[Missões O.P] Uzumaki yuuki

Yuuki estava alegra no dia em que resolveu avançar pelas vielas do distrito pertencente ao clã Uzumaki tomando um rumo novo. Já estava graduada como Genin e era seu dever contribuir com o crescimento da vila em todos os aspectos possíveis, tendo isso em mente seguiu para a academia, em especifico o local onde, de forma costumeira, eram distribuídas uma série de missões. Com a destra cruzou os rebeldes fios alaranjados ajeitando-os para atrás da orelha, posteriormente, tomou um folego purificando os pulmões e a mente – “Certo, hoje eu irei concluir a tarefa com disciplina e foco” – Pensou entusiasmada ao aproximar-se do portão da vila. O caminho percorrido até a tal sala fora concluído de forma ligeira e ininterrupta, aparentava estar meio vazio, talvez algo normal para o dia em questão.

Entrar pela porta lhe causou um calafrio, afinal era a sua primeira missão oficial e teria de concluir ela sozinha, mas a segunda parte não lhe afetava tanto -- Bom dia, eu me chamo Yuuki, Uzumaki Yuuki – Fez uma breve e formal reverencia -- Gostaria de saber se posso realizar alguma missão simplória—Solicitou para o responsável daquele dia. Um homem de meia idade e cabelos grisalho foleava as inúmeras páginas contendo uma vasta enciclopédia de genins residentes no vilarejo a procura de uma ficha, possivelmente a de Yuuki. Minutos foi o necessário para localizar a informação e fornecer a missão que lhe fosse adequada – Temos uma missão em um porão, ajudar na limpeza do mesmo – Dizia o homem estendendo sua mão com um pergaminho. Sem muitas delongas a Uzumaki toma a missão para si e despede-se formalmente.

O porão não seria tão longe da academia, questão de algumas quadras, ou quarteirões. Caminhar pela paisagem suburbana de konoha era gratificante, respirar o ar da recém-formada aldeia lhe trazia uma certa alegria. O prédio onde o porão de encontrava havia aparecido em meio as construções sem que antes pudesse se dar conta -- Opa, achei – Alertou-se ao perceber que passou próximo ao ponto. Adentrou as portas do estabelecimento apresentando-se a responsável que ali estava, uma senhora lá pelos seus quarenta anos tomou o pergaminho e redirecionou aos afazeres. As instruções foram claras e objetiva, era varrer, passar um pano nas áreas que fossem necessárias e arrumar alguns caixotes.

Tendo em mente seu objetivo, que aparentemente sua maior parte seria doméstico, amarrou parte do seu cabelo para não atrapalhar na limpeza. Rapidamente tomou a vassoura e começou a cruzar toda a extensão do chão, precisava tirar a sujeira mais grossa antes de locomover certos objetos. Em um movimento breve vislumbrou uma vasta coleção de livros amarrados e deixado de lado -- “ Isso é uma lástima, tanta informação perdida e abandonada” – Continuou a varrer como lhe era destinado. A limpeza inicial do chão finalizou emendando com uma leve varrida em cima das caixas que compunham o local. Uma vez em outra mantinha sua atenção nos objetos encaixotados e avulsos sem ao menos poder toca-las – Essa variedade de objetos me deixa curiosa – Demonstrava uma forte curiosidade quanto ao que via espalhado pelo interior do porão. A vassoura finalmente havia cruzado todo o espaço que deveria ser limpo, restando apenas passar pano pela superfície das caixas e ajeita-las em ordem. Largou a ferramenta encostada em uma das paredes, assim, pegaria um pano e começaria a tirar a grossa camada de pó que se acumulou em meio a bagunça.

A missão tomaria sua manhã por completo e foram cerca de 4 horas de árduo trabalho limpando as caixas e colocando-as em ordem. A jovem era delicada quanto as tarefas domésticas, muito disso se detém ao fato de perder sua mãe de forma precoce. -- Finalizei, agora se permitir irei para minha residência – Confirmou sua saída com a responsável, a mesma autorizaria de forma rápida. A partir dali seguiu até a academia entregar um relatório breve sobre o que realizou para obter a recompensa. A menina novamente percorria todo o trajeto até a sala para trocar algumas frases com o responsável -- Executei a tarefa de acordo com o combinado – Entregaria o pergaminho autenticado pela responsável do porão e Sairia do local com o dinheiro assim que fosse confirmado pelo homem.

