[Exame Chunin - Fase 2 - Captura] Área Norte

06.02.19 0:55

Mais três estampidos foram ouvidos. Ishiki teve o primeiro grupo a ser concluído, e isso deu uma margem para ele observar os ninjas, ouvir o que eles tinham a dizer sobre os próprios gostos, etc. Observou, com cautela, os atos dos ninjas, pois isto seria crucial para o início da fase 2 deste exame.

— Muito bem, parece que os outros terminaram. A fase dois vai começar agora. — falou se mantendo de pé, ainda praticamente sem roupa no corpo. — Eu não vou me delongar muito. Esses pergaminhos que vocês tem em mãos, são a chave para a classificação na próxima fase. — explicou atentando-se para ser o mais didático possível, um ato difícil para quem não costuma explicar muitas coisas. — São duas espécies: céu e terra. Para passar à próxima fase, vocês devem ter um de cada.

O líder do clã Lee fez uma pausa dramática, mas não pôde conter o riso depois de compreender o tom que dissera as palavras. — Vocês devem tomar a espécie oposta a de vocês de um aliado para passar à próxima fase. O primeiro dos três que chegar com os dois tipos na arena avança. — Ishiki vasculhou novamente sua cueca e dali retirou uma esfera com um líquido azulado, que foi espremida pelo Jonin da União e lançou uma onda de frescor em direção aos genin, com um único objetivo.

Os ninjas não sentiriam absolutamente nada. De suas mentes, sem que percebessem, não haveria mais a informação do pergaminho adquirido por seus aliados a não ser a própria espécie adquirida, como se tivessem sido induzidos a um genjutsu. — Ah! — exclamou o Jonin. — Eu só esqueci de uma coisa... movimentos letais resultarão em desclassificação. — contou se alongando. — É isso. Podem começar.

- A fase 2 começa neste tópico;
- Como dito por Ishiki, é necessário possuir um pergaminho da terra e um do céu para avançar de fase. Os jogadores devem usar a imaginação para encontrar o melhor meio de interceptar os aliados;
- Movimentos letais causarão desclassificação. Caso haja, o NPC agirá em God-Mode para salvar os genin;
- O primeiro a chegar na arena com os dois pergaminhos avança de fase;
- Os personagens não mais possuem a informação da espécie dos pergaminhos de seus aliados. Todos devem considerar que os pergaminhos, inclusive os próprios, já estão guardados em um local fora da vista;
- Caso não haja comum acordo entre as partes sobre possíveis derrotas e/ou captura, deve-se acionar um juíz na devida área;
- O W.O. para a postagem é de 48h;

06.02.19 2:15

HP: 13/13 CK: 12/13 ST:0/5

Haled transferiu o peso de um pé para o outro engolindo a seco as palavras de Takashi, pensou em realmente ir contra o jounin mas ao mesmo tempo permaneceu imóvel como se tivesse entendido que isso não iria acontecer. Enquanto olhava com certa expectativa para seus companheiros Ishiki permanecia sem se mexer e falar. O Shimura percebeu que tudo que havia acontecido diante do jounin havia sido descartado como trivial e, isto de certa forma fomentou um sentimento estranho dentro do Shinobi. Realmente havia uma singela diferença entre saber interpretar emoções e, usar ferramentas com perfeição.

E assim se seguiu a caminhar até Takashi enquanto este estava ajoelhado no chão olhando seus olhos com o reflexo na kunai, assim ele não ousou perguntar mas havia escutado; Sharingan… Deveria perguntar sobre os dois assim como falar um pouco da sua vida para ambos.

Em relação ao combate contra Ishiki ele havia contornado o ocorrido com certa maturidade, certamente estava chateado em ter sido suprimido em querer enfrentar Ishiki. Mas simplesmente diante da próxima fase do exame ele percebeu que o jounin parecia mais um maniqueísta do que qualquer outras coisa.

Com a notícia e as palavras de Ishiki sobre a próxima fase Haled denotou uma face de pokerface como nunca antes vista, era isso o exame chunin? Indiferente ao resultado ele tomou de sua Bag o pergaminho do Céu e ergueu em sua mãos para a dupla ver e confirmar a inscrição do mesmo.

— O meu é esse. —

Em um simples e fluido movimento retirou a Katana ainda na bainha de sua cintura deixando-a caida no chão, só então começou dar alguns passos e sentou-se ali esperando ser acompanhado pelos demais.

— Estão esperando o que? Sentem-se. —

Haled demonstrou o mesmo sorriso radiante que ele possuía, não havia nenhum tipo hostilidade ou como Ishiki havia revelado um maniqueísmo mal disfarçado; ele era assim e ponto.

— Eu tenho interesse em me tornar chunin, mas deste modo é desinteressante. Por isso vou crescer acima de todos para construir uma união de fogo que realmente, tome o significado de união. —

Ele coçou o nariz um pouco envergonhado mas continuou em sua declaração irredutível, havia adquirido laços que em sua percepção valiam a pena serem formados e se os demais não tivessem a mesma percepção, ele simplesmente tinha lido completamente errado o caráter de Takashi e Angelisse.

— Aqui está o meu pergaminho. Yawn. — Bocejou para Ishiki mostrando certo tédio em como os adultos acreditavam na atual Era, tempos haviam mudado e Haled faria valer tal mudança começando por ele. Assim colocou o pergaminho no meio da roda, restaria ambos decidissem como terminaria aquilo.

— Vamos, eu realmente quero que sejamos novamente a equipe que irá terminar mais uma fase em primeiro. —

Concluiu já se levantando.

Equipamento:

06.02.19 5:23

Hyuuga Angelise

[ HP: 10/10 | CH: 20/20 | ST: 05/05 ]

A loira já estava começando a ficar preocupada com o estado de Takashi. Ele tentava parecer normal – daquele seu jeito despreocupado e feliz de sempre –, mas mostrava uma fraqueza realmente assustadora; nem quando foi espancado bem diante dos olhos de Angelise tinha ficado tão acabado quanto agora. No momento em que ele foi para o chão, ela o seguiu, também saltando do galho em que tanto tinha gostado de ficar e, em seguida, levando os dois joelhos até a grama, para apoiar sua mão direita no centro das costas do Uchiha.

– Reaja, Takashi! – Angelise disse, já quase pensando em segurar e erguer de novo o corpo dele à força.

Ela ainda o via encarando aquela kunai quando ouviu de novo – e finalmente – a voz de Ishiki Lee. Porém, pareceu que ele não esteve presente desde que os três genins finalizaram a primeira fase do Exame Chuunin e se deixaram conversar suas aleatoriedades próprias, que apenas serviram para aproximá-los ainda mais uns dos outros. Ele agora lembrava a loira de Kobi e do descaso dele para aquele menino da família secundária. Ele estava sendo tão insensível quanto o líder dos Hyuuga, clã famoso – ao menos para a loira – pela frieza dos membros uns para com os outros. Ora, eram pessoas! Fracas ou fortes, novas ou velhas, da família principal ou da família secundária, eram pessoas! Eram pessoas e tinham sentimentos!

