única, por isso, rapidamente identificava e pegava, quando batia com as informações que tinha no pergaminho. Se sentava por um pouco. — Droga, isso é realmente muito chato, mas empolgante demais por saber que estou fazendo uma missão, e receberei Ryous e credibilidade por isso. Pelo menos, é o que me motiva. — Dizia enquanto lia atentamente a descrição da próxima flor, que era a Delfínio. Sua cor azul forte era de fácil identificação também, mas tinham muitas flores azuis. Então, apelava pelo nome, e rapidamente achava em meio a sessão de flores azuis. Tendo todos os seis caules, dois de cada, partia de volta para o Centro da Vila. Ia até o Quartel General, com o pergaminho em mãos. — Tudo como pedido. Aqui estão as flores, e como não conheço muito bem sobre os tipos e etc, demorei um pouco. Peço perdão, mas encontrei todas elas. — Entregava a quem lhe recepcionasse, e saía pelas portas.

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Scarlet Titan — Uchiha Erza

Com a primeira missão concluída, Erza estava disposta a realizar outra missão, porém, já estava dando a hora do almoço, por isso a menina passava em um restaurante simples, para comprar algo para comer. Enquanto comia, pensava nos seus próximos passos. Por mais que tudo aquilo que fazia na Vila era divertido, tinha um passado para descobrir, e as respostas para as perguntas que as perturbam desde criança. Mas até lá, tinha que focar no seu próprio crescimento como shinobi.

O garçom levava o prato até a mesa da menina, quando ela escuta um grito de longe. — ERZA-CHAAAAAAN ! — Era Natsu, correndo em direção a ela, quando a via pela janela do restaurante. — O que você tá fazendo aqui? Fiquei sabendo que fez sua primeira missão, e estava muito empolgado para lhe ajudar, então, te trouxe uma outra missão, pra você fazer assim que estiver disponível. — Todos no restaurante olhavam para ela, assustados, até que ela dá um soco na cabeça de Natsu. — Você me fez passar uma puta vergonha, vaza daqui garoto. — Falando alto, expulsava o menino de lá, terminava de comer, e ia para fora do restaurante, ver sua tarefa. Abria o pergaminho, e lá estava. A missão de Erza era encontrar um garoto que havia sumido, e para ela, era bem simples, pois junto com o papel havia um pedaço de uma roupa do garoto.

Saiu pulando casas e prédios até chegar ao lugar mais alto. Ela começava desde já usando pelo bom senso, procurando por lugares mais desertos, andando tranquila, mas aumentou a velocidade e foi se aproximando dos arredores de Konoha. — Droga, onde esse garoto se meteu. — Começava a seguir as pistas. Saía perguntando para as pessoas, se tinha visto um garoto, informando a descrição que continha no pergaminho, além de um pequeno auto-retrato do garotinho. Ninguém tinha visto nada, pela região que estava. — Não é possível que um moleque desse tamanho tenha saído da Vila e ninguém fez nada. — Então, se dirige até os guardas, e pergunta se algum deles viu o garotinho. Infelizmente, pra Erza ficar ainda mais irritada, nenhum deles viu nada. Então decide ir até o centro da vila novamente. Sua caminhada era tranquila, para tentar se acalmar e tirar o estresse de não o encontrar. Enquanto caminhava, percebia algo estranho. Um grupo de crianças brincando, próximas de uma construção, que por sinal, não tinha ninguém trabalhando. As crianças tinham cerca de seis a sete anos de idade. Olhava rapidamente o pergaminho, e a identificação batia com um dos garotos ali. — Kira-kun. — Assustado, o menino olha para Erza. — Sua mãe está procurando você feito doida. Anda, vamos até ela. — Ainda assustado e quase chorando ele segue Erza. Ela como sempre grossa, segura a mão do garoto, e sai andando com os passos fortes. Voltava para o quartel, e o entregava para sua mãe, que aguardava desesperadamente. — Desculpa pela grosseria, ele estava brincando, e não te avisou nada. Cuidado da próxima vez, antes que ele suma e a senhora não consiga o achar. — Então, entregava o pergaminho de volta ao Quartel, e aguardava sua recompensa.

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Com a Graduação adquirida, Erza finalmente poderia dar início à ação, que se tornara uma de suas paixões, e com uma enorme animação, a ruiva acordou. Era cedo como sempre, era a primeira a se levantar, e isso fazia com que ela tivesse uma maior disposição para realizar as tarefas de seu dia a dia, o que era necessário agora, já que era uma ninja de verdade. Levantava, ia até o banheiro, escovava os dentes, e tomava um breve banho. Quando saía, vestia suas roupas comuns, e ajeitava sua cama. Descendo até a cozinha, preparava um café bem reforçado, e o tomava, logo partindo em seguida. O dia seria longo, já que hoje, a Uchiha iria realizar uma missão de Rank maior do que as anteriores, e isso era algo muito animador para ela. Gray estava na porta. — Erza-chan. Não vá surtar como muitos fazem. Você é forte, e será uma ninja que entrará pra história, não tenho dúvidas. Mas lembre-se de focar em você também. — A garota abaixava a cabeça, e o respondia. — Sem dúvidas. Antes eu do que outros, mas para ser uma ninja forte, preciso fazer algo em troca não? — Fechava a porta, e seguia rumo ao Quadro.

Normalmente, Erza não era de falar com as pessoas, mas apreciava muito a paz em que as pessoas viviam, e isso era como um energético para sua vida. Pessoas vivendo em paz e harmonia umas com as outras, era algo que traria paz a qualquer boa alma. Andava tranquilamente, conseguindo assim chegar ao Quadro de Missões antes que qualquer outro, o que facilitaria um bocado sua vida, já que poderia escolher a missão que quisesse. Não seria bom começar com missões muito complicadas, mesmo que de Rank maior, portanto a menina teve de escolher uma missão mais simples, e dentre ela uma lhe chamou a atenção, deveria recolher uma flor específica para produção de medicamentos da vila. Erza não tinha muito sentimentalismo pela vila, para ela, a mesma era como uma ferramenta para atingir seus objetivos, mas não poderia deixar de ajudar, pois ninguém sabe como aquilo poderia prejudicá-lo no futuro.

Pegando o papel da missão e guardando consigo, a jovem gennin seguiu em uma única direção, que era o centro da vila, pois precisava de mais informações para realizar sua missão, já que eram raras as plantas e flores que eram cultivadas próximo a Konoha. Chegando ao centro da vila, haviam quatro instalações que se destacavam, o Gabinete do Hokage, o Hospital, o Quartel General e a Torre do Quadro de Missões, seu destino era um destes prédios, o Hospital, e o caminho até o mesmo era perto, já que o fato desta construção estar próxima ao centro da vila era estratégica. Ao chegar no estabelecimento, Erza foi seguido por olhares de reprovação e repulsa, mas ignorou-os totalmente, e se dirigiu a uma mulher que estava no balcão, esta também lhe mandava tais olhares, mas a pequena e seu cão sem perder tempo sacou o papel da missão e botou na mesa em frente a mesma. — Estou fazendo essa missão. Preciso logo dos detalhes para saber a planta certa. — Disparou a garota, rude e grossa como sempre, sem sequer hesitar.

Não tendo outra opção, se não acatar, a mulher entrou por uma porta que ficava atrás da mesma e desapareceu por um tempo, a Gennin sequer se mexeu, mas as pessoas que a observava viram aos poucos sua face ir ficando mais irritada. — Morte; Socorro; HAHHAHAH; Me ajude; Uaaaa; Papai; Me dê isso; Quando você vai ceder? — Infelizmente aquele fora o momento em que as vozes de sua cabeça ultrapassaram sua vontade, e sempre que isso ocorria, era como se a jovem Erza passasse por um inferno pessoal. A mulher estava voltando para o balcão quando um grito irrompeu do saguão. — VÃO PARA O INFERNO, SEUS MALDITOS!! HAAAAAA! — O grito assustou muitos pacientes, e a balconista olhou ainda mais feio para Erza, que tinha retornado a si novamente, a expressão da garota a fazia parecer mais velho do que realmente era, ela estava cansado dessa situação, não era nada saudável, mas o que podia fazer? Sem reação além da face caída e os movimentos arrastados, a jovem Uchiha pegou as informações e tratou de sair do hospital.

Mesmo arrasada com a situação, Erza tinha de terminar a missão. — Eu preciso fazer isso, eu vou mostrar a todos que eu sou eu, e não tenho nada a ver com minha família, com meu passado. Mesmo que eu pertença a certo Clã, mostrarei meu valor, e ninguém pode me julgar por isso. Mas já que insistem em fazer, vou mostrar pra todos quem eu sou, e não deixar as pessoas inocentes e calmas sofrerem nesse Vilarejo, nem que custe minha própria vida. — A determinação por defender a Vila e seguir com o plano de trazer seu clã a glória, era algo extremamente forte em Erza, o que fazia todo o sentido dada sua personalidade quente e forte, sempre querendo que os outros a respeite e obedeça suas ordens, como uma verdadeira líder. Era importante mesmo tal determinação, pois o passado da menina, guardava grandes surpresas e sentimentos. Por isso, mesmo sem saber, estava se preparando e muito para o que seu futuro guardava.