Considerações:

endo percorrido o caminho da biblioteca até a casa da Haru, Yuuki descobriria um fato importante, a menina myoui havia se graduado genin. A surpresa se dava ao fato de que a garota era de uma família que não se envolvia direito nesses quesitos de ninja, o que por sinal a levaria a indagar algo. Enquanto preparava seu chá indagaria sua amiga.

-- Porque seus pais permitiram a sua graduação? – Segurava com cuidado a caríssima louça.
-- Eles permitiram, desde que eu não me arrisque muito, acho que ficarei fazendo missões D apena, inclusive queria realizar uma com você – A garota finalizaria a degustação de seu chá.
-- “Acho que consigo protege-la” – Pensaria com uma expressão preocupada -- Podemos fazer algo hoje, quero mover meus ossos – Recuou suas costas na cadeira.
-- Então essa será minha primeira missão... – Haru demonstrava um leve sinal de nervosismo, sua mão deu uma leve tremida.
-- Fique tranquila, eu protejo você – Mostrou o seu musculo esquerdo para demonstrar um pouco de confiança.

Finalizariam o pequeno lanche antes de caminharem até a academia, por sorte Myoui morava nas redondezas do quartel general, talvez por serem uma família quase nobre isso permitia certas regalias. Cruzariam as vielas da vila até o quartel, dessa vez, haru iria tomar as rédeas e escolher qual missão fazer, era o que se esperava, mas o responsável deu duas missões interessantes e sem ao menos dar a chance de escolha. -- “Ele deve ter dado duas missões simples e seguras para ela, talvez ele saiba quem é” – A uzumaki observaria os arredores para ver a índole dos que ali estavam. Essa pratica era recorrente quando estava com Haru.

Myoui lentamente abriria o pergaminho e mostraria para Yuuki, queria ver junto a missão cujo foram desiganadas. As missões seria podar um jardin e auxiliar a decoração de uma casa cujo iria receber uma festa, Haru seria realmente útil nesse tipo de missão que envolvia detalhes, quanto yuuki serviria mais como um suporte para as tarefas que seriam gerais. As duas rapidamente se deslocariam até a casa onde ambas as tarefas iriam ocorrer, o jardim e o interior da grande sala deveriam ser arrumados para que seus convidados pudessem desfrutar da festa em um ambiente mais agradável.

O grande portão da residência era assustador, era largo e bem guarnecido, o guarda ali presente solicitou que aguardasse até alguém adequado aparecesse. Um mordomo bem vestido atenderia as garotas no grande portão da residência, o mesmo daria as instruções assim que confirmasse que ambas foram enviadas pelo quartel com o propósito de realizar uma missão. Primeiro precisavam arrumar o interior do salão, posteriormente, deveriam lapidar as mudas e folhagem do jardim, ao menos iriam auxiliar a senhora jardineira a aparar as arestas. A primeira tarefa consistia em pendurar alguns enfeites nas paredes e no teto junto a colocação de vasos de porcelanato contendo lindas flores. Yuuki, como era um pouco mais ágil, colocaria as bandeirinhas e enfeites nos lugares altos com auxílio das técnicas básicas ninja e Haru fazia o serviço com os vasos.

A mulher mandava e desmandava nas duas, o ambiente deveria ficar de acordo com o que tinha em mente e isso a levou tomar algumas horas. Nesse tempo tudo que a pequena yuuki fazia era prender e desprender os adereços, quanto haru, perambulava de um lado para o outro carregando os vasos até ficarem de acordo com os desejos da dona. A correria cessou assim que a senhora se agradou com a harmonia do ambiente, as cousas foram postas de acordo com a sua vontade, sem estar fora da linha ou empoeirado. Outro detalhe cujo não perceberam, era que a missão consistia em tirar algumas poeiras, mas nada comparado com uma limpeza profunda.

Assim que a dona liberou ambas as garotas para fora do ambiente, Yuuki sentou-se na grama, iria esperar novas ordens para o prosseguimento das missões.

-- Haru, acha que a vida de genin é difícil? – Olhou a clara diferença entre as duas, a sua amiga quase não fora explorada assim como a uzumaki foi -- “Nada como um preconceito entre classes, mas isso não importa”
-- Acho que as missões desse níveis são proporcionais a nossa estatura – Olharia seu próprio corpo sinalizando a ausência de habilidades físicas.
-- Então esse trabalho é perfeito para nos duas – Yuuki recebia um sorriso sincero.