Angelise virou o rosto mais uma vez na direção de Ishiki, mas, antes que os seus olhos pudessem encontrá-lo, ela ouviu de novo a voz de Haled e acabou redirecionando sua atenção a ele. Viu um pergaminho do céu em suas mãos, erguido e bem à mostra. Viu também ele próprio se desarmando antes de se aproximar e se sentar bem diante de Takashi e de si. Tentou ajudar o Uchiha a olhá-lo, enquanto ouvia com cuidado tudo que ele tinha a dizer. ...e então foi a vez dela própria de sentir os olhos doerem. Não por qualquer incômodo ou coisa errada quanto ao seu doujutsu, mas pelo contato das Mugen Tama que cobriam as suas íris vermelhas com algumas lágrimas que começavam a brotar e se amontoar dentro das suas pálpebras inferiores.

Angelise pressionou os seus lábios um contra o outro com força e suspirou pesadamente, pensando no que poderia dizer a Haled agora. Na verdade, não sabia nem o que queria dizer a si própria. Sentia-se dividida. Entendia muito bem o que ele estava querendo significar, e, talvez por isso mesmo, julgava-se capaz de compartilhar o sentimento com ele. Porém, como já tinha acabado de se lembrar, não tinha ido até o Exame Chuunin naquele dia para simplesmente se dar por vencida em qualquer momento que fosse. Tinha vagas nos próximos exames a não tirar, e tinha se convencido antes a fazer por aquilo tudo que pudesse. Mas “tudo” – aquele “tudo” – envolvia tirar também a oportunidade dos seus próprios amigos. Não era justo nem para um lado nem para o outro.

A loira levou a sua mão livre, a esquerda, até a sua bolsa de armas, para poder retirar dela o seu pergaminho. Mostrou-o a Haled, mas não chegou a soltá-lo; realmente não sabia o que fazer agora, ainda mais ao perceber que o símbolo nele era o da terra.

– Haled... ela chamou, num murmúrio. – eu fiz uma promessa. O Takashi não vai me deixar mentir; eu fiz uma promessa, e ele sabe dessa promessa.

Ela fez uma pequena pausa. Voltou a pressionar os lábios e, agora, quando piscou os seus olhos, sentiu a primeira lágrima escorrer do direito. Estava com medo. Não podia, mas estava com medo; medo de ele não lhe entender, de ele não poder lhe ajudar ou, pior que tudo isso, de ele lhe incentivar a fazer a escolha errada. Ele era o seu segundo amigo, mas ainda era estranho e distante demais para ter a sua plena confiança. E se ele lhe julgasse errado?

– Eu... – porém, Angelise acabou continuando. – disse a mim mesma que não poderia fracassar, para não impedir que certas pessoas participassem dos próximos exames. Eu meio que... E-eu ouvi dizerem que a vaga dele já tinha sido preenchida... p-por mim.

E ela abaixou a cabeça, forçando-se a cortar o contato visual com Haled, por não aguentar continuar encarando-o. Por que estava sendo obrigada (de novo) a tirar a vaga de alguém, afinal?

And I wanna live, not just survive.

Informações:

06.02.19 20:23

Chunnin Exam;

The wild hunter!

Então se recostei na madeira, respirando fundo. Angelise me ajudou, pondo a mão na minha costa e até mesmo, incentivar a me levantar, mas admito secretamente que sem ela eu teria caído com tudo sobre o solo e provavelmente batido a cabeça. Assim, m escorei, praticamente buscando me acomodar ali, como se eu buscasse me recuperar ao menos um pouco, tinha gastado chakra demais e iria precisar então de novas capacidades para as próximas etapas. Assim, eu ainda admiti que não estivesse legal. Após isso, pude ouvir que Ishiki estava dizendo, e aquilo meio que abriu chamas em meu peito. Aquela chama interna que surge quando a gente ouve algo ou vê algo que nos deixa furiosos, uma raiva silenciosa que nós acometemos de tal modo que ninguém perceba. Foi o que aconteceu quando eu escutei aquilo tudo. Tudo o que eu não queria, era fazer aquilo, por mim, poderia ser todo o tipo de desafio com meu grupo, menos lutar contra ele. Assim, permaneci de olhos fechados.

Haled então se aproximou, pude observar enquanto entreabria os olhos, e via se aproximá-lo de mim e se sentar. Assim, baixei um pouco a cabeça, tombando a mesma um pouco. Angelise me ajudou a ajeitar a cabeça para olhá-lo fixamente para que eu pudesse processar mais facilmente o que ele dizia. Toquei-lhe a mão, enquanto observava-o com cautela e calma, inclusive até mesmo eu me ajeitei para que eu pudesse me sentar de maneira adequada. Mas o que se seguiu ali foi uma onda de vergonha enorme. Não era justo que o garoto, um exímio espadachim como Haled pudesse desistir tão fácil, mas era justificável pela situação em que nos encontrávamos. Malditos avaliadores, aquilo me fazia encher-me de ódio interno. Assim, ele deixou seu pergaminho ao chão e indicou que seria o do Céu. Angelise então começou a chorar. Eu não poderia imaginar que ela um dia pudesse ter uma postura como aquela, que ela pudesse chorar, visto que ela suportava tudo sozinha e se saia bem, contornando todos e tudo. Ela também colocou seu pergaminho ao mato após seu discurso.

Eu suspiraria fundo, e tocaria a mão da garota, apertando ali por um tempo, até abraça-la de lado, buscando então limpar-lhe as lágrimas. Não havia motivos para mim sorrir naquele momento, mas, eu estava irritado, estressado, indicando coisas que eu nunca havia sentido antes, nem mesmo quando eu havia sido espancado pelo meu pai nas mais diversas vezes. — Malditos. — Murmurei para quebrar o gelo, indicando minha indignação para com os organizadores do evento. Eu estava cansado, aquilo tudo me dava cansaço, me pesava as costas. Após um breve suspirar, mel vantei lentamente, me despregando de Angelise por mais que eu não quisesse. — Haled. — Diria eu, com as mechas negras cobrindo-me os olhos, deixando uma sombra ali. Estenderia meu punho esquerdo e fecharia o punho, estendendo para ele. — Obrigado. — Diria eu, meu punho tocaria-lhe o peito. E se afastaria. — A partir de hoje, somos amigos. — Diria, com um entusiasmo natural, calmo e de minha tipicidade.

— Eu sei que você não quer continuar pela situação que estamos eu entendo. Mas, vamos continuar sendo amigos, eu vou te chamar para sair, para fazer missões, pra treinar. Iremos fortalecer o nosso laço, e isso inclui você, Angie. Todos nós. Somos companheiros, somos amigos, somos membros da União do Fogo. Todos nós vamos fazer isso, juntos, eu espero que sim. —Diria, meu semblante era sério e calmo, nada bastante neutro ou feliz levemente como antes, porque eu não gostara nada daquilo. — Meu pergaminho que sobrou provavelmente é o pergaminho do céu. Um deles. Isso significa que eu não tenho escolha. — Meu tom era sério demais para minha personalidade, mas era o que tudo aquilo estava fazendo comigo, me deixando estressado. Estendi minha mão e peguei a mão de Haled nesse mesmo estender. Toquei-lhe os dedos com os meus, fazendo o símbolo da união e do respeito entre os shinobis. — Este é o símbolo da união dos Shinobis, eles sempre fazem isso em sinal de amizade, respeito acima de tudo. É chamado Selo de Conciliação. Por mais que as coisas deem tudo errado hoje, ainda não é o suficiente para quebrar nossos laços. Tenha em mente, você é nosso amigo, somos todos amigos. Não se esqueça disso, cara. — Diria, suspirando logo depois e me afastando, pondo o meu capuz azulado acima de minha cabeça, cobrindo ali.