A frase dita pela maldita voz a deixara a ponto de explodir, então precisava liberar sua raiva, e o fez em um amontoado de pedras que estavam em sua frente, foram diversos socos, chutes, joelhadas e cotoveladas, vários minutos se passaram com o som da carne se chocando com as rochas, e ao final de tudo, os punhos e cotovelos de Erza , que tinham a pele mais frágil, estavam sangrando levemente, e boa parte das rochas fora dividida em rochas muito menores do que as originais, mas isso lhe trouxera um pouco de sorte, por fora em meio as pedras que acabou por achar três das flores púrpuras que a missão pedia, e sem perder mais tempo, a menina as colheu e voltou correndo ao hospital, onde deixou com a mulher que lhe dera as informações acerca da flor. Feito isso, terminava sua missão, e poderia retornar para sua caminhada.

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Scarlet Titan — Uchiha Erza

Com a realização da missão anterior, Erza estava ainda mais motivada para a próxima. Era algo muito novo pra ela, e realmente trazia um grande ânimo para a menina, seguir com seu plano de evoluir como ninja. Era importante esse esforço, e sem dúvida, os superiores da Vila veriam seu progresso e notariam a garota, dando chances ainda maiores para sua evolução e respeito como uma shinobi. Então, ia até o centro da Vila, seguindo em direção ao quadro de missões. Na caminhada, observava bem as pessoas, como de costume, para te dar ainda mais alegria e motivação para a realização das missões. Então, pegava um dos papeis que lhe chamava mais atenção, pois queria algo diferente. Era uma missão um pouco mais arriscada, onde Erza teria de enfrentar alguns ursos na Floresta, para pegar algumas amostras dos mesmos, visto que essa floresta dividia lado com Konoha. Então, sem hesitar, saía em caminhada na direção da floresta.

Erza já havia andado pelo menos dois quilômetros e meio na primeira hora de busca. Com foco e atenta a todos os movimentos estranhos, ou pistas importantes, ela estava agora atrás da coleta de uma amostra de um urso. Tinha procurado perto de tudo o que podia abrigar um animal do porte de um urso, que não era um ser pequeno. Tocas de árvores grandes, entre arbustos de tamanho considerável ou atrás de alguma rocha grande. Suas pernas estavam já doloridas de tantas passagens, avanços e recuos entre as árvores do bosque, e parecia que Asura não estava a ter tanta sorte também. Faltavam, todavia, três quilômetros para percorrer e o tempo escasseava. Continuando a percorrer, pelas árvores, aquele espaço verdejante estando atentos a qualquer movimento que acontecesse e que conseguisse captar aquela distância, além de prestar atenção em rastros e pegadas pelo chão, que seria importante caso ela achasse alguma pista. A ideia de que ele estivesse sendo manipulado ganhava força a cada metro percorrido sem encontrar sinais de vida do urso. O tempo passava, e mais meia hora também. E parecia que o último quilometro não iria trazer muitas novidades, apesar de andar atento.

Foi então que ao parar num ramo da copa de uma árvore viu algo a mover-se. Era pequeno e zumbia freneticamente. Focalizou o olhar e, pregado numa árvore estava algo pegajoso e com milhares de insetos com listras amarelas nas pontas, e um pequeno ferrão: abelhas. Um pouco depois, apareceu dando um leve rosnado, um ser mais peludo e acastanhado. Um grande urso-pardo, que habitava por ali, procurava alimento e ao farejar o mel, começou a subir a árvore, que não era assim tão alta. Com um pouco de esforço, e com ajuda da pata, ele conseguiu fazer com que a colmeia caísse no solo, bruscamente. As suas residentes saíram em assalto, ao urso, insatisfeitas pelo fato de estarem sendo atacadas. Ao urso, pouco ou nada o incomodava, suportando as ferroadas enquanto descia. O alimento estava ali de graça para ele. Já no solo, enquanto aproximava-se, algo se alterou no seu comportamento. A sua agressividade aumentou, enquanto algo surgia de entre os arbustos.

Era um outro urso, menor. Ele aproximava-se de cabeça baixo, totalmente submisso, mas provavelmente com fome já que não tinha sido educado pela natureza. Tentava chegar perto do mel, algo natural do animal, mas o dono do alimento não parecia disposto a partilhá-lo. Enquanto rosnava e mostrava os dentes, o urso acastanhado aproximava-se perigosamente. Erza já se preparava para saltar para protegê-lo, mas a mudança de direção do vento fez com que o enxame de abelhas viessem em sua direção. — Raios, eles são durões, e eu to fodida se não fizer algo logo. — Disse alarmada. As abelhas avançavam a toda velocidade, e era obrigado a recuar algumas árvores.

Após ludibriar as abelhas, saltou de árvore em árvore, sacando da sua bolsa de armas duas shurikens que possuía. O urso-pardo, aproximava-se furiosamente do urso menor que recuava, entendendo o problema em que tinha se colocado. A pata do seu adversário subiu, e depois embateu nas duas shurikens que fez-se voar alguns metros, com a força da patada. Com isso, o urso mais novo, medroso, desapareceu em meio a floresta e o seu oponente parecia pronto a segui-lo.

Erza se levantou e num salto colocou-se à frente do urso castanho que rosnava, em fúria sobre ele, com uma kunai em mãos. De um momento para o outro, Erza ganhou a iniciativa e conseguiu saltar alto o suficiente para cair atrás da sua missão de presas. Este, mal conseguia acompanhar o movimento da ninja, que prosseguiu o seu ataque com um pontapé na pata traseira esquerda, desequilibrando-o, mas não totalmente. Este ainda conseguiu manter-se de pé e se aproximou ferozmente da genin, ameaçando com uma patada, mas Erza já esperava e esquivava com um salto na direção oposta ao ataque. O contra-ataque veio mais rápido ainda, com um espetar da Kunai no dorso, o suficiente para coletar uma amostra de sangue e fazer o animal rosnar de dor e raiva, tentando balançar a cabeça para apanhar o oponente, novamente sem sucesso, já que este estava preparada e atingiu com mais um pontapé suficientemente forte para fazê-lo tombar com força no chão. Parecia derrotado.

Asura então, vendo tudo aquilo, começava a entrar em estado de sono novamente. – Parece que consegui coletar o sangue do animal na ponta da minha kunai, eu quase deixei isso passar. – Disse a Gennin, com um sorriso vitorioso. Porém, o mesmo sorriso desapareceu quando ouviu mais dois rosnados. Assim, Erza olhava para os lados e tomou nota da chegada do urso menor de antes, mas agora, acompanhado de sua mãe. Aqueles três teriam ainda muito o que resolver, mas a garota não iria ficar para assistir a conversa calorosa que estava para se desenrolar e tomaram o caminho do laboratório como destino. A corrida dava então rumo a Konoha, onde seguia até o Laboratório, e entregaria a amostra, aguardando o comprovante de conclusão da missão, para levar ao quartel e receber sua recompensa.

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Scarlet Titan — Uchiha Erza

O dia havia começado cedo para a gennin, que logo tinha sido escalada para realizar a segurança de uma famosa atriz, tivera que se apresentar em frente aos portões da vila as sete horas da manha. A missão tinha chegado por meio de um pergaminho em sua casa, a convocando. A menina acordava, trajava suas vestes de sempre, que era uma espécia de colete em forma de top, luvas e uma calça juntamente das botas ninja, e como sempre, o olhar frio e sério em seu rosto

A atriz e seu agente se atrasaram, o que causou certo estresse a Erza, que devido sua extrema pontualidade com tudo, odiava esperar. Quando chegavam, finalmente podia os cumprimentar. — Prazer, meu nome é Erza,sou uma gennin, e estarei realizando a segurança de vocês hoje. — A garota fazia uma breve reverencia e então se voltava para os portões da vila, que cruzara, esperando que seus contratantes lhe seguissem.

A viagem era curta, a garota devia fazer a guarda apenas até o set de filmagem, localizado no meio da floresta do país do Fogo “Deve ser para mais um daqueles filmes pop e sem conteúdo”. Erza odiava gente famosa, e não gostava de filmes.

A viagem seguia tranquila, não haviam pessoas na estrada, mas quando dois vultos surgem no horizonte, a genin entrara em um estado de alerta. Apesar de acreditar que aquelas pessoas não deviam representar algum perigo, Erza não estaria disposta a correr o risco de errar.

Quando os forasteiros se aproximaram o suficiente, Erza colocou uma de suas melhores técnicas em ação. A menina sumiu para todos os presentes, só tornando a aparecer na forma de uma arvore, que brotara do chão e envolvia os viajantes com seus galhos. A face da garota então aparecia em meio ao grosso trono — Bom dia babacas. — Com uma kunai em mãos e os alvos presos, a jovem fizera uma breve revista e descobrirá adagas e selos explosivos presos a cintura dos homens — Se não for pedir muito... — Erza retirava uma segunda kunai de sua bolsa, agora colocando ambas as que portava sobre o pescoço de cada um dos mercenários — Me digam... Quem contratou vocês ? — Tremendo, os homem apontaram para o idoso ao lado da atriz, que nesse momento ameaçava correr.

Erza arremessa a kunai em direção ao calcanhar do homem, que cai no chão quando a mesma corta seu tendão — Essa missão acabou sendo mais interessante do que eu pensava que ia ser... — A mulher estava arrasada, não sabia o que pensar ou falar. Erza coloca a mão sobre seu ombro, diz algumas palavras de consolo e discute o que seria feito com o homem — Deixe-o ir, ele esta acabado depois de hoje. —

Erza se livra dos mercenários e deixa o idoso sangrando e rastejando no chão, seguindo viagem com a mulher, que aprendera a admirar um pouco durante a viagem.
Chegando ao set de filmagem, a mulher se despede da shinobi, que retorna para a vija a fim de fazer seu relatório no escritório.

