Trama do RPG - Resumo
Prólogo
Houve um tempo de guerra que assolou o País do Fogo por inteiro, dizimando famílias, campos e gerações a fio fosse a mando da honra ou do dinheiro. Esta era ficou conhecida como a Era dos Estados Combatentes. Cansados do derramamento de sangue intenso recorrente dentro das dependências do lar, as gerações passaram a adotar medidas de paz e cessar fogo, gerando um tempo de paz depois de anos em guerra.

Para dar um fim a tudo isso, o Tratado de Wakai foi assinado pelas quatorze cabeças dos clãs combatentes - e restantes - na presença do Daimyo Shimitsu, um termo de posse em uma região específica no interior do País, demarcado em quatorze territórios. Devido a convivência frequente das famílias em função da proximidade, a convergência dos territórios era iminente. Um segundo encontro diplomático entre os líderes resulto no que veio a ser chamado pouco tempo depois de União do Fogo, governada simultaneamente por estes, em uma junta democrática nomeada Conselho do Fogo.

Junto desta união nasceu um sistema de organização militar, hierarquizando aqueles que chegassem em determinados níveis de poder em um modelo de poder guiado e determinado pelo Conselho. Enquanto alguns já ganhavam altos postos, a preocupação com a educação das crianças das famílias surgia igualmente e, com isso, nasce a Academia Ninja e os futuros talentos que protegerão a União no futuro.
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27.12.18 11:20


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Aquela noite seria uma das mais traumáticas que eu recordaria para o resto da vida. Fazia frio e a chuva cortava o ar de forma quase ofensiva, de tão agressiva que era. Meu pai me contou certa vez que Jurema, a pessoa que deveria cuidar de mim como a mãe que sempre foi para Rumpel, me deixava chorando no berço com fome durante horas, pois seus hormônios estavam em esgotamento súbito e a depressão lhe tomava por inteira. Jamais julguei a atitude dela, afinal, todos podem ser acometidos por instabilidades psicológicas. No entanto, julgava sim suas atitudes que vinham em formas de sequelas anos mais tarde, onde ela já se encontrava demasiadamente bem e continua utilizando todo o seu passado como bengala para as atrocidades metais e físicas que praticava sobre mim. Era para ser uma noite especial, no dia seguinte pela manhã eu tinha meu tão aguardado teste na academia; mas ela parecia não ligar. O primeiro golpe que levei foi com sua mão feminina e não tão macia em minha face, caí sobre o chão. -Você é um inútil Derek, morra de uma vez. Só conseguia pensar o quão louca era aquela mulher por estar surtando de forma psicótica nesse exato momento pelo simples fato de haver louças sujas que nem minha eram, condiziam ao papai e à Rumpel; mas quem sempre apanha sou eu. Não me defenderia, jamais me defenderia, ela era minha figura materna e tinha seus problemas, mas aquilo realmente criava feridas incuráveis no meu ego e me abastecia em raiva. Minhas costa chocou-se contra a parede após ser arremessado, um barulho estrondoso e uma suspeita quase certa de costela trincada. Ela me machucava e não se importava com o meu compromisso no dia seguinte, ou com o seu compromisso com os meus sentimentos. Sua mão novamente teve impacto contra minha face e tratou de abrir de forma profunda meu supercílio. Nessa altura eu já estava chorando e em posição fetal no canto de nossa sala de estar. Os vizinhos eram passionais quanto à isso, nunca intervinham e pareciam acobertar minha mãe contra a raiva de meu pai, aquilo já havia se naturalizado nas terras do clã, não em toda família, mas como minha sorte vem dos céus era justamente na minha que aquilo se passava. -Mãe, pare, por favor Gritava em prantos. Não fazia nem um mês que ela havia passado a me dar a atenção devida, após o episódio catastrófico com meu irmão; me auxiliou com os aprendizados possíveis usando de seu intelecto como ex instrutora da academia -essa tarde foi fantástica, uma das únicas-. Se era para voltar a me tratar desta forma, não deveria ter se esforçado tanto para agir de maneira diferente. Ela com certeza estava cega e se eu continuasse neutro, seria internado um dia antes da prova, algo que com certeza era muito mais importante que aquela estrutura familiar precária. Minha mão apanhou o pulso dela, interrompendo a trajetória que quebraria meu maxilar. Os olhos delas arregalaram-se ao conectar-se aos meus. -Chega! Ali, quem estava possuído por energias vingativas e negativas era eu. Pela primeira vez desde que nasci eu me sentia daquele jeito, farto de todos aqueles abusos e agressões sem cabimento, completamente motivado à sair dali e seguir de forma autônoma minha vida, longe das loucuras que influenciavam aquele lar. Fisicamente a mudança também era nítida, mais especificamente em meus olhos; brilhavam em cor púrpura com uma única espiral negra flutuando em seu canto inferior direito. O sharingan surgiu naquele momento para me livrar do pior, foi uma dádiva encaminhada no momento correto pelo destino. No entanto, eu já estava fraco e aquela foi a última coisa que me recordo antes de apagar por completo; minha mão agarrada ao seu pulso e meus olhos matando cada centímetro de existência dela. 