O momento fora encerrado assim que uma outra senhora apareceu, essa usava avental e tinha um forte aspecto de jardineira, certamente iria ser mais tranquila de se lidar se for comparado com a madame. A jardineira não perderia tempo, começaria a podar as exóticas plantações do local solicitando que uma das garotas auxiliasse ela. Haru possuía um jeito mais delicado para trabalhos manuais, quanto a yuuki, ficaria com o trabalho de limpar os arredores dos arbustos -- “Que dia pacifico” – Esboçava um sorriso enquanto passava uma vassoura arrecadando toda e qualquer folhagem descartada pela jardineira.

A pequena uzumaki observava a forma como haru lidava com a arte botânica, a princesa aparentava ter dedos delicados para lidar com tais tipos de trabalho, um suposto dom que yuuki sempre invejou de sua amiga -- “Bom que ela não sofrerá os problemas da vida ninja” – Se afastou das duas e começou a refletir, apesar de parcialmente esauecer o ocorrido, a maldita insegurança tomava seu corpo forçando a ter tais tipos de questionamento. Era juvenil demais para entender, queria que o futuro não fosse assim, cheio de perigos logo cedo -- Ideias utópicas... – Balançou sua cabeça de um lado para o outro a fim de esquecer o que estava a pensar.

Trabalharia por mais alguns minutos, por sorte o jardim sempre foi bem cuidado e limpo, o que exigira menos trabalho por parte das garotas. Tendo finalizado ambas se despediriam da dona e uma da outra, yuuki gostaria de passar mais tempo com haru, mas deveria ir logo para a casa e treinar algo, talvez aprender jutsus do seu clã ou tentar dominar o kongo fusa por completo. De qualquer forma seu dia se encerraria ali, ao menos gostaria que fosse dessa forma.

--  Até mais Haru-chan – Sua figura sumiu em meio a paisagem suburbana da vila

ezenas de missões já marcava o exímio histórico da uzumaki, sua fama certamente cresceria se continuasse nesse ritmo frenético, apesar de que ficou alguns dias sem realizar quaisquer tipos de missão. Enquanto dormia, alguém trouxe uma missão do quartel e a deixou com a unia pessoa disponível na residência, sua avó, que mais tarde entregaria para a garota. A pequena uzumaki se levantou rápido, assim que entendeu que estaria acordada, desceu as escadas correndo, estava um tanto atrasada, ou ao menos odiava dormir muito.

-- Vó, vou ver se tem missões na academia. Hoje quero realizar mais uma ou duas – Levaria o pedaço de torrada até a sua boca para poder apreciar a textura crocante do alimento, em seguida, tomou um gole do seu café com leite, uma criança dificilmente toma café preto. Sua vó observava calmamente enquanto tomava para si o pergaminho deixado pelos entregadores da vila – Filha, você tem sorte, mandaram essa missão para você – Estendeu o pergaminho para a menina, essa cujo pegaria e leria – entregar panfletos, simples, mas pode servir – Sairia da mesa ainda com resquícios de farelo sob suas roupas, indo ao banheiro, faria a higiene bocal finalizando com a limpeza de suas vestes.

Perambularia em meio as diversas vielas do complexo uzumaki que a levava até o estabelecimento cujo iria fornecer os panfletos da missão, de fato o local era em uma região centralizada junto a diversos outros tipos de comércio. Um pequeno restaurante que iria inaugurar em poucos dias era o cliente que solicitou um acadêmico para realizar as entregas. Yuuki se apresentaria ao homem de meia idade, este cujo entregaria uma bolsa com panfletos e mandou seguir pelas redondezas até as áreas mais afastadas.

A pequena uzumaki sairia distribuindo nas caixas de correios e para as pessoas cujo cruzavam seu caminho, era um trabalho simples, nada muito gratificante, não havia dificuldades nem nada. A facilidade incomodaria Yuuki, forçaria a garota a indagar algumas coisas a respeito daquela simplória missão – “Já é a terceira missão simples e sem riscos que me dão” – Enquanto pensava entregou um panfleto para um dos guardas que fazia ronda na região – “Estão a me tratar de forma infantil. Malditos – Cerrou o punho junto ao panfleto que trazia consigo.

A área das redondezas do estabelecimento estava todas concluídas, já havia varrido o local entregando os panfletos. Restava apenas algumas regiões afastadas do centro, tais como os complexos residenciais e outras áreas neutras – Acho que irei para as áreas neutras – Se direcionou para onde se localizava áreas comuns, sem a marcação predominante de um clã ou outro. Algumas residências estavam a sua visão e nelas depositou um panfleto, assim como deveria ser feito. Também entregou aos moradores que circulavam nos arredores, alguns se interessaram, outros nem sequer olharam no rosto, uns desviaram e outros jogaram fora.