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Scarlet Titan — Uchiha Erza

Erza caminhava pelas ruas da Vila relaxadamente com os braços cruzados atrás da cabeça, ocasionalmente ela cumprimentaria algum transeunte, o sol imperando no céu quase sem nuvens ditava o clima bom do dia, a loira acordara com o pé direito e caminhava até o quadro de missões próximo ao QG militar da Vila para sua primeira missão. — Mesmo sendo mais seguro, será que se eu pegar uma C ou até uma B não seria melhor? Posso causar alguma boa impressão. Hehe. — A garota Uchiha ria para si mesmo e seu cão quando esse pensamento lhe surgiu. Missões superiores serão mais interessantes, mas provavelmente ela não seria capaz de executá-las.

— Essa é interessante e perfeita para mim. — Aqueles olhos grandes e amarelados de Erza brilharam quando notou uma missão de rank D que suas capacidades atendiam para concluí-la, rapidamente puxou o papel, arrancando do mundo e passando os olhos mais uma vez sobre ele.

"Um ninja brincalhão conjurou vários Kage Bunshins de si próprio e faz bagunça por ai jogando mini-bombas, destruindo barracas, vendo jovem senhoritas enquanto tomam banho de sauna e muitas coisas mais. Conseguimos destruir alguns, só sobrou um Bunshin. Sua missão é achar e vencer esse bunshin, seu nome é "Hikari", e esta enfraquecido pela constante quantidades de Bunshin que invocou, vá e faça esse bardeneiro receber o seu merecido castigo. Um, enfraquecido, bardeneiro. Essas três palavras foi o que chamou sua atenção, ia precisar encontrar, e depois acabar com aquele reinado de terror."

— Primeiro tenho que achá-lo, mas como ele destruiu várias barracas com seus clones, ele devia estar bem próximo do local, pois eu duvido que ele não gostaria de participar diretamente da bagunça, e deve ter sido atingido por alguma explosão ou por alguma outra coisa, isso e mais o alto consumo de chakra para criar os clones foi o que o enfraqueceu. — Não precisou de muita investigação para descobrir a área que ocorreram as explosões, diversas barracas estavam parcialmente destruídas, com seus donos tentando arrumá-las para conseguir trabalhar, uma ou duas estavam totalmente acabadas. Aproveitando de sua aparência inocente e de criança, a menina passou desapercebido enquanto observava as pessoas e o cenário como um todo. — Ele não está por aqui. — Depois de rondar por algum tempo entre as barracas, Erza chegou a conclusão que Hikari já tinha fugido. — Não seria muito esperto ficar por aqui, sem forças e com tanta gente para se vingar dele, deve ter fugido para algum lugar longe, mas onde? — A gennin pensou por algum tempo até descobrir seu destino. — As fontes termais, sem força, ele deve ter ido para a sauna e se esconder no vapor para espiar as garotas. —

Erza entrou na sauna apenas com uma toalha cobrindo a parte inferior de seu corpo e uma kunai em sua mão esquerda, fazendo o melhor possível para escondê-la, o longo cabelo loiro até a cintura e o corpo quase que maduro já, dando acesso a ala feminina da sauna. Erza fez o minimo para não chamar atenção para si, andando sempre perto da parede e tateando-as, procurando por alguma coisa fora do lugar. A conversa das mulheres era muito pesada e diferente para uma jovem, por isso a gennin não perdia tempo tentando entender o que elas diziam. Depois de tanto tempo dentro da sauna, a menina começou a passar mal, passou a andar mais rápido para sair do lugar, sua pressão estava baixando e se ficasse mais tempo, era capaz desmaiar. Nessa pressa de sair, a garota tropeçou, se esparramando no chão.

Mesmo com tanto vapor, a garota procurou com o olhar e tateou afim de encontrar o motivo de seu tropeção, foi quando viu um par de pés peludos, erguendo os olhos devagar, de pés e pelos vieram pernas peludas demais para uma mulher, depois coxas demais e por fim, por debaixo da toalha Erza viu... — Mas que merda! — Bradou indignada ao mesmo tempo que cravou a kunai no pé esquerdo do homem, sem perder tempo, arrancou a kunai e golpeou o pé direito. Sem saber o que o atingiu, o homem caiu e agarrou os pés sangrando. — Hikari, eu te encontrei! — O homem nem conseguiu repreender o gennin, pois assim que as mulheres viu os dois lutando, começaram a agredir o homem. Do lado de fora da sauna, uma dupla de chunnin veio para levar Hikari preso por seus crimes, além dos dois pés perfurados, o homem mostrava várias marcas roxas e de arranhões pelo rosto e corpo, seus olhos mal abriam. Erza concluiu sua missão, porém, seu cabelo tava todo bagunçado.O dia havia começado cedo para a gennin, que logo tinha sido escalada para realizar a segurança de uma famosa atriz, tivera que se apresentar em frente aos portões da vila as sete horas da manha. A missão tinha chegado por meio de um pergaminho em sua casa, a convocando. A menina acordava, trajava suas vestes de sempre, que era uma espécia de colete em forma de top, luvas e uma calça juntamente das botas ninja, e como sempre, o olhar frio e sério em seu rosto

A atriz e seu agente se atrasaram, o que causou certo estresse a Erza, que devido sua extrema pontualidade com tudo, odiava esperar. Quando chegavam, finalmente podia os cumprimentar. — Prazer, meu nome é Erza,sou uma gennin, e estarei realizando a segurança de vocês hoje. — A garota fazia uma breve reverencia e então se voltava para os portões da vila, que cruzara, esperando que seus contratantes lhe seguissem.

A viagem era curta, a garota devia fazer a guarda apenas até o set de filmagem, localizado no meio da floresta do país do Fogo “Deve ser para mais um daqueles filmes pop e sem conteúdo”. Erza odiava gente famosa, e não gostava de filmes.

A viagem seguia tranquila, não haviam pessoas na estrada, mas quando dois vultos surgem no horizonte, a genin entrara em um estado de alerta. Apesar de acreditar que aquelas pessoas não deviam representar algum perigo, Erza não estaria disposta a correr o risco de errar.

Quando os forasteiros se aproximaram o suficiente, Erza colocou uma de suas melhores técnicas em ação. A menina sumiu para todos os presentes, só tornando a aparecer na forma de uma arvore, que brotara do chão e envolvia os viajantes com seus galhos. A face da garota então aparecia em meio ao grosso trono — Bom dia babacas. — Com uma kunai em mãos e os alvos presos, a jovem fizera uma breve revista e descobrirá adagas e selos explosivos presos a cintura dos homens — Se não for pedir muito... — Erza retirava uma segunda kunai de sua bolsa, agora colocando ambas as que portava sobre o pescoço de cada um dos mercenários — Me digam... Quem contratou vocês ? — Tremendo, os homem apontaram para o idoso ao lado da atriz, que nesse momento ameaçava correr.

Erza arremessa a kunai em direção ao calcanhar do homem, que cai no chão quando a mesma corta seu tendão — Essa missão acabou sendo mais interessante do que eu pensava que ia ser... — A mulher estava arrasada, não sabia o que pensar ou falar. Erza coloca a mão sobre seu ombro, diz algumas palavras de consolo e discute o que seria feito com o homem — Deixe-o ir, ele esta acabado depois de hoje. —

Erza se livra dos mercenários e deixa o idoso sangrando e rastejando no chão, seguindo viagem com a mulher, que aprendera a admirar um pouco durante a viagem.
Chegando ao set de filmagem, a mulher se despede da shinobi, que retorna para a vija a fim de fazer seu relatório no escritório.

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Seus olhos deliberadamente passavam a caminhar sobre todo o trajeto. Após ser recebido pela vida, Erza havia entrado na academia e depois de algum tempo estudando e treinando, ele havia conquistado sua bandana a qual se encontrava amarrada na cintura. Seu caminho não era muito longo, seus passos rumavam ao centro de missões, que não era tão longe do recém gabinete construído. Os civis e shinobis iam e vinham naquela via principal, e era possível notar a sensação de renovo e esperança nos rostos daqueles, talvez, pela nova Hokage a qual havia assumido a liderança, as pessoas pareciam estar superando o luto da guerra.

Ao adentrar o quartel de missões, Erza observava várias folhas penduradas com derivadas missões. Devido a sua situação financeira, olhando para os lados e notando o desfalque de atenção de um dos Chunins encarregados dali, o garoto retirava duas folhas, guardando-as em sua bolsa pendurada na cintura. Moveu-se para fora do ambiente, cumprimentando o Shinobi ali com um sorriso irônico.


O papel era revisado uma última vez, juntamente de seu último gole d'água. Amassou sua garrafa e a jogou de cima do edifício a qual sentara. Levantou-se com um pulo e bateu em suas vestes, limpando a poeira alocada ali, e só quando finalizou o ato, pôde ouvir o leve ecoar de sua garrafinha se impactando ao chão. A descrição do estudante era bem completa, afinal, se tratava de uma criança. Tudo se encontrava bem descrito com as informações dadas até mesmo pelos seus pais. Com a metade dos pés já pra fora das telhas antigas daquele edifício, Erza deixou o corpo pender para frente, onde pôde sentir a leve brisa que atravessava seu rosto, se transformando em uma forte rajada de vento. A queda livre se interrompeu pelo firme pouso da Genin, que com o impulso da queda, já iniciava mais um salto, fazendo isso sucessivamente até chegar ao portão da vila.