Após tomar distância de cinco metros deles, retirei meu pergaminho de dentro do bolso e o olhei. — Como eu previa. — Assim, movi o punho e arremessei meu pergaminho até um galho próximo, encaixando ele ali e deixando algumas folhas tombarem. Então, inevitável aconteceu, tudo o que eu também não esperava. Lagrimas começaram a sair, escorrer por todo o meu rosto e pingar indiscretamente sobre a grama. — Droga... Eu não queria isso. Eu queria que vocês... Se graduassem comigo. — Diria, trincando os dentes enquanto soluçava. Toquei o capuz e abaixei um, pouco mais, me encolhendo mais, como se não queria que eles vissem minhas lagrimas. — Angie, lute comigo. — Diria, sem animo. Estando totalmente choroso por dizer aquelas palavras. — Você pode começar. Esperarei o tempo que quiser. — Diria, pondo as mãos aos bolsos.

Informações:

07.02.19 1:09

HP: 13/13 CK: 12/13 ST:0/5

Ele acabou se tornando ansioso com o papel que estava representando, talvez por simplesmente não ter gostado da situação em que estava ou pela primeira vez ter algo além de sua família para prestar atenção. Não era difícil desmistificar seu ato, era espontâneo e ele o faria de novo quantas vezes fosse necessária.

Escutar Angelisse murmurando baixinho como uma vela tremeluzente fora estranho, como se a qualquer momento ela fosse levada pela a situação apresentada ignorando seu ideal. Haled simplesmente assentiu ainda mantendo o mesmo sorriso espirituoso, não poderia culpá-la ou até mesmo pressioná-la a escolher o mesmo caminho que o dele, se enchendo de maturidade ele a respondeu confiante de sua escolha.

— Eu também tenho…Não... Eu tinha um trato. — Ergueu o dedão apontando para a Katana jogada ao chão, esta não era pertence dele mas provavelmente a teria de devolver e entregar a notícia que a história de Kai Shimura fora substituída por algo que realmente valesse a pena construir. — Faça o que tem de fazer Angelisse. Não posso julgá-la na mesma medida… Mas eu espero que você possa dizer isso olhando para mim, detesto isso que a senhorita fez. —

Um suspiro pesado. Deixando o pergaminho alí bateu em seus joelho se levantando. Ele não tinha nenhum julgamento para fazer, cada um teria de enfrentar seus próprios dilema e sinceramente depois de ter observado a garota se encolher diante dele havia trazido uma sensação de espanto para ele… Pressionar alguém quando ele mesmo era tão facilmente levado a isso era dantesco. E fora assim que Takashi acabou se levantando também, ele parecia nervoso? Mas.. Sentir seu punho em meu peito em algo que mal poderia ser chamado de golpe, assim com o avanço de seus passos o ouvir com atenção apenas pude responder de forma legítima.

— Eu que deveria estar pedindo para vocês por isso. —

Continuando com suas palavras assentiu para o mesmo concluindo aquilo. Caminhou alguns metros dali tomando novamente a katana de Kai Shimura e a prendendo novamente na cintura, então se virou para assistir a luta de seus mais novos amigos.

Equipamento:

07.02.19 3:46

Hyuuga Angelise

[ HP: 10/10 | CH: 19/20 | ST: 04/05 ]

Quem se pronunciou por último, mas com a mesmíssima indignação de Haled e Angelise, foi Takashi. Deixando a loira de lado por um instante, apesar de parecer não querer fazê-lo, ele se aproximou mais de Haled e reafirmou sua amizade, bem como tinha feito com ela própria tempos atrás, pouco depois de os dois se enfrentarem – apenas amigavelmente – pela primeira vez. Agora, ele falava como Ishiki o havia induzido e sugeria um novo embate... de novo parecendo não querer fazê-lo. Porém, Angelise podia entendê-lo e jamais se colocaria em posição de julgá-lo, como não fez com Haled e como ele próprio também não tinha feito consigo, contrariando todos os seus medos.

Enquanto o mais novo oponente de Angelise – falamos aqui de Takashi – se distanciava dela, dizendo-lhe para fazer o primeiro movimento, Haled também se afastou rapidamente, mas para o outro lado, e se manteve voltado para os dois amigos, esperando pela luta que eles travariam. Apesar daquelas caras e daqueles tons dos meninos, Angelise sentia (e quase a ponto de poder palpar) o ar fúnebre que tinha se instaurado entre o trio de genins. Todos já tinham entendido a situação em que se encontravam e tomado as suas decisões, apesar de meio que em conjunto. Assim, as coisas ao menos não pareciam mais tão injustas e desumanas.

Angelise guardou o pergaminho que ainda segurava de volta na sua bolsa de armas. Suspirou, parecendo receosa, e uniu as mãos em frente ao corpo, no selo do carneiro. Sabia bem que Takashi era mais rápido e mais forte, e sabia também que, por isso mesmo, não poderia – ou, talvez, nem precisaria? – se conter contra ele. “Shunshin no Jutsu!” – mentalizou, já podendo sentir o todo o seu corpo mais vitalizado que o normal, e se impulsionou para frente, na direção do seu oponente. Durante seu percurso até ele, a loira ativou o seu Byakugan e puxou para trás a sua mão direita, já carregando a palma com uma boa quantidade de chakra.

Porém, a loira ainda se lembrava bem de quando investiu dessa mesma forma contra ele. Tinha nítidos em sua mente os movimentos de esquiva que ele tinha feito para o lado. Então, aproveitando-se da proximidade que tomaria dele no intervalo de menos de um segundo – e se ele não desse lá o seu jeito de se esquivar antes –, Angelise, ao passo que aproximava de Takashi a sua mão banhada em chakra, separaria mais suas pernas e enroscaria a destra na direita dele, passando a sua canela por trás da dele, para só então fixar de novo seu pé no chão, como se estivesse assumindo a posição tradicional de luta do seu clã em uma pequena variação. Em assim, chegaria com a mão direita no abdômen alheio, finalmente desferindo-lhe um golpe do Jyuuken.

Mas também não pararia por aí; mesmo acertando Takashi como imaginava, e ainda sob efeito do Shunshin no Jutsu, a loira carregaria a palma da sua outra mão – a esquerda – com mais do seu chakra, e tentaria mais uma vez golpear o seu oponente com o Jyuuken, mas, agora, na lateral direita do abdômen dele, ao invés do centro.

O que ela mais esperava com os dois ataques consecutivos – além de acertar Takashi, claro, e sobretudo por causa do impedimento que tentava impor aos possíveis movimentos de corpo dele enquanto (e apenas se) conseguisse reter a perna dele, aquela enroscada na sua –, era não lhe dar brecha para reagir com algum dos seus ninjutsus de fogo. Porém, a loira não seria ingênua de cantar vitória antecipadamente; não era só porque podia desestabilizar o fluxo de chakra do seu oponente que deixaria de se atentar ao mínimo movimento que ele fizesse – e que o seu Byakugan pudesse acompanhar. Ela sabia, como já comentado aqui, que Takashi era mais capaz do que ela; consequentemente, ele ainda poderia passar por cima da “surpresa” dela e também surpreendê-la de novo quando fizesse as suas tentativas de escapar – se é que já não tivesse escapado em algum momento anterior.

And I wanna live, not just survive.

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08.02.19 1:07

Chunnin Exam;

The wild hunter!