A missão se encerraria assim que a mochila fosse esvaziada, o que por sinal acabaria de acontecer. Yuuki retornou à loja a fim de receber o monetário referente ao serviço, tendo recebido, agradeceu e se retirou do local.

ntes de chegar em casa daria uma rápida passada na academia seria gratificante para a jovem uzumaki, seria bom fazer outra missão naquele dia, havia tempo para isso – Acho que seria interessante outra missão simplória – Indagou enquanto caminhava em direção para a academia, local cujo ficava um tanto quanto próximo de estava. A menina cruzaria os portões que cercavam a pequena escola, seguidamente da porta que a levava até a sala das missões. Deveria pegar algo simples pelo pouco tempo que restava naquela ensolarada tarde no pais do fogo – Boa tarde, teria algo que eu possa fazer ainda? Alguma missão simples que não exija muito esforço – Mostraria sua mão direita enfaixada para comprovar sua solicitação. – Tem sim, colheita de ervas – Estenderia sal mão para entregar um pergaminho para a jovem prodígio. Sem muitas delongas, tomou para si o objeto e saiu em direção ao hospital.

Cruzaria as áreas residenciais e comuns da vila até chegar no ambiente cujo estaria localizado o hospital público da vila denominada União do fogo. Antes que percebesse chegaria na recepção – Com licença, vim a mando da academia para auxiliar em uma missão cujo se dá respeito em colher ervas medicinais – Dizia alegre olhando os arredores – Certo, me siga – Solicitou a mulher cujo estava no balcão. Yuuki seria guiada até os fundos do pátio, nele havia um canteiro com diversas ervas, umas grandes outra nem tanto – Você deve colher as plantas cujo a folha está prestes a amarelar – Pegaria uma para mostrar o exemplo para a menina.

Tendo entendido a respeito de como funcionava a missão, começaria se agachando para começar a colheita das plantas. Uma das primeiras plantas a ser colhida era enorme, e sua tonalidade era ideal para a colheita. O verde escuro pouco a pouco se tornava uma cor mais fraquinha até ficar amarela. Continuaria para as próximas plantas, existiam cerca de dúzias delas, yuuki meticulosamente retiraria cada uma delas com todo cuidado e esmero. Notou que as plantas eram simples e finas, facilmente quebradas se pegassem com uma força um pouco desastrosa. Por sorte a pequena uzumaki possuía um lado delicado para a missão.

Tiraria centenas de folhas, praticamente levaria duas horas para limpar o canteiro que cobria todo o fundo no pátio do hospital. – Interessante como estão cultivando as plantas próxima do hospital, facilita o acesso e reduz o tempo de transporte. – Limparia os joelhos cheio de areia se erguendo, junto a isso, esticaria a costela para não danificar os músculos – Agora só ir até a recepção e entregar. – Yuuki seguia com as mãos cheias de plantas para entrega-las cuidadosamente na recepção.

Entraria no hospital pela lateral entregando para a moça, posteriormente, solicitaria a assinatura no pergaminho como forma comprobatória da execução da missão. Tendo feitos os devidos procedimentos, a garota retornaria para a academia, até de certa forma rápida pela ansiedade em finalizar o serviço. Quando menos se espera chegaria na academia, precisamente na sala da missão – Mais uma pra conta – Dizia ao entregar o pergaminho para o homem responsável pelas missões.

s manhas de Yuuki se tornavam rotineiras, frequentemente tinha de fazer alguma coisa, seja missão, treino ou até mesmo sair com Haru. Dessa vez seguiria o mesmo padrão, deveria ir até a academia para pegar uma ligeira e simplória missão, não gostaria de se estender demais fazendo missões, apenas iria cumprir com algo rotineiro para não cair no sedentarismo. A menina uzumaki iniciaria todo o procedimento matinal, se acordar, comer, higiene pessoal e finalmente colocar os costumeiros trapos azuis para poder se deslocar em meio as vielas da vila até a academia.