Os Jounins que ali rondavam o portão negavam ter visto algo ao serem indagados pela garota, o que tornava algo óbvio; Ela não poderia ter saído dali, apesar de estar sento constado essa hipótese na folha da missão, afinal, os Jounins de elite eram treinados para tal ronda, com máxima atenção no ir e vir. Erza descartando tal ideia, tornou a adentrar a vila, mas, dessa vez com mais calma. Seus olhos passeavam com cuidado por todo e qualquer lugar a ser um bom esconderijo. Pontos comerciais eram seu foco, adentrou em até mesmo nas pequenas barraquinhas de lámen, mas ainda assim, não encontrava qualquer sinal da garota, ou qualquer informação verbal do mesmo.

As horas foram-se passando e o Sol passava a estar quase que completamente ao oeste. A garota sacava mais uma de suas garrafinhas de água, e com algumas gotas de suor traçando seu rosto, este determinava com uma sensação de fracasso, que seria melhor priorizar sua outra missão; Ser faxineira. O caminho fora breve até as velhas portas da biblioteca, que rangiram um pouco ao serem atravessadas. A garota se desanimava um pouco ao ver o tamanho daquele lugar, mas ainda assim, sabia o que deveria ser feito. Ficava sentada no canto a esquerda, junto de seu bicho.

Alguns civis que ali estavam, se assustaram ao ver a garota. E dali, após calcular, começava a tomar a água junto de sua percepção, por todo o local, e com um rodo passava a puxar toda a água restante para um ralo ali presente. Após alguns minutos ali, ela já havia quase finalizado. Ainda segurando o rodo, apoiou-se em uma daquelas estantes velhas, e descansou um pouco.

Eis que ao seguir o som, a Genin se depara com um garoto chorando, após escorregar no piso molhado. E para a surpresa deste, era o estudante desaparecido. Sem pensar duas vezes, com o máximo que sua velocidade proporcionava, ele se aproximara do garoto, o mobilizando. — Por quê estava escondido? — Disse com rispidez, enquanto segurava as duas mãos daquele, que o olhava com a fisionomia de pavor.

— E-eu não alcancei a nota média no meu exame, e se a minha mãe descobrir ela me mata. — Erza dera uma leve gargalhada, e o levantou ainda o mobilizando. Sem dizer nada, e com o estudante ao seu lado, guardou todas as placas de sinalização que antes havia espalhado, e passou a rumar para o quartel, com duas missões "ocasionalmente" cumpridas.

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Scarlet Titan — Uchiha Erza

Erza encarava a antiga e gasta porta verde que dava acesso a sala onde eram entregues as missões da Vila. Por algum motivo desconhecido, ela não havia tido nenhuma conversa positiva ou amigável com a ninja responsável do lugar. — Ficar aqui não vai resolver meu problema... Ah que abuso, vou ter que ver aquela mulher outra vez. É cansativo, mas parece que eu realmente não posso evitá-la.. — A jovem girou a maçaneta devagar e abriu uma fresta da porta para espiar quem estava lá dentro. — Ora, ora, se não é aquela garota respondona. Entra logo, você vai ter que passar por mim de qualquer forma.. ainda que eu não goste disso. — A mulher esboçava uma expressão de desgosto.

— Ah jura? Achei que a senhora morria de amores por mim.. Mas já que esclarecemos nossos sentimentos e discutimos nossa relação de amor e ódio, pode me passar a missão? — Erza estava com sua cara de "paisagem" enquanto mexia na mesa de outro ninja que acabou rindo das duas e recebendo um olhar ameaçador da chefe. — Pega! — A senhora jogou o pergaminho para Erza como habitualmente fazia. — Não me faça suas perguntas idiotas, a localização das vilas está no fim, leva cerca de meio dia para chegar lá, você faz o turno por igual período até chegar outro que assuma o posto de patrulha. Esses ladrões não são ninjas, mas não os subestime, isso pode custar caro. —

Erza partiu em direção as pequenas vilas seguindo as orientações do pergaminho, as palavras da velha ninja lhe pesavam na consciência. Sua última missão também deveria ter sido fácil e mesmo tendo enfrentado alguém fraco, acabou voltando para casa machucada e com as roupas sujas de sangue, ainda restara algumas manchas vermelhas no tecido do haiate. — Dessa vez não vou baixar a guarda nem por um segundo. — Logo que chegou na vila, a ninja percebeu um alvoroço perto da barraca de Takoyaki. Um homem alto e musculoso gritava com duas mulheres e um garotinho. Erza se aproximou e ouviu uma das mulheres dizer que o homem havia comido vários de seus bolinhos de polvo e se recusava a pagar. — Olha aqui sua velha gaga, é melhor calar a boca desse pirralho ou eu vou quebrar ele todo, deixar em pedacinhos! Não vou pagar nada, você deveria era se sentir grata por eu comer aqui e me sentir satisfeito, se continuarem me irritando, irei voltar com meu pessoal e ai vai ser o fim pra vocês. — O homem passou o dedo sobre o pescoço em sinal de ameaça. — Ei, o sorvetão! É você mesmo que esqueceu de malhar as pernas, que tal parar de ficar gritando igual uma gralha e pagar pelo que comeu, hã? —

O homem ficou vermelho e sem responder nada veio em direção a menina para lhe dar um soco. Erza então esquivou do soco e com muita força chutou o homem entre as pernas. As pessoas ficaram em choque e o silêncio reinou onde antes havia murmurinhos e indignação. O homem estava caído no chão com as mãos sobre as genitálias gritando de dor. — Eu realmente não costumo jogar "tão baixo" se é que me entende. Mas você é realmente irritante. — A menina havia se abaixado para falar bem próximo do rosto do homem. — E se quiser pode chamar sua turma inteira, eu vou estar aqui pelas próximas horas e caso não esteja, podem me procurar a vontade sou Uchiha Erza, shinobi do Fogo e estarei esperando vocês. Mas já te aviso, se souber que você voltou a importunar as pessoas desta vila, não vai ser somente isso entre as suas perninhas finas que será inutilizado após o nosso encontro. Como você mesmo disse: eu vou te quebrar todo, deixar em pedacinhos, vai ser o seu fim e de quem mais estiver com você. — Erza encarava o homem tão de perto que era possível ver as gotículas de suor formando na testa dele.

Assim que o homem conseguiu se levantar, murmurou algumas ofensas a ninja e saiu correndo. As duas senhoras e a criança estavam em êxtase vendo tudo. —Desculpa, ele não quis pagar.. — Dizia a mesma. — Imagina querida! Eu adorei ver aquele valentão choramingando no chão.. Mas você disse que é de Konoha, o que veio fazer na nossa pequena vila? — Erza contou sobre sua missão e perguntou se as senhoras sabiam onde costumava aparecer os ladrões. — Eles costumam atacar a noite mais ao sul, mas aquele homem que você afugentou é um dos líderes, eles são fisicamente muito fortes para que nós, pessoas simples do campo, possamos lidar. As vezes, mesmo vendo que eles estão entrando nas casas a noite,não podemos fazer nada e apenas ficamos em silêncio para não sermos agredidos. Hoje no entanto, perdi a paciência ao ver uma atitude tão desaforada dessas! Ele comeu todos os meus bolinhos e empurrou meu netinho, não pude me conter.. Mas foi muito bom ver você botando ele no seu lugar e ao julgar pela cara dele, acho que não seremos atacados por eles tão cedo novamente. — Dizia ela a garota. — Oh é mesmo? Se eu soubesse que era ele, teria batido um pouco mais. — As duas riram juntas quase que em sincronia.

De fato o resto do turno foi calmo e nada de estranho surgiu na patrulha. Erza resolveu contar sobre o ocorrido para a gennin que assumiria o posto em seguida, para que ele se prepara-se em caso de represália e também para que soubesse quem era o líder. No caminho de volta para casa a jovem pensava sobre o sentimento de impotência daquelas pessoas e em como era similar ao que ela sentiu quando sua mãe falecera. — Eu vou ser forte, muito forte, para nunca mais me ver impotente. Não vou perder mais ninguém! — E então, quando retorna a Vila, vai rapidamente levar a comprovação de conclusão da missão para o Quartel.

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Scarlet Titan — Uchiha Erza

Na noite anterior, a pequena garota havia recebido uma carta a solicitando para sua primeira missão de rank C. Tratava-se de buscar um caro suprimento de chá no País do Chá. Apesar de contente, Erza estava preocupada, visto que essa seria sua primeira aventura fora da Vila, e que poderia colocá-la em risco real. Sua ansiedade foi um pequeno empecilho para que caísse no sono, mas conseguira adormecer e ter um bom descanso. Acordara cedo, não tão disposta como gostaria, mas bem. Pela janela de seu quarto sopravam suaves brisas e leves raios de sol que a primavera proporciona, e olhar para fora a deixava inspirada, já que as mesmas brisas levavam consigo algumas folhas e pétalas da União do Fogo. Passou mais poucos minutos rolando em sua cama, pensando em como exatamente procederia seu dia, e ao concluir seus pensamentos, levantara para preparar-se. Vestira-se com uma camiseta branca e um macacão verde pastel, pegara sua mochila e preenchera com alguns suprimentos necessários para a viagem. Não esquecera também da carta endereçada ao local de retirada do chá, visto que sem ela jamais conseguiria autorização para trazê-lo.