Eu poderia sentir o vento no meu rosto a medida em que me aproximava ao ar de Angelise. Apesar de que o capuz cobrisse parcialmente minha cabeça, não era inevitável sentir o mesmo rugir para meus ouvidos, e nem mesmo sentir a sua caracterização frívola que buscava atingir a minha face sem dó. Estreitei os olhos enquanto a Hyuuga tornava a ficar mais próxima de mim, mais e mais enquanto eu me vinha em alta velocidade. Eu não estava sentindo nenhum prazer naquilo, nenhum prazer em lutar com ela, mas também queria ganhar o evento. O conflito estava formado dentro de mim. Talvez fosse uma boa ideia deixar ela me ganhar. Mas o quão isso seria impactante para os outros? Na real, que se fodesse.

Assim, movi as pernas, primeiro uma, depois a outra, executando então meus chutes, pronto para jogá-la ao chão. Porém, o que aconteceu ali, foi que eu bati com tudo, as solas dos pés contra o peito dela. Porém, ela segurou minhas pernas. "O quê?" Questionei, enquanto sentia meu corpo parar. Meus olhos se moveram para baixo, para as pernas ali, uma estava doendo por conta de uma furada que a loura havia me dado, e a outra é que ela havia me golpeado com o punho místico dela cujo qual fez minha perna morrer.

Mas, depois disso, o que aconteceu foi que ela caiu, me puxando junto. E logo então, já me vi de costas para a Hyuuga, uma vez que ela daria um giro — eu nem sequer sei como ela fez isso — mas ainda assim, foi o suficiente para que ela me jogasse contra o chão de costa para a mesma. Eu não tinha tempo pra pensar. O que se sucederia então, era que tendo em vista, ou ao menos tentando pensar que ela estaria colada em mim e atrás de mim, então, em tentativa, energizaria meu corpo para me auxiliar e tentaria mover as mãos para as bolsas, puxando os fios, e kunais, para amarrá-los.

Após isso, eu fecharia os olhos e depois de um segundo eu abriria os mesmos, revelando os olhos rubros avermelhados e pontuados. Sentindo dor, pelos golpes que recebia nas costas e a joelhada pressionando fortemente as minhas pernas e traseiro, moveria então minhas mãos num movimento para trás, então, arremessando três kunais e três shurikens para trás, às costas de mim, que irão atingir um metros de fio cada. Lançaria ao menos tentando imaginar que não atingiria Angelise, e após um segundo depois eu puxaria os fios em minhas mãos, buscando rapidamente fazer com que ao menos, nessa tentativa que as armas fizessem curvas e se enrroscassem nos braços e ombros da loura, buscando a pretensão de imobilização da garota e evitar se possível tomar tanto dano. E se não desse certo apenas levaria todos os danos restantes.

Informações:

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Bolsa:

Descrição:

Jutsus usados:

08.02.19 1:47

HP: 13/13 CK: 12/13 ST:0/5

Haled por poucos não cruzou os braços, mas conseguiu manter-se com a mão esquerda pousada no punho da espada - hora olhando para Ishiki, hora olhando para a luta de Takashi e Angelise. Simplesmente estava ansioso para presenciar o inicio do combate. Com o inicio ele notou como era o estilo de luta de cada um deles, sinceramente ele jamais tinha presenciado algo semelhante como o da Hyuuga. Havia mais coisas para ele tomar nota como o movimento de ambos mas ao momento olhar para o estilo de luta que usava a palma de mão aberta era algo novo para ele.

Equipamento:

08.02.19 7:32

Hyuuga Angelise

[ HP: 10/10 | CH: 19/20 | ST: 04/05 ]

Os olhos de Angelise se estreitavam cada vez mais com os movimentos que Takashi fazia para não ser preso pela perna dela nem golpeado pelo Jyuuken nas duas tentativas. A velocidade dele de repente parecia menor do que aquela que a loira conhecia, e, somado a isso, a proximidade ela que tinha conseguido tomar dele parecia suficiente para alcançá-lo. Porém, ainda assim ela não ouvia qualquer grunhido de dor ou via alguma diferença na circulação do chakra dele, e isso tudo a deixava confusa, já que, ao menos pelo que ela tinha aprendido enquanto “espionava” o treinamento dos seus primos, o Jyuuken era efetivo mesmo que pegasse de raspão.

Angelise pressionou seus lábios e, tendo errado pela segunda vez consecutiva, pausou suas tentativas de golpear Takashi. Assim, viu-o se virar de costas e escalar uma árvore próxima rapidamente. Viu também quando ele retirou a kunai do bolso e, em um ato mais reflexivo que qualquer outra coisa, imitou-o, sacando da sua bolsa de armas, com a mão esquerda, uma das suas kunais. Novamente estreitou os olhos quando o Uchiha lançou a arma. Por que a dita cuja parecia mais lenta do que deveria ser? Mas, bem, independentemente da explicação, agora era para Angelise ter tempo de se defender – e sim, com a kunai que tinha sacado –; ela rapidamente ergueu o braço esquerdo e levou a sua arma, virada de lado, de encontro à de Takashi, na intenção de rebatê-la ainda no ar.

E o que se seguiu também não foi nenhuma grande surpresa para Angelise, já que, por estar mantendo o seu Byakugan ativo, ela conseguia ver, através do choque das duas kunais, a movimentação que Takashi fazia ainda enquanto estava na árvore. Fora que... aquele grito dele ao se lançar na direção dela também deveria ser capaz de entregá-lo, se ela não fosse uma Hyuuga. Enfim, agora, sim, o Uchiha parecia mais rápido outra vez. ...rápido o bastante para Angelise não conseguir nem assumir uma postura defensiva nem se esquivar dos dois pés dele, que se aproximavam cheios e certeiros do centro do seu peito. Porém, tempo para um contra-ataque, se Takashi realmente tivesse a intenção de acertá-la, ela deveria ter. Então, entreabriu os braços, inclinou levemente a metade de cima do corpo para trás e inspirou.

Aquela cena seria irônica, se não fosse desastrosa. Takashi já tinha enfrentado Angelise e Ishiki – no caso, dois usuários de taijutsu – antes, então devia saber que poderia tirar mais vantagem deles se mantivesse distância. Será que ele tinha esquecido? Será que ele não tinha aprendido? Ou será que ter derrotado Ishiki criou algum tipo de universo paralelo dentro da cabeça dele, onde partir para cima de Angelise da forma como ele fazia resultaria em boa coisa? Fora que, falando em “tirar mais vantagem”, por que diabos Takashi foi inventar de deixar logo as pernas, principais chaves para a sua velocidade – isso ao menos na visão da loira – expostas para ela daquele jeito? Ou será que ele ainda não tinha entendido que podia se dar muito bem contra ela (principalmente) pelo fato de ser mais rápido?

Enfim...

Quando os pés do oponente tocaram o seu peito, Angelise expirou e fechou novamente os braços – o esquerdo, cuja mão ainda segurava a kunai de antes, estendido, e o direito, cuja mão ela já banhava no seu chakra mais uma vez, retraído –, em uma tentativa de incapacitar possíveis novos movimentos de Takashi. Para isso, fincou a kunai na parte de trás do joelho direito dele e agarrou o tornozelo esquerdo dele, ao mesmo tempo em que golpeava-o com um novo Jyuuken. Se obtivesse sucesso nesse seu contra-ataque, a loira ainda puxaria Takashi consigo para o chão quando caísse de costas, já que nem seria capaz nem tinha mesmo pretensão de aguentar o impacto do corpo dele – sim, ela imaginava que poderia mitigar os prejuízos da investida dele tanto com o esvaziar dos seus pulmões no momento do choque dos pés alheios com o seu peito quanto se não tentasse ficar estática como uma tábua pronta para ser partida ao meio (ela tinha era de ser maleável como um bambu) –, e também não queria mais se dar ao luxo de vê-lo escapando (literalmente) por entre os seus dedos. Ela devia ter, além de força, peso para isso tudo.