O conhecido trajeto fora rapidamente percorrido, estava adentrando os domínios da academia seguidamente da sala de missões – Olá, Sou uzumaki yuuki, gostaria de uma simplória missão – Solicitou ao responsável. O homem tiraria um pergaminho no meio de outras dúzias – Tem essa D, simples e fácil execução – Entregaria para a garota, que rapidamente se retirou da academia. Ler o conteúdo enquanto caminhava era uma pratica recorrente e dessa vez iria fazer uma missão que novamente se limitava a entregar panfletos, mas não pertenciam a um restaurante e sim uma pousada que ficava na área central.

Caminhou até a pousada, lá estaria todos os panfletos para serem entregues juntamente om a área cujo o proprietário iria sugerir para distribuir. De fora era um lugar maravilhoso, possuía grandes muros e uma estética bem conservada, arvores compunham a paisagem na parte externa e possivelmente nos pátios – lugar agradável – Refletiu enquanto adentrava para falar com algum responsável. Logo na belíssima recepção fora atendida e rapidamente encaminhada para a sua tarefa. Yuuki deveria cruzar o centro da vila distribuindo o grande volume de panfletos – Será que tem estrangeiros na vila? – Se questionava enquanto entregava seus primeiros folhetos nas mãos daqueles que passaram próximos

Como de experiências anteriores, diversos cidadãos ignoravam, alguns pegavam apenas para jogar na lixeira mais próxima. A pequena uzumaki sabia disso, ao menos tinha a percepção, mas optava por ignora-los, afinal seu trabalho estava a ser cumprido. A garota ainda tinha uma quantidade imensa de panfletos para entregar, por sorte algumas senhoras gentis pegavam mais que um, possivelmente para aliviar a carga. Retribuiria com um simples sorriso e palavras de agradecimentos, isso daria a veracidade da propaganda.

Em uma viela, cujo ocorria uma feira onde costumavam a vender frutos, Yuuki se depararia em um dilema, ir ou não ir – Lugar apertado e com uma quantidade de pessoas possivelmente estupidas- Seu corpo encararia os desafios, era uma forma de se livrar rapidamente da missão. Começaria a distribuir os panfletos naquele ambiente, entregando-os a todos que cruzassem o caminho, assim como os próprios vendedores. Em todo lugar havia alguém a julgando, olhando com desgosto por estar propagando algo de outro estabelecimento, mas por sorte nada ocorreria.

Assim que o bloco de panfletos acabou a menina retornaria para a academia e finalmente finalizar mais uma missão – Acho que estou na casa dos 20 – Coçaria a cabeça com uma pulga de dúvida. Assim que chegasse nos domínios acadêmicos, iria até a sala, entregar um relatório verbal e receber a recompensa que lhe era de direito.

reinos, missões, conversas fiadas, tudo na rotina de yuuki se ajustou a normalidade. Seu leque de conhecidos havia aumentado, o que era bom e reforçava a ideia que a união da vila trazia, ao menos o proposito pela qual fora feita. As seis da manhã a pequena uzumaki se levantou da cama devido a missão que executaria na parte matutina daquele longo dia. Apesar de ser a missão de nivelamento baixo, deveria estar no horário para auxiliar o restaurante na hora do almoço, ou seja, uma missão que exigia compromisso. Vagarosamente desfrutava do seu café da manhã, composto por uma xicara de café com algumas torradas e frutas. Sua avó ainda zelava e mimava demais, isso poderia ocasionar um problema no futuro, mas por ora aceitava tais regalias.

O último pedaço de alimento desceria sua garganta junto ao restante de café com leite de sua xicara. A bebida auxiliava a torrada a adentrar pelos canais da faringe prosseguindo pelos canos que desovava no estomago – Terminei. Vó, estou indo – Avisaria a senhora enquanto tomava seus pertences – “Se a missão é auxiliar em um restaurante, porque eu deveria levar as armas?” – A indagação era coesa e com sentido, mas não naquela realidade em que vivia, podia ser atacada novamente por qualquer um, ou seja, devia sempre portar consigo seus equipamentos independentemente do tipo de missão.

Deslocaria rapidamente entre as vielas do complexo do seu clã, passando pela região central, até o restaurante tradicional. Local em que deveria realizar a missão cujo fora requisitada, auxiliar na lavação dos pratos e outros itens. O estabelecimento era ameno e agradável, a ambientação era limpa e refrescante, as folhagens auxiliavam bastante na climatização. Estando dentro seria abordada pelo gerente – Garota, já para a cozinha lavar a louça – Um sujeito grandalhão a direcionava até a pia onde iria lavar as pilhas e pilhas de prato. Sem muito se enrolar, devido a pressão ocasionada pela figura, colocaria as luvas e iniciaria o processo de lavar as tigelas. Havia cerca de 100 unidades que deveriam ser limpos antes de serem servidos, ou seja, um leve serviço que requeria apenas uma passada na agua.