Seguira rumo às trilhas que interligavam o País do Fogo com o País do Chá e, poucas horas de caminhada depois já pudera ver os grandes campos de cultivo de mais variadas plantas, ervas e flores. — Não é atoa que se chama País do Chá, não é mesmo?! — exclamou a garota, surpresa e um tanto quanto maravilhada com o que via. Seguindo mais adiante, deu de cara numa pequena casa de madeira, que se parecia com um café. Curiosa sobre os novos sabores que poderia entrar em contato naquele País nunca visitado, decidiu adentrá-la. Era bem simples dentro, assim como por fora. Feita totalmente de madeira, assim como os móveis interiores. Sentou em um dos bancos de uma mesa e aguardou ser atendida. Pouco depois viera em sua direção uma senhora — Já sabe o que vai pedir, garotinha? Apesar de que não me recordo do seu rosto, talvez queira o cardápio? — indagara à Erza. — Hehe, irei precisar dele. Realmente nunca vim até aqui. Sou da União do Fogo. — respondeu Erza, com uma expressão de lamentação. — Oh, entendo! Suponho que seja uma ninja? Não vemos muitos por aqui. — finalizou a senhora indo pegar o cardápio.

Voltara com a lista de opções da casa, que Erza deu uma breve folheada e já escolhera rapidamente: chá de camellia gelado. Escolhera rápido pois, em sua leitura sobre botânica pôde estudar a planta, que se chama na verdade Camellia sinensis, que traz diversos benefícios e previne algumas doenças, então sentiu que não poderia perder. Poucos minutos depois, a senhora retornara com seu chá, que Erza com desespero, bebeu rapidamente. Ao término, agradeceu a senhora e de forma simpática tiveram uma pequena conversa, na qual a senhora a obrigou prometer que voltaria lá. Erza, contente, então continuou sua jornada até a fazenda que cultivava o tal chá requerido por sua vila. Sem complicações, se identificou ao dono do plantio e mostrou à ele a carta de requerimento da planta, fez seu pagamento e recebeu-a dentro de uma caixa embalada cuidadosamente. Agradeceu e voltou. Antes de sair do País do Chá, passara novamente no café de antes, teve mais uma breve conversa com a senhora, enquanto desta vez tomava um café expresso, visto que já tardara e as brisas da primavera começavam a tornar-se geladas. Despediu-se e partira. Seguiu rumo à sua vila, sem mais problemas, e apresentara o sucesso da missão no quartel general.

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Scarlet Titan — Uchiha Erza

Decidida a continuar graduando-se (e também por questões financeiras), Erza começara seus trabalhos. Era de manhã, num dia parcialmente nublado, quando a menina preparava-se para ir ao quartel general em busca de missões que a ajudariam em seus objetivos. Sua mente recheava-se com algumas preocupações mundanas, receosa sobre o que poderia acontecer em sua jornada, e numa tentativa de acabar com suas inseguranças, balançara a cabeça após fechar seus olhos com força, e focou em pensamentos positivos. Após sua refeição matinal favorita, panquecas com calda de chocolate, Erza pegou sua bolsa e partira para o quartel general. Era muito bem visto seu esforço, principalmente para Natsu e Gray, pois sabiam que ela era uma Uchiha, e quando alguém com más intenções descobrissem, Erza podia estar em perigo, e por isso era importante criar experiência ninja.

Durante seu trajeto, avistara alguns outros genins que pareciam também estar a cumprir missões, conversando com colegas de forma empolgada. Viera à sua mente sua antiga colega da academia, que tinha mãos gélidas porém gentis, à qual sentia muito a falta, e apesar da melancolia causada pela saudade, não se abateu. Seguira ao seu destino. Chegando ao quartel, olhara o quadro de missões, buscando por alguma que mais lhe interessasse, até que achara uma que despertou seu interesse. Tratava-se da busca de uma rara flor que alocava-se em uma montanha distante, mas que servia para a produção de um medicamento. Erza se interessava verdadeiramente por anatomia, não se limitando apenas à humana. Achou que seria uma boa oportunidade para colher informações sobre uma de suas paixões, então, acatou a missão para si e seguiu rumo à montanha, que ainda se encontrava nevada no topo e, sabendo disso, passou mais uma vez em sua casa para preparar-se. Vestira-se com sua meia-calça de lã e seu sobretudo e partira novamente. Quando chegara à montanha já tardara, então procurou algum lugar para repousar e continuar no dia seguinte.

Encontrou um pequeno velho chalé, de uma senhora, a qual iniciou um diálogo, perguntando sobre a tal flor. A idosa a contou sobre os credos das pessoas daquela região sobre a tal flor, e de como ela era cultuada quase como uma divindade por poder curar qualquer doença. Erza ficou admirada sobre a mesma, e então fora repousar até que chegasse a manhã seguinte. Acordara e rapidamente fora até a montanha, escalando-a com auxílio se suas kunais. Quando chegara ao topo, avistara, em meio a fofa e branca neve, uma cobertura arroxeada e quase mágica: como é primavera, provavelmente as flores desabrocharam na mesma semana, e criaram uma imagem digna de contos de fada. Maravilhada, Erza sentou e admirara o arranjo natural e a paisagem que a altura da montanha a proporcionara. Brevemente e com cuidado, colhera algumas das flores e com cuidado, embalou-as e colocara-as em sua bolsa, levando de volta à vila.
Ao entregar as flores ao esquadrão médico, perguntara-os o máximo possível sobre o novo medicamento, mas nada relevante conseguira obter, e, por conta disso, interessou-se quase como birra pela profissão.

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Scarlet Titan — Uchiha Erza

Uma das recentes missões da Uchiha envolvia flores, o que fez com que Erza interessasse-se pelos efeitos medicinais das plantas, mal olhara para o mural e já decidira qual a melhor missão para ser cumprida por ela. — Nada melhor que uma floricultura para estudar sobre a natureza, não é mesmo? — pensava incessantemente a menina. Cumprira as burocracias que envolvia o início da missão e direcionara-se a Kunoichi, que estava de partida — Olá, olá! Serei a responsável pela sua floricultura enquanto estiver ausente! Espero que possamos conversar na sua volta! — tagarelava sorridente e esperançosa, e seguira para a floricultura, para que chegasse antes do horário estipulado. Levara consigo um livro de botânica, o qual já havia lido durante alguns vários dias, por conta da obsessão que contraíra sobre medicamentos. Felizmente, neste livro também havia algumas páginas sobre jardinagem e cuidados de plantas, algo com o qual Erza jamais tivera se preocupado antes, e, por sorte, agora estava minimamente preparada. Estava ansiosa para apenas estudar sobre elas, mas sua consciência pesava e decidira por, antes de tudo, terminar as tarefas conferidas à ela: começou trocando a água dos frascos de plantas necessários, aparou as hastes das flores para que absorvessem melhor os nutrientes do solo e água, retirara as folhas secas ou escuras, flores e ramos que tivessem murchado ou secado, nutrira o solo de plantas que não tem a circulação de água suficiente para manterem-se nutridas por si mesmas, expusera as flores ao sol, as regara e higienizara todo o local para que as plantas ali não fossem prejudicadas por quaisquer parasitas ou pragas, e, só então, sentou-se com seu livro e começara a buscar as plantas ali presentes no mesmo. Conseguiu algumas informações, e, como previra, não havia nenhuma planta púrpura como a buscada na montanha. Ficou decepcionada por não achá-la, mas manteve-se firme e estudou sobre outras. Sentia como se o tempo tivesse passado super rápido, e após virar algumas páginas do livro, a kunoichi retornava e ela não mais era necessária ali. Apesar de parecer cansada, a kunoichi recordou-se dela, e tomou um tanto de seu tempo para dialogar com Erza, e sanou muitas de suas dúvidas. Isso era mais que importante para Erza, pois faltava em seu dia a dia um pouco de feminidade, pois vivia com dois homens, então seus hábitos não eram lá os mais comportados. A moça mencionava algumas dicas sobre flores, cuidados que deve se ter com elas, pois além de lindas e cheirosas, são praticamente seres vivos. — Percebi que se interessou por tudo isso. Então, eu irei te dar uma de presente, e espero que cuide e trate ela como se fosse um membro da casa. — A kunoichi vai até o primeiro corredor, e pega um vaso vermelho, contendo algumas rosas. — Esse aqui é a sua cara, reflete totalmente sua aparência. — Dava a rosa para Erza, e fazia um sinal de agradecimento para a menina, lhe dando a recompensa em dinheiro. Ao término, a genin agradeceu apropriadamente e retornou à sua casa.