Após o teste eu não voltaria para casa, estava decidido, ainda mais pela discussão que estava acontecendo antes de eu sair. Yamakito, meu pai, ao me acordar na manhã seguinte para a prova viu o estado que eu estava, cheio de hematomas e sangramentos -parecia que estava acontecendo uma separação-. Não, eu não voltaria, e também não deixaria aquilo arrancar minha concentração de seu trono. -Os testes de hoje serão em forma de combate. Não serão avaliados por vitória mas sim por desempenho. O mestre chamou eu e Kyshu para iniciarmos. Era normal que eu chegasse com dores ou ferimentos na escola com frequência, sempre falava que eram provenientes dos treinos e de brigas que eu arrumava com as crianças do clã Senju, mas nunca, em hipótese alguma, eu falava a verdade; naquele dia não seria diferente. -Comecem! Kyshu era o mais próximo que eu tinha de um amigo, uma figura de apoio e o único que sempre soube a realidade sobre a minha família. Ela era rápido! Seu punho veio em minha direção. Eu estava completamente desligado e quando vi, seu ataque já estava prestes a me acertar. Meu corpo em forma de reflexo esquivou-se para a esquerda. Senti o chakra correr de todas as extremidades de meu corpo até canalizarem-se de forma ardente e constante em meus olhos; lá estava ele novamente. Kyshu engoliu seco ao me encarar e notar a alteração, não tardou em associar os ferimentos àquele despertar. Minha canela acertou de forma eficiente seu flanco, no entanto, ele agarrou com os braços a perna que lhe atacava. Em forma de resposta, procurei não deixa-lo pensar e ainda tendo meu membro preso pelo sujeito, girei de forma horizontal no ar tentando acertar sua face de modo que lhe apagaria ali mesmo. A noite anterior havia me modificado e o sharingan começava a modificar minha personalidade; não me importava agora quem era o outro garoto. Aliás, este mesmo garoto agora no chão, inconsciente. Minha cabeça confusa e temente, arrependida de ter feito com ele o que minha mãe fez comigo, descontar a raiva em quem não deveria carrega-la. Porém, o mundo ninja tem espaço para arrependimentos pessoais e internos, não coletivos e externos. Engoli a pena e disfarcei com a máscara do orgulho, virei as costas e me retirei para ver o confronto dos demais, enquanto Kyshu ia para o outro lado, obviamente ressentido com a forma desproporcional que guiei a luta. Me perdoe amigo, mas de hoje em diante as coisas serão diferentes. 

CH: 15 & HP: 10 & ST: 5

o.b.s.: Posts de interação e menção de Jurema: 1 ; 2 ; 3
Teste genin e possivelmente liberação do Sharingan Nv. 1

Rikudou Sennin
Rikudou Sennin
O Criador
O Criador

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27.12.18 13:22
@ Graduação genin obtida.
Sharingan nível um despertado.
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[Teste Genin] Derek Empty Re: [Teste Genin] Derek

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