Com a canhota ligaria a torneira e começaria a passar agua nas limpas tigelas, mas talvez a higiene fosse realmente necessária. Dar uma lavada naquilo que outrora fora limpo é um procedimento interessante. Demoraria um bocado até pegar o jeito mais eficiente de manusear poupando tempo e acelerando o processo, sabia que o pior estaria por vir, mas já se acostumaria desde antes. No pequeno intervalo de tempo que teve de “folga” ficou a observar os clientes se acomodando e solicitando suas refeições. Assim que alguns clientes se retiravam, após se deleitarem em suas refeições, os pratos e utensílios começaram a chegar na pia onde Yuuki estava. – Limpe-os rápido – Ordenou para a rubra.

Seguiria as ordens e iniciaria o processo de limpeza, começaria pelas tigelas de lamen, era o objeto mais simplório de se lavar, não exigia muita destreza quanto o restante dos talheres e utensílios como pires, potinhos e copos. A primeira leva de louças terminou quando a segunda chegou, não havia tempo sequer para respirar, a pobre garota lavava os utensílios um atrás do outro, era horário de almoço, toda a vila parecia ter ido até o restaurante comer algo. Um tempo em outro olhava pela janelinha com o propósito de averiguar o que ocorria. Uma mulher bela dialogava junto ao gerente, a pessoa cujo contratou Yuuki para alvar a louça, de forma agressiva, parecia indagar algo importante e também se assemelhava a questões de negócios, mas deixaria isso de lado e finalizaria o trabalho.

Sem comer algo no almoço, a garota seguia para academia cruzando as áreas do vilarejo. – Tenho que realizar missão C hoje, preciso de dinheiro – Comentava consigo enquanto se deslocava até a academia. O local cujo as missões ficavam era comum para Yuuki, assim como para todo e qualquer shinobi que contribui para o desenvolvimento da vila, e isso era bom pois cortava cerca de 40 por cento a formalidade exigida. Sem muito enrolar iria solicitar uma missão. Estando próxima ao responsável – Gostaria de algo nível C, faz um tempo que não recebo uma – Olhando nos olhos da garota, o sujeito retira 2 pergaminhos do balcão – Pode fazer as duas, estão paradas a um bom tempo acho que deve lhe servir. – Com um sorriso no rosto aceitaria as tarefas e rapidamente sairia da sala.

A primeira tarefa era investigar uma mulher cujo a foto estaria anexada ao pergaminho. De forma espantosa reconheceu a pessoa da gravura, era a mulher que estrava no restaurante em que Yuuki fez a missão horas atrás – Isso aprece ser complicado. Devemos realmente se envolver em problemas amorosos? Ou melhor, em problemas de casais? – Se questionava a respeito do conteúdo proposto na missão. Deixaria de lado esse fato para poder focar na missão.

No primeiro momento deveria se encontrar com o esposo, o homem cujo deveria fornecer algumas informações necessárias para a execução da missão. O encontro seria em uma viela próxima academia, um local onde o homem trabalhava.

– Olá, você solicitou uma missão C? – Chegou no estabelecimento perguntando para o sujeito que ali estava
-- Sim, eu pedi para vigiarem minha esposa. Precisa saber o que? – Dizia em voz baixa para que ninguém pudesse escuta-lo
-- Bom, preciso saber a respeito das suspeitas, o que ela faz que te deixa com um pé atrás? – Abaixaria o tom de voz para atender as necessidades de sigilo profissional do homem
-- Alguns dias atrás minha mulher saiu meio dia, eu não sei onde ela foi, mas simplesmente almoçou e saiu. A mesma coisa ocorreu hoje e no mesmo horário, e já é a quarta vez que isso ocorre. As vezes nos dias de folga ela se arruma e sai, simplesmente sai que eu nem percebo. – Sua mão tremia de nervosismo, tanto que foi necessário entrar e pegar uma agua na tentativa para se acalmar.
-- Mas não existe mesmo algo que justifique essas saídas? Serviço, hobby ou até mesmo doença? – Apesar de ter seus 10 invernos, a garota era esperta e sagaz, possuía uma boa inteligência que permitia um bom raciocínio logico.
-- Eu não sei, ela normalmente trabalha a tarde, seus pais estão saudáveis, inclusive ela está bem. – Pensaria a respeito dos questionamentos da garota – Pode descobrir isso? Apenas seguir de forma discreta? – Fixaria os olhos na garota
-- Posso segui-la e tentar descobrir, mas não garanto anda apenas irei mantê-lo informado conforme o que eu descobrir – Sairia do estabelecimento indo ao local cujo havia visto a mulher, no restaurante tradicional.