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Scarlet Titan — Uchiha Erza

Já era de madrugada quando Erza chegava em casa, havia sido um dia longo. As luzes estavam apagadas e a casa um completo silêncio, ao verificar que o quarto de seus companheiros de casa, continuava vazio suspira em decepção. "Pelo visto ainda não voltaram, eles sempre demoram demais..." Pensava a garota. Periodicamente eles viajam ao interior do país, onde os avós deles cultivam diversas ervas e plantas medicinais, e voltam à vila renovando o estoque da loja da família com novos produtos, viagem que leva alguns dias variando devido a vários fatores, mesmo com Natsu sendo um grande cabeça-dura. Enquanto preparava seu banho e arrumava as coisas para dormir relembrava o que havia feito durante o dia com um sorriso estampado no rosto, claramente contente com o resultado... Erza saía de casa animada preparada para sua mais uma missão como Gennin. Nem todos ficam tão animados com uma missão simples e pacífica como a que lhe fora confiada, porém poder aprender sobre os ingredientes das Pílulas do Soldado era algo que Erza apreciava, ainda mais após o dia na Floricultura. Ao chegar no laboratório se anunciou na recepção, estava com receio de falar com alguém desconhecido mas era algo essencial para o cumprimento da missão e precisava se esforçar. — Bom dia... — Por mais bruta e fria que fosse, precisava ser educada.

Após ler o papel a moça da recepção pede que a acompanhe e apresenta Erza ao responsável pela produção das pílulas soldados.
— Senhor Ayumu, esta é a gennin que designaram para a missão que o senhor encomendou, Uchiha Erza. — Ayumu parecia analisar Erza de baixo pra cima enquanto a recepcionista prosseguia com as apresentações se voltando para Erza. — Este é o senhor Ayumu Taiki ele lhe dará as orientações correspondentes. Boa sorte! — Finalizava com um sorriso educado e retornava para seu posto de trabalho. Com um simples aceno de cabeça afirmativo Erza concordava e se despedia da recepcionista. Sem perder tempo Ayumu entrega uma cesta para auxiliar na recolecção dos ingredientes em conjunto com um envelope. — Leve isto com você, tem também um mapa com a marcação das áreas onde se costumam encontrar cada ingrediente necessário e orientações para diferenciar de outros ingredientes locais similares que possam se confundidos com o que precisamos. Com isto deveria ser capaz de se virar, quando concluir a busca pode deixar a cesta na recepção e lhe daremos o comprovante de missão concluída. Boa sorte garota. — Após receber os items Erza faz um rápido gesto com a cabeça e se retira do laboratório. Foi possível obter as quantidades pedidas de cada ingrediente sem maiores dificuldades, Erza já estava acostumada com este tipo de informação desde quando trabalhava como escrava, sempre recebendo ordens, sendo apenas uma questão de tempo para concluir a missão. Somente teve um pouco de dificuldade quando teve que adentrar na escuridão das minas em busca de um fungo luminescente raro porém com um pouco de autocontrole e determinação pode manter sobre controle seu medo do desconhecido e concluir o objetivo. Já estava quase anoitecendo, se dirigiu ao laboratório deixando a cesta com os ingredientes na recepção conforme indicado por Ayumu e recebendo em troca o comprovante de missão concluída.

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Scarlet Titan — Uchiha Erza

Aquelas missões Rank D estavam desanimando um pouco Erza, devido sua facilidade nas mesmas, mas nada que o fizesse desistir de continuá-las. Geralmente ela tinha um ânimo fora do comum para cumprir suas responsabilidades, mas ultimamente ela estava correndo atrás de uma forma que nunca fez antes, e aquela tarefa em especial lhe permitiria uma coisa que não fazia a muito tempo, que era sair da Vila. Seu destino: o País do Chá, onde ela deveria pegar uma remessa de chás extremamente raros, que davam ao país o nome que tinham.

“Que porcaria de nome...”, guardou os seus pensamentos em si, tendo em mente comentar aquilo na primeira oportunidade que tivesse, principalmente se fosse para algum morador da vila. De malas prontas e devidamente equipado com as suas armas, Erza seguiu o seu caminho para o País do Chá, precisando mostrar o pergaminho contendo os detalhes da missão nos portões da vila, para que eles permitissem a sua saída.

Ela saiu logo de manhã, demorando algumas horas para finalmente chegar ao país vizinho. Usando sua incrível velocidade, a Uchiha conseguiu diminuir um pouco desse tempo, o suficiente para conseguir chegar na vila no meio da tarde, um pouco depois de meio-dia. De acordo com o mapa, ela deveria encontrar a carga ao Norte do País do Chá, mas primeiro ela parou para comer alguma coisa em um pequeno restaurante que tinha lá. Pediu dois bolinhos de arroz, matando-os rapidamente.

Isso a comprometeu um pouco, afinal quando chegou no local de entrega, o senhor que tomava conta das mercadorias acabou reclamando do seu atraso. Assim que entrou na loja onde deveria buscar os chás caríssimos e informou quem era, Erza precisou ouvir o sermão do velho.

— Eu parei para comer um bolinho… Bom, na verdade foram dois. — Explicou, com os braços cruzados de frente ao homem. — Mas agora estou aqui. — Avisou, mostrando o pergaminho. — Vamos, eu quero sair desse lugar logo. Que tipo de líder coloca o nome do país de País do Chá? — Comentou baixinho, irritando o dono da loja.

De mau-humor, o senhor colocou todas as caixinhas de chá na mochila que Erza carregava nas costas, enchendo-a até não haver mais espaço. Erza então entregou o pergaminho para o senhor, que era quase como uma promessa de que a União pagaria pela encomenda, assim que ela chegasse são e salva na vila.

E foi assim que, depois de mais algumas horas de viagem de volta para casa e uma vigilância tremenda, afim de descobrir quaisquer armadilhas que poderiam ter, Erza conseguiu fazer a entrega de forma correta. Logo a Gennin chegou ao Posto Ninja, sendo chamada por um Jonnin, que veio fiscalizar o que tinha na sua mochila. — Muito bem, mocinha. Não teve nenhum problema no meio do caminho? — Perguntava a Erza. — Não, nenhum, felizmente. — Respondeu a menina, colocando as mãos no bolso. Estava feliz de poder voltar para casa. Agora, estava mais que disposta, para aprender ainda mais coisas para seu arsenal, e crescer como ninja, alcançando o topo, que é seu objetivo.

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Scarlet Titan — Uchiha Erza

Chegava em seu quarto depois do treinamento intenso, adentrando o bordel pela porta traseira, que dessa vez não estava emperrada. Seus companheiros de quarto não estavam em casa naquela manhã, então trancou-se em seu quarto e preparou-se para algumas horas de sono, deitada no feno coberto por uma manta fina que a ajudava a não ser pinicada pelos fiapos. Foi difícil para a Uchiha pegar no sono com as intensas imagens que passavam por sua cabeça, imagens de sofrimento e de agonia, além daquela sensação de estar constantemente perdendo parte de sua memória, desde que viu estar apaixonada por Natsu. Eventualmente, pegou no sono. Enquanto dormia, sonhava com sua infância, e lembrava de Jellal. O sonho, era o mesmo. Na verdade, era um pesadelo, onde Jellal matava Natsu e Gray, e prendia Erza em uma grande estava. Por algum motivo, ele sempre terminava com Jellal arrancando os olhos de Erza, e a deixava viva, cega, sofrendo e agonizando no chão. Era estranho, porque parecia muito real.

Quando acordou a luz do quarto improvisado estava apagada, Natsu havia voltado, e dormia na cama ao lado, um pouco mais confortável do que a atual de Erza. A garota se levantou expulsando-se da cama, não queria ficar naquele local, estava emputecida com tudo o que havia acontecido ali, e nas noites de treinamento com Natsu, tinha que se distrair. Ao sair do bordel, se deparou com o brilho do luar e as reluzentes luzes do centro da vila. A garota correu em velocidade moderada em direção ao centro de atribuição de missões, um local que tinha frequentado muitas vezes nos últimos dias, visto que a ajudava a retomar sua consciência sobre quem era. Provavelmente, tanto envolvimento emocional com alguém, fazia mal a Erza, visto que ela sempre fez todos se afastarem dela com seu jeito bruto e rude de ser.

Escolheu uma missão sem muito procurar, qualquer uma que a enviasse para um local bem distante dali era suficiente. Teria que fazer uma entrega, na verdade, pegar a entrega e trazê-la à sua vila. Não teria que se esforçar fisicamente para aquilo, então era a missão perfeita, visto que seu corpo ainda estava dolorido das atividades rotineiras do dia anterior. Agradeceu a missão dada pelos seus superiores e se retirou, ultrapassando todo o vilarejo e cruzando o portão de saída, começando sua viagem.

Fora um caminho tranquilo, que mesmo com o calar da noite, não continha grandes perigos, visto que trilhava uma rota utilizada por diversos outros comerciantes. Quando chegou ao local, depois de uma viagem de horas como convidada de um dos comerciantes em sua carroça, solicitou a encomenda e voltou ao seu vilarejo, procurando por outra carona. O dia seguinte já havia chegado, e quando o sol resplendeceu ao céu conseguia se encontrar novamente no portão do vilarejo, ao qual cruzou e terminou sua missão.

O tempo longe de casa fora o suficiente para refletir sobre os seus problemas, então voltara para sua casa para finalmente confrontar sua mãe, que mentira à ela.