Logo na sequência – e novamente se obtivesse sucesso na sua investida –, Angelise rolaria para o lado direito, ainda sem soltar o tornozelo e a kunai que deveria ter conseguido fincar em Takashi, a fim de derrubá-lo de barriga para o chão e passar para cima do corpo dele. Caso conseguisse, novamente usaria a sua força e o seu peso, mas agora para tentar imobilizar as pernas dele ao pressionar seus joelhos contra as coxas alheias. Enquanto isso, carregaria suas duas mãos com chakra e (de novo) tentaria golpear o centro da região lombar de Takashi com o Jyuuken. Angelise não queria, de jeito nenhum, deixá-lo lhe atacar com os seus ninjutsus. Então, além de continuar focando o centro do sistema circulatório de chakra dele, agora também tentaria – sim, logo depois de ter tentado golpeá-lo no lombo – açoitar os dois pulsos dele, e mais uma vez simultaneamente, com outros dois golpes do Jyuuken.

And I wanna live, not just survive.

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Habilidades usadas:

09.02.19 3:10

Chunnin Exam;

The wild hunter!

Eu poderia sentir o vento no meu rosto a medida em que me aproximava ao ar de Angelise. Apesar de que o capuz cobrisse parcialmente minha cabeça, não era inevitável sentir o mesmo rugir para meus ouvidos, e nem mesmo sentir a sua caracterização frívola que buscava atingir a minha face sem dó. Estreitei os olhos enquanto a Hyuuga tornava a ficar mais próxima de mim, mais e mais enquanto eu me vinha em alta velocidade. Eu não estava sentindo nenhum prazer naquilo, nenhum prazer em lutar com ela, mas também queria ganhar o evento. O conflito estava formado dentro de mim. Talvez fosse uma boa ideia deixar ela me ganhar. Mas o quão isso seria impactante para os outros? Na real, que se fodesse.

Assim, movi as pernas, primeiro uma, depois a outra, executando então meus chutes, pronto para jogá-la ao chão. Porém, o que aconteceu ali, foi que eu bati com tudo, as solas dos pés contra o peito dela. Porém, ela segurou minhas pernas. "O quê?" Questionei, enquanto sentia meu corpo parar. Meus olhos se moveram para baixo, para as pernas ali, uma estava doendo por conta de uma furada que a loura havia me dado, e a outra é que ela havia me golpeado com o punho místico dela cujo qual fez minha perna morrer.

Mas, depois disso, o que aconteceu foi que ela caiu, me puxando junto. E logo então, já me vi de costas para a Hyuuga, uma vez que ela daria um giro — eu nem sequer sei como ela fez isso — mas ainda assim, foi o suficiente para que ela me jogasse contra o chão de costa para a mesma. Eu não tinha tempo pra pensar. O que se sucederia então, era que tendo em vista, ou ao menos tentando pensar que ela estaria colada em mim e atrás de mim, então, em tentativa, energizaria meu corpo para me auxiliar e tentaria mover as mãos para as bolsas, puxando os fios, e kunais, para amarrá-los.

Após isso, eu fecharia os olhos e depois de um segundo eu abriria os mesmos, revelando os olhos rubros avermelhados e pontuados. Sentindo dor, pelos golpes que recebia nas costas e a joelhada pressionando fortemente as minhas pernas e traseiro, moveria então minhas mãos num movimento para trás, então, arremessando três kunais e três shurikens para trás, às costas de mim, que irão atingir um metros de fio cada. Lançaria ao menos tentando imaginar que não atingiria Angelise, e após um segundo depois eu puxaria os fios em minhas mãos, buscando rapidamente fazer com que ao menos, nessa tentativa que as armas fizessem curvas e se enrroscassem nos braços e ombros da loura, buscando a pretensão de imobilização da garota e evitar se possível tomar tanto dano. E se não desse certo apenas levaria todos os danos restantes.

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09.02.19 10:45

HP: 13/13 CK: 12/13 ST:0/5

Havia uma diferença sutil entre os dois no qual Haled pode notar, mas ao momento tinha de confirmar. E embora com o decorrer do combate fosse apenas seu talento para o taijutsu compensando a sua falta de conhecimento, ele entendeu que os golpes executados por Angelisse conseguiam afetar seu adversário mesmo sendo sem quase nenhuma força. Retornando ao ponto inicial Haled encarou Takashi e o estudou e só então notou como ele se apresentava diante do combate, provavelmente era devido ao cansaço do tal sharingan? Ou era outro fator... Enquanto imaginava a razão disso perdeu-se um pouco o foco pensando no que iria fazer no decorrer da tarde, provavelmente dormir.

Quando Haled finalmente voltou sua atenção percebeu que ambos agora estavam no chão e finalmente se comprovou a tal diferença sutil; Takashi estava com medo de atingir Angelisse, e provavelmente era a mesma sensação que Haled teria se enfrentasse ambos. no entanto a loira estava convicta em seguir em frente o enfrentando com tudo de sí sendo assim o Shimura ficou quietinho diante daquilo apenas observando.

Equipamento:

11.02.19 0:49

Hyuuga Angelise

[ HP: 09/10 | CH: 18/20 | ST: 04/05 ]

As coisas pareciam seguir conforme o ritmo que Angelise ditava. Porém, isso só em um primeiro momento mesmo, quando ela teve sucesso em debilitar as pernas de Takashi, ainda em meio ao ataque dele contra si, possibilitando que ela o derrubasse e o atacasse na região lombar das costas. Já o que se seguiu impressionou a loira; o seu oponente assim de repente voltou a ser tão rápido quanto ela se lembrava que ele era e retirou os pulsos do caminho das suas mãos banhadas em chakra. Nem mesmo com o Byakugan ativo ela conseguiu acompanhar direito os movimentos que Takashi passou a fazer; agora, as mãos e os braços dele não passavam de borrões que deslizavam pelas laterais do seu corpo caído e forçado contra o chão.

Porém, Angelise ainda podia ver uma coisa que não se mexia, mesmo sendo alvejada pelas mãos borradas do Uchiha: a bolsa de armas dele. E a loira até podia agir como pouco antes de ter sido atingida no peito pelos dois pés dele, sacando uma kunai de dentro da sua própria bolsa e esperando para ver se conseguiria se defender do que quer que ele estivesse tramando agora. Porém, considerando aquela velocidade de movimentação dele, não, ela não poderia arriscar. Então, limitou-se a retrair os seus braços, assumindo uma espécie de pose defensiva, e, como qualquer bom Hyuuga (muito provavelmente) faria, deixou o seu chakra escapar por todos os poros do seu corpo de uma só vez.

Só que mais uma coisa impressionou a loira naquele momento: apesar de não conseguir mais ver com clareza os movimentos de Takashi, as armas que ele lançou – quando ele as lançou, no caso – pareciam, como em um passe de mágica, nítidas até demais para os olhos dela; estavam rodeando o seu corpo tão lentamente que deveriam lhe dar tempo para reagir à armadilha... e até para tentar um novo ataque contra Takashi também.