Voltar ao restaurante sem nenhum pretexto era difícil, precisava de um bom álibi para investigar o porquê da mulher estar no restaurante – E se eu falar da missão? Será que o gerente irá fornecer as informações? – Se questionava a respeito das ações que iria tomar. Yuuki solicitaria para falar com o homem, o mesmo aceitaria a conversa.

-- Bom, eu vim aqui por outro motivo – Tirou a gravura da mulher – Tenho uma missão que é investiga-la e hoje cedo a vi conversando com o senhor, tem como dizer o que conversaram?
-- Ela queria alugar o salão, veio a alguns dias e apareceu de novo, acho que seria para uma festa – Sua dúvida quanto ao motivo do aluguel era evidente
-- Festa? Qual tipo?
-- Casamento se eu não me engano...
-- Entendo, ela disse que dia é? – Indagou
-- Daqui 2 semanas será a festa -- Avisou
-- Obrigada, isso já ajuda. Agora preciso ir – Despediu-se formalmente do gerente e foi embora.

Saindo do estabelecimento com a informação da festa de casamento abriria espaço para uma questão – Será que ele esqueceu o aniversário do próprio casamento? – Se questionava enquanto ia para o local de trabalho do marido. Passaria o que descobriu para ele antes de prosseguir para seguir a mulher. O homem estava no local, assim, poupando o trabalho de yuuki em ter que se deslocar até a residência do mesmo.

-- Descobri uma coisa – Chamou a atenção do cliente
-- Pode dizer
-- Quando é seu aniversário de casamento?
-- Eu acho que é mês que vem – Dizia com um pingo de dúvida—Mas porque tocar nesse assunto de repente?
-- Ela estava em um restaurante, queria reserva-lo para uma festa de casamento para daqui 2 semanas, possivelmente essas saídas dela seja para isso, organizar uma festa surpresa
-- Droga ...
-- Você esqueceu da data? – Começaria a dar uma leve risada
-- Sim, agora faz sentido, preciso ir me ajustar, obrigado, pode retirar as recompensas na academia
-- Eu que agradeço – Retirou-se do local

Yuuki caminhou para a casa, iria realizar a outra C no dia seguinte. O motivo de não poder fazer a missão naquele dia era devido ao horário marcado, era uma missão de servir de testemunha para algo. A uzumaki chegaria rápido em sua residência rumando seu quarto para se deleitar em sua cama. O cansaço naquele dia era evidente e para lidar com isso tomou um bom banho antes de dormir.

O fluxo rotineiro da vila seguia firme e com isso, a vida de yuuki seguia o mesmo ritmo frenético da grande engrenagem que é o destino. Missões, treinos e afazeres diversos eram recorrentes nos dias da kunoichi. Os ninjas mais experientes sempre ficavam encarregados de missões mais difíceis, sobrando as mais simples e idiotas missões para os gennins realizarem. A uzumaki não se importava em realizar outra missão idiota, tal como servir de testemunha em uma transação importante. O fato ocorreria as 09 da manhã e por isso a garota acordou cedo para fazer uma deliciosa refeição e possivelmente um banho.

Faria todo o procedimento matutino, tomaria o café com algumas torradas, iria tomar um banho para tirar o suor de seu corpo e posteriormente finalizar com a higiene bucal. Vestir a sua roupa e arrumar seus equipamentos era parte da rotina da garota, não iria ir a lugar algum sem carregar suas inúmeras tranqueiras. Ao abrir a porta deparava-me com um homem devidamente trajado como um shinobi, possivelmente um chunin. O sujeito começaria a falar algumas instruções a respeito da missão

-- Bom dia, eu vim dar as instruções da sua missão, você não pode falar seu nome. Apenas observe e verifique se está tudo correto – Falaria brevemente antes de se retirar da porta de yuuki.
-- Certo, farei meu melhor – Seu semblante demonstrava uma determinação maior do que nos dias passados, era diferente, aprecia estar cada vez mais focada nas coisas em que fazia.