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Scarlet Titan — Uchiha Erza

A capacidade acima da média do jovem uma hora seria revelado, mas até lá a garota esperava pacientemente para que acontecesse tudo o que o destino quisesse, mesmo que não gostasse de tal ideia. Sendo portadora da linhagem dos Uchiha, o Sharingan, Erza teria um grande fardo e um grande desenvolvimento como ninja para treinar cada vez mais até seu limite e assim despertar um poder oculto em si, mesmo que não soubesse qual fosse, fazendo com que seus poderes evoluíssem cada vez mais ao ponto de se igualar aos seus antepassados, ou até mesmo o líder dos Uchihas, ou quem sabe um dia superar eles, se é que isso seria possível para ela em alguma momento de sua humilde e desprezível vida. Tendo feito uma boa quantia de missões e gostando do do que estava fazendo, com que as pessoas a agradeçam, Erza estava preparado para mais outra, ela teria contemplado a beleza natural envolto da vila por cerca de uma semana depois de completar a missão anterior, que era um teste de resistência e ao mesmo tempo uma questão de sobrevivência do mais forte, pois observa bem como funcionava os animais do local, assim como os "humanos". Uma missão simples a aguardava. A garota como sempre poderia ter recebido alguma coisa mais complicada, porém, não era apenas de missões difíceis ou que rendessem mais coisas que o mundo ninja vivia, alguém teria de fazer as mais chatas as vezes e dessa vez ele teria sido o escolhido, novamente. Seu humor não estava os dos melhores, já que não estaria esperando por aquilo só que não era hora da ruiva fraquejar ou coisas similares, manteria a calma sendo a maior virtude de Erza.

No quartel com as informações obtidas, ela viu que a missão não era algo banal como limpar ruas ou pintar muros e isso não o deixaria no tédio já que poderia lutar nessa missão, era algo semelhante ao que ele fez em outras missões de Rank C, a garota já tava acostumado. Na hora em que foi chamada para o quartel, os superiores avisaram que se tratava de uma missão que envolvia uma pequena viajem então, Erza já estava pronta para partir no mesmo instante que foi dispensada do quartel e assim a fez. Na sua mochila não levava nada mais que suas armas básicas, pois ela era muito simples. Poucas horas depois, sua corrida dosada para não gastar tanta energia teve seu fim quando finalmente estava no portão do pequeno vilarejo que ainda era dentro do pais do fogo. Um dos guarda do portão perguntava o motivo que trazia a menina para o local, e Erza logo mostrou o pergaminho da missão com o selo da União do Fogo, confirmando que ela estava ali para realizar uma missão, os guardas não expressaram muita coisa apenas pedindo para a garota o segui-lo. No centro da pequena vila os guardas levavam a jovem para uma casa que sem duvidas era a maior daquela vila e como a menina deduziu era ali que estava o líder. — Fico feliz que a União mandou um de seus ninja para resolver esse problema, minha boa sorte para você garota. — Dizia um velho senhor que se assemelhava a um monge. Erza acenava com a cabeça fazendo um pedido em seguida. — Preciso de um mapa dessa região não só o interior como exterior, se tiverem irá ser de grande ajuda. — Um dos guarda puxava de sua bolsa de utensilio um mapa que era justamente do jeito que Erza queria. — Estou indo. Obrigada. — Afirmava a garota saindo do local.

Já dentro da floresta que ficava logo a frente da vila, com o mapa em mãos, Erza analisava o perímetro pelo mapa focando na parte onde a guerra predominou, possíveis pontos que serviam de abrigo assim como de fuga era o que ele buscava. O anoitecer se mostrou rápido, a garota ficou a tarde toda olhando para aquele mapa esperando justamente a noite cair para ir investigar os pontos que ela tinha marcado no mapa. "Uma nascente, essa parte montanhosa e a própria vila na qual Geki costumava visitar. Acho que a ultima opção e menos provável mas de qualquer forma já esta na hora de caçar" A pré conclusão sobre a situação que Erza tinha em mente estava lacrado na medida que guardava o mapa em sua mochila e partindo em seguida para nascente do rio que tinha naquela região.

— Será mais fácil se ele estiver dormindo. — Pensava alto a menina, enquanto procurava algo naquela nascente e depois de horas procurando por algo, nada alem de pegadas de animais era achado, com isso mais tarde ficava e isso favorecia Erza. O cenário da guerra era a próxima parada e não levou muito minutos para chegar no local já que a nascente era próximo. Na primeira vista a Uchiha ficou impressionada com a mudança repentina de verde para o mais sinistro cinza, "É até dificil imaginar o que aconteceu aqui" Erza tentava visualizar o local em guerra e se colocava no lugar de Geki pensando no que faria se tivesse que fugir. Alguns riscos no chão provavelmente de uma arma pontuda levava para a direção montanhosa — Era óbvio. — Sussurrava. Já estava de madrugada se Erza chutasse um horário este seria quase três da manhã, movimentos do corpo da jovem se tornava mais cauteloso ao que adentrava o terreno. Ela mantinha sua kunai em seu braço dominante por segurança e analisava algumas das cavernas do local, uma lhe chamou a atenção isso porque nela continha passos humanos em sua direção, temendo armadilhas no chão Erza seguia os passos calmos e lentos. Avançando lentamente a garota temia enfrentar um breu a frente, ela não queria usar fogo ou algo do tipo porquê não queria alertar o alvo, mas felizmente uma pequena luz ia crescendo ao que ele adentrava a caverna e a luz era fogo, uma fogueira mostrava que ali tinha alguém, Erza não hesitou e viu que o cara que estava desacordado tinha sua descrição que batia com as informações sobre Geki, a garota se aproximava cautelosamente do corpo andando pelas paredes e já próximo do corpo Erza mirou sua kunai no coração dando um fim a vida daquela pessoa que sequer agonizou. O corpo era levado para o contratante o mostrando que não havia mais com o que se preocupar, era quase nove horas da manhã quando Erza chegou no quartel da União. Suas olheiras estavam altamente destacadas em sua face e seu corpo estava visivelmente cansada depois do relatório ao quartel o garoto dormiu o resto do dia todo emendando a noite, ela sequer refletiu sobre a missão e o quão cruel o mundo shinobi pode ser.

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Scarlet Titan — Uchiha Erza

"Seu sofrimento acabará agora, Erza." — Tais palavras foram as últimas que a garota ouvira no dia anterior, antes de caminhar até sua cama para descansar da psicologicamente exaustiva atividade que fizera em prol de seu Vilarejo. Não entendia muito bem do que se tratava tal afirmação, mas estaria fadada a presenciar aquilo da pior forma possível. Deitou-se em sua cama com certo pesar em seus ombros, visto que uma nova era estava prestes a se iniciar. Seus colegas fora trabalhar no andar superior do bordel, e a garota estava prestes a conhecer sozinha os terrores trazidos por sua assinatura.

Sua noite foi conturbada e repleta de pesadelos, seu corpo expelia líquido corporal como jamais fizera, sentia seus órgãos contorcer-se dentro de si, sentia a tentativa de homicídio que seu cérebro tramava contra si. Aquelas imagens que rodeavam sua visão transportavam insegurança e grande incerteza. Tivera feito a escolha certa? Fugir daquele lugar e se tornar inimiga de Jellal? Ou estava realmente fadada a ser nada mais do que um encosto para a sociedade? Acordou em pânico, com o rápido batimento cardíaco que seu coração tomava. — Mas o quê? — acabara de sair de um grande pesadelo, onde enxergava pessoas queimadas por pecados que não haviam cometido. Mas tinha algo mais... Faltava alguma coisa. — O que aconteceu!? Eu esqueci de alguma coisa!! — não conseguia lembrar-se, por mais que parecia estar presente em sua memória, o que buscava se distanciava a cada segundo, era uma sensação de tortura intensa que começava a fluir por todo seu corpo.

Não aguentou, renegou o encosto de sua cama e fugiu pela porta traseira do hotel, a mesma que havia utilizado para adentrar a horas atrás. Não tinha nada em mente, e ainda estava de madrugada. Não encontraria auxílio em nenhum lugar do vilarejo, a não ser no centro de atribuição de missões, onde poderia encontrar o mínimo de apoio. Esgueirou-se pela escuridão do vilarejo, camuflando-se por entre as folhagens secas e as casas antigas. Seu destino não era tão questionado, seguia a primeira ideia que lhe vinha à cabeça. Certamente Erza queria ser forte, cada dia mais, e pra isso, era necessário ter controle em todas as ocasiões. Controle mental, emocional, pessoal, espiritual e por ai vai. Todos esses processos fazem parte de um ninja forte e poderoso. Controlar a si mesmo, é uma arma que poucos possuem.

— Essas duas — escolhia dois papeis aleatórios entre a coletânea exposta no local, alertando o único ninja que se mantinha naquele local. Não tinha permissão de fazer missões bem elaboradas, por isso não poderia testar a força de seu clã, mas poderia ainda assim descobrir a proporção de sua área de atuação, então se animara minimamente para aquele esforço desnecessário. O homem concordou, e deixou a garota com os dois pergaminhos de suas missões. Na primeira, deveria cuidar de certos animais que destruíam as plantações do vilarejo, não seria uma missão complicada, porém talvez a falta de brilho solar fosse um problema.