Então, antes de mais nada, ainda enquanto estava sendo envolvida pelos fios atados às armas, Angelise terminou de se jogar sobre o corpo do oponente – até o momento, ela só usava os joelhos sobre as coxas dele para mantê-lo no chão; agora, ela usaria toda a metade de cima do próprio corpo para fazer peso ao corpo dele. Com este movimento, e aproveitando que já tinha se envolvido por completo no seu próprio chakra, a loira desferiria dois novos golpes do Jyuuken em cada ombro de Takashi tão logo que os alcançasse (e “segurasse”) com as suas mãos. Dizemos, com a velocidade do Uchiha e o posicionamento da loira sobre o corpo dele, além da pose defensiva que ela tinha assumido antes, os únicos pontos plausíveis para ela acertá-lo pareciam ser os ombros – estes ela via que Takashi não movia, talvez ainda pelo efeito do Jyuuken que ela lhe tinha acertado no lombo anteriormente, talvez já pelo peso do corpo dela sobre o dele agora.

Em seguida, e se, mesmo com o seu ataque aos dois membros superiores de Takashi, tivesse sido presa pelos fios de alguma forma, Angelise utilizaria uma das técnicas que tinha aprendido quando ainda estudante da academia ninja, o Chakura Houshutsu, para condensar o chakra que mantinha externalizado na parte de fora de ambos os seus braços, criando sobre eles uma camada fina e rígida, como uma espécie de segunda pele, na intenção de não deixar os fios de aço de Takashi nem chegarem a tocá-los. Assim, ela começaria a deslizar o seu corpo para baixo, por dentro da camada de chakra – claro, sem deixar de alimentá-la com mais chakra, que a loira expelia continuamente pelos seus poros, justamente para não desfazê-la –, puxando-se com as pernas, que ainda se apoiavam sobre as de Takashi, visando não soltá-lo em momento algum. Se Haled e Ishiki ainda não tivessem perdido o interesse no embate de Angelise e Takashi, deveriam ver uma cena parecida com uma de uma cobra que troca de pele, mas em ritmo acelerado.

Por fim, se conseguisse se livrar da armadilha do seu oponente – ou se ele não tivesse obtido sucesso na ideia de prendê-la, fazendo-a igualmente escorregar para baixo, mas sem precisar mais usar o Chakura Houshutsu, e ainda só depois de tentar golpeá-lo nos ombros com o Jyuuken –, Angelise voltaria a concentrar chakra em ambas as suas palmas, para tentar golpear as pernas de Takashi com o Jyuuken, agora nas coxas, na altura do ponto em que as prendia com os seus próprios joelhos até então. A loira esperava que ao menos a perna direita de Takashi estivesse debilitada o bastante para ele não tentar movê-la – ainda mais enquanto ele não retirasse da parte de trás do seu joelho a kunai que ela tinha conseguido fincar ali antes. Talvez devesse se assegurar disso ao afundar ainda mais a dita arma na carne dele... mas não, já o tinha ferido o suficiente; mais que aquilo seria maltratá-lo, e ela não tinha essa intenção.

– Takashi... – Angelise acabou murmurando. – desista.

Ao menos na visão dela, o fluxo de chakra dele já estava ficando fraco demais para ele dar continuidade ao embate. E, como acabamos de dizer aqui, ela não queria maltratá-lo de qualquer forma que fosse; queria apenas avançar para a próxima fase daquele Exame Chuunin de um jeito menos injusto. ...apesar de ainda não entender como podia estar vencendo Takashi, que sempre foi mais forte que ela.

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13.02.19 0:12

Chunnin Exam;

The wild hunter!

Eu poderia sentir o vento no meu rosto a medida em que Após Angelise me atingir, me senti totalmente imobilizado. Tudo havia feito já estaria dado errado. Eu havia perdido. Bem, sempre dizia minha mãe de que sempre que houver uma caída, você se levanta mais sábio do que antes. Bom, nesse caso, acho que eu cometi o erro de reduzir minha velocidade desde o início. Era inútil voltar atrás, era inútil tentar algo. Uma vez que você luta com um Hyuuga e é abatido por um, você não tem como escapar. Eu talvez tivesse pegado leve enquanto minha amiga havia dado tudo de si, era o meu maior erro. Após executar meu movimento, meu Sharingan já havia se ido automaticamente.

Apenas permaneci de olhos fechados. Meu movimento de cartada eu já havia feito, e eu já estava cansado. Agora, eu só precisava treinar mais e melhorar mais ainda. Há sempre tempo para aqueles que ainda são Gennin não? Nem sempre, nem tudo é tempo perdido. Assim, apenas passei a ofegar por conta do chakra em que havia sido tomado de mim. Eu estava realmente cansado.

Assim, ouvi as palavras de Angelise, pedindo que eu desistisse. Bem, eu poderia melhorar depois, nunca era tarde para começar novamente. — Tá. — Eu disse, num tom cansado, ainda que soltasse grandes bafos de fôlego. — Você venceu. Foi bem. É o que eu esperava de você. — Diria eu, totalmente imóvel. — Você é perigosa mesmo. — Eu estava quase desmaiando de cansaço mesmo. — Eu não queria lutar com você. Com ninguém. É seu. — Diria. — Meu pergaminho está no galho. Pode ir pegar. Vai. Você está dentro. — Diria eu, sem abrir os olhos, cansado demais pra fazer qualquer coisa. Comecei até mesmo a tossir.

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13.02.19 3:01

Hyuuga Angelise

[ HP: 09/10 | CH: 18/20 | ST: 04/05 ]

Parecia que Takashi entendia a situação à qual Angelise o havia submetido. Ouvindo as palavras dele, que indicavam que ele acatava a “sugestão” que lhe fora dada instantes antes, a loira abandonou qualquer ideia de voltar a golpear o seu oponente – ou ele já tinha voltado a ser seu amigo? – com o Jyuuken; ao invés disso, atentou-se ao estado em que ele estava agora. Percebeu que ele ofegava e tossia, e então saiu de cima dele. Porém, além de cansado, Takashi também parecia conformado com o resultado do seu embate. E, quanto a isso, ele sequer precisava ter contado à loira onde tinha deixado o seu pergaminho; além de ela tê-lo visto jogar o seu passe para a última fase do Exame Chuunin no tal galho (que ele citava agora), provavelmente nada a impediria de caçá-lo outra vez se precisasse, ainda mais porque já tinha tido sucesso nisso durante a primeira fase do exame.

Angelise virou o rosto, apesar de manter o Byakugan ainda ativado. Levantou-se rapidamente, correu até a árvore certa e a escalou assim que concentrou um pouco do seu chakra na sola dos seus pés, para, então, resgatar o pergaminho de Takashi do galho em que o dito cujo tinha se prendido. Com aquela mesma velocidade, voltou a descer da árvore e a se aproximar do Uchiha. Porém, a primeiríssima coisa que fez ao parar ao lado dele de novo foi agredi-lo bem no topo da cabeça com o próprio pergaminho – e só então o guardou, junto do seu. Ah!, se o menino voltasse a olhá-la agora! Quem sabe ele não acabasse sentindo a amargura que aqueles olhos brancos emanavam...!

– Fique quieto. – ela praticamente ordenou para Takashi, mesmo que ele já estivesse bem imóvel no chão.