A pequena uzumaki sairia de sua residência indo até o banco onde a transferência ocorria. No caminho se questionava sobre a missão que realizava – ultimamente só pego missões estranhas, preciso de algo que prove meu valor ninja, ao menos de minhas habilidades – Dizia enquanto vislumbrava a vila se moldando a cada dia que passava. Um os hábitos da garota era observar o ambiente enquanto se deslocava para cumprir as missões. Quando se deu conta já estava no banco, e como era disciplinada, esava no horário certo de onde ocorreia a transação.

Adentrou o local se apresentando para o cliente. Os dois sujeitos que iriam fazer a transação estavam presentes, apreciam ser agricultores com dinheiro, o que de fato era curioso contratar um genin para servir de testemunha. A garota formalmente dialogaria com os dois, entenderia como funcionaria e os procedimentos corretos.

-- Bom vocês podem iniciar o processo – Tomou para si um pergaminho e começou a transcrever os fatos ocorridos.

“Às 09:00 horas, no Banco central da união, situado à área central da vila da união do fogo, no país do fogo, foi realizada uma transferência monetária importante, a qual compareceram, ou foram devidamente representados, os seguintes:

Tohsaka eiji, um proprietário rural nos arredores da vila, cuja propriedade se resume a criação de gados, devidamente reconhecido neste ato como pagador

Mato kim, dono de pequeno terreno próximo da vila destinada a apicultura, devidamente reconhecido como cobrador.

Executadas as formalidades legais iniciais, o banco propôs a discussão do assunto a respeito das contagens da cédula monetárias em pauta, precisamente o fato de quem seria imparcial o suficiente para realizar a devida contagem do capital da negociação. Foi aprovada a seguinte solução: a garota deveria contar na presença de todos, afinal estava ali como testemunha enviada pela academia ninja da união do fogo.

Em seguida, foi colocado em discussão o assunto a respeito da forma de pagamento acordada entre o Cobrador e o pagador. Ficando determinado, por unanimidade, o seguinte termo: um contrato duplo escrito em dois pergaminhos para que ambas a parte tenha uma unidade como prova da negociação realizada. A palavra foi concedida àquele que dela quisesse fazer uso para discorrer sobre qualquer assunto de interesse da negociação. Não existindo manifestações, o funcionário do banco encerrou a reunião, que foi lavrada na presente ata, lido este instrumento assinam.”

O dia foi complicado, a menina teve de contar todo o monetário, era cerca de 250 mil ryous, tudo em centenas de cédulas diferentes, o que levou horas para calcular todo o montante financeiro da negociação. Por sorte ambos os sujeitos eram pacíficos e não causaram alvoroço no banco e nem qualquer desavença ocorreram. Yuuki foi liberada assim que a negociação acabou, mas ainda teria que dar uma passada na academia para poder retirar as recompensas das 3 missões que foram realizadas, duas de nivelamento C e outra simplória de nível D.

Andaria pelas vielas observando o ambiente novamente, dessa vez em passos acelerados pois queria ainda fazer algo útil naquele resto de tarde – A negociação demorou mais do que esperava – disse ao notar que já havia passado da hora em que se tem o costume de almoçar. Na academia fizera um grande relatório oral, detalhando as 3 missões realizadas em seu longo dia, desde a ida até o restaurante até a finalização da negociação. O instrutor elogiaria a garota por ter se esforçado, por sempre estar em busca de missões e evoluindo. De forma encabulada agradeceria os elogios com um sorriso tímido, não era costumeiro os superiores elogiarem seus esforços.
Retornou para a casa com uns tostões no bolso, um valor bem alto e compatível para com o serviço realizado nesses últimos dois dias. Em casa degustaria de uma refeição posta a mesa:

-- Vó, seria interessante eu aprender culinária?
--Como profissional? Ou simplesmente como hobby? – Dizia enquanto lavava algumas louças
-- Profissionalmente, acho que seria legal viajar o mundo e conhecer todos os tipos de culinária e procedimentos – Continuaria a comer o lamen de legumes com frango
-- É complicado minha filha, dificilmente esse ramo você se dá bem, principalmente porque tempos difíceis certamente virão...
-- Mas estamos em paz? Quer dizer, por mais que aconteça algumas divergências essa paz não vale de nada? – Interrompeu para impor sua ideologia infantil
-- isso é difícil prever, nem sempre as coisas são como esperamos...

A conversa não iria se estender muito, principalmente porque Yuuki, apesar de orgulhosa em alguns aspectos, não era teimosa com sua avó. A uzumaki aceitaria esse fato de uma forma amarga...