Seus passos pela primeira vez naquela noite foram governados com sensatez. Seu objetivo era a área de plantações da vila, onde fazendeiros cuidavam do plantio diariamente. Se aproximou com o cair da madrugada, em um silêncio quase que absoluto. Conseguia notar as pequenas criaturas no local, e agora era a hora perfeita de elaborar uma estratégia combinada de um ótimo ataque para pegar os animais que estavam devastando os Vilarejos das redondezas. Pensava em diversas coisas, e como poderia ser efetiva e pegar vários animais de uma vez, ao invés de um por vez. Isso tornaria a missão mais empolgante, e muito mais organizada. Então, amarrava a ponta de seu fio ninja, no círculo do cabo de uma kunai, e a prendia nos pés de uma árvore ali próxima, já esticando o fio para o outro lado, cerca de uns dois metros e meio de distância, e repetia esse processo por algumas árvores ali perto, fazendo com que um labirinto invisível aos reflexos rápidos fosse criada, impedindo que correm, para os levarem ao chão. Então, vendo aqueles animais, fazia alguns barulhos para os atrair. Então, todos vinham, e com uma kunai enrolada num selo explosivo, ela finalizava os animais, explodindo todos eles. Talvez isso fosse algo sério, mas ela realmente não estava bem naquele dia.

O pergaminho da missão que acabara de fazer era jogado ao longe, simbolizando o cumprimento de sua tarefa. Abria então o segundo pergaminho, que se tratava de outra missão de rank semelhante. — Tsc — reclamava, ainda presente naquela plantação de trigo atacada por pestes. Durante a leitura do pergaminho percebia que era mais uma missão com relação a animais, talvez pudesse considerar aquilo um saco cheio de chatice e missões sem graça, onde na concepção de Erza, era missões primitivas, onde todos caçavam animais para se alimentar, igual uns loucos. Se retirou em uma caminhada relativamente ágil, em termos de comparação com humanos normais. Seu caminho era até o portão da vila, o qual cruzaria e iria em busca da floresta nos arredores da vila, onde ocorria o frequente ataque dos ursos.

A garota peregrinou por mais alguns instantes, até que encontrou um urso relativamente diferente, com um peculiar semblante. — Com certeza é esse — um salto bem arranjado levou a garota ao chão, retirando-se de sua antiga posição em cima de uma das árvores do denso matagal. Sacando uma kunai, deixava ela banhada por fogo, e ia se aproximando dos animais na intenção de os amedrontar, para se afastarem e evitarem novos problemas. Já tinha matado uns agressivos, agora é hora de deixar esses mais fofos viver. Então, sacando uma kunai, enrolada num fio ninja, ela avnaçava rapidamente na direção dos bichos e o amarrou, para que pudessem soltar eles em um lugar amoroso. Guardou o que havia adquirido e se retirou, visto que sua missão havia acabado. —— Até que é útil contra animais... —— concluiu, desativando pela primeira vez a sua técnica, pulando de galho em galho em direção ao vilarejo.

Ao chegar, recolheria suas recompensas e voltaria para o bordel, onde passaria o restante de sua noite.

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Scarlet Titan — Uchiha Erza

Um amanhecer de mais um dia não era presenciado pela jovem Erza, que normalmente acordava e olhava para o canto negro do quarto perdida em seus pensamentos, enquanto o sol dava indícios de seu brilho, o que não foi o caso dessa vez, talvez pelo cansaço das missões. Algumas horas se passam e os olhos da Uchiha recebe mais claridade do que de costume "Dormi de mais?" Pensava enquanto forçava seus olhos cansado mirando o relógio que estava em cima do criado mudo "Quase meio dia, acho que preciso colocar para desperta". Erza seguia sua rotina mesmo com os horários bagunçando. A garota que acabara de terminar seu almoço levava uma de suas mãos em seu rosto onde nitidamente seu corpo parecia mais lerdo que o normal "Acho melhor ficar em casa hoje, não quero..." Antes que pudesse concluir seus pensamentos, batidas na porta era ouvida o que fez a Gennin ir conferir. "Uma carta?" Antes que pudesse abrir a porta havia uma carta na fresta da porta que foi pego rapidamente pela jovem. — Uma missão mas... — Murmurava monotonamente já pensando que não teria o luxo de ficar em paz nesse dia. Erza saia de casa depois de vinte minutos arrumando a louça já que era a única coisa que não estava nos conforme em sua casa e assim saia da mesma. A garota parecia indiferente com a missão, onde envolvia a pintura de um local da Vila.

Um pedreiro, que aparentemente foi um dos necessário para a reconstrução daquele local, já se encontrava diante do jovem, o pedreiro virava sentindo uma presença nova. — Essa bandana, creio que você é uma das shinobi que nos ajudará a pintar os muros, não? — Erza não dizia muito apenas acenava com sua cabeça. — Bem deixarei você com esse canto da área comercial da vila, tenha cuidado já que essa é uma área bastante fraquentada e não queremos que fique particularmente feio. — Concluía o pedreiro seguido de mais um acenar de "cabeça" pelo jovem. — Quase me esqueci ali está tudo do que será preciso para pintar. —

Erza pegava o pincel e o balde de tinta, alem de luvas que serviria para proteger suas mãos "Deram luvas, mas não algo para proteger as roupas". Caminhando com o equipamento em mãos a garota ia para a extensão que lhe fora designada e se lamentava de não ter vindo mais cedo — Ahhh que droga... — Suspirava. — Poderia fazer isso mais tranquilo se chegasse mais cedo... — Bom aquilo não era hora para se lamentar apenas tinha que começar logo, a garota se projetava para pincelar e a medida que o tempo passava, Erza se aprimorava buscando a maneira mais rápida porem eficaz para pintar, até que finalmente tardou e suas pinceladas finalmente ficaram refinadas, só teria que seguir o padrão e pouca horas depois terminaria os últimos metros da extensão do muro que faltava. Era provavelmente de madrugada e o único que ainda estava trabalhando era Erza, mesmo que lhe fora dito para voltar no outro dia, foi então que a ultima pincelada foi desferida em um dos muro que fazia parte da extensão que era de responsabilidade do garoto.

A jovem deixava os equipamentos onde tinha pego, partia para casa e percebia que um bom banho era necessário, nem mesmo a brisa da madrugada secou o suor da Gennin. Um banho demorado, uma boa refeição e antes que pudesse dormir preparou um relatório escrito que entregaria no outro dia e assim foi feito.

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Scarlet Titan — Uchiha Erza

Evoluir e tornar-se útil para a vila e aliados se tornara cada vez mais importante para a pequena Erza, que estava levando isso realmente a sério. Para futuramente conseguir criar mais laços com os shinobis de sua vila, acatou de coração aberto a missão de auxílio dos estudantes na Academia Ninja, pois assim poderia observar e comunicar-se de perto os futuros companheiros que teria, e lembraria também de seus dias lá, mesmo que este não fosse um passado tão distante. Sabia também como os estudantes são afobados e um tanto quanto desgovernados, mas considerava apenas uma característica de crianças comuns. Decidira não usar suas costumeiras vestes colegiais, afim de ser levada mais a sério pelos mais novos, já que ela mesma também ainda era pequena - tanto em sua idade quanto estatura e receava ser tratada com desdém por conta disto - então optou por roupas casuais, que lhe deixariam com uma aparência menos infantil.

Ao aceitar a missão, havia também recebido um pequeno folheto que mostrava as atividades curriculares dos alunos, para que pudesse se preparar e entender melhor como seria a dinâmica de suas atividades na Academia. Acordara com cerca de uma hora de antecedência do horário estabelecido da entrada dos estudantes, tendo tempo, assim, de realizar sua rotina matinal calmamente. Desta vez, não teve dificuldades em despertar totalmente, rapidamente levantara da cama e fora banhar-se. Vestira-se com as roupas que já havia predefinido na noite anterior, e, antes que saísse de casa olhou-se no espelho com uma expressão confiante, dizendo para si mesma: — Eu posso fazer isto! —

Diferente do usual, onde sempre cozinha para si mesma, no trajeto para a Academia, iria fazer uma pausa num café para que tivesse sua primeira refeição. Pedira o Asagohan do cardápio, comera rapidamente e em passos largos seguiu até seu destino, onde chegara poucos minutos antes da entrada dos alunos. Junto a um sensei, aguardou-os em frente à porta da sala de aula, onde iniciariam suas atividades, anotando por ordem de chegada a presença dos mesmos. À cada estudante que chegava, Erza abria um sorriso e se apresentava como a ajudante daquele dia, numa tentativa de mostrar apoio às crianças, que pareciam retribuir, animadas.

Após a chegada de todos, a garota posicionou-se na frente da sala introduzindo a si mesma de uma forma mais abrangente: — Olá à todos! Como disse anteriormente, me chamo Uchiha Erza. Por enquanto sou apenas uma jovem genin, que há pouco tempo atrás era apenas uma estudante como vocês, mas estou me especializando em algumas técnicas e estudando para continuar me graduando. Espero que hoje eu possa ajudá-los sanando suas dúvidas e repassando meu conhecimento à vocês. — Erza passara o restante do dia respondendo as dúvidas que seus pupilos momentâneos tinham, enquanto passava exercícios e folhas de questões preparadas pelo professor à turma. Sua presença tornou a aula mais dinâmica, e fez com que o tempo parecesse passar depressa. Mal notariam, e já chegava o horário em que o sinal batia determinando o término do dia letivo. Erza agradecera a oportunidade à todos ali presentes, e tentou manter uma imagem amigável com as crianças que ensinara. Despediu-se já mesmo com o sentimento de saudade, tendo em mente que voltaria à academia para poder manter mais contato com os futuros shinobis.

Adendos:

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