A loira se ajoelhou ao lado dele. Rasgou algumas tiras largas da barra da sua blusa azul e as repousou por um instante em cima das costas alheias. Segurou a kunai que tinha fincado na parte de trás do joelho direito dele com calma e cuidado, e então a retirou dali com rapidez. Já não queria tê-lo ferido antes – imagine continuar a feri-lo agora –, mas tinha de fazer alguma coisa sobre os danos que tinha lhe causado. Enfim, Angelise não deixou que o sangue dele vertesse para fora do corte; assim que retirou a kunai da carne de Takashi, começou a enfaixar o joelho dele com as tiras da sua blusa, e parou só quando utilizou a última delas. Quanto à sua arma... ela a limpou no que restava da blusa e a guardou de volta na sua bolsa.

– ...Haled. – Angelise chamou pelo outro de repente, e de novo sem encará-lo diretamente, mesmo ainda se lembrando de que não devia agir assim. – Pode vir até aqui um segundinho?

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13.02.19 7:51

HP: 13/13 CK: 12/13 ST:0/5

O combate finalmente chegou a uma conclusão inesperada e Haled apenas assentiu para aquilo. Não havia nenhum indício de descontentamento ou outra forma apresentada pelo mesmo diante do resultado, simplesmente as coisas eram assim e ele não se importava com isso. Mas à medida que as coisas se desenrolaram ele se surpreendeu um pouco com o tratamento oferecido por Angelise para com Takashi, assim logo que fora chamado ele se aproximou sem demonstrar muito isso mas qualquer um que o tivesse conhecido iria perceber que a falta do olhar da loira para com ele o estava afetando de uma maneira pejorativa. Dando-lhe uma sensação pesarosa com tal tratamento. Ele se aproximou se colocando de cocoras parando próximo de Takashi conferindo como ele estava.

— Foi um bom combate, aprendi muito com vocês. —

Comentou de forma genérica. Observou atentamente a forma como havia estancado o ferimento da perna e murmurou como algo óbvio demais, e, embora não tivesse a palavra certa. ( Que seria iryo) Ele comentou.

— Lhe ensinaram enfermagem, hmm. Na maioria das vezes a gente apenas cospe no ferimento e segue correndo ao menos é assim que eu cuido de um joelho ralado. —

Assentiu, uma, duas vezes sorrindo, mas logo suspirou pesadamente diante do clima que estava. Realmente sua atitude para com ele já estava se tornando algo que o incomodava; não que ele esperava ser bem tratado sendo apenas ser o garoto novo, mas verdadeiramente se tornava difícil manter uma linha neutra diante do tratamento.

— Consegue andar ou quer que eu te carregue? Não é vergonha se apoiar no meu ombro. —

Se levantando ele esperou por uma resposta enquanto pela última vez olhava para o céu azul, parecia que não teria tempestade.

Equipamento:

13.02.19 8:50

Chunnin Exam;

The wild hunter!

Assim, continuei a respirar fundo. Buscando recuperar meu chakra pouco a pouco enquanto me permanecia parado. Minha respiração era pesada devido a grande perda de chakra. Mas, também eu tomaria uma anotação mental. "Nunca jamais faça essa droga de novo Takashi. Você poderia ter vendido." Eu poderia imaginar também a reação de minha mãe. De modo como ela me olharia com um olhar de pena ao fato de ter perdido e ferido seu orgulho. Mas não importava mais, eu iria me trinar mais forte, mais do que qualquer um existente na terra. Eu irei me tornar imbatível com meu próprio esforço. Não importava como, eu nunca mais séria derrotado, nunca mais, era um promessa que eu teria de fazer a mim mesmo.

Então, meu pensamento breve que vagueava minha mente então teria de ser interrompido pelo grande tablefe pergâmico que levaria após algum tempo, fazendo com que eu expressasse uma ligeira careta. — Ai. Ai ai ai! — Diria, gemendo de dor por conta da paulada. Por que precisava ser sempre assim? Nossa eu era mesmo um saco de pancadas para todos, mas uma hora eu acho que pararia, se tivesse pelo menos que agarrar a um fio de esperança, já estaria a beijando e a abraçando a mesma devido ao tamanho de minha fé.

Porém, aquele movimento fez com que a minha perna doesse, e só aí eu teria pelo menos retomado o pensamento de que tinha uma faca literalmente enfiada no meio do ligamento da perna, impedindo meu movimento. Trinquei os dentes. — Aliás, por que você me bateu? — Ergui uma sobrancelha enquanto esboçava um sorriso, olhando a loura de lado. Mas o que aconteceria era que eu riria levemente, acatando a ordem de quietude. Angelise normalmente era assim, depois de ações de grandes eventos, ela costumava ter uma função mais agressiva, do tipo que ou bateria em você ou poderia xingar você de modo explodir seus tímpanos.

Ergui as sobrancelhas as curvando em uma transversal oposta enquanto eu mantinha um sorriso nos lábios não muito expositivo. Parecia até que eu não estava prestando atenção em nada do que ela estava fazendo, mas eu estava sim. Após um tempo também, a Hyuuga chamaria o mais novo amigo Shimura. — Hey, cara! — Diria, ao ouvir a voz do amigo, quase tinha esquecido dele ali. Focado no combate, quase esqueci que Haled estava observando a tudo. Mais ainda era o fato de que eu havia perdido parecia ser uma vergonha para meu clã. Mas eu não sentia nada. Eu estava ao menos feliz por ter dado tudo de mim, e conhecer novamente sobre as extensões dos meus limites, agora, eu só precisava ficar ainda mais forte.

Comentários sobre medicina seria feito pelo amigo, enquanto isso, ele também citaria um jeito mais remoto possível de cuidar de ferimentos, provavelmente adotaria aquela metodologia um dia, caso ne fodesse em alguma ocasião. — Ah, é. — Diria eu, como se me tocasse de algo. — Foi um bom combate. Aprendi muito também. Mas eu não vou perder nunca mais. Esse é o meu jeito ninja, porque eu não volto atrás das minhas próprias palavras. — Diria, com uma expressão que raramente era vista em meu rosto. Assim, ergui a cabeça para olhar para o Shimura, após Angelise terminar o meu curativo. — Talvez se você me levantar, eu ainda estou paralisado. Meu sistema de chakra também está travado, poderia bancar um pouco a mamãe Uchiha e fingir que sou uma criança que precisa de sustento? Hehehe! Provavelmente meu corpo volta a funcionar daqui a pouco. Não dura muito. — Eu estava sorrindo. — Alguém me ajuda? — Questionei, fazendo uma cara do tipo que ergue as sobrancelhas e sorri de canto enquanto uma gotinha de suor escorre acima da cabeça.

Informações:

14.02.19 3:45

Hyuuga Angelise

[ HP: 10/10 | CH: 20/20 | ST: 05/05 ]

Diferentemente dos meninos, Angelise nem sorria nem parecia tranquila. Na verdade, ela permanecia muda enquanto eles falavam, limitando-se apenas a ouvi-los e pensar sozinha, ainda mais quando era a si que eles se dirigiam. Era como se nenhum deles tivesse entendido ainda que ela não estava feliz com o que tinha feito a Takashi, independentemente de tê-lo vencido. Ainda assim, quando ela terminou de enfaixar o joelho ferido do Uchiha, desativou o seu Byakugan e fechou os seus olhos por um instante longo, soltando um suspiro pesado. Sentou-se no chão e se deixou ouvir a sua própria respiração, como alguém que se irrita demais com sabe-se lá o que e, depois, precisa parar tudo para voltar a se acalmar.

– Você não vai perder mais, ao menos não para mim, porque a gente não vai fazer isso de novo, Takashi. – Angelise comentou enfim, voltando a abrir os olhos e a direcioná-los ao Uchiha. – Eu não devia ser perigosa para os meus amigos, sabe...?

Apesar de os olhos dela terem retornado à costumeira coloração vermelha, a amargura de antes permanecia neles. Tinha alguma coisa incomodando a loira, além do que Takashi comentou e do fato de aquilo (muito provavelmente) ser verdade, além de toda a motivação dela para ter lutado com ele, além da compreensão de criança dela. Mas Angelise não queria ser vista por aí como uma kunoichi perigosa. Antes de mais nada, ela só estava tentando ser justa. Só que, depois... para que? Ela não queria atrapalhar ninguém, não queria ferir ninguém, mas ainda precisava fazer alguma coisa sobre a situação em que tinha sido colocada. ...mas para que? No fim, se acabasse mesmo passando por cima de tudo, ela ficaria mais forte, mas também ficaria sozinha.

Seria aquele o preço a se pagar por proteger alguém? Dizemos, não quanto ao corpo – não naquele primeiro momento –, mas quanto ao orgulho. Entretanto, pensando agora nessa questão do corpo... Angelise tinha pelo menos socorrido Takashi. Mesmo tendo sido ela própria quem o feriu, foi capaz de protegê-lo depois. Mesmo não tendo sido da forma mais efetiva existente no mundo shinobi, foi da forma mais efetiva dentro do mundinho dela. E até mesmo Haled, que ela tinha chamado para perto de novo justamente para lhe ajudar a socorrer Takashi, reconheceu isso rapidamente e, em partes, sem ela nem ter dito a ele qualquer coisa mais específica. ...ou ele apenas era uma boa pessoa e agia agora de acordo com a sua intuição bondosa?

A loira finalmente voltou a se levantar e a sorrir, apesar de não ter lá aquela vontade de fazê-lo. Sentiu os olhos marejando de novo, mas fez mais esforço do que antes para segurar as lágrimas. E então se virou para Haled, olhando-o diretamente, e se aproximou... até poder abraçá-lo com alguma força. Estava começando a confiar nele como já confiava em Takashi, e, apesar de não ter tanto tempo para contar certas coisas a ele agora, já não tinha mais pretensão de esconder dele nada sobre si mesma. Fora que estava devendo aquele gesto ao Shimura desde o fim da primeira fase do Exame Chuunin.

– Isso... cuide do Takashi por mim, por enquanto. – ela murmurou apenas. – E cuide de si mesmo também. Não quero que nada aconteça aos meus amigos enquanto eu não estiver por perto para socorrê-los. – e, então, virou o rosto na direção de Takashi mais uma vez. – Estamos entendidos?

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14.02.19 7:07

HP: 13/13 CK: 12/13 ST:0/5

Haled denotava o mesmo sorriso simpático para as palavras de Takashi, era bom ver que o combate havia alimentando ainda mais o espírito de sua juventude; neste momento ele percebeu que havia sido infectado com a ideia de “esforço” estampado na cueca de Ishiki, realmente deveria tomar mais cuidado.

Assim que se levantou quase estendendo a mão até as axilas do Uchiha para auxiliá-lo a se levantar, fora surpreendido com o abraço da pequena Hyuuga. Por incrível que pareça ele não congelou, apenas pode erguer a mão e dar uns breves tampinha e sua cabeça a confortando na melhor maneira que poderia, ainda mais que havia uma certa dúvida em como Takashi iria reagir diante daquilo, pois mesmo sendo amigos Haled pode notar que grande parte do fracasso no combate fora pelo amor á menina que agora lhe abraçava.

Engolindo um pouco a ansiedade da aproximação ele assentiu para a garota a respondendo em um tom cordial tentando não transparecer o que havia aprendido sobre ambos. E, talvez deveria ajudá-los a se resolver o mais rápido possível nisso claramente visando um bom relacionamento de uma equipe para o futuro, mas quando adicionava suas juventudes a balança ele simplesmente sabia que não tinha de apressar as coisas.

— Claro! Ele não vai se machucar mais por hoje, fique tranquila... E eu serei um Santo da espada, não preciso tomar conta de mim mesmo. —

Uma breve piscadela concluído o dialogo, assim ele ergueu mais uma vez a mão para ajudar Takashi a se locomover seguindo em direção da arena.

Equipamento:

17.02.19 23:34

Chunnin Exam;

The wild hunter!

Então eu fecharia meus olhos após isso, ainda deitado sobre o chão. Não havia muito o que fazer enquanto seus membros ainda estão paralisados e você sequer consegue mexer os mesmos para se apoiar ou fazer alguma coisa. Suspirei fundo novamente, enquanto movia uma das pupilas negras para observar, ou ao menos tentar observar o seu rosto. Era nítido que a garota não estava lá em sua melhor forma, ainda assim, quando ela me dirigiu a palavra, desviei o olhar e baixei o mesmo somente sobre o chão. — Sim... Foi o que eu disse. E somente aquilo. Em suma eu também não sabia como eu estava sequer sentindo.

Tudo bem. Normal que minhas habilidades não estivessem ao máximo, eu sempre preciso me superar, ficar mais forte até que você sinta o nível em que atingiu. Afinal, você não sabe, você nunca sabe. Tem que sentir. Então, Angelise correu para abraçar Haled enquanto ele se aproximava. Aquilo fez com que eu pudesse sorrir ao observar aqueles dois. Ergui as sobrancelha enquanto um pequeno sorriso se estampava em meus lábios, fechando os olhos logo depois e abaixando a cabeça. Quanto Angelise novamente me dirigiu a palavra, eu apenas assenti com a cabeça. Então, abri os mesmos novamente quanto algo se aproximou de mim.

Haled então oferecera ajuda, estendendo a mão. Meu corpo já estava até voltando a sua normal sensibilidade, então talvez eu fosse capaz de me mover. Assim, com um certo esforço, me ergui, me sentando, e logo depois, estendi os dedos para ele, para que agarrasse os meus. Assim, com a ajuda dele, eu me erguiria do solo, voltando a jogar meu peso para meus pés e voltando a ficar de pés, se possível. Ainda, eu iria então por as mãos nos bolsos. — É. Parece que a Segunda Fase acabou. Acho que eu já posso voltar pra casa. — Diria, dando uma risada. "E treinar para ficar mais forte do que nunca." Completei mentalmente.

Informações:

18.02.19 0:43

Hyuuga Angelise

[ HP: 10/10 | CH: 20/20 | ST: 04/05 ]

Parecia que Angelise não tinha muito mais com o que se preocupar. Takashi recobrava as forças aos poucos, enquanto Haled lhe assegurava que tudo ficaria sob controle – e sim, para os dois meninos.

A loira sorriu mais uma vez, ainda meio sem vontade, mas já com mais tranquilidade. E, aproveitando que Haled já não a abraçava mais, virou-se de costas para os seus dois amigos, acenou brevemente com a mão direita e disparou pela floresta, na direção da arena da qual tinha saído junto deles antes, quando a primeira fase do Exame Chuunin teve início. Por precaução, tornou a ativar o Byakugan e a expandir o seu campo de visão ao máximo que conseguia. Atentou-se ainda mais a tudo que lhe cercava, e, caso se deparasse com qualquer silhueta suspeita se aproximando do seu caminho, trataria de aumentar a sua velocidade também ao máximo que conseguia. Não tinha intenção de mudar o seu caminho, muito menos de não chegar ao seu destino.

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